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  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio18/02/23 12:46
    iuribuscacio » 18/02/23 12:46

    Paulo_Segundo::
    Quase isso iuribuscacio. Eu participei do financiamento do For the Quest, pois a promessa de entrega do jogo era em Outubro/22. Eu me mudei para morar na Austrália (não para Portugal), cheguei ontem aqui (e ainda estou sofrendo com o jetlag), inclusive e nada do jogo chegar.
    Até conversei com o pessoal da 101 Games sobre a possibilidade de entrega do jogo aqui, mas o frete deu a cacetada de 600 e poucos reais, o que tornou inviável o envio. Então pedi pra entregarem na casa dos meus pais mesmo, e ai sabe-se lá quando vou ter acesso ao mesmo (vou ter que esperar eles virem me visitar aqui e ter espaço na mala pra trazerem o jogo).
    De outubro pra fevereiro são 4 meses de atraso, o que complicou minha situação quanto a desfrutar do jogo pelo qual paguei.


    Caro Paulo_Segundo

    Meu camarada, pelo visto, em relação ao seu novo país de residência, eu "mirei no pato e acertei o marreco". KKKK

    No mais, desejo sinceramente, não apenas que você consiga receber o "For the Quest" o quanto antes, e mais ainda, muita sorte e sucesso aí nessas terras "Down Under", como cantava a fenomenal banda "Men at Work".  

    Um forte abraço e boas jogatinas, nem que tenham de ser com coalas e cangurus!

    Iuri Buscácio

    1
  • MarquinhoDorna
    45 mensagens MD
    avatar
    MarquinhoDorna18/02/23 14:14
    MarquinhoDorna » 18/02/23 14:14



    Não compre em pré venda.

    Espero ter ajudado.

    6
  • Klebermontarroyos
    42 mensagens MD
    avatar
    Klebermontarroyos19/02/23 00:25
    Klebermontarroyos » 19/02/23 00:25

    iuribuscacio::https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/a62a8_zto1s0.jpg
    Imagem: Ark Nova
     

    Uma pré-venda de board games é igual ao futebol, uma verdadeira caixinha de surpresas. O exemplo mais recente foi da Grok com o Ark Nova (e isso é para vocês verem que eu não desço o sarrafo apenas na Mosaico).



    A editora anunciou a pré-venda do jogo, e próximo da data de entrega, resolveu adiar, aparentemente de forma indefinida, devidos a alguns “problemas misteriosos”. Sinceramente não participei dessa pré-venda (Deus me livre e guarde), e fiquei sabendo do problema através do tópico indignado do Klebermontarroyos (https://ludopedia.com.br/topico/66321/pre-venda-ou-fraude-consumerista?id_topico=66321&pagina=1). Segundo o tópico, a editora anunciou a pré-venda do jogo com a promessa de que chegaria antes do Natal, e confirmou isso durante todo o mês de dezembro. Quando chegou perto da data, a empresa anunciou que houve um imprevisto e a nova data seria 15 de fevereiro, ou seja, quase dois meses depois.


    Outro que teve problemas com atrasos de entrega foi o camarada Paulo_Segundo, que, salvo engano, está de mudança para Portugal nesse início de ano, comprou um jogo meses atrás, nesse esquema pré-venda/financiamento coletivo, mas com a demora na entrega, provavelmente vai se mudar antes de receber o jogo. Com isso, ele terá de esperar um mensageiro, para poder jogar um jogo pelo qual pagou meses atrás. Pelo menos foi isso que ele relatou em um post algures.


    Certamente esses não foram os primeiros, e infelizmente nem serão os últimos, dos problemas com pré-venda de board games. Basta uma rápida pesquisa nos tópicos a esse respeito, para ver quantas pessoas tiveram problemas com a compra antecipada de jogos e se arrependeram. Mas, independentemente disso, esses exemplos servem muito bem para ilustrar essa discussão sobre pré-venda de jogos.


    O mercado de board games é realmente muito difícil para as empresas do setor (e parte da culpa disso é das próprias editoras, especialmente no quesito respeito e comunicação com o seu público consumidor). Com isso, algumas editoras mais modestas adotaram o formato de financiamento coletivo. Dessa maneira, elas conseguem se capitalizar e produzir o jogo, sem ter de “apostar até as calças”, em uma iniciativa que pode dar muito certo, ou muito errado.



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ed246_zto1s0.jpg

    Imagem: Tsukiji, o jogo em que o navio do frete naufragou na China, mesmo depois de já ter chegado ao Brasil. 

     

    O problema é que, ao longo dos anos, muitos financiamentos coletivos deram errado, por um motivo ou por outro. Basta lembrar a verdadeira “novela mexicana” que foi o caso da Ex-RedBox, atual Buró, com o financiamento coletivo do Tsukiji e do Ancient Terrible Things. Argentinos e alemães puderam comprar o jogo antes dos brasileiros, que bancaram o projeto, terem recebido as suas cópias. Em outros casos, as pessoas até receberam no final, mas a espera demorou anos, literalmente, como foi o caso do High Frontier 4 All, da Mosaico. E durante todo esse tempo, as pessoas ficam, praticamente sem notícia nenhuma de a quantas anda o projeto.



