Logo Ludopedia
Novidades
  • Informações
  • Ludonews
  • Lançamentos
  • O que vem por ai
  • Em Breve
  • Anúncios
  • Financiamento Coletivo
Jogos
  • Pesquisa
  • Todos os Jogos
  • Editoras
  • Domínios
  • Categorias
  • Temas
  • Mecânicas
  • Ranking
  • Board Games
  • RPG
  • +Rankings
  • Por Dentro
  • Ludozine
  • Análises
  • Dúvida de Regras
  • Aprenda a Jogar
  • Jogatinas
  • Ludopedia
  • Prêmio Ludopedia
  • Censo Ludopedia
  • Colaborar
  • Cadastro de Jogo
Comunidade
  • Fórum
  • Todos os fóruns
  • Tópicos Recentes
  • Últimas 24 horas
  • Listas
  • Todas as listas
  • Listas Mais Vistas
  • Mídias
  • Canais
  • Podcasts
  • Conteúdo
  • Grupos
  • Arquivos
  • Imagens
  • Videos
Mercado
  • Ludostore
  • Marketplace
  • Leilões
  • Todos os Anúncios
  • Quero Vender
  • Smart Trails
  • Últimos Cadastros
Jogos ({{totalJogos}}) Mercado ({{totalAnuncios}}) Tópicos ({{totalTopicos}}) Usuários ({{totalUsuarios}}) Canais ({{totalCanais}}) Listas ({{totalListas}})
Nenhum Jogo Encontrado
  • {{jogo.nm_jogo}} ({{jogo.ano_publicacao}}) {{jogo.nm_distribuidora}} {{jogo.qt_jogadores_str}} {{jogo.tempo_jogo}}
Nenhum Anúncio Encontrado
  • {{anuncio.nm_item}} {{anuncio.qtde}} anúncios A partir de {{anuncio.vl_venda|formataValor}}
Nenhum Tópico Encontrado
  • {{topico.titulo}} Por {{topico.usuario}} {{topico.nm_jogo}}
Nenhuma Lista Encontrada
  • {{lista.nm_lista}} Por {{lista.usuario}} {{lista.qt_itens|plural('item', 'itens')}}
Nenhum Usuário Encontrado
  • {{usuario.usuario}} Membro desde {{usuario.dt_cadastro|mesAnoExtenso}}
Nenhum Canal Encontrado
  • {{canal.nm_canal}} {{canal.qt_postagens|plural('postagem','postagens')}} Última {{canal.dt_ultima_postagem|dataHoraHuman}}
Ver todos os resultados ({{totalJogos}}) Ver todos os resultados ({{totalAnuncios}}) Ver todos os resultados ({{totalTopicos}}) Ver todos os resultados ({{totalUsuarios}}) Ver todos os resultados ({{totalCanais}}) Ver todos os resultados ({{totalListas}})
Entrar Cadastre-se

Acesse sua conta

Crie sua Conta
Ou acesse com as redes sociais

Crie sua conta

Ou utilize suas redes sociais

Menu de Navegação

  • Novidades
    • Informações
    • Ludonews
    • Lançamentos
    • O que vêm por aí
    • Em Breve
    • Anúncios
    • Financiamento Coletivo
  • Jogos
    • Pesquisa
    • Todos os Jogos
    • Editoras
    • Domínios
    • Categorias
    • Temas
    • Mecânicas
    • Ranking
    • Board Games
    • RPG
    • +Rankings
    • Por Dentro
    • Ludozine
    • Análises
    • Dúvida de Regras
    • Aprenda a Jogar
    • Jogatinas
    • Ludopedia
    • Prêmio Ludopedia
    • Censo Ludopedia
    • Colaborar
    • Cadastro de Jogo
  • Comunidade
    • Fórum
    • Todos os fóruns
    • Tópicos Recentes
    • Últimas 24 horas
    • Listas
    • Todas as listas
    • Listas Mais Vistas
    • Mídias
    • Canais
    • Podcasts
    • Conteúdo
    • Grupos
    • Arquivos
    • Imagens
    • Videos
  • Mercado
    • Ludostore
    • Marketplace
    • Leilões
    • Todos os Anúncios
    • Quero Vender
    • Smart Trails
    • Últimos Cadastros

