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  4. Tulip Bubble (Review) - Existe uma bolha do board games?

Tulip Bubble (Review) - Existe uma bolha do board games?

Tulip Bubble
  • evieira
    708 mensagens MD
    avatar
    evieira04/01/24 20:57
    evieira » 04/01/24 20:57

    tpcordeiro::
    Já q vc pediu a minha opinião, permita-me elocubrar: sinto falta de textos criativos, q fogem ao lugar comum de "regras+review voadão" de jogo q só está à mostra pq é o lançamento da mês. Sinto falta de aprofundamento nos assuntos, principalmente nas estratégias de jogo: Marco Polo não precisa de viagens? Lisboa tem um erro de design ou é estratégia? Mombasa tem a trilha do livro desbalanceada? GWT tem uma estratégia matadora?
    E perceba q nem peguei links para tópicos rebuscados. Seu post sobre GWT, particularmente, é muito completo, mas só uma simples pergunta de um novato serviu para várias páginas de conversas produtivas com a comunidade. E é até estranho pq esse tipo de conteúdo é bem comum no BGG, mas aqui na Ludopedia foi um sofrimento encontrar esses míseros exemplos.

    (...)

    Algo q já tive curiosidade tb é de ler mais sobre uma jogatina, mas de forma narrativa, quase encaixando o desenrolar da partida como uma história, algo q o Amaral já fez e o Canal Relatos Board Game fazia de forma agradável, sem ficar massante. Talvez IA possa até ajudar nesses casos, mas acredito q além de ser trabalhoso (tem q anotar jogadas, situações, ...) não seja a praia da maioria das pessoas, é só uma ideia q pode funcionar se for bem feito.
     

    Thiago,
    Muito obrigado pelo feedback tão positivo. Fico muito feliz de receber comentários como o seu.
    Bem, você sugeriu vários tópicos relativos a análise estratégica de jogos específicos. Vou tentar responder rapidamente a alguns deles aqui, porque esse tipo de texto realmente necessita de uma dedicação e número de partidas que eu talvez não tenha como me comprometer a fazer.
    1) Eu acho que as pessoas entendem mal o conceito do Marco Polo. Não é que você "não precise viajar". A questão é que viajar naquela época era muito difícil. Chegar a China de Kublai Khan e voltar foi uma façanha tremenda que deixou Marco Polo famoso, mas ele era um comerciante e o seu objetivo maior era comprar e vender, cumprir contratos... Nisso, o jogo me parece que reflete bem a vida de Marco Polo. A questão do jogo é, em boa parte, como tornar a viagem possível. Sair pulando que nem um caixeiro viajante (que é o que ocorre na sequencia), na minha opinião, tira um pouco da graça do jogo.

    2) Joguei muito pouco Lisboa para falar. Nem sei exatamente qual seria o problema em questão. Preciso dizer que, de maneira geral, acho os jogos do Lacerda um tanto quanto burocráticos. Você precisa construir uma casinha de cachorro? Ok. Você tem a madeira? Os pregos? O martelo? E pá, para cavar um buraco e fazer as fundações da casinha? Não tem? Que pena, perca um turno buscando ela no lado do tabuleiro.

    3) Ainda não joguei o Mombasa nem o "Moonbase", apesar de adorar a maior parte dos jogos do Pfister.

    4) Bem, já escrevi sobre o GWT. Hoje é dificil responder isso porque o jogo tem muitas configurações (Primeira ou Segunda edição, com ou sem o boi laranja, com ou sem expansão) e tudo pode mudar de acordo com a posição das construções neutras no tabuleiro. Dito isso, na dúvida, vá de vaqueiros, pegue alguns maquinistas e tente pegar uns bônus de estação. Além disso, se a primeira ou segunda entrega estiverem ruins, pode ir sem medo em Kansas uma vez. Andar rápido as vezes é mais importante que aumentar a mão. Dizem que dá pra ganhar construindo para caramba, mas eu não sei fazer isso.