    Não é à toa que muito se diz por aí que financiamento de board game, é igual consórcio, você paga, esquece, e um belo dia é contemplado. Dizem que chifre também é assim, mas essa é uma outra história.




    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/7c953_zto1s0.jpg

    Imagem: Ancient Terrible Things, o board game em que terrível mesmo foi o tempo que demorou para chegar

     

    Claro que não é todo o financiamento coletivo que atrasa, e muitos deles dão certo. O Chaparral, por exemplo, foi um financiamento do qual eu participei e tive zero problema, e existem muitos outros exemplos como esse. Isso sem falar que o financiamento coletivo é uma oportunidade de comprar o jogo mais barato (muito embora isso não ocorra sempre), e também é uma forma de apoiar um projeto, e fazer com que aquele seu jogo querido seja lançado.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/221e2_zto1s0.jpg

    Imagem: Chaparral, um exemplo de financiamento bem feito

     

    Porém, o fato é que com todos esses problemas de atraso, os financiamentos coletivos passaram a ser vistos com alguma desconfiança pela comunidade boardgamer. Assim sendo, muitas editoras resolveram adotar uma estratégia diferente, e entra em cena a chamada “pré-venda”. Uma pré-venda é uma ideia, a princípio, muito atraente para o consumidor. Primeiro porque a pessoa garante que conseguirá comprar a sua cópia, e segundo, porque diferentemente do financiamento coletivo, na pré-venda o jogo já está praticamente chegando na loja, então não será preciso esperar muito. E é justamente aí que mora o perigo.

    No caso dessa primeira vantagem, a pré-venda não serve muito, porque diferentemente daquilo que ocorre com editoras que atuam apenas como atravessadoras, e trazem pouquíssimas cópias de jogos importados, dificilmente um jogo lançado nacionalmente se esgota no mesmo dia, ou até mesmo na mesma semana ou no mesmo mês. Até onde eu me lembro, isso só aconteceu com um único jogo, que foi o Gloomhaven. O jogo esgotou em algumas horas no mesmo dia do lançamento, e algumas lojas conseguiram vender todas as cópias que receberam, já na pré-venda. Inclusive, essa compulsão de comprar o jogo já na pré-venda, pelo medo de que o jogo se esgota tem o singelo nome de “Efeito Gloomhaven”.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/652de_zto1s0.jpg

    Imagem: Gloomhaven, o jogo das “vendas relâmpago”

     

    Na época, muitas pessoas até compraram várias cópias do jogo, que depois foram revendias, no Mercado de Usados, a “peso de ouro” (e olhe que o jogo era pesado), com lucros de quase 100%. Mas quem tentou o mesmo truque com o Descent: Lendas da Escuridão, quebrou a cara, e perdeu dinheiro, porque o jogo flopou, e hoje está encalhado e sendo vendido quase a preço de custo, nas lojas. Desse modo, pode até ser que algum jogo posterior tenha se esgotado em algum tempo. Mas isso não aconteceu em questão de horas ou dias, como ocorreu com o Gloomhaven. Assim, nesse aspecto de garantir a compra, a pré-venda não se justifica, porque a maioria esmagadora dos jogos chega às lojas, e a pessoa terá toda a oportunidade de comprar, sem adiantar o dinheiro e nem ficar na expectativa da pré-venda, se o prazo de entrega será respeitado ou não.  

    No outro aspecto, que nem pode ser considerado uma “vantagem”, a ideia por trás da pré-venda, é de que a entrega do jogo será muito rápida, então a pessoa não terá de esperar muito. Infelizmente, nem sempre isso acontece, porque algumas pré-vendas atrasam bastante. E o que é pior, com a chegada dos jogos nas lojas, pode ocorrer das pessoas que compraram na pré-venda, acabarem pagando mais caro, do que quem comprou direto da prateleira, com as eventuais promoções. Isso é mais comum quando a chegada do jogo acontece próximo da Black Friday. E mesmo que não seja esse o caso, é o fim da picada, a pessoa pagar um preço por um jogo, que a princípio chegaria às lojas dali a um mês, o jogo demorar seis meses, e no fim, outra pessoa pagar exatamente a mesma coisa, sem ter ficado com um dinheiro (que não é pouco) empatado seis meses, esperando o jogo chegar.     


