Obrigado, Eduardo! Isso que seu colega faz acaba com o jogo: jogar bem aquela rodada final que não se sabia qual seria, e adaptando-se às circunstâncias, é crucial e um dos grandes desafios do Pan Am. E mais: a carta de diretrizes que permite que um jogador, e só ele, veja o que vai acontecer naquela rodada final perde completamente o sentido. Sou contra mudar as regras de qualquer jogo, a não ser que o manual o sugira, como em Flash Point. E, por fim, o que seu amigo chama de aleatoriedade é na verdade as consequências do meio: a aviação comercial é uma atividade propensa a vários percalços, especialmente no tempo da Pan Am, mas também hoje, basta que um acidente ocorra, uma política de governo mude, terroristas entrem em cena, como no 11 de Setembro, etc.
evieira::Sobre o excelente Pan Am, também considero que ele acerta e muita coisa, mantendo o equilibro entre as decisões dos jogadores e a pitada de sorte que permite que o jogo não se torne um mero problema de otimização.
Achei muito estranho quando um colega me disse que jogava o Pan Am com o ultimo evento aberto, “para diminuir a aleatoriedade”, eu achei que ele destruiu o jogo. O jogo é justamente de especulação financeira; que graça tem se você sabe o que vai acontecer no final?
O jogador medio de euro brasileiro quer transformar todo jogo numa variante do projeto gaia. Não tenho nada contra esse jogo, mas ter outras experiencias é importante.
Parabéns pelo texto.
Um abraço,
Eduardo