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Projetado por Ian Cooper e Jan M Gonzalez e publicado pela WizKids, Shapers of Gaia tem uma excelente premissa onde os 2-3 jogadores são os Shapers de mesmo nome: cientistas emergindo da prisão onde foram forçados a viver por milênios pela destruição do ecossistema humano. Agora eles retornaram para trazer de volta biomas habitáveis e introduzir animais em Gaia...



Embora pareça complicado, com muitos componentes e possibilidades de pontuação, no final das contas, a cada turno, um jogador introduz um animal ou restaura de um a três biomas (permitindo assim que mais animais sejam introduzidos). Os jogadores colocam fichas de animais em seus tabuleiros, de maneira semelhante a Terra Mystica e seu irmão Projeto Gaia. Estes então revelam novos benefícios para aquele jogador. Da mesma forma, cada um dos seis Shapers tem benefícios diferentes a serem revelados, embora nenhum tenha habilidades iniciais diferentes. Cada animal colocado também dá ao jogador uma carta de espécie e esta é usada para construir um mecanismo de benefícios à medida que mais animais são colocados.



Um bioma oferece um benefício tanto para o jogador que o escolhe quanto para seus oponentes, então há uma forte ênfase na colocação de animais, sendo a restauração de biomas uma opção secundária na maior parte do jogo. A colocação do bioma pode conceder a você tokens de DNA que são uma fonte potencial de pontos de prestígio, mas muitas vezes você está apenas abrindo o mapa para os animais do seu oponente.



Eu gostei do tema e a arte de Aviv Or é atraente. Também é revigorante que os Shapers pareçam verdadeiros cientistas. Para mim, porém, o jogo é um pouco direto demais, com divergência insuficiente nas habilidades dos Shapers ou nas opções de pontuação, o que significa que as estratégias tendem a ser corrigidas de jogo para jogo. Nas jogadas do Board's Eye View, também descobrimos que o primeiro jogador tinha uma grande vantagem no modo de dois jogadores, embora as coisas fossem mais equilibradas com três jogadores. Existem alguns ajustes que equilibrariam mais as coisas, como fornecer mais recursos iniciais para o segundo jogador ou restringir os biomas de abertura a um número par. Do jeito que as coisas estão, três biomas estão abertos, então o primeiro jogador pode introduzir mais um animal antecipadamente, o que dá uma vantagem ao longo da partida. Eu também gostaria de ver mais cartas de comportamento e uma gama maior de habilidades do Shaper para encorajar mais profundidade estratégica. No geral, é um jogo que agradará a muitos, mas alguns podem preferir Projeto Gaia.



Review by Paul Moorshead


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Traduzido*** por Vania Telles
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