Hudson Goulart:: Definitivamente, sou do time de jogar mil vezes o mesmo jogo. Afinal, sou enxadrista!
Porém, diferentemente de quase todos os enxadristas que eu conheço, eu também me interesso por outros jogos. Antes de conhecer o hobby dos jogos modernos, tentei me entrosar com o pessoal do cubo mágico e com outras tribos. Mas rapidamente percebi que cada grupo estava interessado unicamente na sua própria atividade. Sem interesse nenhum em fazer algum intercâmbio ou explorar novas possibilidades.
Eu sonhava em uma dia encontrar uma turma que, assim como eu, quisesse experimentar um pouco de tudo. Sonhava em formar um pequeno grupo para juntos jogarmos xadrez, cubo mágico, pôquer, e o que mais de interessante aparecesse. Mas esbarrava no desinteresse dos grupos já formados.
Foi aí que descobri o pessoal dos jogos modernos, e senti uma identificação. Que não foi completa, porém. Porque findei percebendo que a galera desse hobby também só está interessada no seu próprio círculo, tal qual todos os outros. A diferença - expressiva, reconheço - é que no caso deles esse círculo é muito maior. E abrange uma quantidade bem maior de opções e atividades.
No fundo, todo mundo tem interesses limitados. E isso é saudável, já que é impossível se dedicar a tudo. Eu, por exemplo, não tenho interesse nenhum por Magic.
Bom, voltando ao assunto, endosso com entusiasmo a tese do Tola. Creio ser verdadeira essa ideia de curva que ele traz. E identifico no seu último estágio o ponto de maturidade. Talvez eu seja um jogador precocemente maduro, pois nunca me seduziu a ideia de sair jogando de tudo. Logo eu, que nunca me satisfiz eu jogar apenas uma coisa só o tempo todo.
Enfim, ter curiosidade é bom. E a gente só conhece de verdade um jogo jogando-o. Isso tem dois aspectos. Descartar um jogo antes de experimentá-lo pelo menos uma vez pode ser precipitado. (Mas para isso serve o instinto do jogador.) Então experimentar muitos jogos pode ser bom. Por outro lado, para conhecer muito é preciso jogar muito. Então algum equilíbrio precisa ser encontrado. Eu prefiro selecionar alguns jogos para deles desfrutar bastante do que passar a vida inteira apenas experimentando.

Fala Hudson! Muito obrigado pelo feedback dado, infelizmente esses grupos dos tipos de jogos, acabam ficando meio fechados mesmo. Porém os jogos de tabuleiro, sempre achei muito bem receptivo, nas mesas e eventos que já fui, inclusive, até acho que tem muito jogador que veio de outros jogos (magic, xadrez, pokemon e etc) e agora estão no hobby. Grande abraço.

Ziul:: Mais um ótimo podcast, Jean já parece se sentir em casa como host, parabéns.

Quanto ao assunto do tópico, por mim tanto faz, se for jogo novo eu topo, se for pra repetir também, não tenho muita predileção,


Jean Lopes, você disse que envia suas partidas por wpp, já tentou usar o app Ludohall? Ele tem integração com a Ludopedia, acho isso bem bacana.

No meu caso eu registro tudo pelo BGStats, e uma vez por semana importo pro Ludohall, talvez seja um pouco de exagero, mas curto mais as estatísticas do BGStats por isso registro nos dois.

Muito obrigado pelo feedback e ter gostado desse episódio. Ludohall, Tabulero, já tentei todas, mas não me adaptei tanto quanto a ludopedia, mesmo eles fazendo integração. kkkk 

Amom Assis:: Salve, rapazeada. Muito bom, o cast. Tô curtindo muito o projeto de vocês... legal ouvir o Tola também. Mas aproveitando o ensejo, deixo uma perguntinha: Como conciliar artisticidade e viabilidade mercadológica? Abraço.

Fala Amom! Muito feliz com o feedback. Sobre a pergunta, talvez seja papo pra um episódio completo hehe

rkaiser:: Como faz quando queremos jogar 1000 vezes 1000 jogos? 

haha Acontece! Editando o cast, eu repensei e acho que to bem dividido, apesar que me vejo experimentando mais jogos. Mas existe essa opção tambem! Querer os dois, ai chegamos em alguns pontos para ajudar nisso; ter uma coleção muito grande, ter muitos amigos com jogos, ir em vários evento e luderias. hehe

Ainda não ouvi, mas ouvirei.

No meu caso, nem 8 nem 80.
Por aqui gostamos de variação, mas não sem antes explorar muito bem o jogo da vez.
Dificilmente mudamos de jogo sem antes termos jogado a bola da vez por pelo menos umas cinco vezes (geralmente vai bem mais quando o jogo agrada muito).
Obs: na mesa aqui só rolam médios-pesados.

Você tem a fase do deslumbre e quer conhecer tudo, depois começa a ver muita coisa igual, sem alma, com pouca coisa que realmente lhe atrai. Mais tarde, começa a saber do que quer e do que não quer e com o tempo também vem a crença de que o novo dificilmente é bom. Ou talvez seja coisa de velho ranzinza (como eu), que vai ficando com preguiça de estar o tempo todo testando novidade.

Talvez um dia eu chegue a jogar mil jogos, mas não vou gastar minha energia para chegar a esse alvo.
Dificilmente eu jogarei mil vezes o mesmo jogo, mas talvez eu consiga chegar em cem partidas.

No meu entendimento: Nem um, nem outro, muito pelo contrário, kkk. Mas acho que prefiro Jogar mais jogos para conhecer mais variedades do que jogar muitas vezes poucos jogos (o que tb seria legal com bons jogos). Na real acho que dividiria em 2 categorias Jogos Grandes (mais estratégicos) e jogos pequenos (menos estratégicos). Assim preferiria jogar mais vezes, jogos bons e grandes e jogar um número maior de jogos simples e pequenos por menos vezes. só um palpite