Minha Conta

Avatar

0
  • Usuário
  • Perfil
  • Coleção
  • Partidas
  • Partidas Pendentes
  • Badges
  • Chamados
  • Grupos
  • Canais
  • Edições
  • Seguindo
  • Meeps
  • Saldo Meeps
  • Atividades Meeps
Ver tudo
  • {{notificacao.dt_notificacao|dataHoraHuman}}
Ver tudo
  • {{mensagem.assunto}} ({{mensagem.resumo}})
    {{mensagem.usuario}} - {{mensagem.dt_mensagem|dataHoraHuman}}
Ver tudo
  • {{config.descricao}}
  • Como Comprador
  • Meu Mercado
  • Minhas Compras
  • Avaliações Pendentes
  • Reembolsos
  • Endereços
  • Como Vendedor
  • Minhas Vendas
  • Meus Anúncios
  • Meus Leilões
  • Pergunta não Respondidas
  • Aguardando Envio
  • Meu Saldo
Fale conosco Ajuda Sair da conta
  • Menu
  • Jogos
    • Lançamentos Nacionais
    • Ranking
    • Prêmio Ludopedia
    • Cadastrar um jogo
    • Pesquisa
    • Pesquisa Avançada
    • Editoras
    • Domínios
    • Categorias
    • Temas
    • Mecânicas
  • Canais
    • Últimas Postagens
    • Últimas Postagens - Inscritos
    • Canais
    • Canais - Inscritos
    • Meus Canais
  • Fórum
    • Fóruns
    • Tópicos Recentes
    • Tópicos que sigo
    • Últimas 24 Horas
    • Tópicos Não Lidos
    • Tópicos Favoritos
    • Criar um Tópico
  • Listas
    • Listas Recentes
    • Listas Não Lidas
    • Minhas Listas
    • Listas Favoritas
    • Criar uma Lista
  • Mercado
    • Ludostore
    • Meu Mercado
    • Anúncios
    • Leilões
    • Trocas
    • Criar um anúncio
    • Criar um Leilão
  • Vídeos
    • Todos os Vídeos
    • Análise
    • Customização
    • Entrevista
    • Evento
    • Jogatina
    • Regras
    • Unboxing
    • Subir um vídeo
  • Multimídia
    • Arquivos
    • Imagens
    • Subir Arquivo
    • Subir Imagens
  • Podcasts
    • Todos Podcasts
    • Últimos episódios
  • Grupos
    • Pesquisar um Grupo
    • Meus Grupos
    • Criar um Grupo
  • Partidas
    • Minhas Partidas
    • Cadastrar uma Partida
  • Sobre
    • Fale Conosco
  1. Fórum
  2. Análises
  3. Mille Fiori
  4. Mille Fiori (Review) – A Devir e seus ótimos (e caros) jogos!

Mille Fiori (Review) – A Devir e seus ótimos (e caros) jogos!

Mille Fiori
  • evieira
    738 mensagens MD
    avatar
    evieira11/04/23 17:27
    evieira » 11/04/23 17:27

    johnmatosd::Os jogos em geral tão em um preço muito acima do que deveriam estar. Jogos de tabuleiro são pensados para serem baratos, por isso são feitos de papel, e materiais ecológicos. Mas não sei o que houve aqui no Brasil, os jogos viraram um artigo de luxo. Mais caros que gadgets tecnológicos, sem exagero. E isso é um assunto que deveria ser mais discutido. Não faz sentido lógico os jogos estarem absurdamente caros como estão. 


    John, acho que esses conceitos que você colocou estão mais de acordo com os anos 2000 do que os últimos anos.

    A “gentrificação” dos jogos de tabuleiro é um fenômeno mundial. Os jogos deixaram de ser meramente um instrumento de diversão para se tornar um item colecionável de valor artístico e cultural.  Lá fora, isso se percebe mais nos lançamentos de KS, mas o mínimo básico que se espera de um jogo aumentou muito. Os custos de mão de obra com isso aumentaram demais.

    Um jogo dos anos 2000, como o Luis XIV podia vir com uma arte genérica. Seria impensável lançar um jogo daquele jeito agora.

