rodrego::
1. A proporção de jogos de autores brasileiros nas mesas do evento.
Outras que em 2022 eram apenas importadoras, nesse ano começaram a investir: Conclave, Mosaico, Calamity (que até onde eu sei só tinha nacionais), e até - com minha modesta contribuição - a Devir.
Como integrante do time Calamity Games nesse Doff eu confirmo a afirmação do Rodrigo.
Foram 3 lançamentos - O Bom do Videogame, Beaver Creek e Passa Palavras - junto ao Fuga de Creta do ano passado. Todos nacionais, do Eurico Cunha, Patrick Matheus (autores do Masmorra de Dados) e eu.
A Calamity Games valorizou a jogabilidade, com todos esses títulos disponíveis em umas 6 a 7 mesas, que foram extremamente concorridas. E o resultado de efetivamente confiar na qualidade dos jogos se mostrou acertada, pois tanto o Beaver Creek quanto O Bom do Videogame esgotaram, e eu acredito que o Passa Palavras não passou muito longe disso também, não.
E, nessa minha experiência, algo que era muito comum de se ouvir anos atrás não foi proferido nenhuma vez, ao menos na minha presença:
- "Pra um jogo nacional, isso ae está muito bom."
Ou seja, quando as pessoas elogiavam, ninguém mencionava o fato de ser nacional, apenas diziam que os jogos eram muito bons, em comparação com todo o mercado.
Realmente, uma mudança de patamar, como o Rodrigo Rego disse.
Tanto público como editora confiando na qualidade do Game Design nacional... e esse batendo de frente, de verdade, com o produto importado.