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  3. Magic: The Gathering
  4. Estou criando um card game(tcg), mas estou perdido na parte

Estou criando um card game(tcg), mas estou perdido na parte

Magic: The Gathering
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    diogo2183719/10/23 15:39
    avatar
    diogo21837
    19/10/23 15:39
    2 mensagens MD

    Basicamente, queria saber até onde posso beber de uma fonte sem ser considerado um crime ou algo do gênero. Por exemplo, eu poderia usar a mecânica de virar uma carta pra pagar outra? (magic), ou o conceito de zonas que existe no Conflict, um jogo tcg brasileiro,  no qual há uma zona onde a carta tá exausta (seria tipo o virado do magic) e outra zona onde ela tá de pé (apta à atacar e defender). Tenho muito medo de criar um monte de coisas, e quando eu começar a divulgar ser surpreendido por algo sobre patente, processo. Estou me esforçando pra tornar o jogo o mais original possível, mas bebendo da fonte de jogos que eu amo, como o magic. Se alguém puder me ajudar, fico muito grato, e ficarei ainda mais se puder me indicar comunidades para tirar dúvidas,aprender mais etc.

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  • TheOne
    34 mensagens MD
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    TheOne19/10/23 15:48
    TheOne » 19/10/23 15:48

    No site da Copag existe material ensinando.

    https://materiais.copag.net.br/como-publicar-o-seu-jogo

    4
  • piogovieira
    1202 mensagens MD
    avatar
    piogovieira19/10/23 15:54
    piogovieira » 19/10/23 15:54

    diogo21837::Basicamente, queria saber até onde posso beber de uma fonte sem ser considerado um crime ou algo do gênero. Por exemplo, eu poderia usar a mecânica de virar uma carta pra pagar outra? (magic), ou o conceito de zonas que existe no Conflict, um jogo tcg brasileiro,  no qual há uma zona onde a carta tá exausta (seria tipo o virado do magic) e outra zona onde ela tá de pé (apta à atacar e defender). Tenho muito medo de criar um monte de coisas, e quando eu começar a divulgar ser surpreendido por algo sobre patente, processo. Estou me esforçando pra tornar o jogo o mais original possível, mas bebendo da fonte de jogos que eu amo, como o magic. Se alguém puder me ajudar, fico muito grato, e ficarei ainda mais se puder me indicar comunidades para tirar dúvidas,aprender mais etc.

    Mecânica de jogo não tem direito autoral.

    4
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio19/10/23 17:24
    iuribuscacio » 19/10/23 17:24

    diogo21837::Basicamente, queria saber até onde posso beber de uma fonte sem ser considerado um crime ou algo do gênero. Por exemplo, eu poderia usar a mecânica de virar uma carta pra pagar outra? (magic), ou o conceito de zonas que existe no Conflict, um jogo tcg brasileiro,  no qual há uma zona onde a carta tá exausta (seria tipo o virado do magic) e outra zona onde ela tá de pé (apta à atacar e defender). Tenho muito medo de criar um monte de coisas, e quando eu começar a divulgar ser surpreendido por algo sobre patente, processo. Estou me esforçando pra tornar o jogo o mais original possível, mas bebendo da fonte de jogos que eu amo, como o magic. Se alguém puder me ajudar, fico muito grato, e ficarei ainda mais se puder me indicar comunidades para tirar dúvidas,aprender mais etc.

    Caro diogo21837

    Rapaz foi exatamente para responder a uma questionamento desses, de outro companheiro aqui do Ludopedia que eu escrevi um texto tratando justamente dessa questão de plágio, processo, direitos autorais sobre jogos e etc. Eu te recomendo dar uma olhada nesse texto e nos demais do canal iuribuscacio (olha o jabá aí minha gente!!!!), onde talvez você encontre algum material interessante. O texto é o seguinte: 

    https://ludopedia.com.br/topico/71647/polemicas-ludicas-ias-criativas-direitos-autorais-e-plagio

    No mais, só para resumir a questão às vezes as pessoas se equivocam com aquilo que a lei diz. No Brasil, os direitos autorais, em geral, são tratados na lei 9.610/98, (também te recomendo dar uma olhada nela, tem um pouco de "juridiquês", mas nada impossível de entender). Pois bem, o artigo 8º dessa da lei, estabelece aquilo que não está protegido por ela em termos de direitos autorais, e entre essas coisa estão "os esquema, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios" (inciso II).