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ace1d_zto1s0.jpg

    Imagem: Descent: Lendas da Escuridão, quem comprou para revender se arrebentou

     

    Mas esses não são nem os piores problemas. Quando se compra o jogo na pré-venda, ninguém sabe em que condições o jogo vai chegar. Pode ser que ele venha sem nenhum erro, mas também pode ocorrer dele chegar recheado de erros alguns inclusive grosseiros, como aconteceu com o Everdell. Na mesma toada, o Eclipse da MeepleBR, um dos jogos mais aguardados dos últimos tempos, chegou com parte do tiles com erro de impressão, e para variar a proposta da editora para solucionar o problema foram os famigerados adesivos. Isso para um jogo que custou R$ 1.200,00. Na mesma batida, o Mage Knight da Galápagos veio “completinho de fábrica”, aliás, tão completo que até mofo veio no jogo. Tudo bem que a Galápagos nunca foi uma empresa que primou pelo respeito aos consumidores, mas mandar mofo de brinde é muita covardia. Isso não se faz nem com um “argentino embriagado”, mesmo que ele tenha comprado o Tsukiji antes dos brasileiros.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/78b58_zto1s0.jpg

    Imagem: Mage Knight, mofo “direto da fábrica”

     

    Evidentemente, uma pessoa tem todo o direito de achar que é satisfatório, usar adesivos para consertar as falhas do Eclipse, um jogo que custou um salário mínimo. Do mesmo modo, também se pode tranquilamente achar até mesmo que não era necessário consertar nada, com aquela velha história de “não atrapalha a jogabilidade”. Cada pessoa tem níveis de exigência diferentes. Pessoalmente, eu acho um isso um total absurdo, mas é aquilo, cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu dinheiro, inclusive comprar jogos caríssimos com defeitos (Eclipse), ou com componentes mofados (Mage Knight). 

    Por esse motivo, participar da pré-venda de um board game no Brasil, é praticamente uma roleta russa. Nunca se sabe se a câmara do tambor do revolver estará vazia, ou se haverá uma bala dentro, com o seu nome gravado. Não dá para saber se o prazo será cumprido e se o jogo chegará em condições mínimas de uso, ou se será mais um jogo problemático, que fará a pessoa se arrepender amargamente de ter embarcado na pré-venda.




    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/3171f_zto1s0.jpg

    Imagem: Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia, jogo de R$ 1.200,00 consertado com adesivos, sem comentários

     

    Infelizmente, as editoras nacionais de board games, principalmente as maiores, parecem estar cada vez mais com sérios problemas para lançar alguns jogos. Por outro lado é possível que elas não tenham problema algum e simplesmente lancem jogos com problemas não de forma proposital, mas simplesmente porque não querem gastar dinheiro com revisão, que é o mais provável. Independentemente disso, o fato é que o baixíssimo padrão de qualidade das editoras nacionais de board games afeta muito negativamente a credibilidade das empresas. E qualquer um que atue em gestão de empresas, e em ambientes corporativos, sabe que credibilidade é tudo, ou pelo menos deveria saber, e mais importante, realmente se importar com isso. Basta imaginar uma pessoa, como foi o caso do klebermontarroyos, que comprou um jogo em pré-venda, para dar de presente no Natal, confiando na garantia da editora de que o jogo chegaria a tempo. Se, em cima da hora, ela descobrir que o jogo só chegará em fevereiro, dificilmente essa pessoa vai querer comprar algum outro jogo da empresa, seja em pré-venda ou no modo que for.

    Por isso, o melhor a fazer, caso a pessoa não queira correr o risco de ter uma séria dor de cabeça, é não comprar em pré-venda, em hipótese alguma. É muito mais seguro segurar a ansiedade, esperar o jogo chegar, deixar que outros ansiosos comprem primeiro, para ver se o jogo veio mofado ou com erros grosseiros, e só depois comprar na loja. Em alguns casos, não em todos, mas em um número significativo, basta esperar alguns meses, que o preço do jogo cai bastante. Claro que pode ocorrer do jogo esgotar (e custar mais caro no mercado de usados), ou o preço continuar na mesma, e a espera não ter servido de nada, mas esse é um risco que, definitivamente, vale a pena correr.


    Finalizando, o esquema de pré-venda era para ser uma coisa boa, mas do jeito que isso funciona no caso dos board games, a pré-venda só e boa para as editoras e ninguém mais. Desse modo, é melhor evitar qualquer pré-venda, mesmo correndo o pequeno risco do jogo se esgotar, para mandar um recado inequívoco, às editoras nacionais de board games, de que existe um limite para o tanto que elas podem judiar de seus apoiadores.


    Um forte abraço e boas jogatinas!


    Iuri Buscácio


    P.S. Só "pra não dizer que eu não falei das flores", a pré-venda do Spirit Island, que inicialmente era da Ace Studio, mas que depois foi absorvida pela Grok, daqui a pouco vai fazer aniversário e nada do jogo...  




      

    Cara... é exatamente isso. Fui vítima da expectativa e crença de que, por ser pré-venda, a entrega não iria demorar. Jurava que o jogo estava próximo e as condutas das editoras foram todas direcionadas para nos levar a crer nisso... e eis a revolta maior. Sabiam que o jogo não chegaria em dezembro e, ainda assim, ficam mantendo o prazo só de fachada. Que ódio estou. É decepcionante e lamentável. 

