Iero::Gosto muito de Gloomhaven, pra mim é o melhor jogo que já joguei até hoje disparado. Eu jogo com minha esposa, já completamos 28 cenários na campanha e estamos longe de enjoar. Foi de longe o melhor custo benefício, nunca jogamos tanto o mesmo jogo, já foram mais de 30 partidas. Fiquei curioso com Descent que o amigo comentou acima, mas o preço é muito salgado, mas não sei quantos cenários têm e se vale mesmo a pena.

Quando eu falo Descent, desconsidere esse lixo que a FFG inventou para desvencilhar a série do designer Corey Koniezska. 

Essa nova edição não flopou mais porque não deu.

Cara, muito bacana seu texto.

Joguei o Root uma vez só, e achei o pãozinho de forma verde desbalanceado pra caraleo.... PQP. Só foi lá e PEI!!! Ganhou o jogo fazendo uns trocentos pontos e chegando no final.

Então esse Oath ai eu realmente não tenho interesse. Tenho interesse de ver pessoalmente, tocar as pecinhas e tal, sentir a qualidade da produção. Mas jogar mesmo, nem tenho grupo que toparia várias partidas seguidas dele.

Já o Gloomhaven... Ah meu amiguinho.... Você, acredito eu, perde muito não dando uma chance ao Gloomhaven.
Ganhei ele de presente da minha esposa e agradeço ela até hoje por isso. 

Foi o jogo que eu mais joguei e com certeza o que mais se pagou de toda a minha coleção de jogos.

Joguei em grupos de 3, 4 e em dupla controlando dois personagens cada. Aumentamos a dificuldade, refizemos umas seis vezes o mesmo cenário, zeramos duas vezes o jogo e ainda tem jogo pela frente.

Masterizei o jogo? Acho que não, mas jogo excepcionalmente bem com umas 8 classes e poxa vida cara! Ainda é divertido pra kct jogar Gloomhaven!

Comprei a expansão Círculos. Peguei todos os arquivos do The Crimson Scales e estou traduzindo, quero muito pegar o Presas do Leão ainda. O jogo é bom cara, o jogo é bom pra caramba!!!

Porém concordo sobre a parada do setup. Entre arrumar tudo, escolher as cartas dentre as disponíveis para a missão, comprar itens, só nisso é uma hora. E por muito tempo fui enganado a respeito do insert ajudar nisso. Não me ajudou em nada. Tanto que fui desmantelando o insert que comprei pra ele e usando em outras coisas. Hoje não compro insert para nada!

Por esse problema de setup, pesquisando muito entre vídeos, artigos e projetos no youtube, pinterest e reddit, encomendei com um marceneiro uma mesa com "save-game" (aquelas que você deixa o jogo montado e coloca um tampo por cima e usa a mesa normalmente). Paguei super barato em relação as mesas disponíveis no mercado e permitiu que meu Gloomhaven ficasse montado esse ano por SEIS MESES seguidos. Jogava todo final de semana

Edit: a porcaria do site está cortando uma parte dos meus comentários...

Um resumo: senti muitas coisas e me emocionei de diferentes formas várias vezes.

Pra mim, Gloomhaven é muito bom! Excepcional!

J. MARQUES::

metelo::

ladyrayna::Fiquei sabendo do Root esse ano e ele de cara me conquistou pela arte e pela assimetria. Nunca tinha visto nenhum jogo desse tipo (vcs vão me perdoar, mas apesar de estar no hobby desde 2015 só esse ano que comecei a ativamente pesquisar e jogar mais). Quando tive a oportunidade de jogar Oath antes mesmo de ser lançado no Brasil não pensei duas vezes e fui. Eu gostei do jogo, mas, como vc disse, me senti muito perdida em relação aos meus objetivos. Joguei com um exilado e, realmente, é muito abrangente e nas primeiras rodadas eu tava patinando, não sabia ao certo o que fazer. São muitas regras (fiquei 1h30 escutando regra) e, muito embora eu tenha pegado rápido o jeito de jogar, não achei que o jogo é claro o suficiente sobre as condições de vitória. Quase consegui cumprir uma visão, mas foi no mais puro acaso. Gostaria de ter jogado mais vezes, só que o grupo não vingou e pra jogar apenas eu e o meu marido não acho que seja interessante e tb não sei se estou disposta a gastar tanto assim nele. As próprias pessoas com que joguei me falaram que em 2 não é muito legal.

Depois disso adquiri o Root e tô gostando bem mais dele. Já jogamos 4 partidas e o achei bem fluído, as regras não são difíceis e as facções são muito interessantes. Adorei a assimetria e, por mim ela poderia ser ainda maior com condições de vitória diferentes pra cada facção.

Da uma checada no TsuKuyumi. Regras mais simples, e os objetivos variam de acordo com as faccoes em jogo. 

