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  3. High Frontier 4 All
  4. High Frontier 4: a sua primeira fábrica (Classe Espectral M)

High Frontier 4: a sua primeira fábrica (Classe Espectral M)

High Frontier 4 All
  • avatar
    Victor18/05/23 12:48
    avatar
    Victor
    18/05/23 12:48
    2516 mensagens MD

    Industrializando em High Frontier 4ALL (Fábricas M)

    Vamos agora à quarta parte do guia de industrialização da primeira fábrica em High Frontier. Nesta postagens discutirei as cartas e as  localidades do tipo M, concentrando-me especialmente nas patentes mais interessantes e áreas mais viáveis de estrear a sua industrialização no jogo. Eu não listarei todas as localidades M, concentrando-me naquelas que são mais interessantes como a sua *primeira* fábrica. A ênfase no "primeira" se deve porque há locais no mapa que são fáceis de prospectar e industrializar, mas que devido à distância ou ao tamanho, não recomendaria como a primeira fábrica M por haver outras opções estrategicamente mais fáceis.  Mais adiante, discutirei algumas destas localidades se tiverem importância para industrialização posterior. 

    Nota: Você pode acessar as análises de todas as classes espectrais através deste link. 

    Disclaimer: HF4All é um jogo que sofre alterações nas regras até hoje, com base no feedback dos jogadores. Da mesma forma que as regras em inglês impressas receberam alterações posteriores até sair a versão  em português, o jogo continua sendo modificado em um documento online chamado Living Rules . Pode ser que algumas das dicas abaixo não valham mais por alguma alteração de regra, então não levem o que escrevi a ferro e fogo ou como verdade absoluta.

    A outra questão se refere a quais manuais adereçar neste guia. NÃO estou usando os Diamantes Espaciais ou o Corrida para Glória pois estes contêm regras que destoam ou reduzem as regras do básico. O conteúdo deste guia se concentrará no manual Regras-Base (incluindo apoios, cinturões de radiação, etc), INCLUINDO o Módulo Zero - Política. Para fins de referência, se um trecho deste guia está nesta cor preta-padrão, é porque estou usando as Regras-Base.

    Porém quando eu usar palavras usando fonte em vermelho , é porque estou mencionando o Modulo 1 (cargueiros, propulsores GW/TW, Futuros) . Se você quer usar apenas as Regras-Base ou não leu o módulo 1, sinta-se livre para pular os trechos desta cor.

    Da mesma forma, se houver palavras nesta fonte em azul, é porque estou mencionando o Modulo 2 (Bernais e Colonizadores). Se você quer usar apenas as Regras-Base ou não leu o módulo 2, sinta-se livre para pular os trechos desta cor.

    Finalmente, alguns trechos abaixo envolvem estratégias bem mais avançadas do que a primeira fábrica, especialmente aqueles envolvendo os objetivos mais a longo prazo. Portanto, estou adicionando esta fonte verde quando estiver me referindo a dicas avançadas de estratégia, geralmente incluindo todos os módulos em português.  Portanto, se não estiver seguro das regras dos módulos, ignore estas seções ou leia sem compromisso e sem pânico.

    Introdução::  Na edição anterior a fábrica M era considerada a fábrica mais forte por ser bem mais acessível de construir do que as fábricas S e sendo tão poderosa e autossuficiente quanto. Na quarta edição houve uma reclassificação de certas cartas, não concentrando tanto no tipo M, mas ainda assim a fábrica desta classe espectral continua sendo a minha favorita, assumindo que tenha acesso às cartas adequadas. De forma geral, fábricas M produzem dois ótimos geradores, radiadores por excelência, um único robonauta e reator, duas refinarias bem úteis e um ótimo cargueiro, além de um propulsor GW/TW que terá facilidade em torná-lo operacional.

    Aviso importante: CERTIFIQUE-SE de que possua pelo menos uma carta em sua mão que possa ser virada para o lado preto na operação de produção extraterrestre após construir a sua fábrica. Em outras palavras, se quiser construir uma fábrica M, tenha pelo menos uma carta de patente com o símbolo M que possa ser produzida em seu lado preto. Não adianta nada montar um foguete com cartas D e C e após industrializar Lutetia, descobrir que não tem nenhuma patente no momento a ser produzida na fábrica extraterrestre e daí ter que correr atrás de leilões de pesquisa. 

    Quanto às localizações, uma abertura "M" geralmente consiste na tentativa de prospecção dos asteróides Hertha/Lutetia ou mais raramente, Psiquê (se tiver o robonauta de plataforma ISRU 1, Laser de Elétrons Livres), ou se decidiu ousar e viajar longe de primeira, a lua Encélado de Saturno.

    Cartas M a considerar:

    Começando pelos propulsores convencionais, a carta Tubeira Convergente-Divergente é um propulsor 5*4 que exige como apoio um reator não-X.  Em edições passadas, essa carta era um pouco forte demais (propulsão 5*2), mas atualmente é um propulsor "Ok" que dependerá muito do reator para melhorar sua performance, idealmente conseguindo um reator que reduza o consumo do combustível (mas veja o próximo parágrafo). Note que sua propulsão é similar a de alguns robonautas do tipo "míssil" e se com estes consegue movimentar seu foguete, você pode abrir mão deste propulsor. TODAVIA, lembre-se que ao industrializar o seu robonauta será desativado. Se planeja um retorno para a Terra, será preciso produzir uma carta preta com propulsão (e apoio) ou utilizar o custoso propulsor da carta de tripulação (exceção: Facção Shimizu). Ou seja, pode ser uma boa idéia trazer o Tubeira Convergente-Divergente (e apoio) como propulsor secundário, visto que a massa zero da carta não provocará encargo extra para a viagem.  

    A versão preta deste propulsor (Tubeira Magnética), reduz drasticamente o consumo mas a custo da propulsão (3*1). Enquanto o  Tubeira Convergente-Divergente ficava melhor com um reator que reduzia o consumo, com o Tubeira Magnética você desejará um modificador na propulsão. Isto se dá porque esta carta não pode ser impulsionada por um Powersat (apenas um propulsor do tipo M possui o símbolo de impulsão), o seu sistema de pós-combustão consome três etapas de combustível (custoso para o uso contínuo) e  provavelmente sairá da fábrica carregado de tanques hídricos (i.e. a massa molhada reduzirá a propulsão). Ainda por cima, você terá que se preocupar em conseguir decolar das localidades. Se você conseguir ultrapassar este obstáculo e conseguiu um reator com modificador positivo na propulsão (seja retornando à Terra e lançando em órbita um reator branco apropriado, seja trazendo de antemão um reator na missão de industrialização e não o desativou), você terá um propulsor excelente, podendo usá-lo até o final da partida se não quiser/precisar de propulsores GW/TW. 

    Não há muito o que discutir sobre o propulsor branco Tubeira-rolha Monoatômica. Como o Tubeira Convergente-Divergente, esta carta tem massa zero, exige um reator (mais específico que o propulsor anterior), este último também sendo determinante para a sua eficiência. A diferença é que é um pouco mais econômico em troca da perda de propulsão (4*3).No geral, considero esta troca mais do que justa, pois o tipo de reator que utilizará costuma compensar bem a sua perda. Já a versão preta desta carta (Tubeira com Câmara de Vórtice) oferece uma troca inversa em relação ao propulsor preto anteriormente descrito (Tubeira Magnética): é um propulsor mais potente e menos econômico (4*2) comparado àquela carta preta. (3*1), enquanto mantém o requisito de um reator como apoio. A necessidade de um radiador além de um reator poderia ser um problema SE as fábricas de classe espectral M não fossem tão capazes de produzir radiadores. Graças à potencia maior e a um sistema de pós-combustão mais barato (custando uma etapa de combustível por ativação), este propulsor preto terá mais facilidade em decolar e aterrissar em localidades. 

    Se tivesse que escolher entre estes dois propulsores pretos, optaria pelo Tubeira Magnética pelo seu consumo menor, desde que tenha um reator de apoio para elevar sua propulsão para 6*1, de preferência. Mas não se engane, o  Tubeira com Câmara de Vórtice é um propulsor muito competente com o seu apoio, salvo para as viagens mais demoradas e sem chance de reabastecimento. 

    O último propulsor de classe espectral M é a Catapulta Eletromagnética, que difere bastante dos anteriores. Este usa combustível sedimentar, pode ser impulsionado por um Powersat e exige, ao invés de um reator, um gerador do tipo -[]- . Apesar do seu consumo não ser muito alto (três etapas por queima), o foguete que utiliza este propulsor para uma viagem de industrialização costuma ser bem pesado. Primeiro, só a massa desta carta conta três pontos de massa seca. Segundo, um gerador -[]- (e apoios) costuma adicionar três ou quatro pontos de massa para ser operacional. Terceiro, além destes 6-7 pontos de massa, acrescente à massa seca uma carta de refinaria (comumente +3 pontos de massa) e robonauta (0-3 pontos de massa). Quarto e último ponto, tem a questão dos apoios para robonauta e refinaria. Se tanto a refinaria como o robonauta exigirem um reator como apoio, acrescentará mais 1-3 pontos de massa adicional. Se necessitar de um gerador ao invés, adicionará 2-4 pontos de massa. Eu costumo chamar o uso deste propulsor como "vôo de galinha": pesado e não muito econômico, o foguete costuma fazer uma breve viagem por duas ou três queimas antes de pousar em uma localidade de tamanho menor (1 ou 2) e reabastecer com sedimento para na rodada seguinte continuar a viagem, repetindo este procedimento até chegar a seu destino. 

    Nota: Você pode economizar massa ao utilizar o gerador -[]- de apoio do propulsor (e/ou o reator de apoio ao gerador -[]-, se este requerer) para também ser apoio do robonauta/refinaria, MAS lembre-se que neste caso estes serão desativados na industrialização. Cuidado para seu foguete não ficar "encalhado" em um asteróide após não possuir mais o apoio exigido pelo propulsor. Nesta situação, as opções são: realizar uma viagem apenas de ida, conseguir produzir a carta preta necessária para viabilizar a propulsão ou retornar para a Terra utilizando apenas a propulsão da carta de tripulação.  

    A versão preta do propulsor sedimentar é o MPD de Onda Progressiva, que também utiliza este tipo de combustível, mas considero BEM mais complicado de utilizar. Honestamente, este é um dos propulsores que menos vê uso nas minhas partidas. Isto porque, apesar de seu consumo diminuto, tem uma propulsão pífia de 2 e sem sistema de pós-combustão. De que adianta consumir pouco e reabastecer em qualquer localidade se não consegue se mover ou decolar? Mesmo com uma configuração de baixa massa e com o privilégio de facção Powersat, este propulsor é problemático. A solução para esta propulsão jaz no seu gerador -[]- de apoio. Se este exigir um reator de apoio que adicione pelo menos +2 na propulsão ou se você tiver previamente produzido o gerador preto S Microfissão Z-Pinch que adiciona +4 na propulsão, aí terá uma configuração desejável (lembre-se apenas que pode precisar de radiadores para arrefecer o calor dos apoios). Assim, necessitando de cartas específicas para tornar eficiente este propulsor preto, o uso desta carta é mais uma questão de oportunismo em obter estas cartas durante a partida (antes de produzir este propulsor) do que um planejamento direcionado, iniciado a partir do momento que produziu o MPD de Onda Progressiva e daí torcendo para que apareçam os apoios corretos. 