    Os gadgets eletrônicos são produzidos aos borbotões na China, enquanto a tiragem dos nossos jogos é muito pequena. Eu sei que parece estranho, mas de fato os jogos são mais caros.

    E, por fim, os jogos se tornaram aqui no Brasil uma espécie de reserva de valor. As pessoas compram jogos e esperam obter a maior parte do valor investido na revenda, com sorte um lucro. Isso acontece de fato em poucos jogos, ou com quem joga no inicio do ciclo e vende rápido.

    Eu não estou dizendo que concordo ou que gosto dessas tendências, mas elas são um fato. As média do publico atual valoriza jogos de alto valor agregado e não jogos de poucos componentes (a menos que eles saiam ridiculamente baratos, o que não vai acontecer, porque os custos de design são continuam ali).

    Obrigado pela sua contribuição!

    1
  • sergiocs78
    166 mensagens MD
    avatar
    sergiocs7811/04/23 17:54
    sergiocs78 » 11/04/23 17:54

    evieira::Sobre os preços dos jogos de carta, pode reparar que o gap já existe. Tirando os lcgs da fantasy flight, a maioria dos jogos de carta ficam abaixo de 100 reais, alguns até a 50 reais.

    Eu diria que jogos com menos de cem cartas custam isso.
    Um race for the Galaxy está mais de cem: outros jogos com muitas cartas e mecânicas de deck building custam mais de 200.
    Enfim, gosto de pockets com preços baratos, mas são baratos pq tem poucas cartas tbm. E acho que até mesmo euros podem ter preços acessíveis. A série Tiny Epic está aí pra provar.

    2
  • evieira
    738 mensagens MD
    avatar
    evieira11/04/23 18:12
    evieira » 11/04/23 18:12

    sergiocs78::
    evieira::Sobre os preços dos jogos de carta, pode reparar que o gap já existe. Tirando os lcgs da fantasy flight, a maioria dos jogos de carta ficam abaixo de 100 reais, alguns até a 50 reais.

    Eu diria que jogos com menos de cem cartas custam isso.
    Um race for the Galaxy está mais de cem: outros jogos com muitas cartas e mecânicas de deck building custam mais de 200.
    Enfim, gosto de pockets com preços baratos, mas são baratos pq tem poucas cartas tbm. E acho que até mesmo euros podem ter preços acessíveis. A série Tiny Epic está aí pra provar.

    Repara que são jogos mais de nicho.

    1
  • Pes Soberbos
    1127 mensagens MD
    avatar
    Pes Soberbos11/04/23 18:22
    Pes Soberbos » 11/04/23 18:22

    sergiocs78::
    evieira::Sobre os preços dos jogos de carta, pode reparar que o gap já existe. Tirando os lcgs da fantasy flight, a maioria dos jogos de carta ficam abaixo de 100 reais, alguns até a 50 reais.

    Eu diria que jogos com menos de cem cartas custam isso.
    Um race for the Galaxy está mais de cem: outros jogos com muitas cartas e mecânicas de deck building custam mais de 200.
    Enfim, gosto de pockets com preços baratos, mas são baratos pq tem poucas cartas tbm. E acho que até mesmo euros podem ter preços acessíveis. A série Tiny Epic está aí pra provar.


    O Race tem umas 150 cartas e alguns tokens, e você acha por pouco mais de 100 reais. Algo entre 120-130.
    Um Oh My Goods! da vida, que é um jogão e tem 110 cartas, você acha hoje por 80-90 reais.

    1
  • johnmatosd
    125 mensagens MD
    avatar
    johnmatosd11/04/23 20:31
    johnmatosd » 11/04/23 20:31

    evieira::
    johnmatosd::Os jogos em geral tão em um preço muito acima do que deveriam estar. Jogos de tabuleiro são pensados para serem baratos, por isso são feitos de papel, e materiais ecológicos. Mas não sei o que houve aqui no Brasil, os jogos viraram um artigo de luxo. Mais caros que gadgets tecnológicos, sem exagero. E isso é um assunto que deveria ser mais discutido. Não faz sentido lógico os jogos estarem absurdamente caros como estão. 


    John, acho que esses conceitos que você colocou estão mais de acordo com os anos 2000 do que os últimos anos.