    Eu acho que os papos sobre estratégia não avançam porque as pessoas jogam relativamente pouco os jogos. O típico post de estratégia no Brasil é alguém desconfiado de que uma determinada carta ou ação quebra o jogo, porque em uma pequena série de partidas que ele jogou, ficou todo mundo focado naquilo e quem usou tal carta ou ação ganhou o jogo. Na maior parte das vezes, o que aconteceu é que as pessoas ficaram presas num "ótimo local" e não investigaram outras possibilidades do jogo. E as soluções são sumárias. Nerfa a ação, tira a carta. Quase ninguém aceita o desafio de "pode pegar isso aí, eu vou achar um jeito de vencer isso".

    Sobre matérias descrevendo o processo da estratégia durante o jogo é algo que eu já pensei em fazer em vídeo. Entrar no BGA e ir jogando contra alguém enquanto explico o que estou pensando. O problema é que nem sempre eu vou ganhar e as pessoas não vão levar a sério um raciocínio, por mais cuidadoso que eu tenha sido, se ele não levar a vitória. Seria muita pretensão minha jogar como se eu fosse um desses GMs de Xadrez que transmitem partidas por aí.

    Bem, sobre jogar no Rio, é só marcar de irmos um sábado na GOB. Estou a disposição!

    Um abraço!

    2
  • evieira
    708 mensagens MD
    avatar
    evieira04/01/24 20:59
    evieira » 04/01/24 20:59

    MMarcio::Ótimos texto e reflexões. 

    Ressalto esta porção do texto com a qual concordo 100%: "Pessoalmente, eu preferiria que lançassem menos e melhores jogos e que eles saíssem com maiores tiragens e que tivessem um ciclo de vida maior. Infelizmente, não acredito que isso venha a acontecer no futuro próximo. É exatamente o contrário do que vem acontecendo."


    O tempo vai nos dizer se as editoras estão "errando na mão" e aplicando no nosso mercado brasileiro a mesma receita dos mercados de países desenvolvidos. Enquanto o mercado de jogos de tabuleiro estiver em crescimento aqui no Brasil não haverá estagnação. Mas até quando o mercado continuará crescendo em número de consumidores? 


    Abraço para todos e ótimas jogatinas! 

    Eu acho que elas não estão errando a mão. Elas estão aproveitando o mercado enquanto ele está aquecido. Vai ter uma hora que a estante de todo mundo vai sucumbir ao peso dos jogos não jogados e vai ter um freio generalizado nas compras? Não sei.

    4
  • FCL84
    447 mensagens MD
    avatar
    FCL8404/01/24 21:30
    FCL84 » 04/01/24 21:30

    Fala Eduardo, parabéns pelo ótimo texto (como sempre!).


    Nem vou entrar na questão de preço, custo, valor. Minha curiosidade é com espaço!


    Eu não entendo a questão de espaço... Se um jovem comprar 1 jogo por mês, caixa padrão tamanho Ticket to Ride, onde ele vai guardar as roupas dele???! Eu não consigo entender isso... Mesmo que ele "gire" a coleção, o efeito em algum momento vai bater lá na ponta... Ainda não vi pessoas descartando ou doando BGs como comumente é visto com brinquedos...


    Nem todo mundo mora em uma ampla cobertura chamada carinhosamente de Calígula hahahahaha Imaginando capitais como Rio, BsB e Sampa, que o metro quadrado tá caro e o pessoal mora em aptos cada vez menores, onde guardar os babys???!


    Sinceramente não sei onde tanto jogo vai ser guardado daqui a 5 ou 10 anos...

    5
  • evieira
    708 mensagens MD
    avatar
    evieira04/01/24 21:42
    evieira » 04/01/24 21:42

    FCL84::Fala Eduardo, parabéns pelo ótimo texto (como sempre!).


    Nem vou entrar na questão de preço, custo, valor. Minha curiosidade é com espaço!


    Eu não entendo a questão de espaço... Se um jovem comprar 1 jogo por mês, caixa padrão tamanho Ticket to Ride, onde ele vai guardar as roupas dele???! Eu não consigo entender isso... Mesmo que ele "gire" a coleção, o efeito em algum momento vai bater lá na ponta... Ainda não vi pessoas descartando ou doando BGs como comumente é visto com brinquedos...