    Desse modo segundo a lei, as regras e o funcionamento do jogo não são protegidos por direitos autorais, então, na teoria, você poderia "criar" e lançar um jogo de cartas em que dois jogadores são feiticeiros, combatendo entre si, lançando feitiços baseados nos 4 elementos, terra, fogo, água e ar, representados pelas cores, verde, vermelho, azul e branco, e um quinto elemento, a "vitalidade" representada pela cor preta, e ganha quem conseguir esgotar primeiro os 20 pontos de vida do adversário. Vamos dizer que esse jogo se chamasse "Feitiços". Na teoria você poderia lançar um jogo assim e nem a Devir, nem a Wizard, nem a Hasbro poderiam fazer nada. O que você não poderia é aproveitar as imagens e ilustrações, bem como alguns nomes muito específicos do jogo (Dragão dá para usar, mas Dragão de Shiva fica mais complicado). 

    Só que a lei é feita em uma mundo irreal das hipóteses de das ideias, mas e a sua aplicação prática acontece no mundo real onde todos vivemos. Nesse mundo, a questão sobre os direitos é avaliada por um pessoa de carne e osso, que usa capa preta (sem ser o Batman), um martelo (sem ser o Thor), e atende pelo singelo título de Vossa Excelência. Assim, mesmo que o seu jogo não utilize nenhuma ilustração, mas apenas alguns elementos imateriais de outro jogo, ainda assim o juiz pode considerá-lo plágio e você ter de além de pagar um grana para a dona do outro jogo, ainda ficar sem poder lançar o seu. Basta citar o caso do "Bang vs Legend of Three Kingdons", e "Tetris (Tetris Holdin LCC) vs Mino (Xio Interactive Inc.)". Portanto, aproveitar um pouco do material abstrato de jogos mais antigos é tranquilo, basta imaginar quantos jogos usam alocação de trabalhadores, ou draft de cartas. Só não dá para aproveitar demais.

    Então o segredo é procurar tornar o seu jogo único e atraente por isso. Esse é o verdadeiro "pulo do gato", e que é difícil para caramba. Mantendo esse exemplo do "Feiticeiros" acima, você precisa se perguntar: "por que uma pessoa iria comprar um jogo recém lançado, que é uma cópia descarada do Magic, quando ela pode comprar o próprio Magic, que é uma das marcas mais bem estabelecida do mundo dos jogos, se encontra em qualquer lugar e milhões de outras pessoas jogam?". Isso não faz sentido algum. E mesmo que o "Feiticeiros" fosse muito mais barato, ninguém vai querer comprar um jogo e ter todo o trabalho absurdo de construir uma comunidade com quem jogar, quando isso já existe pronto, mesmo custando um pouco mais.

    Outra coisa que você precisa tomar muito cuidado é para quem você mostra o seu protótipo. Mais de uma pessoa já relatou aqui no Ludopedia que mostrou o jogo que estava criando para amigos e amigos desses amigos, só para serem surpreendidos com um jogo praticamente igual ao seu, lançado por outra pessoa inescrupulosa. Como não havia nenhum registro, nada se pôde fazer. Então, assim que o seu jogo já tenha algum corpo e já esteja definido mais ou menos, é bom registrá-lo, salvo engano junto à Biblioteca Nacional.

    Para terminar, a questão é acima de tudo inovação e originalidade, tanto para fazer que o seu jogo tenha sucesso, quanto para evitar dores de cabeça com processos. A Estrela com "seu Detetive" que o diga.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Em tempo, boa sorte com o seu jogo.
      

    9
  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
    avatar
    excluido_7436120/10/23 09:42
    excluido_74361 » 20/10/23 09:42

    iuribuscacio::
    diogo21837::Basicamente, queria saber até onde posso beber de uma fonte sem ser considerado um crime ou algo do gênero. Por exemplo, eu poderia usar a mecânica de virar uma carta pra pagar outra? (magic), ou o conceito de zonas que existe no Conflict, um jogo tcg brasileiro,  no qual há uma zona onde a carta tá exausta (seria tipo o virado do magic) e outra zona onde ela tá de pé (apta à atacar e defender). Tenho muito medo de criar um monte de coisas, e quando eu começar a divulgar ser surpreendido por algo sobre patente, processo. Estou me esforçando pra tornar o jogo o mais original possível, mas bebendo da fonte de jogos que eu amo, como o magic. Se alguém puder me ajudar, fico muito grato, e ficarei ainda mais se puder me indicar comunidades para tirar dúvidas,aprender mais etc.