    A “gentrificação” dos jogos de tabuleiro é um fenômeno mundial. Os jogos deixaram de ser meramente um instrumento de diversão para se tornar um item colecionável de valor artístico e cultural.  Lá fora, isso se percebe mais nos lançamentos de KS, mas o mínimo básico que se espera de um jogo aumentou muito. Os custos de mão de obra com isso aumentaram demais.

    Um jogo dos anos 2000, como o Luis XIV podia vir com uma arte genérica. Seria impensável lançar um jogo daquele jeito agora.

    Os gadgets eletrônicos são produzidos aos borbotões na China, enquanto a tiragem dos nossos jogos é muito pequena. Eu sei que parece estranho, mas de fato os jogos são mais caros.

    E, por fim, os jogos se tornaram aqui no Brasil uma espécie de reserva de valor. As pessoas compram jogos e esperam obter a maior parte do valor investido na revenda, com sorte um lucro. Isso acontece de fato em poucos jogos, ou com quem joga no inicio do ciclo e vende rápido.

    Eu não estou dizendo que concordo ou que gosto dessas tendências, mas elas são um fato. As média do publico atual valoriza jogos de alto valor agregado e não jogos de poucos componentes (a menos que eles saiam ridiculamente baratos, o que não vai acontecer, porque os custos de design são continuam ali).

    Obrigado pela sua contribuição!


    Então, mas é justamente o problema, essa escassez é totalmente artificial.

    Mas há algo que vc não está levando em conta, embora o preço geral dos BG tenha subido no mundo, a relação do salário mínimo com o preço do jogo é outra realidade, enquanto aqui no Brasil jogos costumam a custar em torno de meio salario mínimo no lançamento e só tendem a baixar de preço quando começam a pegar poeira nas lojas. 

    2
  • evieira
    738 mensagens MD
    avatar
    evieira11/04/23 21:26
    evieira » 11/04/23 21:26

    johnmatosd::
    evieira::
    johnmatosd::Os jogos em geral tão em um preço muito acima do que deveriam estar. Jogos de tabuleiro são pensados para serem baratos, por isso são feitos de papel, e materiais ecológicos. Mas não sei o que houve aqui no Brasil, os jogos viraram um artigo de luxo. Mais caros que gadgets tecnológicos, sem exagero. E isso é um assunto que deveria ser mais discutido. Não faz sentido lógico os jogos estarem absurdamente caros como estão. 


    John, acho que esses conceitos que você colocou estão mais de acordo com os anos 2000 do que os últimos anos.

    A “gentrificação” dos jogos de tabuleiro é um fenômeno mundial. Os jogos deixaram de ser meramente um instrumento de diversão para se tornar um item colecionável de valor artístico e cultural.  Lá fora, isso se percebe mais nos lançamentos de KS, mas o mínimo básico que se espera de um jogo aumentou muito. Os custos de mão de obra com isso aumentaram demais.

    Um jogo dos anos 2000, como o Luis XIV podia vir com uma arte genérica. Seria impensável lançar um jogo daquele jeito agora.

    Os gadgets eletrônicos são produzidos aos borbotões na China, enquanto a tiragem dos nossos jogos é muito pequena. Eu sei que parece estranho, mas de fato os jogos são mais caros.

    E, por fim, os jogos se tornaram aqui no Brasil uma espécie de reserva de valor. As pessoas compram jogos e esperam obter a maior parte do valor investido na revenda, com sorte um lucro. Isso acontece de fato em poucos jogos, ou com quem joga no inicio do ciclo e vende rápido.

    Eu não estou dizendo que concordo ou que gosto dessas tendências, mas elas são um fato. As média do publico atual valoriza jogos de alto valor agregado e não jogos de poucos componentes (a menos que eles saiam ridiculamente baratos, o que não vai acontecer, porque os custos de design são continuam ali).

    Obrigado pela sua contribuição!


    Então, mas é justamente o problema, essa escassez é totalmente artificial.

    Mas há algo que vc não está levando em conta, embora o preço geral dos BG tenha subido no mundo, a relação do salário mínimo com o preço do jogo é outra realidade, enquanto aqui no Brasil jogos costumam a custar em torno de meio salario mínimo no lançamento e só tendem a baixar de preço quando começam a pegar poeira nas lojas. 