Outro q tem bastante assimetria e tem essa pegada de area control e o Rising Sun. E a ultima dica, se cacar coisa um pouco mais raro vai no Dominant Species (tanto o original como o Marine).

E se a pwssoa realmente quiser entrar de cabeca num jogo assimetrico com controle de area e etc pode sempre partir para os jogos da serie COIN.

Futuramente é o que pretendo fazer.

Obrigado pela review. Ia comprar o game pq achei os componentes bem trabalhados, e por ser do autor e artista de Root. Mas segurei por conta do preço, pois tenho outros game em prioridade. Mas depois que li sobre o downtime dele, desisti. Salvou o meu bolso de tomar mais um prejuízo. Mais uma vez, obrigado.

Bombardium::

Iero::Gosto muito de Gloomhaven, pra mim é o melhor jogo que já joguei até hoje disparado. Eu jogo com minha esposa, já completamos 28 cenários na campanha e estamos longe de enjoar. Foi de longe o melhor custo benefício, nunca jogamos tanto o mesmo jogo, já foram mais de 30 partidas. Fiquei curioso com Descent que o amigo comentou acima, mas o preço é muito salgado, mas não sei quantos cenários têm e se vale mesmo a pena.

Quando eu falo Descent, desconsidere esse lixo que a FFG inventou para desvencilhar a série do designer Corey Koniezska. 

Essa nova edição não flopou mais porque não deu.

Obrigado por esclarecer, vou dar uma pesquisada pra tentar entender melhor.

Cara, só pra constar: seu trabalho é foda.
Na minha opinião, seus posts, junto aos do evieira, são, atualmente, o melhor conteúdo de board games disponível.
Não comento, não embarco na discussão, mas abro a Ludopedia só para procurar post novo seu.
Valeu pela dedicação e pelo excelente trabalho.
Abraços!

RFreitas::Cara, só pra constar: seu trabalho é foda.
Na minha opinião, seus posts, junto aos do evieira, são, atualmente, o melhor conteúdo de board games disponível.
Não comento, não embarco na discussão, mas abro a Ludopedia só para procurar post novo seu.
Valeu pela dedicação e pelo excelente trabalho.
Abraços!

Porra meu mano, muito obrigado!
Em janeiro tamo de volta, firme e forte.
Ótimo fim de ano pra você e tua família.

RFreitas::Cara, só pra constar: seu trabalho é foda.
Na minha opinião, seus posts, junto aos do evieira, são, atualmente, o melhor conteúdo de board games disponível.
Não comento, não embarco na discussão, mas abro a Ludopedia só para procurar post novo seu.
Valeu pela dedicação e pelo excelente trabalho.
Abraços!

Poxa, agradeço imensamente a referência e o elogio!

A propósito vou lançar ainda essa semana (primeiro no site do covil, alguns dias depois aqui na ludopedia) a retrospectiva do ano! Espero qie gostem!

Ola Bruno!

Cara, você tocou em tantos pontos que é até difícil levantar bolas em um só post.

Em primeiro lugar, eu penso igual a você no sentido que a gente escreve muito para poder sobre os assuntos que nos interessam.  Então como você levantou boas questões vou dar o meu pitaco em algumas aqui:

1) Acho que o Cole Wherle quis dizer que ele não pretende fazer jogos “feel good”, até porque isso vem sendo uma tendencia do mercado: as pessoas ficam juntas numa mesa, mas cada uma com o seu “app analógico” na forma de um tabuleiro de jogador.  O Cole Wherle faz jogos pesadamente interativos, onde você precisa fazer acordos para conseguir alguma coisa. Eu ando estudando o Pax Pamir (não só o jogo como o tema, pois pretendo escrever sobre isso) e claramente é um jogo onde você precisa fazer intriga com os adversarios. Jogar como um euro não vai causar o efeito desejado. Isso tambem acontece em Root e pelo que você explica, acontece em Oath.

2) esse segundo gloomhaven não resolveu essas questões do setup do primeiro? Não é muito minha praia, mas fiquei com essa impressão.

3) Estava indo muito bem até falar mal do Azul!! Não mexe com meu queridinho não!

Um abraço, boa sorte aí no ano que se inicia!

Eduardo

Bruno,

Um outro ponto que queria comentar é o bom contraponto que você fez entre os dois jogos.

Gloonhavem é claramente um jogo onde o algoritmo amarra o jogo inteiro. Ele é quase um jogo de computador implementado de forma analógica, enquanto Oath parece ser um jogo que só funciona se os jogadores estiverem comprando a proposta.

Acho muito bacana quando conseguimos discutir os jogos saindo do “é bom ou ruim” porque as pessoas tem critérios bem diferentes para decidir isso!

Sds,

Eduardo