    Nem todo mundo mora em uma ampla cobertura chamada carinhosamente de Calígula hahahahaha Imaginando capitais como Rio, BsB e Sampa, que o metro quadrado tá caro e o pessoal mora em aptos cada vez menores, onde guardar os babys???!


    Sinceramente não sei onde tanto jogo vai ser guardado daqui a 5 ou 10 anos...

    Cara,

    Pela minha experiência anterior com discos e livros, eu diria que não devemos subestimar a capacidade das pessoas em acumular coisas!
    Porem, com certeza, há limites... eu venho dando jogos meus que não rodam para amigos e parentes regularmente. 
    Eu acho que um dos caminhos vai ser o digital. O BGA vai entrar com força e, embora obviamente não seja a mesma coisa, para quem tem a verve mais competitiva, o BGA vai ser o caminho para boa parte dos jogos. As pessoas vão aprender a escolher melhor o que ter em casa.
    Obrigado pelo feedback!
    Sds,

    Eduardo

    4
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio04/01/24 22:45
    iuribuscacio » 04/01/24 22:45

    evieira::
    O que temos é gente com dinheiro pagando caro por alguns jogos raros. Os jogos de catálogo que não sejam hypados ficam sobrando a preços abaixo de custo na Ludopedia. Quanto você consegue por um Carcassonne?

    Um outro motivo para  que o ganho de escala não chegue aos consumidores brasileiros é que, dado o tamanho do nosso mercado e a preferência do público por lançamentos, as editoras aprenderam a trabalhar com tiragens muito pequenas. O Hobby de Jogos de Tabuleiro Modernos é muito baseado no que o Tom Vasel chama de "culto do novo". O ciclo de vida dos jogos é cada vez mais rápido. É mais ou menos o que aconteceu com o cinema. Antigamente as salas eram gigantescas e os filmes eram lançados e ficavam várias semanas em cartaz. Hoje em dia, são muitos lançamentos, mas poucos ficam mais do que duas ou três semanas passando. E os cinemas passaram a ter muitas salas pequenas em vez de poucas salas grandes.

    Então, as editoras produzem o mínimo que podem, vendem no preço do lançamento para os consumidores que são menos sensíveis a preço e gerenciam o que sobra para vender com desconto nos meses seguintes. Ainda existem promoções nas black fridays, mas não é tão fácil achar muito jogos pela metade do preço de custo, como acontecia há algum tempo atrás. É um ou outro. Fato: as editoras e as lojas aprenderam a lidar com o mercado brasileiro. As que não aprenderam, já não estão mais entre nós.

    Antes que alguém reclame, não vou apenas passar pano para as editoras, elas não tem nada de boazinhas. Alguns jogos, os famosos evergreens (TTR, Carcassonne, Azul, entre outros)  já pagaram muitas vezes seus custos de design, são continuamente reimpressos e seus preços não baixam nunca. Sempre que eu ouço uma entrevista onde vejo algum representante de editora chorar que não tem margem, eu me pergunto sobre esses jogos… Gostaria que eles fossem sinceros em relação a esse tipo de assunto, mas infelizmente ganhar dinheiro no Brasil é visto quase como um pecado, então eles (nem eles, nem ninguém) nunca vão dizer que estão ganhando rios de dinheiro, mesmo que estejam.

    Resumindo, eu não acredito em um crash. Este talvez já tenha até ocorrido, pois houve uma mortandade grande de lojas e editoras. Os sobreviventes aprenderam com a fase do pioneirismo do mercado e são os que estão por aqui agora. O maior risco que enxergo é o de chegarmos em um momento onde o mercado fique estagnado, crescendo muito pouco ou diminuindo. Acho que esse cenário não é muito difícil de ocorrer, infelizmente.

    Pessoalmente, eu preferiria que lançassem menos e melhores jogos e que eles saíssem com maiores tiragens e que tivessem um ciclo de vida maior. Infelizmente, não acredito que isso venha a acontecer no futuro próximo. É exatamente o contrário do que vem acontecendo.


