iuribuscacio::wenzelrenato123::
Então foi exatamente o que comentei - a resposta que a Galápagos me deu quanto ao formulário.
Abrimos chamado, aguardamos várias semanas pra simplesmente falarem - podem esperar sei lá
quanto tempo ou devolver pro lojista pois não vamos repor.
“Suspendemos Vendas E Reposições” foi a palavra deles.
No mais fica aí o relato, ótimo para quem ajudar a decidir.
Caro wenzelrenato123
Rapaz, essa é uma forma de encarar o comunicado da Galápagos. Não sou de passar pano, especialmente em relação à Galápagos, mas pelo menos a editora disse que está tentando resolver o problema com a WizKids. Por isso eu penso que há alguma possibilidade de que a Galápagos esteja realmente empenhada em resolver o problema.
Apesar disso, sinceramente acredito que as pessoas deveriam devolver o jogo em massa, e aguardar a solução da Galápagos, porque só nesse cenário é que a Galápagos realmente vai resolver a situação. Infelizmente, muita gente vai preferir ficar com o jogo mofado e dar seu jeito com Sanol, do que devolver o jogo, para comprar só depois do problema resolvido. E as editoras contam justamente com isso, e é por isso que se nós boardgamers não mudarmos enos tornarmos mais exigentes, os jogos vão continuar sendo lançados com problemas, seja de mofo, seja de tradução ruim, seja de erro nos componentes.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio
Concordo com essa conduta de devolver o jogo aos lojistas para pressionar a editora a se empenhar para resolver o problema. Três considerações sobre isso:
1. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor pode desistir da compra ou devolver o produto (dentro de um determinado prazo) e receber de volta INTEGRALMENTE o valor que pagou pelo produto, sem qualquer ônus. É nosso direito, como consumidores, recebermos um produto de qualidade, sem defeitos e/ou vícios de qualquer natureza e é dever da fabricante/editora - distribuidora/vendedora assegurar a qualidade do produto oferecido,
2. Devolver para os lojistas pode parecer, a priori, "empurrar o problema para terceiros / tirar o seu da reta e jogar o outro na fogueira etc", mas não é!! Pois os lojistas são aqueles que compram os maiores volumes de tudo o que a editora comercializa, portanto, seus maiores clientes e se eles forem lesados pela editora ou se sentirem inseguros com ela, a editora terá problemas nas vendas (talvez até prejuízo) e isso pesa muito para qualquer empresa (e geralmente "agiliza" resoluções de problemas), pois os lojistas têm mais força para lhe dar com a Editora do que os consumidores, individualmente;
3. Ficar com o jogo, "dar o seu jeito" (com sanol ou o que quer que usem) e deixar passar, definitivamente pode estimular a editora a deixar tudo como está e não assumir e/ou resolver o problema (que não necessariamente é culpa dela, mas é ela quem se responsabiliza / se arrisca ao importar os produtos: esse é o ônus do negócio, essas são as regras do "jogo"). E é ela quem tem um canal direto (inclusive via contratual) com a Fabricante do jogo (que pode ser a culpada pelo problema e se for esse o caso, ser responsabilizada e resolver o problema), pois a Editora tem mais força para lhe dar com a Fabricante do que os consumidores, individualmente;
Provavelmente, esse processo deve demorar um pouco, pois há duas possibilidades de culpa pelo mofo: 1. pode ser da Fabricante, que não tomou as devidas precauções de "higiene" e controle de climatização e de qualidade durante a fabricação do produto (pessoalmente acredito que esse foi o principal problema, porque mofo não entra em caixa lacrada e não atravessa plástico, não importa a quantidade de umidade) ou 2. da Editora, que não acondicionou o produto de forma adequada antes da distribuição.
Agora é aguardar e ver o desfecho disso.
Boa sorte aqueles que receberam um produto com defeito.