    John,

    Não é artificial. A questão é que não compensa o risco de montar uma linha de produção que aumentasse significativamente a produção sem nenhuma garantia que a demanda acompanharia.

    Sobre o salário mínimo, eu falei sobre isso no artigo. Lembrei que o Brasil é um país pobre e que nossa produtividade é baixa. Para a indústria de jogos, isso é um dado, não é algo que possa ser contornado.

    Todos gostaríamos que fosse diferente, mas essa é a realidade do país.

    Um abraço!


    1
  • iuribuscacio
    3279 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio11/04/23 22:32
    iuribuscacio » 11/04/23 22:32

    evieira::

    Embora tenhamos tido alguns problemas com produções híbridas aqui no Brasil (Maracaibo há algum tempo e, mais recentemente, o Ark Nova), o desenvolvimento de fornecedores nacionais é uma estratégia que vejo com bons olhos. A medida que estes se aperfeiçoarem, teremos mais jogos sendo feito em preços mais competitivos. E isso talvez faça mais editoras (inclusive a Devir) repensar suas estratégias para o mercado brasileiro.

    Não vamos nos iludir: o Brasil é um país pobre. Nossa produtividade é cinco vezes menor que a dos Estados Unidos. Esperar que tenhamos preços comparáveis aos do mercado americano é uma doce ilusão. O Brasil é um lugar onde Outback é tido como restaurante chique!

    O que eu acredito que acontecerá no médio prazo é o seguinte: teremos o mercado meio que se dividindo: jogos pequenos, de carteado, provavelmente vão se tornar relativamente mais baratos do que são hoje. O Brasil consegue produzir bem cartas, esses jogos tem uma aceitação maior e sua produção vem aumentando consideravelmente. Se temos uma parte do mercado que pode furar a bolha do nicho, são os carteados.

    Jogos mais complexos, porém, infelizmente, não terão muita melhoria. Eles podem até vir a baratear um pouco. Nós ficaríamos super felizes se jogos que hoje saem a 450 reais conseguissem ser lançados a 300 porem, para público geral, 300 reais em um “joguinho” é algo que não cabe na cabeça deles.

    A impressão que tenho é que as editoras não sofrem tanta pressão assim para buscarem grandes melhorias de custo nesses jogos. O público aficionado, que é quem paga as contas pagando o preço full no lançamento, continua comprando o que sai. Mudar de patamar de preço sem aumentar absurdamente a vendagem provavelmente não valeria a pena.

    Uma outra divisão que acredito que venha a acontecer (mas talvez num período de tempo maior) é em relação a oferta de jogos de tabuleiro online (Como no BGA) e a oferta de jogos físicos. A impressão que tenho é que o caminho para popularizar os jogos mais pesados será pelo digital, que é muito mais barato. Chegará o dia em que o BGA (e outras plataformas) estarão para o jogos físicos como o Streaming está para o pessoal que coleciona LPs e Laserdiscs.

    De qualquer forma, o nosso mercado já evoluiu muito e não há sinal que isso diminua. Estamos com mais de 400 jogos lançados por ano. Temos lançamentos em todos os espectros possíveis, do party game mais simples ao euro mais cabeçudo. Do jogo cheio de miniaturas a um roll and write que se joga em 2 horas. Fiquem tranquilos, existe um futuro para os board games no Brasil! A questão é que aqui, o futuro aqui chega lentamente.

    Caro evieira e maisumgustavo
     
    Eduardo e Gustavo meus camaradas, meu parabéns pelas análises, que são uma verdadeira aula. Eu concordo com tudo aquilo que vocês escreveram
     
    Qualquer um que já tenha lido qualquer coisa que eu tenha escrito sabe que eu sou um crítico mordaz das grandes editoras, principalmente pela falta de investimento em controle de qualidade, e na produção nacional dos jogos.
     