    Passando para os robonautas, há apenas um exemplar deste tipo de carta que pertence à classe espectral M. Como já comentei nas postagens das fábricas V e S, o ideal é que consiga produzir tanto robonautas quanto refinarias pretas em uma fábrica para que já possa partir para uma nova industrialização, em vez de ter que se desviar para outra fábrica ou para a Terra e obter o restante das cartas necessárias. E da mesma forma que as classes espectrais anteriores, há dependência de uma carta exclusiva de robonauta ou refinaria. Por exemplo, para a classe espectral V, só há um robonauta deste tipo (Rompedor). No caso de fábrica S, só há uma refinaria (Fiação de Fibras de Basalto). Agora, para uma localização industrializada de classe espectral M, a dependência fica a cargo do robonauta branco Resistojato de Tungstênio. Portanto, valorize este robonauta e considere iniciar a industrialização com esta classe espectral se obteve esta carta.

    Quanto às características do Resistojato de Tungstênio, considero um ótimo robonauta por ter massa zero, com facilidade de obter apoio (apenas um gerador do tipo "e") e com um propulsor 5*4 embutido. Porém, deve-se prestar atenção às suas limitações, ainda que leves:  

    - A primeira deficiência é a combinação de ser um robonauta do tipo míssil (sem facilidade extra para prospeccção) com uma propulsão de 5. A questão é que, salvo se tiver algum apoio que adicione a este valor de 5, o propulsor desta carta será capaz de pousar apenas em localidades de tamanho médio ou inferior (especialmente se utilizar um apoio solar e for para a zona heliocêntrica de Ceres em diante), sendo justamente as de menor chance de reivindicação. Mas como normalmente sua primeira investida em fábricas M costumam ser os asteroides Hertha e Lutetia (ambos 3M), é um problema que já faz parte desta estratégia. Mas perceba que sem uma carta para ajudar na prospecção, você ficará dependente da sorte. Para contornar isto, é melhor ter um plano B (e C).  Por exemplo, um foguete com este robonauta é capaz de pousar e tentar reivindicar os asteróides Hertha ou Lutetia. Fracassou no primeiro asteróide? Vá para outro que não tentou, visto que estão apenas a duas queimas de distância (você pode já prever isto e carregar tanques de água em seu foguete para cobrir essa contingência, para evitar gastar turnos em operações de reabastecimento).  Teve azar na segunda prospecção? Aí já gastou tempo demais e valerá mais a pena reconsiderar sua estratégia e industrializar qualquer localidade ASAP, como por exemplo o asteroide 5C Higéia. Retornarei a esta questão na parte III desta análise.

    - A segunda deficiência é que este robonauta possui ISRU 3, sendo bem menos abrangente na prospecção de localidades na área mais interna do sistema solar (das zonas heliocêntricas de Ceres a Mercúrio). Esta restrição pode motivá-lo ao invés a partir para Ceres ou Marte, que pode ser uma estratégia melhor e mais imediata (especialmente no caso de Ceres) SE tiver cartas pretas de classe espectral C que valham a pena. Lembre-se apenas que a desativação deste robonauta o privará de um propulsor e não poderá produzi-lo na fábrica do tipo C.

    A versão preta deste robonauta, o Arcojato MITEE, é um ótimo "upgrade", mesmo reduzindo a potência do propulsor (de 5 para 4). A plataforma ISRU 1 abre um enorme leque de opções, o consumo do propulsor é reduzido pela metade, a sua massa continua sendo zero e mesmo mantendo a necessidade de um gerador "e" como apoio, não chega a ser um grande obstáculo pois a mesma fábrica M é capaz de produzir excelentes geradores pretos.  Por ser um robonauta tão eficiente, dá até pena de ter que desativá-lo em uma futura industrialização em vez de usá-lo apenas como meio de transporte e prospecção. 

    Se a sua fábrica M for próxima da Terra e não tenha previsão de obter um propulsor melhor, considere um retorno rápido para lá e lançar um segundo robonauta (e apoio) para ser desativado em sua próxima industrialização, de preferência em uma localidade cuja classe espectral produza uma variedade de robonautas (C, S, D). Desta forma, você não precisará se desfazer do Arcojato MITEE e já produzirá um robonauta preto para a próxima industrialização. Uma outra opção se você for o Jogador Inicial deste Ciclo solar (ou tiver formas de burlar esta restrição se for capaz de cometer Delitos, por exemplo), considere reivindicar a Lua se tiver um propulsor capaz de aterrissar em sua localidade S (Shackleton). Localidades do tipo S são excelentes para obter novos propulsores, mas se ainda assim quiser preservar posteriormente o Arcojato MITEE, vá antes para LEO ou para o seu Bernal de Órbita Inicial (se possuir) e lance um robonauta (e apoio) para ser futuramente desativado na industrialização. Lembre-se: é uma manobra legal e válida você utilizar a plataforma ISRU 1 do Arcojato MITEE para reivindicar a localidade e utilizar outro robonauta (e apoio) na industrialização, desativando-o.  

    Em relação às refinarias, a primeira a discutir é a  Moldagem CVD, que se destaca por não precisar de qualquer tipo de apoio, sendo mais fácil de montar um foguete adequado e teoricamente faz economizar massa. Enfatizo "teoricamente" porque numa missão de industrialização normalmente será necessário apoios para refinarias E robonautas, e para poupar massa é de praxe buscar que um único apoio sirva para ambas as cartas. Por isto, em termos práticos, se o seu robonauta exige um gerador, não fará diferença na economia de massa ter uma refinaria que exija esse mesmo apoio ou possuir uma que não exija qualquer apoio. Isto não significa que a Moldagem CVD é uma refinaria qualquer, pois ela te dará mais liberdade de planejamento na hora de optar por robonauta e a necessidade de um gerador ou reator. Apenas chamo atenção que essa vantagem não é tão forte como pode parecer quando avaliarem a carta isoladamente.  

    A sua versão preta, a refinaria Volatilização de Carbonila, é uma das minhas preferidas por causa de sua habilidade em reduzir em 3 o Teste de Tamanho se Integrado numa localidade de classe espectral S, facilitando muito a sua reivindicação. Se possuir uma plataforma ISRU 2 ou menor, aqueles minúsculos asteróides S que orbitam próximos à zona heliocêntrica da Terra tornam-se muito viáveis e excelentes candidatos para sua próxima industrialização. Eu detalhei a estratégia com esta refinaria preta mais a fundo no tópico das Fábricas do tipo S, especificamente na "PARTE III - Localidades S para a sua primeira fábrica", item III.  

    A outra refinaria branca é a Galvanoplástica. Esta carta não tem nada de especial, sendo a típica refinaria de massa padrão 3 e exigindo um gerador de apoio. A sua contraparte preta, a Sinterização e Estampagem, é uma versão mais genérica só que mais abrangente da Volatilização de Carbonila: em vez de conferir -3 em Testes de Tamanho em localidades de classe espectral S, ela confere -1 para qualquer localidade. Esta habilidade, associada ao fato de não precisar mais de um gerador de apoio, tornam esta refinaria bem útil e capaz de fazer a diferença, ainda que não seja revolucionária.

    O único reator do tipo M é o Fissão de Película Fina de Rubbia , cuja redução de consumo pela metade torna-o um ótimo apoio para propulsores (e robonautas do tipo Míssil) de valor maior e consumo elevado. Tratando-se de reatores, esta carta superaquece pouco, necessitando resfriamento de apenas um Therm. Todos estes atributos são aplicados também para a sua versão preta (Garrafa de Positrônio), que tem as mesmas características exceto por ser um pouco mais leve e ,mais importante, adicionar o tipo "X" em sua classe de reator. Para propulsores mais econômicos e de potência menor, a utilidade de ambos os reatores cai, pois normalmente desejará mais um apoio capaz de elevar a sua potência, a fim de pousar/decolar de localidades e gastar menos tempo em viagens. 

    Desta forma, enquanto o Fissão de Película Fina de Rubbia é excelente para os propulsores que citei anteriormente (Tubeira Convergente-Divergente, Tubeira-rolha Monoatômica, com respectiva propulsão de 5*4 e 4*3), para as suas versões pretas (Tubeira Magnética, Tubeira com Câmara de Vórtice, com respectiva propulsão de 3*1 e 4*2) o seu consumo já é reduzido o suficiente para que talvez deseje ao invés um apoio que aumente a sua potência, ao invés de melhorar ainda mais o consumo. Este pode virar um dilema interessante, dependendo para aonde que seu foguete viajará a seguir. Por exemplo, Se tiver na fábrica M o propulsor branco Tubeira Convergente-Divergente e pode produzir o reator preto Garrafa de Positrônio, o que valerá mais a pena? Manter o propulsor do lado branco e com o apoio produzido ter uma propulsão modificada de 5*2 ou produzir o propulsor preto Tubeira Magnética e ter uma propulsão de 3*1/2? Lembrando que pode-se obter facilmente tanques de água em reabastecimento em fábrica, pode ser que esta economia de propulsão não seja necessária e seja  mais importante chegar logo a seu destino. Lembre-se: em High Frontier, o tempo é um recurso precioso.

    Agora, em relação aos geradores, as fábricas de classe espectral M são ótimas, pois produzem a maior quantidade de geradores pretos não-solares, todos apresentando o tipo -[]- , com a metade deles não precisando de nenhum apoio (os outros dois são mais difíceis de serem usados, um deles horrível). Qual a importância disto? Geradores -[]- são mais escassos que os do tipo "e" e necessários como apoio de algumas cartas importantes. E por serem não-solares não precisará se preocupar com seu desempenho nas zonas heliocêntricas mais distantes.Um dado importante é que, com exceção da classe espectral V, todos os propulsores promovidos do jogo exigem este tipo de gerador. Portanto, a menos que pretenda não utilizá-los ou sua meta é equipar o propulsor TW Plasmas Complexos, você precisará de um gerador -[]- para tornar operacional o propulsor TW. Vale lembrar que um gerador -[]- solar como apoio não infligirá o modificador de zona heliocêntrica em um propulsor GW/TW (Regras-Base, seção J5d) e funciona a princípio tão bem quanto um gerador -[]- não solar. PORÉM, se o foguete tentar iniciar o movimento na zona heliocêntrica de Netuno, este gerador (e por consequência, o propulsor GW/TW) estará não-operacional a menos que tenha o privilégio de facção Powersat. Ou seja, é importante levar esta limitação em consideração porque alguns Futuros exigem que sejam realizados em certas localidades na área mais externa do sistema solar.   