    Caro diogo21837

    Rapaz foi justamente para responder a uma questionamento desses, de outro companheiro aqui do Ludopedia que eu escrevi um texto tratando justamente dessa questão de plágio, processo, direitos autorais sobre jogos e etc. Eu te recomendo dar uma olhada nesse texto e nos demais do canal iuribuscacio (olha o jabá aí minha gente!!!!), onde talvez você encontre algum material interessante. O texto é o seguinte: 

    https://ludopedia.com.br/topico/71647/polemicas-ludicas-ias-criativas-direitos-autorais-e-plagio

    No mais, só para resumir a questão às vezes as pessoas se equivocam com aquilo que a lei diz. No Brasil, os direitos autorais, em geral, são tratados na lei 9.610/98, (também te recomendo dar uma olhada nela, tem um pouco de "juridiquês", mas nada impossível de entender). Pois bem, o artigo 8º dessa da lei, estabelece aquilo que não está protegido por ela em termos de direitos autorais, e entre essas coisa estão "os esquema, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios" (inciso II).

    Desse modo segundo a lei, as regras e o funcionamento do jogo não são protegidos por direitos autorais, então, na teoria, você poderia "criar" e lançar um jogo de cartas em que dois jogadores são feiticeiros, combatendo entre si, lançando feitiços baseados nos 4 elementos, terra, fogo, água e ar, representados pelas cores, verde, vermelho, azul e branco, e um quinto elemento, a "vitalidade" representada pela cor preta, e ganha quem conseguir esgotar primeiro os 20 pontos de vida do adversário. Vamos dizer que esse jogo se chamasse "Feitiços". Na teoria você poderia lançar um jogo assim e nem a Devir, nem a Wizard, nem a Hasbro poderiam fazer nada. O que você não poderia é aproveitar as imagens e ilustrações, bem como alguns nomes muito específicos do jogo (Dragão dá para usar, mas Dragão de Shiva fica mais complicado). 

    Só que a lei é feita em uma mundo irreal das hipóteses de das ideias, mas e a sua aplicação prática acontece no mundo real onde todos vivemos. Nesse mundo, a questão sobre os direitos é avaliada por um pessoa de carne e osso, que usa capa preta (sem ser o Batman), um martelo (sem ser o Thor), e atende pelo singelo título de Vossa Excelência. Assim, mesmo que o seu jogo não utilize nenhuma ilustração, mas apenas alguns elementos imateriais de outro jogo, ainda assim o juiz pode considerá-lo plágio e você ter de além de pagar um grana para a dona do outro jogo, ainda ficar sem poder lançar o seu. Basta citar o caso do "Bang vs Legend of Three Kingdons", e "Tetris (Tetris Holdin LCC) vs Mino (Xio Interactive Inc.)". Portanto, aproveitar um pouco do material abstrato de jogos mais antigos é tranquilo, basta imaginar quantos jogos usam alocação de trabalhadores, ou draft de cartas. Só não dá para aproveitar demais.

    Então o segredo é procurar tornar o seu jogo único e atraente por isso. Esse é o verdadeiro "pulo do gato", e que é difícil para caramba. Mantendo esse exemplo do "Feiticeiros" acima, você precisa se perguntar: "por que uma pessoa iria comprar um jogo recém lançado, que é uma cópia descarada do Magic, quando ela pode comprar o próprio Magic, que é uma das marcas mais bem estabelecida do mundo dos jogos, se encontra em qualquer lugar e milhões de outras pessoas jogam?". Isso não faz sentido algum. E mesmo que o "Feiticeiros" fosse muito mais barato, ninguém vai querer comprar um jogo e ter todo o trabalho absurdo de construir uma comunidade com quem jogar, quando isso já existe pronto, mesmo custando um pouco mais.

