Só notícia boa!! =]

Uma coisa tem que ser reconhecida - nosso designer melhorou muito. Estamos fazendo jogos melhores, mais bem produzidos e mais diversificados.

Teve uma hora no Evento que o Cacá comentou que jamais imaginaria um evento desse porte há 15 anos quando pessoas se reuniam nas casas uns dos outros para jogar esses jogos malucos. Respondi que um evento como foi esse Doff só foi possível pq há 15 anos tinham uns malucos jogando jogos esquisitos.

Nesse Doff ficou nítido o crescimento do mercado nacional de jogos. É para se alegrar

É muito legal ver como estamos crescendo como mercado... Não só designers que estão aí há tempos continuam trazendo novos jogos como muita gente nova chegando e sim, estamos começando a disputar espaço com autores internacionais e o mais legal, estamos chegando lá fora também... Vamos que vamos!

Estamos em um verdadeiro cenário de editoras investindo em jogos nacionais e um grande número de novos talentos e designers promissores que estão chegando no mercado, além dos já consolidados. Realmente o Brasil embarcou de vez no cenário mundial de boardgames modernos e isso é muito gratificante pra mim, que conheci os jogos exatamente quando só meia dúzia jogava aqui no Rio importando alguns poucos jogos!

rodrego::
1. A proporção de jogos de autores brasileiros nas mesas do evento.

Outras que em 2022 eram apenas importadoras, nesse ano começaram a investir: Conclave, Mosaico, Calamity (que até onde eu sei só tinha nacionais), e até - com minha modesta contribuição - a Devir.

Como integrante do time Calamity Games nesse Doff eu confirmo a afirmação do Rodrigo.

Foram 3 lançamentos - O Bom do Videogame, Beaver Creek e Passa Palavras - junto ao Fuga de Creta do ano passado. Todos nacionais, do Eurico Cunha, Patrick Matheus (autores do Masmorra de Dados) e eu.

A Calamity Games valorizou a jogabilidade, com todos esses títulos disponíveis em umas 6 a 7 mesas, que foram extremamente concorridas. E o resultado de efetivamente confiar na qualidade dos jogos se mostrou acertada, pois tanto o Beaver Creek quanto O Bom do Videogame esgotaram, e eu acredito que o Passa Palavras não passou muito longe disso também, não.

E, nessa minha experiência, algo que era muito comum de se ouvir anos atrás não foi proferido nenhuma vez, ao menos na minha presença:
- "Pra um jogo nacional, isso ae está muito bom."

Ou seja, quando as pessoas elogiavam, ninguém mencionava o fato de ser nacional, apenas diziam que os jogos eram muito bons, em comparação com todo o mercado.

Realmente, uma mudança de patamar, como o Rodrigo Rego disse.

Tanto público como editora confiando na qualidade do Game Design nacional... e esse batendo de frente, de verdade, com o produto importado.

Negrao::

rodrego::
1. A proporção de jogos de autores brasileiros nas mesas do evento.

Outras que em 2022 eram apenas importadoras, nesse ano começaram a investir: Conclave, Mosaico, Calamity (que até onde eu sei só tinha nacionais), e até - com minha modesta contribuição - a Devir.

Como integrante do time Calamity Games nesse Doff eu confirmo a afirmação do Rodrigo.

Foram 3 lançamentos - O Bom do Videogame, Beaver Creek e Passa Palavras - junto ao Fuga de Creta do ano passado. Todos nacionais, do Eurico Cunha, Patrick Matheus (autores do Masmorra de Dados) e eu.

A Calamity Games valorizou a jogabilidade, com todos esses títulos disponíveis em umas 6 a 7 mesas, que foram extremamente concorridas. E o resultado de efetivamente confiar na qualidade dos jogos se mostrou acertada, pois tanto o Beaver Creek quanto O Bom do Videogame esgotaram, e eu acredito que o Passa Palavras não passou muito longe disso também, não.

E, nessa minha experiência, algo que era muito comum de se ouvir anos atrás não foi proferido nenhuma vez, ao menos na minha presença:
- "Pra um jogo nacional, isso ae está muito bom."

Ou seja, quando as pessoas elogiavam, ninguém mencionava o fato de ser nacional, apenas diziam que os jogos eram muito bons, em comparação com todo o mercado.

Realmente, uma mudança de patamar, como o Rodrigo Rego disse.

Tanto público como editora confiando na qualidade do Game Design nacional... e esse batendo de frente, de verdade, com o produto importado.

Que legal, cara! Feliz com o sucesso da aposta da Calamity! E que vc tb teve essa percepção de que o público não estava se importando com a proveniência dos jogos.

Excelente texto Rodrigo.

Foi o melhor DOFF para o Designer nacional que já fui.  Senti muito esse lance da virada no GDBR. 

Acho q nesta edição os Designers estavam mais no foco q em outras edições.  Com todo respeito a todos da cadeia do nicho, é o lugar que o designer deve estar (e tô sendo corporativista mesmo dane-se)