    Caro evieira

    Meu camarada Eduardo, parabéns por esse excelente texto. Pena que você é um pouco mentiroso. Primeiro quando diz que só conheceu os jogos modernos em 2018, quando fica claro, para qualquer um que leia seus textos, que você tem muito mais tempo de estrada. E segundo porque cada vez mais, tenho a certeza que você na verdade é economista, e mente dizendo que é analista de sistema, só para perecer mais decolado e modernoso!!! :D kkkkkkk

    Brincadeiras à parte, achei essa análise um verdadeiro primor, e de uma clareza e qualidade invejáveis. Você descreveu com uma exatidão ímpar exatamente a forma como o mercado nacional de jogos opera. Eu tenho muito claro para mim que depois de 10 anos de mercado nacional de jogos modernos, uma quantidade significativa de pessoas já está atingindo aquele limite em que se possui mais jogos do que se consegue jogar. Aliado a isso, você tem uma quantidade crescente do número de lançamentos a cada ano. Considerando que não há nenhum esforço por parte dos players do setor em expandir o mercado, e que que a escalada de preços afasta novoso compradores em potencial, a conclusão óbvia é que em algum momento haverá uma desaceleração forte na procura por board games. Também acho que ainda não chegamos lá, mas caminhamos firmemente nessa direção, se mantidas as condições atuais. 

    Infelizmente fico até um pouco triste quando leio seus textos, porque eles demonstram claramente a imensa falta que nos faz, aqui no Ludopedia, textos com análises mais profundas e com mais qualidade, sobre o universo do board game me si, que vão muito além da mera divulgação de lançamentos e resenhas de jogos. Isso para não falar que eu também fico morrendo de inveja. kkkkkkk

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Quando eu crescer, quero escrever igualzinho a você!!!!! :)  

    4
  • evieira
    708 mensagens MD
    avatar
    evieira04/01/24 23:03
    evieira » 04/01/24 23:03

    iuribuscacio::
    evieira::
    O que temos é gente com dinheiro pagando caro por alguns jogos raros. Os jogos de catálogo que não sejam hypados ficam sobrando a preços abaixo de custo na Ludopedia. Quanto você consegue por um Carcassonne?

    Um outro motivo para  que o ganho de escala não chegue aos consumidores brasileiros é que, dado o tamanho do nosso mercado e a preferência do público por lançamentos, as editoras aprenderam a trabalhar com tiragens muito pequenas. O Hobby de Jogos de Tabuleiro Modernos é muito baseado no que o Tom Vasel chama de "culto do novo". O ciclo de vida dos jogos é cada vez mais rápido. É mais ou menos o que aconteceu com o cinema. Antigamente as salas eram gigantescas e os filmes eram lançados e ficavam várias semanas em cartaz. Hoje em dia, são muitos lançamentos, mas poucos ficam mais do que duas ou três semanas passando. E os cinemas passaram a ter muitas salas pequenas em vez de poucas salas grandes.

    Então, as editoras produzem o mínimo que podem, vendem no preço do lançamento para os consumidores que são menos sensíveis a preço e gerenciam o que sobra para vender com desconto nos meses seguintes. Ainda existem promoções nas black fridays, mas não é tão fácil achar muito jogos pela metade do preço de custo, como acontecia há algum tempo atrás. É um ou outro. Fato: as editoras e as lojas aprenderam a lidar com o mercado brasileiro. As que não aprenderam, já não estão mais entre nós.

    Antes que alguém reclame, não vou apenas passar pano para as editoras, elas não tem nada de boazinhas. Alguns jogos, os famosos evergreens (TTR, Carcassonne, Azul, entre outros)  já pagaram muitas vezes seus custos de design, são continuamente reimpressos e seus preços não baixam nunca. Sempre que eu ouço uma entrevista onde vejo algum representante de editora chorar que não tem margem, eu me pergunto sobre esses jogos… Gostaria que eles fossem sinceros em relação a esse tipo de assunto, mas infelizmente ganhar dinheiro no Brasil é visto quase como um pecado, então eles (nem eles, nem ninguém) nunca vão dizer que estão ganhando rios de dinheiro, mesmo que estejam.

