
Terminus (Earl Aspiras e Thomas Volpe, 2023)
Fomos contratados para construir linhas de metrô e desenvolver os centros comerciais. O tema é especialmente caro para mim, pela minha formação em engenharia de transporte, mas acredito que ele não é muito atrativo para a maioria. De qualquer forma, me parece que o foco está na mecânica e não no tema.
fotos retiradas do bgg
É um euro médio pesado, baseado na seleção de ações via rondel e na construção de rotas. A proposta é aparentemente simples. São três eras, em cada uma delas os jogadores darão 3 voltas em um rondel com 6 casas. Cada casa possui 2 ou 3 ações possíveis, algumas das ações podem ser acessadas por mais de uma casa. A maior parte das ações consomem dinheiro ou recursos que são comprados com dinheiro. Assim, é impossível fazer todas as ações, você terá que fazer um bom planejamento para ser bem-sucedido. Para aumentar um pouco mais o peso, uma das ações possíveis é a construção dos centros comerciais que disponibilizam mais uma alternativa de ação forte em determinada casa do rondel. Desta forma, o jogo funciona como uma espécie de construção de rondel.
Eu gostei bastante de Terminus. Tem uma boa quantidade de se fazer pontos, a interação é na medida que eu gosto e a aleatoriedade é baixa. A construção em rondel é o ponto forte, na minha opinião. O ponto baixo é uma ação que permite que você compre umas cartas de objetivo e fique com uma. Os objetivos são bem desinteressantes e podem ter ou não sinergia com o seu jogo e a sua estratégia. Eu preferiria que essas cartas não existissem. Terminus não é um jogo para todos, se você errar no planejamento terá poucos resultados e a frustração poderá te pegar. Mas se você gosta de peso, experimente!
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