    O primeiro gerador a discutir é o Stirling Radioisotópico. Apesar de sua massa não ser tão grande quanto os geradores mais pesados, ela é ainda significativa e inflige uma penalidade horrenda de -2 na propulsão. Você pode planejar que o acervo de seu foguete não utilize este gerador para propulsão, empregando-o apenas como apoio do robonauta e refinaria. Contudo, como esta abordagem provavelmente requer um apoio independente para o propulsor (ou mais, se este necessitar de apoios secundários)  este acúmulo de massa extra pode acabar sendo um problema. Como regra geral, eu optaria por usar este gerador para apoio do propulsor se este tiver uma propulsão basal de 5 (4 se você possuir ativo o privilégio Powersat e puder ser aplicado no propulsor), até para não temer tanto a passagem pelo cinturão de radiação da Terra. 

    Note que se você lançou no LEO uma carta de bernal, este gerador será INÚTIL como apoio da estação espacial PARA ATIVAR o propulsor dessa carta (3*3). Como o acervo do bernal já terá um modificador de massa de -1 (massa seca 13 somando a carta do bernal com este gerador), este modificador somado ao do Stirling Radioisotópico fará com que a propulsão da estação espacial seja zero, incapaz de cruzar um ponto de queima sequer. Se conseguir mover o bernal por outro meio, este gerador é uma opção para ancorar a estação na Órbita Inicial, mas lembre-se que a massa deste acervo já é muito alta para acrescentar mais cartas, levianamente . Pode ser melhor considerar um outro gerador menos problemático, para ajudar na propulsão do bernal E ancorá-lo.

    Se o Stirling Radioisotópico é complicado de usar, a sua versão preta, o gerador Bateria Nuclear de Decaimento Estimulado é espetacular. Isoladamente, considero talvez o melhor gerador do High Frontier, pois possui apenas um ponto de massa, não há  necessidade de apoios extras, não inflige modificador negativo ou solar, tem um Rad-Hard de 6 e possui os símbolos  "e",  -[]- . Não há muito o que acrescentar sobre esta carta e se não causar problema para seu limite de cartas na Mão, pode valer a pena manter o Stirling Radioisotópico nesta reserva se pretende em seguida construir uma fábrica M e ter acesso a sua versão preta excepcional.  

    O próximo gerador, o APC com Bateria Eletromecânica (que eu o apelido de "O Queijo" - basta ver a sua ilustração) é um monstrengo que possui quatro pontos de Massa e com dependência solar, MAS é o único gerador branco do tipo -[]- que não exige qualquer apoio. Claro, você pode ter a oportunidade extraordinária de ganhar em leilões o gerador Termoelétrico AMTEC e os seguintes apoios: reator Fissão NERVA Cermet e  radiador Membrana de Bolha. Essa seria a configuração mais otimizada em termos de massa (2) para um reator branco operacional do tipo -[]- , mas quanto tempo demorou para obter cada carta? Quanto gastou em cada leilão? Será que esse esforço, tempo e aquas para ter dois pontos de massa a menos em relação ao  APC com Bateria Eletromecânica compensaram? Não seria mais fácil aceitar a massa maior e já ter um apoio operacional para o seu propulsor VASIMIR Panderomotivo ou para o robonauta Laser de Eletrons Livres? É por este motivo de praticidade e de pronto apoio que gosto do "Queijo", apesar de sua massa. Apenas evite que o foguete fique com uma massa seca alta demais associada a um propulsor de consumo elevado (4 ou mais) e também não dependa deste gerador para mover além da zona heliocêntrica de Ceres.

    A contraparte preta do "Queijo" é o gerador Adutor Supercondutivo, um outro gerador -[]- não-solar e de massa baixa, só perdendo por pouco para o Bateria Nuclear de Decaimento Estimulado porque seu Rad-Hard é um pouco menor (4). Mas não tenha dúvida: este é um dos melhores geradores do jogo, para mantê-lo e apoiar suas cartas até o final da partida.  

    Partindo para o gerador MHD de Rankine, esta carta é complicada de utilizar por necessitar de um radiador para resfriar dois Therms e um reator. Em adição, é um gerador do tipo "e", menos versátil do que geradores que exigem os mesmos apoios (Turbina de Brayton e Termiônico Integrado) e que possuem também o símbolo -[]- . Ainda por cima, apesar da massa zero do MHD de Rankine, a massa dos apoios que ele exige acaba tornando-o tão pesado quanto a maioria dos geradores solares. Porém, se o seu propulsor exige um gerador "e" e tem uma propulsão baixa  (ex: Efeito Hall),  necessitando portanto de um aumento em sua potência através de um reator, este gerador pode ser a resposta. Finalmente, este gerador (e sua versão preta) é o único da classe espectral M que possui o símbolo do Pac-Man, habilitando a Operação de Reabastecimento por Aspiração Atmosférica (Regras-Base, seção I5c), cuja utilidade já descrevi na Parte II das Fábricas do tipo C.

    Do outro lado da carta, temos o gerador preto MHD de Ciclo Aberto, que reduz a necessidade de apoios para apenas um tipo de reator, além de manter massa zero, acrescentar o símbolo -[]- como gerador e conferir +1 na propulsão que o exige como apoio. Ou seja, ele torna um gerador desagradavelmente complicado de funcionar em um componente bem mais amigável, embora não tanto quanto os geradores pretos descritos anteriormente. Mas vale um alerta:  se pretende utilizar este gerador preto, será preciso um reator lançado em órbita ou produzido em outra fábrica, pois o tipo de reator que o MHD de Ciclo Aberto exige NÃO pode ser produzido em fábricas M: o único reator preto desta classe espectral  (Garrafa de Positrônio) não apresenta o símbolo necessário (bomba). 

    O último gerador branco a ser descrito é o Banco de Capacitores de Marx. Esta carta (incluindo seu lado preto) é a única do jogo que representa um gerador exclusivamente do tipo -[]- (todas as outras deste tipo também possuem o símbolo "e"), tornando-a bem mais específica. Para piorar, este gerador é ó único que exige um OUTRO gerador como apoio, sendo que este gerador secundário pode exigir apoios que também precisam ser respeitados para tornar o conjunto operacional. Ou seja, eu não gosto nada deste gerador branco, sendo o que menos utilizo nas minhas partidas. Se este gerador aparecer no topo do baralho de patentes dos geradores e você precisar de um gerador do tipo -[]- e outros deste tipo já foram arrematados por oponentes ou prefere não esperar mais, pode tentar uma aposta: abrir um leilão deste gerador e ver se o gerador seguinte será adequado para a sua configuração do seu foguete. Note que aproximadamente 40% dos geradores brancos são solares, então tenha isso em mente se pretende usar esta cadeia de geradores para o seu propulsor.

    Se o Banco de Capacitores de Marx tem a desculpa de ser uma carta branca, utilizada na falta de opções ou na pressa de montar rápido um acervo de foguete funcional para a industrialização, a sua versão preta (o gerador Bateria de Casimir) não tem pretexto para a sua ruindade. O único benefício desta carta em relação a sua versão original é a economia de um mísero ponto de massa, mantendo a horrível necessidade de um gerador secundário como apoio. Sendo produzido em uma fábrica capaz de produzir geradores melhores, porque não usar estes outros ao invés desta carta, que acabaria precisando deles como apoio? Eu não vejo muito motivo para utilizar esta carta, a menos que todos os outros geradores desta classe espectral estejam nas mãos dos outros jogadores ou se o seu foguete precisa partir JÁ da localidade E você possui um outro gerador operacional como apoio (ou um cargueiro que tenha à bordo um gerador do tipo "e" embutido). Pelo menos esta carta ainda tem utilidade ao ser transportada de volta à Terra para ser vendida ou descartada em uma operação de assentamento (Módulo 2, seção 2A4). 
     
    Passando para os radiadores, metade do baralho de patentes desta categoria pode ser produzido em fábricas de classe espectral M, sendo uma referência ainda maior que as fábricas do tipo C no quesito construção de radiadores pretos. A diferença entre os radiadores se refere a sua massa, a quantidade de Therms que consegue resfriar e ao seu valor de Rad-Hard. 

    Importante: Para manter a massa do seu acervo de veículo espacial dentro do razoável,o objetivo é que seus radiadores brancos possuam ter idealmente um ponto de massa para cada Therm resfriado. Com radiadores pretos, prefere-se que o radiador possua "X-1" pontos de massa ou menos, onde "X" é a quantidade de Therms que arrefece.  

    Entre os radiadores brancos, se o seu objetivo é resfriar apenas UM THERM, recomendo os seguintes radiadores do tipo M em seu lado leve ou pesado (orientação da carta em menor ou maior massa): Tubulação Qu (lado leve e Rad-Hard alto) e Poeira Carregada ETHER (lado leve). Caso queira utilizar radiadores brancos de classe espectral M para resfriarem DOIS THERMS, recomendo: Poeira Carregada ETHER (lado pesado), Tubulação de Calor Mo/Li (lado leve) e Circuito de Bombeamento SS/NaK  (lado leve). Finalmente, se você realmente precisa resfriar TRÊS THERMS, geralmente no início do jogo devido a um gerador superaquecido que exige um reator, a melhor escolha é o Tubulação de Calor Mo/Li (lado pesado), sendo o único radiador branco do jogo que consegue isoladamente resfriar três Therms com apenas dois pontos de massa.    

    Comparando os radiadores pretos, mesmo os menos eficientes tem o seu uso e dada a abundância de radiadores diferentes desta classe espectral, fica relativamente fácil criar uma boa configuração de resfriamento para o foguete. Se eu fosse classificar os radiadores ideais dentro de sua proposta, recomendaria:

    a) Radiadores com massa zero: Ponto de Curie (-1 Therm - lado leve) , Gotículas de Estanho (-2 Therms - lado leve) e Nanobastão de Diamante Agregado/Tubulação de In (-2 Therms - lado leve).

    b) Radiadores com alto Rad-Hard: Ponto de Curie (-1 Therm - lado leve), Bambolê (-2/-3 Therms em lado leve/pesado ), Supertérmico de Aprisionamento de Fluxo (-1/-3 Therms em lado leve/pesado ).

    c) Radiadores com ótima custo-benefício de Massa:Resfriamento (X pontos de Massa resfriam X+2 Therms ou mais):   Ponto de Curie (-3 Therms - lado pesado), Gotículas de Estanho (-2/-3 Therms em lado leve/pesado), Nanobastão de Diamante Agregado/Tubulação de In (-2/-3 Therms em lado leve/pesado) e Tubulação de Calor Pulsante (-4 Therms  - lado pesado)
        
    Concluindo, os radiadores podem ser mais ou menos otimizados para o seu propósito, mas mesmo um radiador mais pesado ou que não resfrie tanto pode-se servir. Lembre-se que nada impede de você adquirir e produzir múltiplos radiadores pretos do tipo M, especialmente se não possuírem massa significativa. 