    1
  • marioho
    138 mensagens MD
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    marioho19/02/23 01:04
    marioho » 19/02/23 01:04

    Falta de transparência e comunicação retardada ou esburacada não têm desculpa.

    Atrasos infelizmente são um risco inerente ao hobby até por conta da cadeia de produção e logística.
    Situação parecida, o mercado editorial também vem lidando com atrasos. Até autor relativamente grande está vendo seus lançamentos atrasarem, seja porque as gráficas na China estão abarrotadas, seja porque estão "leiloando" prioridade em off e passando pedidos de outros contratantes na frente. Aparentemente, muitas gráficas fizeram pivô na pandemia e passaram a produzir caixas e embalagens ao invés de livros, e toda a cadeia sofre com o gargalo.

    Mas os bons comunicam. Nem que seja para dizer "nem nós sabemos direito o que houve, mas a meta tal não vai ser batida", eles comunicam.

    4
  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio19/02/23 03:50
    iuribuscacio » 19/02/23 03:50

    marioho::Falta de transparência e comunicação retardada ou esburacada não têm desculpa.

    Atrasos infelizmente são um risco inerente ao hobby até por conta da cadeia de produção e logística.
    Situação parecida, o mercado editorial também vem lidando com atrasos. Até autor relativamente grande está vendo seus lançamentos atrasarem, seja porque as gráficas na China estão abarrotadas, seja porque estão "leiloando" prioridade em off e passando pedidos de outros contratantes na frente. Aparentemente, muitas gráficas fizeram pivô na pandemia e passaram a produzir caixas e embalagens ao invés de livros, e toda a cadeia sofre com o gargalo.

    Mas os bons comunicam. Nem que seja para dizer "nem nós sabemos direito o que houve, mas a meta tal não vai ser batida", eles comunicam.

    Caro marioho

    Concordo totalmente consigo. 

    Contratempos e imprevistos toda empresa têm, e nem sempre é culpa da empresa. Mas quando uma empresa tenta ludibriar seus clientes e apoiadores abrindo uma pré-venda, como se o jogo fosse chegar dali a 15 dias, quando ele nem foi rodado ainda, ou quando ela diz que ele já está "em fase de produção", quando ainda não há a menor previsão de quando a produção efetivamente começará, isso não tem desculpa.

    E o pior é que essa é uma estratégia, no mínimo pouco inteligente, porque quando a editora anuncia uma pré-venda e atrasa, não em semanas, mas em meses, o mais provável é que a pessoa que comprou se sinta enganada, e nunca mais compre nada dessa editora.

    Por isso, eu acho sinceramente, que as pessoas devam evitar a todos custo embarcar em pré-vendas e financiamentos coletivos de empresas que tenham um histórico ruim. E mesmo aquelas que achem interessante comprar na pré-venda, façam o seguinte. A empresa anunciou a pré-venda e chegando perto do prazo de entrega, ela vem com aquela "histórinha" de imprevisto que forçou o atraso, a solução é simplesmente cancelar a compra e pedir o dinheiro de volta. Quando o jogo chegar na prateleira, aí a pessoa vai e compra. Com isso, a editora que já contratou aquela cópia com o dinheiro da pré-venda, vai passar a ter de coçar o próprio bolso. 
    Só quando isso acontecer com uma parcela significativa das pessoas que compram jogos em pré-venda, é que as editoras vão aprender que custa muito caro, tratar mal ou tentar enganar seus apoiadores    

    O mesmo raciocínio se aplica às empresas que não investem um centavo em controle de qualidade e revisão, lançado um board game errado atrás do outro. Pelo amor de Deus, gente, as cópias lacradas do Mage Knight vieram com mofo direto da fábrica, e olha que não estamos falando de um jogo que tenha ficado meses ou anos mofando, literalmente, em um estoque de uma loja qualquer. O jogo é novo, e veio lacrado!!!

    Assim sendo, eu não tenho dúvida de que as editoras só vão aprender na hora que doer no bolso. Por isso, a comunidade boardgamer realmente deveria começar a se dar o valor que ela merece, afinal somos nós que sustentamos essa indústria, e que pagamos a conta da festa. Enquanto isso não for feito, será um tópico atrás do outro de atraso de pré-venda, de financiamento coletivo sem atualizações decentes para os apoiadores, e relatando jogos lançados com defeito ou mofados.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio  
     

    2
  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio19/02/23 04:22
    iuribuscacio » 19/02/23 04:22

    Klebermontarroyos::
    Cara... é exatamente isso. Fui vítima da expectativa e crença de que, por ser pré-venda, a entrega não iria demorar. Jurava que o jogo estava próximo e as condutas das editoras foram todas direcionadas para nos levar a crer nisso... e eis a revolta maior. Sabiam que o jogo não chegaria em dezembro e, ainda assim, ficam mantendo o prazo só de fachada. Que ódio estou. É decepcionante e lamentável. 