    E nesse aspecto vocês tocaram no ponto nevrálgico da discussão. O board game nacional vive o "dilema tostines". As editoras não produzem os jogos nacionalmente, porque nossas gráficas e empresas de plástico não têm maquinário adequado, e nossas gráficas e empresas de plástico não investem em maquinário adequado, porque não existe demanda por parte das editoras, que justifique esse investimento. O problema é que as gráficas e empresas de plástico já possuem um mercado consumidor para atender, e continuarão fazendo isso. Por isso, apenas as editoras é que podem desfazer esse imbróglio, e tornar esse ciclo vicioso em um ciclo virtuoso, com o investimento na produção nacional dos jogos.
     
    Recentemente, a Grok deu um passo nesse sentido e produziu parte do Ark Nova nacionalmente. Até as mesas e cadeiras da Grok já sabem qual foi o resultado. Felizmente, pelos relatos a editora está se esforçando para remediar os graves problemas do jogo, e isso é um ponto positivo para a editora. Teria sido melhor ainda se essa providência tivesse sido tomada antes das reclamações, mas pelo menos algo está sendo feito. Eu fui muito crítico em relação à Grok, no episódio do Ark Nova, mas sou o primeiro a reconhecer que com tudo o que aconteceu, pelo menos a editora está fazendo a parte dela, no sentido de incentivar a produção nacional de board games.     
     
    Do modo como eu vejo, enquanto o modelo nacional de produção de board games priorizar a importação em detrimento da produção local, o preço dos jogos não vai baixar. Pelo contrário a tendência é piorar, porque além de se ficar a mercê das altas do dólar, o governo brasileiro (seja quem for o presidente) simplesmente não pode reduzir a nossa carga tributária. Todos sabem que no Brasil a corrupção é “endêmica”, e inclusive já faz parte do orçamento do estado. Para que nossos políticos consigam a proeza de ganhar na mega sena repetidamente, é preciso que alguém pague a conta. E isso quem faz, infelizmente somos nós contribuintes, que arcamos com um dos sistemas tributários mais injusto e insano do planeta. E isso não mudará tão cedo.
     
    E aí entra a situação da Devir. A editora, como qualquer empresa, vive de lucro e não de vento. Por isso, se for mais vantajoso investir no mercado ibérico, não há nenhuma dúvida de que é isso que a Devir vai fazer, por mais que isso seja prejudicial ao mercado brasileiro de board games. Um episódio que ilustra isso muito bem é o caso da Nike. Poucos povos são tão patrióticos quanto os americanos, cujo patriotismo beira a xenofobia. Só que como eles dizem “business is business”, e quando a China ofereceu melhores e mais vantajosas condições de produzir os tênis da empresa, ela mudou a produção para a Ásia, sem pensar duas vezes. Independente da China praticamente utilizar mão-de-obra escrava, e dos prejuízos que isso causaria à indústria americana. Da última vez que eu vi, salvo engano, a produção da Nike já havia mudado para o Vietnam, pelos mesmos motivos.


    Por isso, é no mínimo ingenuidade acreditar que a Devir vai deixar de ganhar dinheiro, só para atender aos interesses da sua comunidade boardgamer conterrânea.  Certamente a Devir não fará isso, e se qualquer um de nós estivesse no lugar da diretoria da editora, não há dúvida que a atitude seria a mesma.
     
    Por fim, eu tenho o mesmo entendimento no sentido de que, devido aos altos custos, cada vez mais a opção pelas versões digitais dos jogos mais complexos se tornará cada vez mais interessante. O Stone Age, por exemplo, atualmente custa me média R$ 400,00, mas está para sair nesse segundo trimestre a versão digital do jogo. Se ela custar R$ 40,00, o que já é muito caro para um board game digital, ainda assim será um décimo do preço da versão física do jogo. Independente da opinião que se posa ter a respeito de board games digitais, uma disparidade dessas não deixa margem a qualquer discussão. Pelo mesmo motivo dos altos preços dos BG, também creio firmemente que o futuro do mercado nacional de board games será cada vez mais focado nos party games, com cartas, que acabam se tornando a única alternativa para quem não tem “bala na agulha” para pagar os preços cada vez mais altos do jogos médios e pesados.
     
    Um forte abraço e boas jogatinas!
     
    Iuri Buscácio

    1
  • sergiocs78
    166 mensagens MD
    avatar
    sergiocs7812/04/23 00:34
    sergiocs78 » 12/04/23 00:34

    Pes Soberbos::
    O Race tem umas 150 cartas e alguns tokens, e você acha por pouco mais de 100 reais. Algo entre 120-130.
    Um Oh My Goods! da vida, que é um jogão e tem 110 cartas, você acha hoje por 80-90 reais.