    FIM DA PARTE I

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    Comentários:

  • Victor
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    Victor18/05/23 12:48
    Victor » 18/05/23 12:48

    Parte II
     
    Passando para os Módulos, uma carta importante quando se pretende investir na classe espectral M é o bernal Fábrica de Antimatéria L4. A importância desta carta é por ser a única estação espacial capaz de ser promovida (Laboratório de Antimatéria) se ancorada numa colônia M. Sim, este é o bernal mais trabalhoso de ancorar por exigir um radiador para resfriar dois Therms, além de um gerador. Em contrapartida, há um enorme retorno se, por exemplo, após conseguir industrializar e colonizar Hertha ou Lutetia, rebocar e ancorar lá a estação espacial  - o que não é difícil, dada a proximidade destes asteróides e a obtenção facilitada de tanques hídricos das fábricas. Considere: após a sua primeira fábrica você consegue um laboratório, obtendo mais dois colonizadores, um total de três se também possuir um bernal ancorado em Órbita Inicial. 

    Além de obter mais colonizadores, estes podem ser promovidos no laboratório, destravando novas habilidades e Futuros.
    E não menos importante, em um bernal promovido você pode produzir cargueiros, propulsores GW e promovê-los. E se você conseguiu produzir, promover e tornar operacional o propulsor TW do tipo M tão cedo (confira o próximo parágrafo), você pode ousar e planejar a sua segunda fábrica já na zona heliocêntrica de Netuno! Considere então que uma colônia em Hertha/Lutetia com o Laboratório de Antimatéria ancorado formam uma porta de entrada precoce para o extremo do sistema solar! E mesmo se não tiver um propulsor GW, um cargueiro promovido no laboratório pode lhe conceder rapidamente uma nova fábrica (pois esta carta promovida é considerada uma fábrica móvel) ou já pensar em cumprir seu Futuro. 

    Há apenas um propulsor GW de classe espectral M, o Fissão Z-Pinch com Motor Órion Mini-Mag e ele presta muito bem para o seu papel. Isto porque esta carta possui a combinação de alta propulsão, baixo consumo, baixa massa e apoios que são fáceis de obter em fábricas M:  radiadores e geradores -[]- . Compare com os outros propulsores GW de outras classes espectrais: 

    - O propulsor V (Fusão 6Li-H com Dipolo em Levitação) exige menos apoio, mas sua propulsão é baixa, tem dificuldade de decolar/pousar de localidades um pouco maiores, a massa é alta e o seu consumo zero é enganoso por precisar de pós-combustão para melhorar a propulsão.

    - Os propulsores S (Zubrin  de Água Salgada e Fusão-Fissão Catalisada por Antimatéria) tem ótima propulsão, mas superaquecem demais e fábricas S não são boas para produzir radiadores pretos.

    - Os propulsores H (Fusão Inercial D-T Vista e Fusão Magnética 3He-D Spheromak) são mais pesados, mas tem baixo consumo e possuem propulsão boa ou dependente de pós-combustão para valores significativos . O problema maior é que estes propulsores dependem de apoios (radiadores E geradores) que as fábricas H não conseguem produzir. 

    - Os propulsor D (Fusão de Foco de Plasma Denso H-B) é leve, exige um gerador que pode ser produzido na própria fábrica e tem baixo consumo, porém sua propulsão é baixa e exige pós-combustão para ficar minimamente satisfatória.

    Isto não significa que considere o Fissão Z-Pinch com Motor Órion Mini-Mag como o melhor propulsor GW e ponto. O melhor propulsor depende de sua estratégia, de que cartas de patente conseguiu obter, para quais localidades pretende chegar e como ficará o propulsor após sua promoção TW (SE promover) e qual seu Futuro respectivo. Mas de uma forma geral, considero o de melhor custo-benefício pelo que oferece em relação aos requisitos que exige para tornar operacional, sendo o mais fácil de ser utilizado.

    O lado promovido deste propulsor é o Órion Rebocado por Medusa de Solem, que por um lado tem um retrocesso pela maior massa. Mas em compensação é um propulsor TW que, enquanto não quiser pousar em localidades de valor muito alto (9+) ou enquanto não planeja cumprir o seu Futuro, é perfeitamente possível viajar pelo mapa em missões de industrialização e Glória sem qualquer tanque de combustível. Com uma propulsão basal de 9 (e um sistema de pós-combustão que só confere +3 na propulsão), fico totalmente satisfeito em realizar sem qualquer custo e a toda rodada um total de 8 queimas (já aplicando o modificador de massa para um acervo de foguete com mais cartas).
       

    Curiosidade: O nome deste propulsor terawatt deriva do físico Johndale Solem (https://en.wikipedia.org/wiki/Johndale_Solem ) e seu conceito é detalhado um pouco nesta página: https://www.centauri-dreams.org/2012/07/20/medusa-nuclear-pulse-propulsion-and-the-sail/

    Agora, para promover o propulsor GW para TW, é preciso que este esteja integrado a uma colônia de classe espectral D ou em um bernal promovido. Conforme já citei mais acima, o melhor cenário possível é ter o Laboratório de Antimatéria ancorado a uma colônia M e produzir e promover em seguida este propulsor. Assumindo que industrializar e colonizar uma localidade to tipo D seja o seu próximo passo, primeiro planeje para que não seja desativado na industrialização o gerador do tipo -[]- de apoio para este propulsor GW (a menos que produza um outro gerador preto similar do tipo D na nova fábrica). Geralmente recomendo localidades que não deixem margem para a falha no Teste de Tamanho, uma vez que com este propulsor o fator distância e consumo de combustível não é mais tão problemático e não vale a pena arriscar o desperdício de rodadas com múltiplas prospecções fracassadas. 

    Seguem algumas sugestões de localidades de classe espectral D para serem colonizadas e posteriormente promover seu propulsor GW para TW. Lembre-se apenas que será necessário desativar a sua carta de tripulação ou colonizador humano para criar a colônia. O ideal é que possua mais de uma carta dessas para manter seu foguete tripulado nas missões subsequentes, até para tentar retornar para a Terra com uma ficha de Glória de valor alto (Parada Triunfal - Regras-Base, seção La).

    * A maior lua de Saturno, Titã (Ontario Lacus), é uma ótima candidata, especialmente se a sua fábrica M original foi construída na lua quase-vizinha, Encélado. Em adição, com localidade astrobiológica e atmosférica, é um ótima opção para ancorar futuramente um bernal e para considerar o Futuro Terraformação, do cargueiro promovido Espelhos de Arquimedes-Palmer . Note que fábricas D conseguem produzir robonautas com plataforma ISRU zero e 1. Caso consiga tiver acesso a uma plataforma ISRU zero e obter uma refinaria, é uma ótima estratégia a industrialização do Aeróstato de Saturno e de sua lua adjacente (Prometeu), coroando com a construção do elevador espacial. O Aeróstato de Titã também torna-se disponível e com o bernal ancorado e promovido, você já tem todos os requisitos para cumprir o Futuro Aeróstato, do colonizador promovido Aviadores Alquimistas. 

    Obs: ATENTE para o fato de que após a colonização e promoção, o seu novo propulsor TW NÃO será capaz de decolar de Titã por si só, a menos que utilize o sistema de pós-combustão. Então PLANEJE EM TER COMBUSTÍVEL ISOTÓPICO  SUFICIENTE ao sair da fábrica M, para QUANDO DECOLAR DA COLÔNIA DE TITÃ, TENHA PRESERVADO PELO MENOS UMA ETAPA de combustível no acervo do foguete. Caso contrário, terá que contar com decolagem por auxílio de fábrica através de reforçadores de avião-foguete de acetileno (Regras-Base, seção H6c - 5o subitem) ou utilizaro 
    um propulsor convencional 10+ e carregá-lo de combustível hídrico para decolar da lua e na rodada seguinte retornar a utilizar o propulsor TW. Como é muito mais fácil e rápido ter a previdência de reservar uma etapa adicional de combustível isotópico, abusei do caps lock neste parágrafo.    

    * Uma opção alternativa e apenas um pouco mais distante com este propulsor é induistrializar uma das seguintes luas de Urano, Titânia, Oberon e Umbriel. Assim como Titã, todas estas localidades tem 100% de chance de sucesso na prospecção, mas não será necessário preservar combustível isotópico do seu propulsor por este conseguir decolar das luas sem problema. E há motivos extras para cogitar industrializar as cercanias de Urano. Caso tenha acesso a uma refinaria e um robonauta do tipo D com plataforma ISRU 1, poderá partir para a industrialização do Aeróstato de Urano e de sua lua adjacente (Cordélia) , construindo posteriomente um elevador espacial em sua interseção. 

    * Ainda na zona heliocêntrica de Urano, se ALÉM do Aeróstato e elevador espacial também estiver em seus planos a industrialização de um cometa de órbita excêntrica (por causa de certos Futuros como o Arca de Colméia, do cargueiro promovido Lançador Sedimentar com Aro KESTS), pode-se optar em tentar colonizar o centauro 3D Ásbolo que localizado logo acima da lua Miranda no mapa e fica no caminho para Titânia/Oberon/Umbriel. Mas lembre-se que a chance de prospecção desta localidade é de 50% (se falhar, continue com o plano anterior, em direção às outras luas uranianas). E mais importante ainda, perceba que esta localidade está acessível apenas durante o período azul do Ciclo de Manchas Solares! Por isto, programe-se para que o foguete consiga pousar E decolar deste cometa somente nesta fase. Caso contrário, se a prospecção falhar e o período azul terminar, o seu foguete NÃO conseguirá sair desta localidade, pois apenas um propulsor TW é capaz de ignorar a restrição. E como não foi possível industrializar e colonizar Ásbolo, também não poderá promover o propulsor a TW, crucial para a sua saída! 

    * Como última sugestao para industrializar localidades de classe espectral D, caso não tenha previsão de industrializar o Aeróstato de Urano e está mais interessado na industrialização de um cometa de órbita excêntrica (devido a um Futuro que planeja cumprir), recomendo que em vez de Urano e suas luas vá para o centauro Pholus (localizado ao lado da ficha de Glória de Urano). Esta localidade tem mais chance de reivindicar do que Ásbolo, mas relembro novamente:  devido à restrição de acesso, lembre-se de ter a capacidade de pousar E decolar da localidade durante o período vermelho do Ciclo de manchas solares, no caso infeliz de falhar na reivindicação do cometa.
      

