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Tive a chance de jogar Game of Thrones: Oathbreaker na PAX East e queria compartilhar meus pensamentos, já que há pouca informação do jogo por aí. O jogo tem um grande valor de produção.



Uma breve visão geral das regras e da mecânica provavelmente é necessária antes de entregar meu sentimento subjetivo e veredicto sobre o jogo. Existem duas equipes: um rei e seus partidários contra os conspiradores. O objetivo do rei/rainha é ter mais ordem do que caos em seu reino. Além disso, cada leal e conspirador tem um objetivo secreto que deve cumprir ao final do jogo além de garantir o equilíbrio do reino favorecendo o caos ou a ordem, para os conspiradores e leais, respectivamente. Por exemplo, um objetivo pode ser concluído se um jogador tiver 2 cubos de honra e 2 cubos de moeda no final do jogo. Objetivos secretos e lealdades (legalistas ou conspiradores) permanecem ocultos para todos. O jogo é jogado em uma série de missões e decretos. Durante a fase de missão, o marcador de rodadas determina quantas cartas de missão o rei compra e coloca na sua frente. Começando com "A Mão do Rei", os jogadores contribuem com cartas de influência para a missão. As cartas de influência têm vários símbolos, 3 símbolos não caóticos e 1 símbolo caótico. Cada jogador contribui sequencialmente com cartas de influência para as missões e compra de volta até um certo número. Uma vez que cada jogador tenha contribuído para as missões, o Rei embaralha e revela as cartas fornecidas. Os sucessos da missão geralmente recompensam as pessoas que contribuíram para a missão com recursos e também aumentam a ordem dentro do reino que é marcada no tabuleiro. As falhas de missão geralmente aumentam o marcador de caos e, às vezes, mas com menos frequência, oferecem recursos para falhas. O rei então tem uma mão de decretos e rotula os jogadores de conspiradores ou leais, o que contribuirá para a ordem e o caos no final do jogo. Missões e decretos são alternados cerca de 9 a 10 vezes e o jogo termina quando o Rei faz um decreto final. Ordem e caos são revelados, e então os objetivos secretos são revelados. Pode haver vários vencedores ou nenhum vencedor. O jogo joga 5-8, e com uma contagem de 8 jogadores, há 1 rei e 1 rainha, que presumivelmente tem as mesmas habilidades do rei.



O livro de regras tem muitos exemplos excelentes e, no geral, é uma leitura bastante razoável. Cerca de 1:50 hr se passaram desde sentar à mesa, ler as regras, explicar cerca de 2 a 75 vezes para várias pessoas que se juntaram em várias fases das regras e completar uma partida de 7 jogadores. É um tempo de jogo razoável para algo um pouco mais complexo do que Coup, Secret Hitler ou The Resistance: Avalon. Não se engane, porém, o jogo é facilmente ensinável. A pessoa que estava jogando "O Rei" nunca havia jogado um jogo de dedução social antes e se saiu bem.

Tematicamente, o jogo é uma alegria. Cada jogador não só tem um objetivo secreto e lealdade, mas também tem um personagem que está interpretando. Seja Yara Greyjoy, Daenerys ou Jorah, cada jogador recebe poderes assimétricos que têm forte ligação mecânica e temática. As missões também mesclaram a mecânica e o tema muito bem, com algumas pequenas exceções que eu não entendi completamente.



A repetição é difícil de avaliar com uma única partida. Conhecer todas as cartas de objetivo secreto pode influenciar a direção do jogo de uma forma ou de outra. Ainda assim, um jogador tem seu cartão de fidelidade junto com um objetivo secreto para completar. Existem cerca de 30 missões diferentes e cada partida usa cerca de 14 a 18 missões. Minha avaliação inicial é que garantir que o grupo certo esteja jogando é muito mais importante do que se preocupar com a variedade.



Em termos de valor de produção para um jogo de dedução social, definitivamente há muito de positivo. O tabuleiro, as cartas e os cubos fazem bem o seu trabalho. As cartas e o tabuleiro parecem bons, no entanto, os cubos são, infelizmente, apenas pintados. Isso dificilmente é um problema, mas algo que realmente se destacou do resto do jogo. Cada jogador tem um "sigilo" que é essencialmente uma ficha de pôquer usada durante a fase da missão. As fotos da série de TV são usadas como arte, mas funcionam bem.



Tenho que questionar alguns dos meus sentimentos positivos com a última temporada de A Game of Thrones. Embora meu jogo inicial tenha sido uma explosão absoluta, questiono se ainda vou querer jogá-lo após assistir o capítulo final da série. Este é claramente um sentimento subjetivo e não tem nenhuma base objetiva. No entanto, acho que este jogo oferece algo muito único, pois é mais pesado do que um jogo de dedução social mais canônico, mas mais leve do que algo como Battlestar Galactica: The Board Game ou Dead of Winter: Um Jogo de Encruzilhadas. 

O veredicto final é 8/10. Eu gostaria de jogá-lo mais algumas vezes, e pode facilmente ter um lugar ao lado de Secret Hitler, Avalon e Deception: Murder in Hong Kong.


Por Imran Ghare (yourwhiteshadow)
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Traduzido*** por Vania Telles
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