    Resumindo, eu não acredito em um crash. Este talvez já tenha até ocorrido, pois houve uma mortandade grande de lojas e editoras. Os sobreviventes aprenderam com a fase do pioneirismo do mercado e são os que estão por aqui agora. O maior risco que enxergo é o de chegarmos em um momento onde o mercado fique estagnado, crescendo muito pouco ou diminuindo. Acho que esse cenário não é muito difícil de ocorrer, infelizmente.

    Pessoalmente, eu preferiria que lançassem menos e melhores jogos e que eles saíssem com maiores tiragens e que tivessem um ciclo de vida maior. Infelizmente, não acredito que isso venha a acontecer no futuro próximo. É exatamente o contrário do que vem acontecendo.


    Caro evieira

    Meu camarada Eduardo, parabéns por esse excelente texto. Pena que você é um pouco mentiroso. Primeiro quando diz que só conheceu os jogos modernos em 2018, quando fica claro, para qualquer um que leia seus textos, que você tem muito mais tempo de estrada. E segundo porque cada vez mais, tenho a certeza que você na verdade é economista, e mente dizendo que é analista de sistema, só para perecer mais decolado e modernoso!!! :D kkkkkkk

    Brincadeiras à parte, achei essa análise um verdadeiro primor, e de uma clareza e qualidade invejáveis. Você descreveu com uma exatidão ímpar exatamente a forma como o mercado nacional de jogos opera. Eu tenho muito claro para mim que depois de 10 anos de mercado nacional de jogos modernos, uma quantidade significativa de pessoas já está atingindo aquele limite em que se possui mais jogos do que se consegue jogar. Aliado a isso, você tem uma quantidade crescente do número de lançamentos a cada ano. Considerando que não há nenhum esforço por parte dos players do setor em expandir o mercado, e que que a escalada de preços afasta novoso compradores em potencial, a conclusão óbvia é que em algum momento haverá uma desaceleração forte na procura por board games. Também acho que ainda não chegamos lá, mas caminhamos firmemente nessa direção, se mantidas as condições atuais. 

    Infelizmente fico até um pouco triste quando leio seus textos, porque eles demonstram claramente a imensa falta que nos faz, aqui no Ludopedia, textos com análises mais profundas e com mais qualidade, sobre o universo do board game me si, que vão muito além da mera divulgação de lançamentos e resenhas de jogos. Isso para não falar que eu também fico morrendo de inveja. kkkkkkk

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Quando eu crescer, quero escrever igualzinho a você!!!!! :)  

    Iuri,
    Obrigado pelos comentários. Você sempre é muito gentil comigo!

    Eu não menti não. Eu realmente encontrei os jogos modernos em 2018. Se lhe parece que eu tenho mais tempo de hobby, é porque o tempo todo que investi em aprender sobre isso aqui não foi tão em vão assim.
    Sobre economia, eu sou realmente analista de sistemas, mas eu fiz um mestrado em Administração no IBMEC, que foi onde eu realmente aprendi muito sobre economia e finanças. Alem disso, meu pai É economista. Tenho realmente algum apreço a "ciência triste".

    E você já escreve muito bem, imagina quando crescer!
    Feliz 2024 e muita jogatina para todos nós!

    3
  • R DKS
    148 mensagens MD
    avatar
    R DKS05/01/24 05:17
    R DKS » 05/01/24 05:17

    evieira::
    FCL84::Fala Eduardo, parabéns pelo ótimo texto (como sempre!).


    Nem vou entrar na questão de preço, custo, valor. Minha curiosidade é com espaço!


    Eu não entendo a questão de espaço... Se um jovem comprar 1 jogo por mês, caixa padrão tamanho Ticket to Ride, onde ele vai guardar as roupas dele???! Eu não consigo entender isso... Mesmo que ele "gire" a coleção, o efeito em algum momento vai bater lá na ponta... Ainda não vi pessoas descartando ou doando BGs como comumente é visto com brinquedos...


    Nem todo mundo mora em uma ampla cobertura chamada carinhosamente de Calígula hahahahaha Imaginando capitais como Rio, BsB e Sampa, que o metro quadrado tá caro e o pessoal mora em aptos cada vez menores, onde guardar os babys???!


    Sinceramente não sei onde tanto jogo vai ser guardado daqui a 5 ou 10 anos...

    Cara,

    Pela minha experiência anterior com discos e livros, eu diria que não devemos subestimar a capacidade das pessoas em acumular coisas!
    Porem, com certeza, há limites... eu venho dando jogos meus que não rodam para amigos e parentes regularmente. 
    Eu acho que um dos caminhos vai ser o digital. O BGA vai entrar com força e, embora obviamente não seja a mesma coisa, para quem tem a verve mais competitiva, o BGA vai ser o caminho para boa parte dos jogos. As pessoas vão aprender a escolher melhor o que ter em casa.
    Obrigado pelo feedback!
    Sds,

    Eduardo

    Posso dar meu testemunho com relação a isso. Já estou há mais de dez anos no hobby, e o que eu fiz foi o seguinte: arrumei uma esposa que não assiste novela e pouco assiste TV, pegamos o maior cômodo da casa e fizemos uma ludo-biblioteca, cheia de livros e jogos de tabuleiro. Por hora, ainda cabe tudo e ainda tem espaço para uma mesa de jogos e leitura; não acho que vai faltar espaço tão cedo, mas a única TV na casa fica num quartinho adaptado que chamamos de "salinha" e é de 25 polegadas. 
    Dito isso, acho que a questão de espaço é séria e é algo que as pessoas levam em conta sim; é o mesmo motivo que leva as pessoas a não terem mais que uma estante com livros em casa (também já vi uma casa forrada de livros em cada parede e não parecia casa bagunçada, então acho que quem tem condições de comprar 500 jogos provavelmente tem condições de adaptar seu lar para que caibam esses 500 jogos).

    2
  • R DKS
    148 mensagens MD
    avatar
    R DKS05/01/24 06:02
    R DKS » 05/01/24 06:02

    Sobre a questão em si, se existe ou não uma bolha dos board games... eu acho que sim e não.

    Fora do Brasil jogo de tabuleiro não é tão caro. 

    Pense num americano que paga US$ 10,00 numa pipoca grande quando vai ao cinema, e depois pensa num jogo X que lá custa US$ 50,00 (5 pipocas de cinema).

    Agora pense no paulistano que paga R$ 25,00 numa pipoca grande quando vai ao cinema, e agora considere que o mesmo jogo X acima que lá custa 50 doletas aqui custa mais de R$ 500,00 (20 pipocas de cinema!).

    Aqui no Brasil, alugar o jogo X já custa R$ 50,00, 2 pipocas de cinema!

    E me diz, quem sente mais no bolso ao comprar a pipoca: o americano ou o brasuca?

    Mesmo um Kickstarter de um jogo que custe inicialmente US$ 200,00, por mais que seja algo que soe custoso ao norte-americano ou europeu médio, não se compara ao custo relativo para o Brasileiro que, recebendo seu salário numa moeda desvalorizada com relação às demais, ainda tem que pagar um frete maior, 60% ou mais de taxas e ainda tem que lidar com as dores de cabeça da alfândega e com as incertezas inerentes a um cenário econômico e político nacional eternamente em crise.

    Aqui no Brasil, basta que o governo decida derrubar os impostos sobre importações que incidem sobre os jogos para que caiam os preços e a bolha "estoure". Se o real se valorizasse por qualquer motivo outro que uma crise internacional também, haveria uma queda de preços e o efeito seria parecido com o de uma bolha (já imaginou se todo jogo que você comprou por R$ 500,00 de repente pudesse ser comprado por R$ 50,00?). Ou se o custo Brasil caísse e ficasse mais barato produzir e comercializar no país... Se o país quebrar também, porque muita gente vai ter que se desfazer de bens de luxo (ainda que jogos raros nesse cenário provavelmente não seriam afetados). E por aí vai.

    Internacional?  Eu acho que o que pode acontecer é ficar inviável a publicação de jogos de tabuleiro nos padrões atuais da noite para o dia em decorrência de uma quebra na cadeia global. Basta o conflito entre Rússia e Ucrânia se alastrar, ou dar algum xabu no mar da China, ou... 

    Vai acontecer tão logo? Não sei, mas pode. Ninguém espera o cisne negro!