    Esclarecimento de regra: Caso você colonize um cometa de órbita excêntrica do tipo D para promover o propulsor TW e posteriormente queira utilizar a localidade para cumprir o Futuro Footfall (carta de colonizador promovido Peregrinos Eugênicos) ou Nova Vênus (carta de colonizador promovido Vela Semeadora de Nanotecnologia em Meio Aquoso), você só poderá tentar o cumprimento do Futuro se for capaz de cometer Delitos (Regras-Base, glossário). Isto pois apenas quem possui a capacidade de cometê-los pode realizar a manobra Assassinato/Suicídio (Regras-Base, glossário) . E qual a relação desta manobra com os Futuros supracitados? Porque estes exigirão a desativação de todos os marcadores presentes no cometa e os marcadores de colônias são consideradas Humanas (Regras-Base, glossário). E a desativação voluntária de Humanos é considerado Assassinato/Suicídio. Portanto, se não pode cometer o Delito de executar humanos, estará impedido de tentar esses Futuros com esse cometa colonizado. Acho importante o esclarecimento porque é preciso saber estes termos do glossário, mesmo que indiretamente as regras já tenham feito referência a esta restrição sobre colônias na seção G3a do Regras-Base - é considerado um Delito criar colônia no Cometa de Kreutz, pois no final de período amarelo do Ciclo de Manchas solares, são automaticamente desativados todos os marcadores nesta localidade quando o cometa aproxima-se demais do Sol.  Ou seja, criar uma colônia nesta localidade é assinar o atestado de óbito destes humanos da mesma forma que, após criar uma colônia em Ásbolo ou Pholus, você ativa o Futuro Footfall ou Nova Vênus e envia o cometa para uma colisão planetária.  

    Para finalizar as propriedades do propulsor TW Órion Rebocado por Medusa de Solem, você pode cumprir o Futuro Nave de Amônia Congelada Lítica (conceitualmente fascinante, uma nave cujo casco externo é composto de uma solução congelada de lítio e amônia e utilizado como combustível). Este Futuro exige que você possua no acervo deste propulsor tripulado por humanos pelo menos dez tanques de combustível isotópicos e escape do sistema solar (saída Ad Astra) com esta quantidade.  Há três formas de sair do sistema solar: 

    * A saída mais rápida e próxima em relação a Terra é pela rota de escape do sobrevôo orbital de Júpiter, passando por três pontos de Perigos e múltiplos Pontos de Radiação (que dificilmente oferecem ameaça, dada a propulsão utilizada). Apesar de ser um trajeto mais perigoso, no momento da partida em que tentará este Futuro as aquas deixaram de ser tão escassas a ponto de demorar muito para obter a quantidade necessária para evitar os três testes de Perigo com a manobra Falhar Não é uma Opção (além de mais quatro aquas com esta manobra para evitar o Teste de Perigo Épico normalmente exigido ao cumprir um Futuro).

    * Uma forma mais lenta é usar a rota do sobrevôo orbital de Netuno. Apenas um ponto de Perigo jaz na rota de saída, mas geralmente opto por este escape se já estava cumprindo previamente missões de industrialização/Futuros nas luas de Netuno.

    * A fuga mais longínqua é através da saída sem ponto de Perigo próxima a Sedna, a localidade mais distante no mapa de High Frontier. Porém, existe uma forma desta rota ser mais atraente: se tiver o cargueiro promovido de classe espectral M (descrito mais abaixo) cujo futuro envolve a reivindicação de Sedna. Então, com uma sinergia perfeita você pode primeiro chegar a Sedna e reivindicá-la, mesmo que demore um pouco menos de um ciclo Solar inteiro para chegar com este propulsor. Uma vez reivindicada a localidade e com um cubo de cargueiro promovido integrado, você automaticamente ganha uma fábrica enquanto o cargueiro permanecer em Sedna. Em seguida, poderá cumprir o Futuro desta carta (Busca por Exoplanetas). Na rodada subsequente, o seu foguete pode partir com a tripulação (o cargueiro mantém-se em Sedna - fábricas H são raras e valiosas!) e pegar a rota de saída do sistema solar e cumprir o segundo Futuro (Nave de Amônia Congelada Lítica).


    DICA: Apesar de poder executar este futuro com um foguete tripulado tanto por um colonizador humano como por uma carta de tripulação, recomendo fortemente que o faça com uma carta de tripulação, a menos que a carta do colonizador humano possua pouca massa e não planeje cumprir o seu Futuro. Isto porque ao realizar uma saída Ad Astra (Módulo 2, seção 1D1d) você perderá esta carta e não terá mais acesso ao seu Futuro. Adereçarei esta questão mais a fundo na análise de Fábricas H, na descrição do Futuro do propulsor TW Fusão 3He-D com Colisor FRC, pertencente àquela classe espectral. 

    Agora, um dilema estratégico interessante é QUANDO se deve cumprir este Futuro, pois ao completá-lo, desativa-se todo o acervo contendo o propulsor TW, o gerador -[]-, um humano (não é considerado Delito neste caso), os 10+ tanques de combustível isotópicos e quaisquer demais cartas integradas. Devo cumprir este Futuro logo para depois construir e promover o propulsor TW novamente, deixando-o operacional para mais missões e Futuros? Ou planejo utilizar ao máximo este propulsor na partida e programo para que sua saída do sistema solar e quaisquer outra industrialização em sinergia seja a última missão antes da partida terminar? A sua escolha dependerá da localidade de sua fábrica, da proximidade do local de promoção do propulsor e como pretende sair do sistema solar. 

    Fatores que estimulam o cumprimento rápido do Futuro deste propulsor TW e sua posterior reconstrução:

    * Conseguiu construir a fábrica do tipo M rapidamente em Hertha/Lutetia.

    * Obteve o bernal Fábrica de Antimatéria L4 e conseguiu rebocá-lo até a fábrica M.

    * Se possui um colonizador do tipo minerador na fábrica M ou no bernal ancorado ao anexo industrial desta classe espectral para que extraia combustível isotópico mais rapidamente e chegar aos 10+ tanques acumulados e exigidos pelo Futuro. O mesmo se aplica a qualquer carta que acelere esta extração (ex: privilégio de Facção ACE).   

    * Se possui na fábrica M ou no bernal ancorado ao anexo industrial desta classe espectral um colonizador do tipo engenheiro para produzir/reconstruir as cartas pretas de propulsor GW e gerador -[]- necessárias.

    * Se planeja realizar uma saída próxima pelo sobrevôo orbital de Júpiter.


     Fatores que estimulam postergar o Futuro deste propulsor TW para o final da partida:

    * Se a fábrica M foi construída mais tarde na partida e/ou em localidade mais distante (ex: Tritão - Mahilani).

    * Se para promover o propulsor a TW precisou construir uma colônia de classe espectral D e esta fica mais afastada da fábrica do tipo M.

    * Se não tem como acelerar a extração de combustível isotópico e vai acumulando-o aos poucos na fábrica do tipo M, nas rodadas de intervalo em que não reivindica, industrializa ou simplesmente não tem outra operação a fazer, devido a seu foguete (e cargueiro) estar em trânsito na missão atual.
      

    A última carta (e sua versão promovida) para análise é o cargueiro Fissão Termonuclear, que considero excelente. Alguém pode estranhar esta afirmação, por este ser um cargueiro de baixa tecnologia. De acordo com o Módulo 1 (seção 1B1a), cargueiros de baixa tecnologia podem ser produzidos em qualquer fábrica, mas não podem ser vendidos no mercado como produto (mas a carta pode ser desativada e vendida como patente na Mão por 3 aquas, como de praxe). Entretanto, além da flexibilidade de ser produzido em qualquer fábrica, o Fissão Termonuclear tem duas vantagens:

    * Massa zero: por não modificar a massa seca, ele pode ser produzido e transportado sem encargo para o foguete. Este é um ponto positivo porque o uso deste cargueiro como transportador é bem limitado. Ele não apenas transporta somente dois pontos de massa de cartas carregadas em seu acervo, como também só pode agregá-las ao acervo em uma fábrica (Módulo 1, seção 1B3b). Em adição, com uma propulsão basal de 1 (2 se tiver o privilégio Powersat), este cargueiro muito provavelmente necessitará da manobra de decolagem por auxílio de fábrica (Regras-Base, seção H6c) para sair da localidade, sendo custosa se não tiver o privilégio Powersat e impossível se a localidade possuir uma queima (ou meia-queima) de aterrissagem. Ou seja, se produzir o Fissão Termonuclear, utilize-o não como transportador, mas como apoio (veja o próximo item) ou carga fácilmente transportável para eventual promoção)
    ou Assentamento - módulo 2, seção 2A4). 

    * Reator à bordo embutido: Este cargueiro, se integrado a um acervo de foguete) ou bernal), serve como um reator específico de massa zero (mas não tem modificador de propulsão), sendo um ótimo apoio para um foguete cujo propulsor, gerador, refinaria ou robonauta exija um reator. Em particular, este cargueiro pode ser especialmente útil para um foguete que necessita deste tipo específico de reator e que esteja "encalhado" numa fábrica de classe espectral S (cujos reatores tendem a superaquecer demais e os radiadores do tipo S são raros e pouco eficientes) ou numa  fábrica do tipo H (o mesmo problema, só que não existe radiador do tipo H para produção) ou até numa fábrica de classe espectral D (cujo único reator produzido é de um tipo diferente - bomba). 

    Tratando do lado promovido deste cargueiro, o GCR de Fissão, este é o motivo de incluir a carta nesta análise de fábricas de classe espectral M: o Fissão Termonuclear pode ser produzido em qualquer fábrica, mas só poderá ser promovido à "Frota de Cargueiros GCR de Fissão" em uma colônia do tipo M
    ou laboratório. Esta carta promovida tem apenas um ponto de massa e mantém o reator à bordo. A sua alta capacidade de carga e a habilidade de decolar de localidades de tamanho 6 ou menor tornam este cargueiro promovido finalmente capaz de transportar cartas com competência. O GCR de Fissão pode ser, por exemplo, um eficiente meio de condução de produtos fabricados entre as luas de Saturno (exceção: Dione e Réia). 

    Porém, há dois benefícios principais desta carta, comuns a todos os cargueiro promovidos. O primeiro é a propriedade de ser uma fábrica móvel. Entre outros benefícios, o cubo grande de um cargueiro promovido constitui-se instantaneamente em uma fábrica se pousar num disco de reivindicação. Então se este cargueiro transportar uma carta contendo uma plataforma ISRU (robonauta, carta de tripulação ou certos colonizadores), ele pode viajar para uma localidade desejada, prospectar, pousar e obter uma nova fábrica sem precisar das cartas necessárias (ex: refinaria) para uma missão de industrialização. O contraponto é que esta fábrica apenas existe enquanto o cubo de cargueiro permanece na localidade reivindicada. O outro benefício é o Futuro que cada carta de frota de cargueiros possui e que o jogador pode tentar cumprir em troca de vários Pontos de Vitória.
       