    Caro Klebermontarroyos

    Essa mesma indignação e revolta que você sente contra a Grok, no caso do Ark Nova, é quase exatamente a mesma que eu sinto em relação à Mosaico no caso do Campeões de Midgard. Eu demorei anos para conseguir o jogo (graças a Deus consegui comprar uma cópia usada no ano passado, depois de muito penar), porque caí na asneira de dar crédito à Mosaico. Eu fui tolo de acreditar que ela realmente iria lançar o jogo nas datas que anunciava. Só que esse lançamento sempre ficava para o ano seguinte. Ano passado eles disseram que lançariam o jogo em 2022, mas quando chegou o início de dezembro, mudaram a data de lançamento para 2023, sem nenhuma explicação. A Mosaico simplesmente cagou para toda a expectativa que geraram, em quem está esperando o jogo desde 2018, quando ele foi anunciado pela primeira vez, ainda pela MeepleBR. Isso foi antes do racha entre os sócios da editora, que deu origem à Mosaico. Na divisão do acervo os sócios que saíram ficaram com o Campeões de Midigard, infelizmente.

    Só que a sua situação é ainda pior que a minha, porque eu fiquei apenas com a expectativa frustrada ao longo de anos, mas você já pagou pelo jogo, e ainda não recebeu. Isso é realmente para deixar qualquer um furioso. Como eu disse no comentário anterior, imprevistos e atrasos acontecem com qualquer empresa, e faz parte do jogo, mas enganar o apoiador, anunciando uma pré-venda quando o jogo nem começou a ser rodado, e anunciar datas de entrega absolutamente irreais, isso é um verdadeiro absurdo, inaceitável, e que não tem perdão.

    Não dá para afirmar que isso aconteceu no caso do Ark Nova, mas a impressão que fica, e não dá para pensar de outra forma, é que a empresa não quis investir seu próprio dinheiro, então ela criou uma pré-venda, que não passou de um financiamento coletivo disfarçado, para captar recursos, e com esse dinheiro começar a rodar o jogo. Eu repito e reforço, porque não quero acusar ninguém sem provas, que não há como afirmar categoricamente que foi isso que ocorreu no caso do Ark Nova, muito embora é isso que está parecendo. E se realmente for esse o caso, não dá para entender, porque a editora não fez um financiamento coletivo direto, ao invés de anunciar uma pré-venda, e uma data de entrega que ela, aparentemente, não teria condições de cumprir. 

    Do mesmo modo, não dá para entender, se o caso foi realmente um imprevisto, porque a editora não é mais clara e específica a respeito. Se ela dissesse com todas as letrinhas o que realmente aconteceu, sem sair pela tangente, claro que as pessoas não ficariam satisfeitas, mas ainda assim elas entenderiam. Bastava dizer qual foi o problema: a gráfica chinesa resolveu passar um projeto mais rentável na frente, alguma outra editora envolvida no reprint não pagou sua parte e por isso ele foi adiado, o navio trazendo as cópias naufragou no meio do caminho, o seguro vai pagar, mas será necessário rodar novamente o jogo, etc. 

    Qualquer situação dessas as pessoas entenderiam. Não gostariam, evidentemente, mas entenderiam. Mas a editora dizer apenas, que houve um imprevisto que vai atrasar a entrega de jogos que já foram pagos, fica uma história muito mal contada, e isso só gera frustração e revolta entre os apoiadores da empresa.    

    Para finalizar, ninguém aceita de bom grado ser tapeado ou tratado feito palhaço. O resultado dessa falta de transparência tanto da Mosaico, quanto da Grok é que muito provavelmente nem eu, e nem e você, voltaremos a apoiar nenhuma das duas empresas. Pelo menos para mim, a Mosaico morreu enquanto editora de board games, e acredito que você pensa a mesma coisa da Grok.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    2
  • Klebermontarroyos
    42 mensagens MD
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    Klebermontarroyos19/02/23 07:33
    Klebermontarroyos » 19/02/23 07:33

    iuribuscacio::
    Klebermontarroyos::
    Cara... é exatamente isso. Fui vítima da expectativa e crença de que, por ser pré-venda, a entrega não iria demorar. Jurava que o jogo estava próximo e as condutas das editoras foram todas direcionadas para nos levar a crer nisso... e eis a revolta maior. Sabiam que o jogo não chegaria em dezembro e, ainda assim, ficam mantendo o prazo só de fachada. Que ódio estou. É decepcionante e lamentável. 

