Em 2021 um jogo explodiu minha cabeça e norteou todas as minhas pesquisas e conversas na Internet.
Arkham Horror Cardgame que prometia, entre outros elementos, tornar bastantes confusos os limites entre RPG e jogos de tabuleiro.
Após mais de um ano e meio, 2 expansões, muito dinheiro investido, mais de 1400 cartas e 60 partidas depois, Arkham Horror Cardgame teria resistido ao teste do tempo, do hype...?
Um tempo de mais de um mês entre minha última partida, após sermos dolorosamente eliminados na última campanha de Caminhos para Carcosa, deixavam um gosto cada vez mais amargo.
Com duas expansões que ainda não comprei e nem estava tão motivado assim para adquiri-las, pareciam indicar um esgotamento do jogo para nós.
Ledo engano. Refizemos 3 novos investigadores, nunca antes jogados. Contamos suas estórias, motivações e como se justificava tematicamente o modo como construímos nossos decks.
O cenário jogado, já era nosso velho conhecido, contudo os cômodos daquele teatro em Arkham eram diferentes... os acontecimentos que se seguiram, também divergiram em relação à nossa primeira caminhada no cenário. Tomamos ao final uma outra decisão e isso nos deu uma estória e alguns encaminhamentos diferentes.
Rejogar o cenário 1 de Caminhos para Carcosa, após mais de 30 dias longe do jogo, com novos investigadores e com elementos sutilmente diferentes no game play, nos fez ver como ainda amamos esse jogo.
Não sei dizer se Arkham Horror Cardgame ainda estará em nosso radar nos próximos... 5 anos, talvez. Mas com certeza não vimos nenhum jogo nos oferecer um game play cooperativo tão singular, rejogável e que sempre consegue nos trazer sensações tão diferentes.
Arkham Horror Cardgame, ao menos para nós, é a experiência definitiva que todo jogador de amerigames deveria se permitir desfrutar.