    O Futuro Busca por Exoplanetas do GCR de Fissão possui alto valor (12 PV) e não é tão difícil de cumprir, apesar de envolver reivindicar a localidade mais distante de High Frontier: Sedna. Para chegar até lá com este cargueiro promovido e com pelo menos um humano (para cumprir o Futuro) e uma plataforma ISRU (para reivindicar Sedna), sugiro as seguintes abordagens:

    a) Através de um propulsor TW: recomendo os propulsores que tenham consumo zero e propulsão alta a ponto de não depender de sistema de pós combustão. Este é um belo trabalho para o mais poderoso propulsor TW de High Frontier, o Fusão Inercial 3He-D Dédalo, que não só é capaz de chegar em cinco ou seis rodadas em Sedna como também pode reabastecer de combustível isotópico na localidade após reivindicá-la e ter a fábrica móvel nesta, tornando muito viável o retorno glorioso para a Terra. Também considere particularmente os propulsores TW abaixo, que tem sinergia entre o Futuro deste cargueiro promovido e os seus próprios: 

    * Órion Rebocado por Medusa de Solem:  O Futuro deste propulsor envolve sair do sistema solar com 10 tanques de combustível isotópicos e há uma saída "ao lado" de Sedna, conforme descrito anteriormente.

    * Zubrin-GDM: O seu Futuro não é tão difícil de cumprir com antecedência. Só tenha em mente que é preciso propulsão 7+ para pousar em Sedna, portanto preserve uma etapa de combustível isotópico para usar no sistema de pós combustão no final da viagem!

    * Magneto-Inercial de H-B Iniciado por Antimatéria : O seu Futuro envolve industrializar um Centauro e ter 10 tanques de combustível isotópicos (já descrito em detalhe na Parte II da análise das Fábricas de classe espectral S). Observe no mapa de High Frontier que perto das áreas onde ficam as fichas de Glória de Saturno e Urano e próximo ao enorme zigue-zague que marca o início da rota para localidades transnetunianas, existem três localidades (uma sendo um cometa de órbita excêntrica) que são Centauros:  (Okhyrroe, Pholus e Echelus). Se conseguir reivindicar uma destas localidades, industrialize-a (nem que seja temporariamente com a fábrica móvel), cumpra o Futuro e depois use o propulsor TW e a enorme quantidade de combustível isotópico acumulada para partir em direção a Sedna.

    b)  Através de um propulsor convencional (MW), mas que seja não seja lento demais (propulsão 4+) e de consumo bem baixo (preferencialmente 1/4 de etapa por queima): esta alternativa é viável, mas necessita de pelo menos duas cartas pretas para tornar a sua propulsão competente para a tarefa e precisará calcular BEM o consumo de combustível. Idealmente, para acelerar a viagem, é interessante que consiga uma propulsão de pelo menos 4 e consumo de 1/4 para que em uma rodada consiga realizar duas rotações forçadas ao custo de apenas uma etapa de combustível. Caso contrário, para evitar que fique sem combustível no meio da viagem e sem chance de reabastecer, será obrigado por VÁRIAS rodadas realizar apenas aquela rotação gratuita no início do movimento (Regras-Base, seção H4a e H4c - 2o subitem) e realizar APENAS este deslocamento a cada turno. Considerando o número de zigue-zagues até Sedna, a viagem executada desta forma é ainda possível, mas lembre-se que passará mais de dois ciclos solares inteiros com este acervo retido na viagem. Se essa viagem vagarosa for a única opção, considere ao invés a abordagem "c", descrita mais abaixo. 

    Nota 1: Cuidado que na trajetória até Sedna passará por pelo menos dois Pontos de Radiação, mais se utilizar o sobrevôo orbital de Júpiter. Verifique se terá propulsão o bastante ou Rad-Hard alto o suficiente para não arriscar uma desativação de uma carta crucial do acervo do seu foguete (ex: radiador, carta de tripulação) ou cargueiro. Atente especialmente se passará por estes Pontos durante o período vermelho do Ciclo de Manchas Solares (+2 no teste de radiação!). Se preciso, alterne o propulsor que está utilizando para aquele da sua carta de tripulação (se houver), apenas para não arriscar desativações. Neste caso, não realize queimas, apenas faça o vôo inercial (Regras-Base, seção H2b).

    Nota 2: Atente também que será preciso uma propulsão 7+ para pousar em Sedna. Pode ser que precise utilizar o dispendioso propulsor da carta de tripulação para aterrissar. Portanto, calcule e reserve tanques de combustível em seu foguete para conseguir aterrissar no final da viagem, ou transporte os tanques como carga se estiver utilizando o cargueiro como meio de locomoção (de acordo com a abordagem "c", abaixo).  Se por acaso, quase no final da viagem, você descobrir que o combustível hídrico/sedimentar não será o suficiente para aterrissar ou para cruzar as últimas queimas antecedendo Sedna, existe "a última parada dos desesperados", que é o cometa Macnaught (localidade 1H com ponto de Perigo), a oito pontos de queima da órbita de Sedna. Pouse nesta localidade e tente reivindicá-la. Se não conseguir (o que é provável), realize as operações de reabastecimento hídrico (ou reabastecimento sedimentar como ação livre) necessárias para que tenha combustível o bastante para chegar a Sedna. Caso tenha a sorte de reivindicar o cometa, graças ao cargueiro promovido ( = fábrica móvel)  esta localidade agora possui uma fábrica e pode em uma operação extrair sete tanques de combustível hídrico em vez da extração inferior que teria usando a plataforma ISRU do seu acervo.

    c) Através do cargueiro promovido GCR de Fissão como principal meio de locomoção, transportando como carga um ou dois tanques de combustível e uma carta de humano com propulsão 7+ (provavelmente uma carta de tripulação; no caso da facção Shimizu será necessário também uma carta de propulsor 7+ e apoio): O propulsor 7+ da carta será obrigatório para pousar em Sedna, gastando etapas de combustível pela meia-queima de aterrissagem naquela localidade, sendo por isto que deve transportar como carga o tanque de combustível: para conseguir aterrissar. O propulsor 7+ também pode ser utilizado ao invés do propulsor 1*0 padrão do cargueiro promovido para evitar desativações quando o acervo cruzar pontos de radiação, como já descrevi acima.  

    Observação sobre acervos: A vantagem de utilizar esta abordagem é que ela deixa livre o seu acervo de foguete enquanto o seu acervo de cargueiro prossegue viagem. Porém, toda rodada que utilizar um propulsor que não seja o do cargueiro (1*0), você é obrigado a transformar o acervo do cargueiro em acervo de foguete, para na próxima rodada retornar a ser um acervo de cargueiro ao voltar a utilizar o seu propulsor baixo. Caso você já possua um acervo de foguete quando fizer esta troca, este outro acervo de foguete precisará ser temporariamente convertido num acervo de posto avançado (lembrando que há um limite máximo de dois acervos de postos avançados). Na rodada seguinte que retornar a utilizar o propulsor do cargueiro e este voltar a compor o acervo de cargueiro, você pode transformar o acervo de posto avançado de volta a acervo de foguete. Se possível, realize esta troca quando o acervo de foguete que virará posto avançado esteja numa etapa de sua missão em que o movimento não seja necessário (quando por exemplo, estiver produzindo cartas pretas numa fábrica para acrescentar a este foguete, ou estiver tentando reivindicar uma localidade).

    Após esclarecer a  questão do combustível para chegar em Sedna, chegamos ao ponto espinhoso de utilizar esta abordagem: a pífia propulsão 1*0 do cargueiro promovido. No melhor cenário possível, partindo de Hertha ou Lutetia com o Laboratório de Antimatéria ancorado em órbita para a promoção deste cargueiro, é possível chegar em Sedna em pouco mais de quatro Ciclos solares, cerca de 50 rodadas em um jogo de 84 rodadas (7 discos). Por experiência própria, mesmo nesta configuração ideal, é um intervalo muito grande na qual você não terá acesso a este humano (provavelmente sua carta de tripulação), tendo que se virar com colonizadores para missões tripuladas para fins de evitar falhas técnicas, criar colônias e cumprir outros Futuros. Se conseguir se planejar para isto, é um Futuro fácil de cumprir, mas o ideal seria agilizar esta jornada. 

    Então, como acelerar o movimento do cargueiro nesta abordagem? A solução é o privilégio Powersat. De acordo com o Módulo 1, seção 1B4c, o privilégio Powersat aumenta em 1 a propulsão do cargueiro. Com uma propulsão de 2*0, o longo trajeto descrito no parágrafo anterior cai pela metade. Teoricamente, este movimento pode ser aumentado ainda mais se tiver o Laboratório Colimador ou ter cumprido o Futuro Feixe de Massa do propulsor TW Plasmas Complexos, mas aí já é um exagero :) . A forma mais simples de obter Powersat é jogar com a facção verde da Agência Espacial Européia (ESA), mas vale o lembrete de que o privilégio desta facção só estará ativo com um bernal ancorado em Órbita Inicial e ainda assim pode ser desativado por algumas rodadas se surgir o evento especial de Anarquia, passível de ocorrer durante o período azul do Ciclo de manchas solares. A segunda forma mais fácil é ancorar em Órbita Inicial o Bernal Colimador L2, que tem a vantagem de não ser suscetível à Anarquia. A terceira forma e a mais trabalhosa é industrializar uma localidade com o símbolo de impulso, presente em todas as localidades das zonas heliocêntricas de Mercúrio/Vênus/Terra (exceto Luna), e a lua Io de Júpiter. O benefício do Powersat para este cargueiro é tão importante que pode motivar o jogador a realizar o mais rápido possivel uma missão de industrialização a estes lugares, para acelerar o progresso do cargueiro promovido, mesmo que este já tenha partido em direção a Sedna.


    FIM DA PARTE II

    6
  • Victor
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    Victor18/05/23 12:48
    Victor » 18/05/23 12:48

    Parte III

    Localidades M para a sua primeira fábrica

    As localidades de classe espectral M estão entre as mais escassas no High Frontier, ficando atrás apenas das localidades do tipo H. Desta forma, há menos aberturas estratégicas de primeira industrialização, sendo este guia mais resumido em relação às classes espctrais anteriores.

    A) Hertha: Partindo de LEO, Hertha está apenas há três queimas de distância da Terra (utilizando a rota sugerida de cor roxa)  e junto com Lutetia (ver próxima entrada), compõem as melhores localidades para prospecção e industrialização de fábricas M na partida, desde que esteja "OK" com o elemento de sorte: sem cartas para auxiliar, há 50% de chance de reivindicação bem-sucedida.  Então, se planeja investir neste asteróide, não equipe simplesmente um foguete com refinaria + robonauta do tipo míssil e parta o mais rápido possível, torcendo para o dado colaborar. Não é uma idéia ruim partir para uma localidade com MAIS tanques de combustível do que o necessário. Estes serão úteis caso Hertha seja inviabilizada, podendo usar o restante do combustível para partir logo em seguida, rumo à próxima localização a prospectar.  Isto será mais eficiente do que ficar múltiplas rodadas em Hertha, extraindo da localidade um tanque de combustível hídrico por operação até ter o suficiente para continuar a viagem (com propulsor sedimentar, não precisa se preocupar com isto). 