    Outra coisa que você precisa tomar muito cuidado é para quem você mostra o seu protótipo. Mais de uma pessoa já relatou aqui no Ludopedia que mostrou o jogo que estava criando para amigos e amigos desses amigos, só para serem surpreendidos com um jogo praticamente igual ao seu, lançado por outra pessoa inescrupulosa. Como não havia nenhum registro, nada se pôde fazer. Então, assim que o seu jogo já tenha algum corpo e já esteja definido mais ou menos, é bom registrá-lo, salvo engano junto à Biblioteca Nacional.

    Para terminar, a questão é acima de tudo inovação e originalidade, tanto para fazer que o seu jogo tenha sucesso, quanto para evitar dores de cabeça com processos. A Estrela com "seu Detetive" que o diga.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Em tempo, boa sorte com o seu jogo.
      

    Como sempre, excelente texto.
    So gostaria de adicionar, que independente do Juiz (p mim e uma profissao que ja deveria ter ido pelo caminho do Dodo) sempre e possivel entrar com um SLAPP suits, onde o plano nao e ganhar, mas fazer se tao caro voce litigar, que voce faz um acordo extra judicial.
    Inclusive o Last Week tonight fez um show sobre esse tipo de law-suit que vale apena ver a maldada do sistema juridoco em geral (e mais especificamente americano):
     https://www.youtube.com/watch?v=UN8bJb8biZU

    0
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio20/10/23 12:40
    iuribuscacio » 20/10/23 12:40

    metelo::
    Como sempre, excelente texto.
    So gostaria de adicionar, que independente do Juiz (p mim e uma profissao que ja deveria ter ido pelo caminho do Dodo) sempre e possivel entrar com um SLAPP suits, onde o plano nao e ganhar, mas fazer se tao caro voce litigar, que voce faz um acordo extra judicial.
    Inclusive o Last Week tonight fez um show sobre esse tipo de law-suit que vale apena ver a maldada do sistema juridoco em geral (e mais especificamente americano):
     https://www.youtube.com/watch?v=UN8bJb8biZU

    Caro metelo

    Meu amigo, você tem toda a razão. Porém, eu gostaria de pontuar que as duas realidades são muito distintas. Nos EUA, em geral, o pagamento dos serviços é por hora trabalhada, e a contabilização total disso é por ano e não por mês, como no Brasil. Assim sendo, esse esquema de horas trabalhadas pode tornar um processo judicial muito mais caro lá do que aqui. Se o sujeito passar metade do dia trabalhando em uma petição, são todas essas horas que ele cobra. Já no Brasil, tirando alguns casos em que o advogado cobra por cada ato que ele pratica, que é mais comum na justiça criminal, normalmente se paga uma consultoria jurídica por mês que engloba tudo, ou se tem um departamento jurídico na empresa com "advogados empregados". Além disso, o próprio sistema judiciário norte americano em si é mais caro. É muito comum se assistir aos filmes e séries e ficar pensando que o judiciário é no estilo Law & Order ou Erin Brocovich, quando na verdade ele está muito mais próximo do filme "A 
    Qualquer Preço" com o John Travolta, aliás uma excelente indicação, apesar de antigo, para quem quer conhecer como funciona a justiça civil norte americana    

    Desse modo, antes de ingressar com um processo nos EUA, as empresas colocam na ponta do lápis, se realmente vale a pena financeiramente gastar tanto dinheiro, correndo ainda o risco de perder a causa. No caso do Magic, existem uma centena de "Magic genéricos", com os quais a Wizard/Hasbro sequer cogita tomar alguma atitude. Só quando a coisa começa a tomar um vulto maior é que a gigante dos brinquedos entra em cena com toda a sua força, como o que ocorreu no caso do HEX TCG. A Hasbro processou o fabricante do jogo genérico alegando plágio, e as partes fizeram um acordo, tirando o HEX de circulação. Então, em última análise parece que para a  empresa do HEX foi uma boa jogada, mas é preciso considerar todo o dinheiro que a empresa empatou para produzir o HEX, e no final ficar sem o jogo, mesmo tendo ganho algum dinheiro com isso.