    Caro Klebermontarroyos

    Essa mesma indignação e revolta que você sente contra a Grok, no caso do Ark Nova, é quase exatamente a mesma que eu sinto em relação á Mosaico no caso do Campeões de Midgard. Eu demorei anos para conseguir o jogo (graças a Deus consegui comprar uma cópia usada no ano passado, depois de muito penas), porque caí na asneira de dar crédito à Mosaico e acreditar que ela realmente iria lançar o jogo nas datas que anunciava e ia sempre passando par ao ano que vem. Ano passado eles disseram que lançariam o jogo em 2022, mas quando chegou o início de dezembro, mudaram a data de lançamento para 2023, literalmente cagando para toda a expectativa que geraram em que está esperando o jogo desde 2018, quando ele foi anunciado pela primeira vez, ainda pela MeepleBR, antes do etre os sócios que deu origem à Mosaico.

    Só que a sua situação é ainda pior que a minha, porque eu fiquei apenas com a expectativa frustrada ao longo de anos, mas voc~e já pagou pelo jogo, e ainda não recebeu. Isso é realmente para deixar qualquer um furioso. Como eu disse no comentário anterior, imprevistos e atrasos acontecem com qualquer empresa, e faz parte do jogo, mas enganar o apoiador, anunciando uma pré-venda quando o jogo nem começou a ser rodado, e anunciar datas de entrega absolutamente irreais, isso é um verdadeiro absurdo, inaceitável, e que não tem perdão.

    Não dá para afirmar que isso aconteceu no caso do Ark Nova, mas a impressão que fica, e não dá para pensar de outra forma, é que a empresa não quis investir seu próprio dinheiro, então ela criou uma pré-venda, que não passou de um financiamento coletivo disfarçado, para captar recursos, e com esse dinheiro começar a rodar o jogo. Eu repito e reforço, porque não quero acusar ninguém sem provas, que não há como afirmar categoricamente que foi isso que ocorreu no caso do Ark Nova, muito embora é isso que está parecendo. E se realmente for esse o caso, não dá para entender, porque a editora não fez um financiamento coletivo direto, ao invés de anunciar uma pré-venda, e uma data de entrega que ela, aparentemente, não teria condições de cumprir. 

    Do mesmo modo, não dá para entender, se o caso foi realmente um imprevisto, porque a editora não é mais clara e específica a respeito. Se ela dissesse com todas as letrinhas o que realmente aconteceu, sem sair pela tangente, claro que as pessoas não ficariam satisfeitas, mas ainda assim elas entenderiam. Bastava dizer qual foi o problema: a gráfica chinesa resolveu passar um projeto mais rentável na frente, alguma outra editora envolvida no reprint não pagou sua parte e por isso ele foi adiado, o navio trazendo as cópias naufragou no meio do caminho, o seguro vai pagar, mas será necessário rodar novamente o jogo, etc. 
    Qualquer situação dessas as pessoas entenderiam. Não gostariam, evidentemente, mas entenderiam. Mas a editora dizer apenas, que houve um imprevisto que vai atrasar a entrega de jogos que já foram pagos, fica uma história muito mal contada, e isso só gera frustração e revolta entre os apoiadores da empresa.    

    Para finalizar, ninguém aceita de bom grado ser tapeado ou tratado feito palhaço. O resultado dessa falta de transparência tanto da Mosaico, quanto da Grok é que muito provavelmente nem eu e nem e você voltaremos a apoiar nenhuma das duas empresas. Pelo menos para mim, a Mosaico morreu enquanto editora de board games, e acredito que você pensa a mesma coisa da Grok.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    É exatamente isso brother. Não me conformo com o fato de ser enganado seja por qual motivo o for. Como você bem disse: a transparência muda tudo. E é exatamente isso o que não está ocorrendo. A sensação de ser um engodo é constante, em especial por ser gritante a diferença entre um financiamento coletivo e uma pré-venda. E juro que não tenho a mínima confiança de que esse jogo chegará até o final desse mês. Gostaria muito de estar errado, mas acredito que se Desenha a mesma linha estratégica fracassada que adotaram em dezembro... até e porque já passou o novo prazo prometido e não houve nenhum comunicado oficial da editora. Embora não possamos cravar em definitivo, estou pessoalmente convencido que houve, sim, má-fé da editora que, por vias oblíquas, fez um financiamento coletivo na alcunha de uma pré-venda, seja por achar que o financiamento demandaria muito mais tempo, organização e engajamento da comunidade, seja por ver uma possibilidade de capitalização sem "muitas explicações" (o que é mais absurdo ainda).
    De toda sorte, é absolutamente inaceitável e incompreensível essa conduta, que já tem servido de lição para nunca mais me envolver em financiamento coletivo ou pré-venda. Já deveria ter aprendido isso com Cosmos. Na época, paguei na pré-venda uma fortuna pelo jogo (com a promessa de cartas exclusivas) e, quando recebi, o material era de PÉSSIMA QUALIDADE (com exceção das cartas) que, nem de longe, valia o preço do jogo.  Pior, pouco tempo depois ele estava sendo vendido muito mais barato e com todos os extras disponíveis. Muito difícil contornar essa situação. 
    Entrementes, agradeço demais a você por fomentar também esse debate. Precisamos de um olhar mais crítico e de menos subserviência cega às políticas dessas editoras. Muito do que vem ocorrendo tem parcela boa de culpa da própria comunidade. Se fossemos mais consciente da conjuntura geral, muito certamente a condução do processo seria diferente, tanto no quesito transparência, quanto no quesito do estudo de viabilidade para entrega das condições e promessas realizadas durante o financiamento ou pré-venda. Do jeito que tá é que não pode continuar. 

