Notícia boa e ruim.

Ruim, porque ia ser bem legal se a Mosaico mantivesse a política de participar do financiamento coletivo como ocorreu recentemente com o Scholars of South Tigris. Boa, porque pelo menos o jogo vai ser lançado por aqui.

Será que a Garphill tem nos planos um reprint do Invasores do Mar do Norte?

Isquedo::Será que a Garphill tem nos planos um reprint do Invasores do Mar do Norte?

Darkthunder:: Notícia boa e ruim.

Ruim, porque ia ser bem legal se a Mosaico mantivesse a política de participar do financiamento coletivo como ocorreu recentemente com o Scholars of South Tigris. Boa, porque pelo menos o jogo vai ser lançado por aqui.

Caros Isquedo

Sinceramente eu gostaria muito que houvesse um reprint do Invasores do Mar do Norte, porque esse é um jogo excelente e que deveria estar ao alcance de todos. Entretanto, definitivamente a cabeça dos diretores das editoras de board game funciona atendendo forças místicas e herméticas, princípios cabalísticas e alquímicos, bem como conjunções astrais, totalmente fora do alcance, e principalmente entendimento, de uma pessoa comum.

Eu fico imaginando como teria sido a reunião da Graphill Games, que decidiu por esse relançamento. Os camaradas da editora decidem relançar um jogo em uma nova edição, aí eles olham o portfólio da editora para decidir qual jogo vão relançar. De um lado há o Invasores do Mar do Norte, um dos 100 melhores jogos de todos os tempos no BGG, mesmo quase dez após seu lançamento, um sucesso de vendas, que todo mundo ainda joga e comenta até hoje. Junto desse colosso de board game estão seus irmãos mais modestos Explorers of the North Sea (#1070 do BGG), e o Shipwrights of the North Sea (#3.436 do BGG), que venderam muito menos que o primeiro e que tem muito menos prestígio. 

Nesse momento os diretores matutam, matutam, matutam e têm a brilhante ideia de lançar o jogo com o menor apelo junto ao público. Tudo bem que o Shipwrights of the North Sea foi lançado primeiro (2014), que o Invasores do Mar do Norte (2015), e a Graphill Games talvez esteja querendo relançar a série na ordem. Mas mesmo assim, faria muito mais sentido, relançar o jogo de maior sucesso, renovar o interesse pela série junto à comunidade, e aí sim, relançar os outros jogos. Isso sem falar que o Shipwrights of the North Sea já teve uma segunda edição em 2017, que mesmo assim não aumentou o interesse das pessoas pelo jogo.

A única coisa que se pode concluir, é que, em se tratando de board games, algumas editoras separam o joio do trigo, e lançam o joio.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio  

P.S. Muito provavelmente a Mosaico vai lançar a edição nacional desse Shipwrights of the North Sea juntinho com o Campeões de Midgard, e já deve até ter data: 30/02.

Opa, esse Shipwrights não é relançamento, é um jogo novo. O original era visto como indigno da trilogia, e eles criaram um substituto.

Invasores do Mar do Norte pode não ter chegado no status de evergreen, mas está disponível lá fora, não virou fora de catálogo não.

Mas no Brasil lançar hoje talvez seja a editora concorrer com o Invasores de Citia que ainda está nas lojas.

E todos os extras de financiamento (com o texto em inglês) são sempre reimpressos e você pode comprar do site da empresa (pagando frete da Nova Zelândia)

iuribuscacio::

Isquedo::Será que a Garphill tem nos planos um reprint do Invasores do Mar do Norte?

Darkthunder:: Notícia boa e ruim.

Ruim, porque ia ser bem legal se a Mosaico mantivesse a política de participar do financiamento coletivo como ocorreu recentemente com o Scholars of South Tigris. Boa, porque pelo menos o jogo vai ser lançado por aqui.

Caros Isquedo

Sinceramente eu gostaria muito que houvesse um reprint do Invasores do Mar do Norte, porque esse é um jogo excelente e que deveria estar ao alcance de todos. Entretanto, definitivamente a cabeça dos diretores das editoras de board game funciona atendendo forças místicas e herméticas, princípios cabalísticas e alquímicos, bem como conjunções astrais, totalmente fora do alcance, e principalmente entendimento, de uma pessoa comum.

