Marllos Dias::gustavocruz92::Eu tenho o clank catacombs e ainda estou a algumas partidas adiante pra decidir se vou ficar com ele ou não.
O jogo é bacana, mas não é tão leve quanto estão falando. As cartas que você compra vão ter impacto nas jogadas futuras, então vc tem que ter cérebro pra planejar o que vai fazer, além do que são muitas cartas e cada uma tem um efeito específico. Os múltiplos caminhos tbm vão aumentar as possibilidades do que pode ser feito.
O jogo dá um desesperinho de sair logo do labirinto, pq é comum vc tomar knockout e não conseguir da dungeon e simplesmente fazer zero pontos kkk
Outra coisa que ñ é tão compatível com um jogo casual é o downtime. Pelo menos no catacombs, eu achei que o jogo pode ficar um pouco demorado, pode ser pq minha cópia seja em inglês, mas eu andei sondando tudo isso com um pessoal no BGG e todo mundo me confirmou que clank não é um deckbuilding tão casual como o pessoal pinta.
Não é mesmo. Ele pode ser casual pra quem está há anos jogando, mas certamente não é pra quem é completamente cru nesse mundo. Joguei tanto ele (também tenho a versão Catacombs) quanto o The Quest for El Dorado com novatos, e o pessoal pegou a manha do último bem mais rápido que do primeiro. Apesar de ambos divertirem, eu acho Clank muito mais jogo. Mas não é ele que eu uso pra apresentar deckbuilding pra novos jogadores, e sim o El Dorado. A gestão dele é bem mais simples, já que você só tem os símbolos pra se movimentar nos terrenos ou as moedas pra comprar cartas, e os efeitos das cartas são bem mais simples. No Clank há muito mais variedade de cartas, quatro tipos de moeda de transação pra gerir (habilidade, espadas, botas e moedas), o dano dos Clanks e, no caso do Catacombs, as interações com as salas do tabuleiro. É muita coisa pra quem só está acostumado com Uno administrar. Sobre a tensão em si, eu adoro o jogo justamente por conta desse medo e desespero que você falou, como quando você compra cartas da fila pra tentar forçar o ataque do dragão e matar algum adversário que já esteja "no bico do corvo", mas eu entendo que isso pode não ser pra qualquer um. Enfim, tem muita coisa boa de deckbuilding no mercado, e que bom que ele voltou ao catálogo.
É isso, vc pontuou 100% do que eu queria dizer.
É, de fato, bem legal isso tudo que você falou, os diferentes efeitos da cartas são bem legais, ao mesmo tempo que podem deixar vc com uma queimação de cachola foda se vc ficar naquela paralisia de análise. Outra coisa é essa tensão de ir clancando pra provocar o ataque do dragão, eu senti tudo isso, meio que um clima hostil de tenho que sair logo daqui, o foda é vc jogar esse jogo com pessoas muito mais inteligentes que você.
Eu só joguei uma vez com meu irmão e, na minha jogada final, eu vazei com uns 100~115 pontos (não lembro) na esperança de matar meu irmão que tava na pindaíba, mas ele conseguiu fazer uma sequência de jogadas absurdas e saiu do templo com quase 200 pontos. O pessoal do bgg falou que nem sempre isso acontece e que nem sempre o jogador mais inteligente leva a vantagem, eu to levando isso em consideração pra tentar novas rodadas e decidir se vou ficar com o jogo.
Outra coisa é justamente a questão de apresentar isso pra novas pessoas. Eu fico sinceramente me perguntando se vale apena eu tentar mostrar isso pra minha namorada, por exemplo, ou se vai acabar sendo uma experiência horrenda ou tediosa pra ela.