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  • ramoseron
    9 mensagens MD
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    ramoseron05/01/24 06:09
    ramoseron » 05/01/24 06:09

    Esse foi um dos artigos MAIS RELEVANTES q já li na Ludopedia.

    Eu, sendo os administradores, mantereria ele em DESTAQUE PERMANENTE.

    Eu, sendo patrocinadores, exigiram seu banimento por parte dos administradores.

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  • evieira
    708 mensagens MD
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    evieira05/01/24 06:47
    evieira » 05/01/24 06:47

    R DKS::Sobre a questão em si, se existe ou não uma bolha dos board games... eu acho que sim e não.

    Fora do Brasil jogo de tabuleiro não é tão caro. 

    Pense num americano que paga US$ 10,00 numa pipoca grande quando vai ao cinema, e depois pensa num jogo X que lá custa US$ 50,00 (5 pipocas de cinema).

    Agora pense no paulistano que paga R$ 25,00 numa pipoca grande quando vai ao cinema, e agora considere que o mesmo jogo X acima que lá custa 50 doletas aqui custa mais de R$ 500,00 (20 pipocas de cinema!).

    Aqui no Brasil, alugar o jogo X já custa R$ 50,00, 2 pipocas de cinema!

    E me diz, quem sente mais no bolso ao comprar a pipoca: o americano ou o brasuca?

    Mesmo um Kickstarter de um jogo que custe inicialmente US$ 200,00, por mais que seja algo que soe custoso ao norte-americano ou europeu médio, não se compara ao custo relativo para o Brasileiro que, recebendo seu salário numa moeda desvalorizada com relação às demais, ainda tem que pagar um frete maior, 60% ou mais de taxas e ainda tem que lidar com as dores de cabeça da alfândega e com as incertezas inerentes a um cenário econômico e político nacional eternamente em crise.

    Aqui no Brasil, basta que o governo decida derrubar os impostos sobre importações que incidem sobre os jogos para que caiam os preços e a bolha "estoure". Se o real se valorizasse por qualquer motivo outro que uma crise internacional também, haveria uma queda de preços e o efeito seria parecido com o de uma bolha (já imaginou se todo jogo que você comprou por R$ 500,00 de repente pudesse ser comprado por R$ 50,00?). Ou se o custo Brasil caísse e ficasse mais barato produzir e comercializar no país... Se o país quebrar também, porque muita gente vai ter que se desfazer de bens de luxo (ainda que jogos raros nesse cenário provavelmente não seriam afetados). E por aí vai.

    Internacional?  Eu acho que o que pode acontecer é ficar inviável a publicação de jogos de tabuleiro nos padrões atuais da noite para o dia em decorrência de uma quebra na cadeia global. Basta o conflito entre Rússia e Ucrânia se alastrar, ou dar algum xabu no mar da China, ou... 

    Vai acontecer tão logo? Não sei, mas pode. Ninguém espera o cisne negro!



    As comparações de custo relativo que você coloca são realmente interessantes.

    Eu só me pergunto se o publico dos jogos aumentaria tanto assim. Porque, pela minha experiencia em apresentar jogos, a grande maioria das pessoas não se interessa pelos jogos mais complexos. Esse fator limitador não sumiria junto com os problemas criados por nossa economia.

    Mesmo sendo relativamente caro, o jogo ainda é uma diversão relativamente barata. Um jogo é o preço de um jantar fora. E, nos andares de cima da sociedade brasileira, jantar fora é bem comum. Eu acho errado achar que todos os fatores limitantes estejam no preço.

    Existem outras barreiras: preconceito (jogo é pra criança), elitismo (dos jogadores experientes para os novatos), poucas luderias fora do eixo rio-sp…


    Porem, não há dúvidas que um eventual corte nos preços aumentaria o consumo. Seriam mais pessoas comprando jogos ou as mesmas pessoas comprando mais? Claro, um pouco de cada, mas eu acredito que teríamos mais o segundo caso que o primeiro.

    Quanto aos eventos negativos, bem, tivemos o covid e o consumo de jogos aumentou ao invés de diminuir. Espero que nada disso aconteça, mas eu não seria tão lúgubre. Sempre dá-se um jeito. O digital é uma saída muito boa.


    Obrigado pelos comentários!

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