Eu fico imaginando como teria sido a reunião da Graphill Games, que decidiu por esse relançamento. Os camaradas da editora decidem relançar um jogo em uma nova edição, aí eles olham o portfólio da editora para decidir qual jogo vão relançar. De um lado há o Invasores do Mar do Norte, um dos 100 melhores jogos de todos os tempos no BGG, mesmo quase dez após seu lançamento, um sucesso de vendas, que todo mundo ainda joga e comenta até hoje. Junto desse colosso de board game estão seus irmãos mais modestos Explorers of the North Sea (#1070 do BGG), e o Shipwrights of the North Sea (#3.436 do BGG), que venderam muito menos que o primeiro e que tem muito menos prestígio. 

Nesse momento os diretores matutam, matutam, matutam e têm a brilhante ideia de lançar o jogo com o menor apelo junto ao público. Tudo bem que o Shipwrights of the North Sea foi lançado primeiro (2014), que o Invasores do Mar do Norte (2015), e a Graphill Games talvez esteja querendo relançar a série na ordem. Mas mesmo assim, faria muito mais sentido, relançar o jogo de maior sucesso, renovar o interesse pela série junto à comunidade, e aí sim, relançar os outros jogos. Isso sem falar que o Shipwrights of the North Sea já teve uma segunda edição em 2017, que mesmo assim não aumentou o interesse das pessoas pelo jogo.

A única coisa que se pode concluir, é que, em se tratando de board games, algumas editoras separam o joio do trigo, e lançam o joio.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio  

P.S. Muito provavelmente a Mosaico vai lançar a edição nacional desse Shipwrights of the North Sea juntinho com o Campeões de Midgard, e já deve até ter data: 30/02.

Cico::Opa, esse Shipwrights não é relançamento, é um jogo novo. O original era visto como indigno da trilogia, e eles criaram um substituto.

Invasores do Mar do Norte pode não ter chegado no status de evergreen, mas está disponível lá fora, não virou fora de catálogo não.

Mas no Brasil lançar hoje talvez seja a editora concorrer com o Invasores de Citia que ainda está nas lojas.

E todos os extras de financiamento (com o texto em inglês) são sempre reimpressos e você pode comprar do site da empresa (pagando frete da Nova Zelândia)

Caro Cico

Meu bom rapaz, pensando por esse ângulo você tem razão. 

Apesar disso, é preciso levar em conta alguns fatores. A série North Sea foi encerrada, em detrimento da West Kingdom, e isso nas palavras do próprio Shem Phillips, o "pai da criança". Isso fez com que o interesse da comunidade esfriasse um pouco, em relação a essa linha de jogos. 

Só que, tanto aqui quanto lá fora, o hobby dos board games é igual ao cinema de entretenimento, ele vive de hype e de investimentos maciços de divulgação (a Disney que o diga). Se não for assim, aquele lançamento será apenas mais um, entre os milhares de jogos lançados todos os anos. Nesse caso, indiscutivelmente, o Invasores do mar do Norte tem um potencial de geração de hype absurdamente maior do que o do Shipwrigths of the North Sea. 

Assim sendo, faria muito mais lógica do ponto de vista do marketing, lançar uma big box com as expansões (embora eu não goste do formato), ou uma segunda edição deluxe do Invasores do Mar do Norte com componentes melhorados, ou até mesmo algum material inédito, para gerar algum hype, e depois lançar essa versão redux do Shipwrigths of the North Sea. 

Do jeito que está, e ainda por cima com a mesma capa do jogo original, pode colocar o redux embaixo com as letras garrafais, que forem, que a maioria das pessoas quando for se informar, vai ver a posição pífia do jogo no BGG, e ignorar solenemente. Talvez fosse melhor mudar o nome e lançar como se fosse um jogo novo, porque com todo o respeito ao trabalho do Shem Phillips e toda a sua equipe, mas não adianta nada tentar perfumar excrementos.
 
Pelo menos essa é a minha humilde opinião.      

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio