Olá amigos!
Após uma partida marcante, fiz um relato de todo cenário de forma descontraída, meio que aos olhos do personagem que eu jogo.
Vale dizer que pode se encaixar como um SPOILER, visto que é mencionado quantidade de monstros em algumas salas e como finaliza a missão. Então caso você não queira correr riscos, sugiro parar por aqui.
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Buscando pelo poder ilimitado, o grupo de mercenários conhecidos como Knightmares chegam a um santuário escondido em meio às montanhas. Ao adentra-lo um grupo de inimigos se materializa a frente: um par de Golems de pedra e um poderoso Savvas protegendo uma porta que parece ser o único caminho à frente, “parece que a busca pelo poder requer a demonstração de um poder maior ainda” pensa o Bruto.
Antes que o Bruto pudesse finalizar em sua cabeça a estratégia de combate, um dos Golems simplesmente desaba. Uma misteriosa sombra aparece por trás, uma silhueta reconhecida como sua companheira Malandra. O golpe foi tão rápido e preciso que o Savvas mais distante atrás das pilastras não conseguiu nem entender o que aconteceu.
Aproveitando a oportunidade, o Engenhoqueiro e a Tecelã Arcana avançam rapidamente executando um ataque coordenado que derruba o Savvas antes mesmo que ele fosse capaz de conjurar seu feitiço. O pobre Bruto vê cada uma de suas estratégias ruírem, pois seus companheiros parecem obstinados a conseguir o poder ilimitado aconteça o que acontecer. Ao decidir avançar ele ouve um barulho de desmoronamento, rapidamente ele procura a fonte do ruído e descobre que outro Golem caiu, novamente pelas mãos da Malandra. “É melhor eu tratar essa malandra bem ou eu poderei ser o próximo”, pensa o Bruto.
Avançando a próxima sala, o grupo se depara com um gigantesco salão contendo três grandes portas, duas laterais e uma maior à frente. Antes que pudessem finalizar o reconhecimento do local o novo desafio se anuncia: um grupo de demônios de gelo e de vento acompanhados por outro Savvas, este mais uma vez protegendo a maior porta do salão, se materializa. Então o Bruto escuta: “- Mais uma vez esses demônios chatos”, exclama seu companheiro de grupo. O Bruto se lembra de missões passadas que estes inimigos são rápidos, então dessa vez o Bruto procura pensar menos e agir mais para demonstrar seu valor assim como seus companheiros nessa incursão.
A Tecelã Arcana toma a frente e lança uma sequência de golpes devastadores visando todos os demônios à frente, alterando todo clima do ambiente, o Engenhoqueiro atua logo em seguida atacando com sua torreta e distribuindo curas aos companheiros, uma combinação avassaladora. O Bruto finalmente consegue agir, disparando uma série de “espetadas” atingindo vários demônios de uma vez. A batalha dessa vez é árdua e cansativa por conta dos inimigos serem resistentes aos ataques. Conforme os inimigos vão caindo, o Savvas invoca outro para tomar seu lugar. O grupo une forças e consegue derrotar o Savvas e todos os outros demônios, porém em meio à batalha a Tecelã acaba pisando em uma placa no chão cujo mecanismo acaba abrindo as portas laterais do grande salão, revelando dois grandes corredores... Mais uma vez infestado de inimigos.
O grupo então parece não ter outra opção senão dividir-se, formando duas duplas: Malandra e Engenhoqueiro + Bruto e Tecelã Arcana. O pobre Bruto procura retomar o fôlego da última batalha, enquanto a Tecelã e a Malandra tomam a iniciativa em seus respectivos corredores. A Tecelã aterroriza os Infestadores Harrower que apareceram com mais um ataque violento em área e avança para o final do corredor, que termina em uma bifurcação protegida por um Golem. A Malandra parece sedenta por sangue, avançando de frente contra o grupo de Harrowers e do Golem, golpeando tudo que aparece pelo caminho e sendo golpeada de volta da mesma forma e com mais força. O Bruto com fôlego renovado procura acompanhar o ritmo da Tecelã Arcana, mais uma vez “espetando” o grupo de Harrowers (ele parece obstinado a aperfeiçoar esse ataque), enquanto a Tecelã conjura um feitiço descomunal contra o pobre Golem que sofre todo dano calado. No outro corredor o Engenhoqueiro se depara com a Malandra envenenada e quase desfalecida, tentando se esgueirar nas sombras para não ser mais alvo dos ataques impiedosos dos Harrowers. Então o Engenhoqueiro rapidamente prepara uma sequencia de poções de cura, disparando todas em direção a Malandra e depois começa a atacar os inimigos a distância com todas as armas disponíveis em seu arsenal. A Malandra consegue se recuperar o suficiente para voltar ao combate e juntos conseguem reverter o fluxo da batalha, derrubando os inimigos um a um. Tanto a Malandra de um lado quanto a Tecelã no outro corredor se deparam com placas com o mesmo mecanismo que abriram as portas antes, instintivamente ambas se dão conta do que devem fazer e gritam para seus companheiros fazerem o mesmo, porém a situação é crítica: os danos acumulados e os esforços para derrotar tantos inimigos esvaíram quase por completo as forças da Malandra, virando uma corrida contra o tempo para ativar todos os mecanismos simultaneamente.
A Tecelã acaba em um beco sem saída, tentando se esquivar dos ataques mortais do Golem enquanto conjura outro feitiço, quando então o Bruto finalmente chega e juntos abatem o último dos inimigos. Todos então pisam nas placas no chão e escutam um grande barulho vindo do salão principal, “parece que a porta principal se abriu”, pensa o Bruto e junto com a Tecelã percorrem o caminho de volta ao salão principal. Chegando próximo ao final do corredor conseguem vislumbrar o extremo oposto onde seus amigos foram e observam apenas o Engenhoqueiro ferido e caminhando lentamente, recolhendo o que sobrou de moedas pelo caminho. O Bruto então deduz que se o Engenhoqueiro está sozinho é porque a Malandra sucumbiu. Não bastasse isso, passos estrondosos parecem cada vez mais próximos do corredor enquanto uma enorme sombra aumenta no chão do salão principal... O pobre Bruto olha para o lado e vê a Tecelã extremamente machucada, no outro corredor em um último ato o Engenhoqueiro gasta suas energias para montar seu War Machine e desfalece. “Parece que essa será nossa última missão”, pensa o Bruto. Mas então ele se lembra dos esforços dos seus amigos, da sua inutilidade enquanto eles fizeram todo trabalho duro nessa missão. O massacre da sua vila quando criança vem a sua mente e ele lembra-se do quanto é fraco, lembra-se da sua motivação e de tudo que fez até chegar aqui... Ele não pode mais uma vez ver aqueles próximos a ele sucumbirem. Então ele rompe-se em furor e gastando toda energia acumulada e com auxilio das suas botas especiais dispara em direção ao grande salão, deparando-se com dois Golems de pedra. Aproveitando o impulso ele salta por cima deles brandindo sua espada e ataca ambos no processo, porém a falta de apoio apenas fez sua espada perder o fio, sendo o dano nos inimigos praticamente nulos. Mas ao chegar ao chão ele consegue visualizar a sala final e um único baú dentro dela, o qual ele tenta alcançar, mas nesse pequeno espaço de tempo em que ele se distraiu com o baú foi o suficiente para os Golems contra-atacarem. O Bruto consegue absorver grande parte do primeiro ataque em pé, mas o segundo golpe é efetivo e causa um enorme dano. O Bruto então se levanta rapidamente antes que os Golems conseguissem agir e em um golpe preciso decepa as mãos de um deles tentando prevenir que ele ataque novamente. O outro Golem atônito toma uma posição defensiva e o Bruto aproveita a situação para abrir o baú, em um último ato buscando alguma arma poderosa ou o poder ilimitado que foi prometido ao grupo, qualquer coisa que pudesse ajudar a vencer este desafio.
Então ao finalmente abrir o baú os inimigos a sua frente desaparecem. Uma imensa luz oriunda do baú inunda todo santuário, seus amigos desfalecidos recobram a consciência e um poder avassalador percorre o corpo de cada um deles. Um estranho texto rúnico aparece em suas mentes, será necessário algum tempo para decifra-lo. Finalmente a missão chegou ao fim, os Knightmares concluem sua busca pelo poder, que não era tão ilimitado quanto fora prometido, mas com certeza saem mais poderosos e experientes do que quando chegaram.
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Desde já agradeço quem perdeu um pouco do seu tempo lendo.
Um forte abraço!