    Race custa 50% a mais hoje do que edições antigas. É o que muito jogo grande custa hoje, comparado com jogos de mesmo porte de alguns anos atrás.
    Oh my goods é um tremendo pocket. Eu não estou falando de pockets, e sim de card games vendidos como board games, em caixas maiores. Nem todo card game é pocket, nem todo pocket é só cards.
    Tem card games por 200+ reais tb. De novo, há casos e casos.
    Os pockets conseguem colocar muito em um formato reduzido. 

    1
  • sergiocs78
    166 mensagens MD
    avatar
    sergiocs7812/04/23 00:44
    sergiocs78 » 12/04/23 00:44

    iuribuscacio::
    Da última vez que eu vi, salvo engano, a produção da Nike já havia mudado para o Vietnam, pelos mesmos motivos.

    A Nike produzia na China e uma lei americana proibiu importações feitas desse país.
    A Nike passou a produzir as partes do tênis na China, e ele só era montado no Vietnam.
    O que importa é o lucro, burlar as leis é só um detalhe.

    1
  • Rimor
    1221 mensagens MD
    avatar
    Rimor12/04/23 20:41
    Rimor » 12/04/23 20:41

    evieira No que concerne o century, o jeito é correr pro Century: Edição Golem da galápagos por 100-150 reais a menos.
    A devir é conhecida como estoura olho mesmo... A gente não tem que vilanizar editora, nem romantizar, nem tanto ao céu nem tanto ao mar afinal! E pensar que tentavam emplacar o slogan de que estavam trazendo jogos "DE JOGADOR PRA JOGADOR" até pouco tempo, que piada (não lembro qual editora, mas essa conversinha é bem clichê).

    Eu aguardei calmamente o Under Falling Skies ficar por 200ish pq discordei absurdamente do preço q saiu (+-330,350 por aí)
    vejam o Winter, é um small game a la paper games e sua linha econômica e veio por 80+, bem como o Ouch! e o Veggies todos estão com preços uns 20 reais acima... aí é só pôr um zero a mais e ver que quem empurra  20 num contexto, empurra uns 200 também, é proporcional... Por exemplo, sei que é produzidão mas o preço de Paleo (450 a 500) foi um absurdo, mas rolou por 300 e agora tem sido 350 e o As Ruínas Perdidas de Arnak por 550+ então, nem se fala (agora assentou por +- 400)

    Finalizo apenas comentando que o que tá valendo pra mim e pra uns tantos  é comprar off season / fora de safra mesmo, se vc sair da vibe que se esgotar vc vai perder um braço, consegue! E vida que segue pra quem  quem tá bem do bolso e vai de instabuy, que é a mola principal do mercado... Creio que pego de 10 a 15 jogos por ano, no meio deles no max 2 lançamentos.

    TLDR: quer sacar a vibe de precificação da DEVIR compare a linha pocket com outras editoras (WINTER,OUCH!,VEGGIES) e o bolso agradece se vc colecionar jogos que tem de 6 a 24 meses no mercado, se não esgotarem/virarem raridade, vão ficar no preço aceitável q vc almeja 8-) Jogar de ação programada é o que há, dá mais certo do que errado :D

    1
Responder
  • 1
  • 2(current)
  • 3
Mille Fiori - Mille Fiori (Review) – A Devir e seus ótimos (e caros) jogos!
  • Logo Ludopedia
  • LUDOPEDIA
  • Ludopedia
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Apoiador
  • Mídia Kit
  • API
  • LudoStore
  • Acesso a Loja
  • Leilões
  • Meeps - Cashback
  • Quero Vender
  • Ajuda
  • Políticas
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Devolução e Reembolso
  • Redes Sociais
  • Mee - Mascote da Ludopedia
LUDOPEDIA COMERCIO LTDA - ME | CNPJ: 29.334.854/0001-96 | R Dr Rubens Gomes Bueno, 395 - São Paulo/SP | contato@ludopedia.com.br

Este site utiliza cookies, conforme explicado em nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com as condições.