    Como alternativa, não é porque Hertha possui umidade 3 que você precisa ter EXATAMENTE  um robonauta de plataforma ISRU 3. Um robonauta de ISRU 2 permite que extraia dois tanques de combustível de Hertha em operação de abastecimento, deixando o seu foguete pronto para sair para a próxima localidade na metade do tempo que sairia com um foguete com plataforma ISRU 3.  Assim, ao invés de estocar mais tanques de combustível antecipadamente, você pode poupar Aquas ao custo de uma rodada ou duas (assumindo que seu propulsor não tenha um consumo acima de quatro etapas por queima). Qual destas manobras será mais interessante dependerá do seu estoque de aquas e da urgência do tempo. 

    Em adição a estas precauções, há duas outras medidas que podem tornar a missão para Hertha e seu possível fracasso mais fácil de administrar:

    * Reduzindo o fator sorte: em sua primeira industrialização, esta manobra é limitada. A primeira opção é ter um robonauta operacional do tipo jipe (de plataforma ISRU 3 ou menor), que permite refazer uma vez o Teste de Tamanho, caso tenha fracassado de primeira. A segunda opção e mais restrita é, SE possuir um robonauta operacional do tipo arma de feixe (ISRU 3 ou melhor), também terá o direito de refazer o Teste de Tamanho uma vez com este robonauta SE estiver jogando com a facção amarela Fundação B612 E tiver o seu privilégio ativo (i.e, não ocorreu o evento especial Anarquia durante o período azul do Ciclo de manchas solares e se estiver jogando com o módulo 2, o seu bernal está ancorado em Órbita Inicial). 

    * Planejando um plano B, C e D se fracassou em Hertha: Ter uma localidade inviabilizada não precisa ser o fim do mundo. Não fique sem saber o que fazer, após tirar "6" no no Teste de Tamanho e seu foguete está sem combustível e você não tem idéia para aonde ir. Quando fizer uma viagem, planeje e pense "Se fracassar em X, a próxima localidade será Y ou então Z". Agora, para aonde ir em sequencia? Se o seu robonauta possui plataforma ISRU 3, recomendaria partir para a outra localidade de classe espectral M mais viável, Lutetia (descrita a seguir) ou talvez partir para Encélado (descrita mais adiante). Observe que na rota para Lutetia há um rápido desvio para o grupamento de asteróides da família Higéia (2D, 2D, 5C). Antes de chegar a Lutetia ou após falhar novamente neste asteróide, considere estas localidades como plano alternativo não-M, se tiver cartas C/D interessantes. Mas atente que se a sua plataforma for ISRU 3, apenas Higéia (5C) estará disponível. Ainda assim, geralmente é melhor uma fábrica C agora do que mais um reabastecimento e um novo planejamento para mais prospecções - evite perder tempo em excesso buscando a localidade ideal.   

    B) Lutetia:Pela proximidade e localidade alternativa, a estratégia que citei em Herta aplica-se a Lutetia. No mapa da quarta edição, Lutetia está a uma queima extra no trajeto, mas isto não a torna necessariamente menos convidativa que Hertha. Por exemplo: 

    * Se o seu foguete tiver além do propulsor convencional, uma vela solar e modificador de massa molhada até -1, você pode utilizar o propulsor na primeira rodada de movimentação. Cruze os pontos de queima  "Órbita de Transferência" e "L1", e daí utilize a "rede de transporte interplanetário" para terminar o movimento na interseção Hohmann na zona heliocêntrica de Mercúrio. Na rodada seguinte, é IMPRESCINDÍVEL que ainda esteja no período azul do Ciclo de manchas solares. Utilize a vela solar (necessitando propulsão total de 1*0) , atravessando o ponto de queima antes de chegar no sobrevôo orbital de Vênus (disponível apenas no período azul citado), obtendo duas queimas-bônus.  Continue na rota até a interseção situada abaixo dos asteróides Bennu e Mjolnir e utilize uma rotação gratuita (graças ao símbolo da bailarina da vela solar) e desvie em direção à zona heliocêntrica de Marte, passando por um ponto de queima (próximo ao cometa Faetonte - gaste a primeira queima-bônus do sobrevôo orbital venusiano) e chegue ao ponto de Lagrange L3 Sol-Marte. Este ponto permite mudar a direção gratuitamente, portanto pegue a rota em direção a Lutetia, adentre o ponto de queima (gaste a segunda e última queima-bônus do sobrevôo orbital), mude a rota gratuitamente graças ao ponto de queima e estará em órbita de Lutetia. Se tiver um robonauta do tipo arma de feixe com plataforma ISRU 3 ou melhor, já poderá realizar a prospecção. 
     
    *Se tiver um bernal ancorado em Órbita Inicial, um foguete partindo de L3 e L5s  tem muito mais facilidade em chegar a Lutetia. De forma similar, um foguete saindo de uma estação espacial ancorada em L4 cruzará apenas um ponto de queima até Hertha.

    Alteração do Mapa no Módulo 3: O Módulo 3 (Conflito) não foi publicado no Brasil, mas entre uma das adições que pode realizar no jogo é a alteração do asteróide Lutetia de 3M (umidade 3) para 4M (umidade 1), colocando uma peça sobre a localidade com estas alterações. Apesar de eu ter este módulo e esta mudança ter sido feita com base em reavaliação astronômica deste asteróide (que revelou ser de tamanho maior e mais seco do que previsto originalmente), eu não costumo jogar com esta alteração por dois motivos. Primeiro, por achar que desvaloriza os asteroides Psiquê e Cleópatra, de mesma umidade e tamanho similar ou maior, mas com Perigos. Se estes já não eram localidades amistosas, haverá menos motivo ainda para ir a elas, já que a nova Lutetia é bem menos arriscada. Segundo, por sua prospeccção para primeira fábrica ser dependente do robonauta Laser de Elétrons Livres (a única carta branca de ISRU 1), esta localidade revisada faz com que Hertha seja disparada A mais viável. Particulamente, eu gosto de ter mais de uma opção entre os jogadores que disputam por uma classe espectral, mas  a longo prazo posso rever a minha análise estratégica dessa localidade. Independente da minha opinião atual, fica registrado o aviso sobre a mudança desse asteróide caso alguém pense em adquirir o Módulo 3.    

    C) Psiquê: Esse asteróide 5M (umidade 1) está localizado na zona heliocêntrica de Ceres, não muito longe de Vesta (6V). Para escolhê-lo como lugar para a sua primeira fábrica, será obrigatório o robonauta (e apoios) Laser de Elétrons Livres,a única carta branca com plataforma ISRU 1.  Esta abordagem já foi descrita na análise das fábricas S ao visar a industrialização em localidades desta classe espectral com umidade 1 (ex: Flora), mas como este robonauta é produzido em seu lado preto em fábrica do tipo S, será preciso um incentivo extra para ao invés tentar uma localidade M, ESPECIALMENTE porque para pousar/decolar de Psiquê há um ponto de Perigo - o que é arriscado pelo Teste de Perigo ou custoso (se quiser pagar quatro aquas para a manobra Falhar Não É Opção). 

    Caso você tenha cartas muito boas, tais como um dos excelentes geradores do tipo M já descritos, se pretende produzir o propulsor GW  Fissão Z-Pinch com Motor Órion Mini-Mag  e especialmente se tiver o bernal Fábrica de Antimatéria L4 para ancorar adjancente a este Perigo e daí produzir/promover cartas e extrair combustível sem precisar se arriscar, aí consideraria seriamente Psiquê, se Hertha/Lutetia não forem mais possíveis. 

    Obs: Se acha Psiquê pouco tentador, é pior ainda a família de asteróides Cleópatra (4M), Alexhelios (1M) e Cleoselene (1M), grupamento de localidades de umidade 1 que se situa na zona heliocêntrica de Ceres (pouco acima da lua de Júpiter, Calisto) e que possui DOIS pontos de Perigo para adentrar ou sair. SE estivesse jogando multiplayer E Hertha/Lutetia/Psiquê foram inviabilizados ou tomados por outros jogadores E eu tivesse, além do robonauta Laser de Elétrons Livres, a facção Anonymous com privilégio ativo (paga-se menos por falhar não é uma opção), aí TALVEZ cogitasse essa industrialização se tivesse cartas do tipo M que me motivassem. Mas esta é uma configuração tão específica que não vale a pena escrever mais do que essa observação sobre ela quando o assunto é escolher a primeira fábrica desta classe espectral.

    D) Encélado: Esta lua de Saturno, apesar de muito viável (5M, umidade 4), não é a minha primeira escolha para estrear a industrialização neste tipo de localidade. Nas análises de classes espectrais V e S, eu já descrevi como pode ser recompensadora industrializar sequencialmente as luas de Saturno se iniciar sua fábrica por lá e ter condição de produzir robonauta e refinaria pretas para industrializar localidades adjacentes sem ter que retornar a Terra.  Mas geralmente, iniciar por lá também tem um elemento de necessidade. 

    Por exemplo, para uma fábrica do tipo V, prefiro investir em Vesta do que ir para Saturno, mas nem sempre terei uma plataforma ISRU 2 para reivindicar este asteróide ou um propulsor capaz de chegar até Calisto ou Ganimedes. Desta forma, as luas Dione e Titã passam a ser mais interessantes. Já se eu desejo começar com fábrica de classe espectral S, sem um robonauta de plataforma ISRU 1 (para prospecção de Luna ou de alguns asteróides do tipo S com umidade 1) e sem uma propulsão adequada para chegar e aterrissar nas luas de Júpiter, as localidades de Saturno tornam-se uma escolha natural. Para localidades M, temos dois excelentes candidatos com pelo menos 50% de chance de prospecção e três de umidade (Lutetia e Hertha). Compare-os com Encélado. Será que a maior umidade (4) e chance de prospecção (83,33%) serão motivos suficientes para uma viagem consideravelmente mais longa,  cruzando três pontos de Perigo E de Radiação (assumindo que utilizou o sobrevôo orbital de Saturno para poupar combustível)?  

    Uma resposta positiva para o questionamento acima pode ser influenciada por alguns fatores. Antes de tudo, ter o robonauta Resistojato de Tungstênio (o único de classe espectral M) e uma refinaria do tipo M são cruciais para pensar na matriz saturniana de industrialização. Em adição, com esta configuração apenas, você possui um robonauta do tipo míssil de plataforma ISRU 3, sem chance de mitigar a sorte. Após inviabilizar Hertha com um Teste de Tamanho fracassado, você pode temer investir numa nova chance de 50% em Lutetia e que possa resultar em uma outra falha e mais rodadas perdidas. Em adição, você pode não ter cartas do tipo C em seus acervos que motivem uma industrialização de Higéia, como segunda opção. Neste caso, se tiver um foguete leve e/ou de propulsão econômica, uma ida para Encélado pode ser bem mais atraente, especialmente se tiver cartas de classes espectral V ou S para produzir nas muito próximas Dione ou Mimas (respectivamente), caso tenha o azar de falhar no Teste de Tamanho da lua do tipo M. Perceba que saindo de Hertha há apenas uma queima antes do sobrevôo orbital de Júpiter. Tomando este atalho, basta gastar algumas rodadas até utilizar o sobrevôo orbital de Saturno e dispender mais duas queimas até chegar na órbita de Encélado (atentando para os três pontos de Perigo e Radiação) ou se precisar, pousar em Helena ou Polideuces para um reabastecimento rápido antes de prosseguir até a lua de destino.  