    2
  • Raitz
    777 mensagens MD
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    Raitz19/02/23 12:08
    Raitz » 19/02/23 12:08

    Compartilho da opinião do (grande conhecido) Lukita que disse, numa entrevista um tempo atrás, que a pré-venda é uma safadeza das editoras, pois arrecadam grana de um produto que sequer têm para oferecer. É como vender um terreninho no Céu. Para deixar claro, as palavras que usei são minhas, mesmo.

    Talvez os mais novos na comunidade não saibam, mas o hábito de fazer pré-venda com o produto chegando nas lojas 1 ou 2 semanas depois é algo recente. A Galápagos e a Papergames têm feito isso, a propósito. O normal é pré-vender para meses depois.

    Pré-venda com produto já em estoque é útil para a editora saber aonde deslocar certa quantidade de unidades (economia com a logística).

    Porém, pré-venda a perder de vista é ruim para todos os envolvidos: consumidores, lojistas e até as editoras. Mosaico e Grok estão no topo das pulgas atrás das orelhas. Se elas ainda não aprenderam com seus erros, acredito que seja burrice, mesmo.

    A Papergames nunca caiu nesse problema.

    A Galápagos tem o aporte multinacional e também não precisa mais desse artifício esdrúxulo de pré-venda para tempos depois.

    A Devir teve o caso absurdo do The Red Cathedral, que teve pré-venda de 2 meses por 150 reais, todos os pedidos a esse preço foram cancelados e o jogo chegou quase 1 ano depois 100 reais mais caro. Até um lojista com quem conversei disse-me que nunca mais faria pré-venda alguma! E ele está cumprindo isso à risca até hoje. Entretanto, parece que até a Devir aprendeu a lição e tem realizado pré-venda com jogo em estoque ou simplesmente o jogo fica disponível para compra direto sem nem ter anúncio.

    A MeepleBR tem seus altos e baixos (mais altos que baixos), mas a vejo como responsável o bastante.

    Particularmente, eu não compro pré-vendas. Só abri exceção para o Camisa 12. E o fiz porque o dono da editora e o autor (Rodrigo Rego) são ativos aqui na Ludopedia (coisa que nem os influenciadores pagos são; só chegam aqui para upar vídeos). Portanto, era visível a fonte de comunicação.

    No mais, só compro o que existe. Às vezes, fica mais caro. Outras vezes, eu perco os brindes. Mas não tenho incômodos.

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  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
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    iuribuscacio19/02/23 13:51
    iuribuscacio » 19/02/23 13:51

    Raitz::Compartilho da opinião do (grande conhecido) Lukita que disse, numa entrevista um tempo atrás, que a pré-venda é uma safadeza das editoras, pois arrecadam grana de um produto que sequer têm para oferecer. É como vender um terreninho no Céu. Para deixar claro, as palavras que usei são minhas, mesmo.

    Talvez os mais novos na comunidade não saibam, mas o hábito de fazer pré-venda com o produto chegando nas lojas 1 ou 2 semanas depois é algo recente. A Galápagos e a Papergames têm feito isso, a propósito. O normal é pré-vender para meses depois.

    Pré-venda com produto já em estoque é útil para a editora saber aonde deslocar certa quantidade de unidades (economia com a logística).

    Porém, pré-venda a perder de vista é ruim para todos os envolvidos: consumidores, lojistas e até as editoras. Mosaico e Grok estão no topo das pulgas atrás das orelhas. Se elas ainda não aprenderam com seus erros, acredito que seja burrice, mesmo.

    A Papergames nunca caiu nesse problema.

    A Galápagos tem o aporte multinacional e também não precisa mais desse artifício esdrúxulo de pré-venda para tempos depois.

    A Devir teve o caso absurdo do The Red Cathedral, que teve pré-venda de 2 meses por 150 reais, todos os pedidos a esse preço foram cancelados e o jogo chegou quase 1 ano depois 100 reais mais caro. Até um lojista com quem conversei disse-me que nunca mais faria pré-venda alguma! E ele está cumprindo isso à risca até hoje. Entretanto, parece que até a Devir aprendeu a lição e tem realizado pré-venda com jogo em estoque ou simplesmente o jogo fica disponível para compra direto sem nem ter anúncio.

    A MeepleBR tem seus altos e baixos (mais altos que baixos), mas a vejo como responsável o bastante.