    Só que a Wizard/Hasbro não processa qualquer Magic genérico. É preciso que o produto chegue a incomodar bastante as vendas do Magic, o que não só é uma grande façanha, como também demanda uma montanha de dinheiro. Na maioria dos casos, a Wizard/Hasbro deixa para lá e os genéricos desparecem por si mesmos. Não sou um especialista no mercado de cards colecionáveis, mas exemplo disso é que não falta. Só para citar um caso, o pessoal mais antigo vai lembrar do finado Spellfire de antes da WoC comprar a TSR, lançado no Brasil pela editora Abril. Quem tem menos de 40 nem deve saber o que é isso. 

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
     
          

    3
  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
    avatar
    excluido_7436120/10/23 17:52
    excluido_74361 » 20/10/23 17:52

    iuribuscacio::
    metelo::
    Como sempre, excelente texto.
    So gostaria de adicionar, que independente do Juiz (p mim e uma profissao que ja deveria ter ido pelo caminho do Dodo) sempre e possivel entrar com um SLAPP suits, onde o plano nao e ganhar, mas fazer se tao caro voce litigar, que voce faz um acordo extra judicial.
    Inclusive o Last Week tonight fez um show sobre esse tipo de law-suit que vale apena ver a maldada do sistema juridoco em geral (e mais especificamente americano):
     https://www.youtube.com/watch?v=UN8bJb8biZU

    Caro metelo

    Meu amigo, você tem toda a razão. Porém, eu gostaria de pontuar que as duas realidades são muito distintas. Nos EUA, em geral, o pagamento dos serviços é por hora trabalhada, e a contabilização total disso é por ano e não por mês, como no Brasil. Assim sendo, esse esquema de horas trabalhadas pode tornar um processo judicial muito mais caro lá do que aqui. Se o sujeito passar metade do dia trabalhando em uma petição, são todas essas horas que ele cobra. Já no Brasil, tirando alguns casos em que o advogado cobra por cada ato que ele pratica, que é mais comum na justiça criminal, normalmente se paga uma consultoria jurídica por mês que engloba tudo, ou se tem um departamento jurídico na empresa com "advogados empregados". Além disso, o próprio sistema judiciário norte americano em si é mais caro. É muito comum se assistir aos filmes e séries e ficar pensando que o judiciário é no estilo Law & Order ou Erin Brocovich, quando na verdade ele está muito mais próximo do filme "A 
    Qualquer Preço" com o John Travolta, aliás uma excelente indicação, apesar de antigo, para quem quer conhecer como funciona a justiça civil norte americana    

    Desse modo, antes de ingressar com um processo nos EUA, as empresas colocam na ponta do lápis, se realmente vale a pena financeiramente gastar tanto dinheiro, correndo ainda o risco de perder a causa. No caso do Magic, existem uma centena de "Magic genéricos", com os quais a Wizard/Hasbro sequer cogita tomar alguma atitude. Só quando a coisa começa a tomar um vulto maior é que a gigante dos brinquedos entra em cena com toda a sua força, como o que ocorreu no caso do HEX TCG. A Hasbro processou o fabricante do jogo genérico alegando plágio, e as partes fizeram um acordo, tirando o HEX de circulação. Então, em última análise parece que para a  empresa do HEX foi uma boa jogada, mas é preciso considerar todo o dinheiro que a empresa empatou para produzir o HEX, e no final ficar sem o jogo, mesmo tendo ganho algum dinheiro com isso.

    Só que a Wizard/Hasbro não processa qualquer Magic genérico. É preciso que o produto chegue a incomodar bastante as vendas do Magic, o que não só é uma grande façanha, como também demanda uma montanha de dinheiro. Na maioria dos casos, a Wizard/Hasbro deixa para lá e os genéricos desparecem por si mesmos. Não sou um especialista no mercado de cards colecionáveis, mas exemplo disso é que não falta. Só para citar um caso, o pessoal mais antigo vai lembrar do finado Spellfire de antes da WoC comprar a TSR, lançado no Brasil pela editora Abril. Quem tem menos de 40 nem deve saber o que é isso. 

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
     
          

    O engracado, e que com os seus argumentos, faz parecer muito mais provavel que um SLAPP Suit faria muito mais sentido aqui no Brasil. Pq isso em geral e processando quem nao tem advogado em folha de pagamento, e que dificilmente vai achar um advogado que va trabalhar pro-bono, para defender um produto que a intencao e dar lucro. Afinal, nao conheco advogados que ficam rasgando dinheiro, e sao loucos de se enfiar em um processo que vai ter multiplas instancias sem ter a devida remuneracao.