    Uma outra maneira desta localidade tornar-se a sua primeira fábrica na partida surge se o seu foguete partiu em direção a Saturno com o objetivo de iniciar a industrialização na classe espectral S, mas após fracassar em Mimas (e talvez nas luas menores 1S) você resolve mudar o foco para Encélado, pela alta chance de reivindicação. Finalmente, vale lembrar que, diferente de todas as localidades do tipo M anteriores, esta lua de Saturno possuí o símbolo astrobiológico (folha verde), que poderá motivar a construção de uma colônia para posteriormente ancorar e promover um bernal ( = laboratório), alem de certos colonizadores.E se você tiver o laboratório em órbita desta lua , há três Futuros que possuem sinergia. O primeiro é se ter o colonizador promovido Polímata, que com a adição de mais um colonizador promovido (este requisito não é um problema, já que um bernal promovido por si só permite abrigar dois colonizadores) já pode cumprir o Futuro Consciência Artificial. O segundo Futuro (Vida ET) é facilitado é se possuir o colonizador promovido Guilda de Locação de Corpos, pois já terá meio caminho andado para cumprí-lo.  Este Futuro não concede muitos pontos de vitória por si, a menos que busque ativamente mais três ou quatro colônias astrobiológicas, que por si só já concedem ponto extra. O terceiro e último é o Futuro de Secessão dos colonizadores promovidos Separatistas de Nova Ática, que apenas exige dois colonizadores promovidos em um bernal ancorado promovido. Em compensação, rende poucos Pontos de Vitória. 

    Futuras industrializações de fábricas M

    Agora, considerando que iniciou a partida com uma industrialização de outra classe espectral e queira em algum momento posterior investir numa fábrica M, quais localidades eu recomendaria?

    a) Hertha/Lutetia: Se tiver alguma carta útil do tipo M que complemente sua produção de tecnologia de Ceres, Vesta, etc , não tem como não considerar esses asteróides. Pela ausência de dificuldades em sua industrialização, especialmente se possuir uma carta preta que aumente as chances de prospecção, é uma decisão estratégica fácil , a menos que queira uma colônia para fins de ancoramento de bernal eu promoção de cartas.

    b) Encélado: Se sua primeira fábrica foi ao redor de Saturno, seja em Titã, Dione, Mimas ou outra localidade capaz de produzir robonautas e refinarias pretas sem precisar retornar a Terra, Encélado é uma excelente candidata para próxima fábrica, pois pode suprir sua necessidade de radiadores e geradores. Se tiver produzido o propulsor GW Zubrin de Água Salgada em Mimas (S) ou o cargueiro Vela de Partícula de Fusão em Dione (V), uma colônia em Encélado poderá promover estas cartas, tornando  a logística de movimento e transporte de cartas muito mais fácil e abrindo possibilidade para cumprir Futuros. O mesmo pode ser dito se precisa de uma colônia astrobiológica. Mas em todos os casos, tente criar uma colônia quando tiver um humano extra, para que não fique sem tripulação em seu acervo.

    c) Io (Gish): Esta lua joviana é realmente complicada de chegar. A vantagem é que, se tiver os meios de reivindicar a localidade de umidade 1 e se possuir combustível e a propulsão para aterrissar/decolar da localidade, você tem a certeza de uma fábrica do tipo M e também ganha o privilégio Powersat. Entretanto, se precisar apenas do Powersat OU apenas de uma fábrica do tipo M, não há muito incentivo para chegar a esta lua vulcânica. É mais fácil investir em Hertha ou Mercúrio para ganhar o benefício respectivo. Uma exceção ocorre se tiver o propulsor TW Plasmas Complexos e quiser cumprir o Futuro Feixe de Massa, pois Io é a localidade mais próxima para rebocar e ancorar em sua órbita um bernal promovido (ou promover direto em Io, se houver uma colônia lá e o bernal em questão exigir  um símbolo de impulsão ou astrobiologia para ser promovido). Mas conforme já comentei na discussão de Fábricas V, este Futuro pode render mais pontos de vitória se rebocar o bernal para a localidade alternativa (Tritão)   

    d) Tritão (Mahilani): A maior lua de Netuno tem alguns pontos bem positivos. Ela possui duas localidades (M e C), a  possibilidade de criar colônias submarinas e astrobiológicas, sendo inclusive possível de aterrissar (mas não decolar) via aerofrenagem ao passar por dois Perigos. O problema é a sua distância, tornando-a bem abaixo na lista de localidades M prioritárias para industrializar. Porém, há Futuros que podem motivá-lo a construir uma fábrica em Mahilani. Primeiro, o colonizador promovido Nanoengenheiros de Kaluga abre a possibilidade do Futuro OTN, que exige a industrialização de duas localidades na zona heliocêntrica de Netuno e Tritão é excelente para este objetivo. Segundo, conforme já mencionei em Io e, especialmente, na análise das Fábricas de classe espectral V, Tritão é uma das duas luas na qual pode-se cumprir o Futuro Feixe de Massa do propulsor TW Plasmas Complexos. Para isto é preciso ancorar um bernal promovido a uma fábrica presente em uma das localidades de Tritão. E terceiro e último, o dificílimo Futuro Candeia de Fusão do propulsor TW Fusão Inercial 3He-D Dédalo exige, entre outros requisitos, uma colônia em Tritão. 

    e) Huya: É uma pena que esta localidade seja tão distante e seja mais remota que Tritão e sem localidades próximas como as luas netunianas. Dito isto, a menos que REALMENTE esteja com escassez de aquas (improvável no terço final da partida) para encarar os Perigos de Tritão ou que não tenha QUALQUER forma de decolar daquela lua (se pretende realizar mais missões após sua industrialização), não vejo benefício em optar por esta localidade ao invés de Tritão. E para piorar, há uma pequena chance de falha no Teste de Tamanho de Huya (5M). Mas se por algum motivo Mahilani não for viável (ou se outro jogador já reivindicou), há esta alternativa. Mas infelizmente neste mapa, há pouco motivo para ir para Huya, junto com outros objetos transnetunianos do Cinturão de Kuiper. Para adicionar interesse a estas localidades, eu gostaria que na carta de colonizador promovido Nanoengenheiros de Kaluga tivesse uma alteração no Futuro OTN (que significa "Objetos Transnetunianos" e que seu requisito exige a industrialização de duas localidades da zona heliocêntrica de Netuno ). Especificamente, que as duas industrializações fosse restritas à localidades do Cinturão de Kuiper (Huya, Quaoar, Weiwot, Sawiakera, Teharonhiawako, Haumea, Hi'iaka, Namaka, 19900Y, 20201TX). Netuno e suas luas já tem atenção o bastante com os Futuros e Plutão/Caronte tem espaço para dois elevadores espaciais (e Futuros). Haumea também possui um elevador espacial, mas é apenas um e mais distante que Plutão/Caronte. Quem sabe num módulo futuro os objetos transnetunianos do Cinturão de Kuiper possam ser mais interessantes do ponto de vista estratégico?       

    FIM

    7
  • Victor
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    Victor30/05/23 10:29
    Victor » 30/05/23 10:29

    EDIT: Na parte 2, alterei um parágrafo de uma Observação em fonte  verde cheio de letras em MAIUSCULO, na qual colocava as dificuldades de decolar de Titã utilizando o propulsor TW Órion Rebocado por Medusa de Solem. Eu tinha esquecido da manobra de decolagem atmosférica por reforçadores de avião-foguete de acetileno e agora a incluí, modificando a estratégia deste parágrafo de acordo.

    2
  • Victor
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    Victor03/07/23 10:54
    Victor » 03/07/23 10:54

    EDIT 2: Estou escrevendo a parte sobre fábricas H e tem uma minúcia de regra que pode atingir tangencialmente um Futuro do propulsor TW Medusa (Classe Espectral M). Incluí um parágrafo descrito "DICA" fazendo menção rápida a esta regra. Mas o maior impacto desta é sentida no Futuro de um propulsor H o qual escrevi na parte final do guia, que postarei ainda este mês.

    1
  • Trentini
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    Trentini17/01/24 11:49
    Trentini » 17/01/24 11:49

    Recentemente tive minha melhor partida me concentrando na fábrica M em Lutetia (e depois S em algum asteroide que esqueci o nome para fabricar um propursor GW que também esqueci o nome e fazer upgrade em Lutetia para um propursor TW) montei um foguete extremamente eficiente e cheio de cartas M bacanas, infelizmente o foguete acabou colidindo com as partículas de gelo dos anéis de Saturno (já é a terceira vez que eu acabo me acidentando naquela região) e não deu tempo de construir outro foguete naquele nível, mas foi uma partida incrível e me deixou morrendo de vontade de jogar de novo!!!

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  • Victor
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    Victor17/01/24 12:09
    Victor » 17/01/24 12:09

    Trentini, IMHO quanto mais distante do sistema solar realizar uma missão bem-sucedida, maior a satisfaçao (embora colonizar Venus e Mercurio tem seus méritos). Particularmente, adoro quando faço missoes em localidades muito distantes e de maior dificuldade estrategica (particularmente, Urano e os objetos transnetunianos que nao sejam Netuno/Despina/Tritão. 

    A combinacao espectral S/M é muito eficiente e que legal que montou um foguete super-otimizado TW. Mas um conselho bem-intencionado: NUNCA arrisque um Teste de Perigo com um acervo tão avançado assim, a menos que nao terá tempo ou aquas para cumprir o que quer e realmente dependa desse sucesso ;)

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  • Trentini
    113 mensagens MD
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    Trentini17/01/24 15:24
    Trentini » 17/01/24 15:24

    Victor::Trentini, IMHO quanto mais distante do sistema solar realizar uma missão bem-sucedida, maior a satisfaçao (embora colonizar Venus e Mercurio tem seus méritos). Particularmente, adoro quando faço missoes em localidades muito distantes e de maior dificuldade estrategica (particularmente, Urano e os objetos transnetunianos que nao sejam Netuno/Despina/Tritão. 

    A combinacao espectral S/M é muito eficiente e que legal que montou um foguete super-otimizado TW. Mas um conselho bem-intencionado: NUNCA arrisque um Teste de Perigo com um acervo tão avançado assim, a menos que nao terá tempo ou aquas para cumprir o que quer e realmente dependa desse sucesso ;)

    É, no caso eu não tinha aquas suficientes e estava no final da partida já, queria apenas pousar em Titã ou algum lugar no bolsão gravitacional de Saturno pela conquista (eu tb acho super legal ir cada vez mais longe, é emocionante). Não tinha aquas porque passei as últimas rodadas produzindo tecnologia ET como operação!

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High Frontier 4 All - High Frontier 4: a sua primeira fábrica (Classe Espectral M)
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