    Particularmente, eu não compro pré-vendas. Só abri exceção para o Camisa 12. E o fiz porque o dono da editora e o autor (Rodrigo Rego) são ativos aqui na Ludopedia (coisa que nem os influenciadores pagos são; só chegam aqui para upar vídeos). Portanto, era visível a fonte de comunicação.

    No mais, só compro o que existe. Às vezes, fica mais caro. Outras vezes, eu perco os brindes. Mas não tenho incômodos.

    Caro Raitz

    Certamente o Lukita que é uma sumidade em termos de board games, e não passava pano para editora, faz muita falta no nosso hobby. Ele estava totalmente correto na avaliação dele das pré-vendas. Como eu disse antes, a pré-venda e também os financiamentos coletivos, não são ruins por si só, mas apenas, a forma indecente como eles são utilizados por algumas editoras. 

    No caso da pré-venda, ela é uma ferramenta que deveria funcionar no sentido de otimizar a logística de distribuição. Assim sendo, se a editora anuncia a pré-venda de um jogo, e a maioria dos pedidos se concentra mais na Região Nordeste do que no eixo Rio/São Paulo, tudo indica que é lá que o jogo fará sucesso, e, portanto, essa é a área que deverá concentrar os envios. Mas isso é para ser feito, quando o jogo já chegou ao porto, e o desembaraço aduaneiro já está adiantado, ou seja, é para uma questão de semanas para a entrega, e não meses. Quando uma editora anuncia uma pré-venda e demora um ano, está claro que o jogo ainda nem começou a ser produzido, e a editora na verdade está fazendo um financiamento coletivo disfarçado. Isso é zombar demais dos apoiadores, mas por incrível que pareça é o que algumas editoras fazem repetidamente.

    Por outro lado, para não ser injusto, é preciso considerar que realmente, nem todas as editoras adotam essa prática lastimável. Talvez porque sejam editoras mais modestas, que não possam correr o risco de perder seus apoiadores. Um exemplo disso é a Papergames que você citou. Outro caso é a MS Jogos do Marcos Macri, uma editora pequena que luta bravamente contra as Galápagos e Devir da vida. Foi anunciado o financiamento coletivo do Chaparral, houve um pequeno atraso devido a produção de um dos componentes, a editora avisou isso aos apoiadores, e pouquíssimo tempo depois todo mundo recebeu a sua cópia, com uma qualidade excelente.
    Claro que o Chaparral é um jogo da própria editora, que não tem as mesmas restrições contratuais de jogos estrangeiros. Porém é preciso lembrar também que a MS Jogos nem de longe dispõe dos mesmos recursos de Galápagos, Devir, MeepleBR, Grok e Mosaico, e isso faz toda a diferença. O resultado final é que a MS Jogos tem uma alta credibilidade comigo e quando anunciar outra pré-venda que me interesse, terei toda a tranquilidade para apoiar a empresa.

    Para terminar eu gostaria de dizer que o episódio do Red Cathedral da Devir, não foi uma questão de má-fé nem de gestão ineficiente, mas sim um caso de polícia. O que a editora fez tem nome, definido em art., e não é bonito não. Eu não participei dessa pré-venda, mas se tivesse participado, não teria pensado duas vezes antes de entrar na justiça, exigindo o jogo pelo preço que foi anunciado incialmente. Se todas as outras pessoas tapeadas, porque não tem outro termo para definir o que aconteceu, tivessem feito isso, o prejuízo para a empresa teria sido enorme, e hoje ela pensaria duas vezes antes de tentar enganar as pessoas novamente. E isso inclusive serviria de alerta para as demais editoras. Infelizmente o frisson para ter o jogo foi tão grande, que mesmo tendo sido feitos de "otários" (não quero ofender ninguém com isso chamando-os assim, quem ofendeu e trapaceou essa pessoas foi a Devir), ainda assim as pessoas não tomaram as providências que deveriam ter tomado. É justamente por isso que hoje nós estamos comentando mais essa pré-venda sem vergonha, do Ark Nova.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
        
        

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  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
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    iuribuscacio19/02/23 14:30
    iuribuscacio » 19/02/23 14:30


    Caros Boardgamers

    Sinceramente meus camaradas, é por exemplos como Tsukiji, Ancient Terrible Things, Masmorra do Mago Louco, Western Legends, Nemesis, Everdell, Campeões de Midgard, Eclipse, Spirit Island, High Frontier 4 All, Red Cathedral, e mais recentemente o Ark Nova, só para citar alguns, que cada dia eu me surpreendo mais com o quanto as pessoas são capazes de suportar, o quanto elas são capazes de descer, e o quão vil é o tratamento a que elas são capazes de se sujeitarem, só para terem um jogo de tabuleiro.

    Isso é triste, muito triste.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

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Ark Nova - Cuidado com as Pré-vendas de BG – Não Caia Nessa Cilada!!!
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