    So nessa possibilidade, o que voce descreveu da um feeling que o cara processado, mesmo com tudo certinho, estar melhor fazendo um acordo que deixando o processo correr, mesmo estando devidamente amparado na lei. Para piorar, voce tem o problema de so deus sabe do que sai da cabeca de um juiz brasileiro, aumentando ainda mais o risco. Pior ainda quando quem faz o processo tem os advogados e um exercito de estagiarios que nao adicionam custo para eles, ai fica mais facil ainda fazer processos que voce sabe que vai perder e nao tem consequencias.
     
    De verdade esse ultimo e um problema no USA tb, mas os juizes la sao razoavelmente consistentes, entao quem comeca o processo ja entra em uma corte em um condado que o juiz tende a favorecer o que voce esta pedindo. Por exemplo, problemas de copyright, praticamente 80% dos processos sao feitos em tres locais (California, Texas e Virginia se nao me engano) por terem juizes que tendem a beneficiar quem file o processo. Aqui deve ser uma maravilha entao, com as historias de juizes vendendo sentenca.

    2
  • diogo21837
    2 mensagens MD
    avatar
    diogo2183720/10/23 23:12
    diogo21837 » 20/10/23 23:12

    Poxa, galera, real, muito obrigado pelas dicas, amei ler cada texto, sinto que uma névoa sumiu da minha visão, ainda mais sobre os toques sobre como funcionaria no sistema jurídico etc. Essa é a primeira vez que que utilizo um forum, então não sei como mencionar, etc, mas espero que tenha conseguido deixar claro a minha gratidão por terem tirado um tempo para agregar algo positivo nesse post.

    Para além disso, Iuri Buscácio, eu tomo muito muito cuidado com expor o minhas ideias, para qualquer um. Atualmente só minha irmã e minha mal mal minha namorada sabe dá existência desse jogo e as regras, eu passo mais tempo digitando e produzindo cartas do que testando pra terem noção kkkk o que é horrível, sla, me sinto muito inseguro quando vou deixar alguém testar, eu começo a esquecer as regras,as coisas param de fazer sentido e bate até uma desanimada kkkk tá complicado

    Assim que estiver mais encorpado o projeto, vou dar meu máximo para mostrar ao mundo que ele é propriedade intelectual minha. E acima de tudo, tornar ele o mais original possível também. Obrigado, pessoal

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  • rodolphoal
    802 mensagens MD
    avatar
    rodolphoal20/10/23 23:58
    rodolphoal » 20/10/23 23:58

    Não mostrar seu jogo pra ninguém não é o mais certo a se fazer. Precisa testar muito com o mais variado perfil de público e anotar todos os feedbacks. Só assim seu jogo evolui. Geralmente os jogos levam 2, 3, 5 anos, ou mais, de testes até sair do papel. E fica tranquilo q nenhuma editora séria vai roubar sua ideia e correr o risco de ficar queimada no mercado.

    Se quiser protegê-lo, faz um vídeo no Youtube mostrando o jogo e seu rosto e deixa o vídeo privado. Assim vc sempre vai ter o vídeo e a data pra provar que o jogo é originalmente seu.

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  • piogovieira
    1202 mensagens MD
    avatar
    piogovieira21/10/23 00:56
    piogovieira » 21/10/23 00:56

    rodolphoal::Não mostrar seu jogo pra ninguém não é o mais certo a se fazer. Precisa testar muito com o mais variado perfil de público e anotar todos os feedbacks. Só assim seu jogo evolui. Geralmente os jogos levam 2, 3, 5 anos, ou mais, de testes até sair do papel. E fica tranquilo q nenhuma editora séria vai roubar sua ideia e correr o risco de ficar queimada no mercado.

    Se quiser protegê-lo, faz um vídeo no Youtube mostrando o jogo e seu rosto e deixa o vídeo privado. Assim vc sempre vai ter o vídeo e a data pra provar que o jogo é originalmente seu.

    Em todo caso, registra antes de botar pra teste

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Magic: The Gathering - Estou criando um card game(tcg), mas estou perdido na parte
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