Em meados de 2016, eu tinha uns amigos que tinham gostos em comum comigo: vídeo games, Magic, MMO’s... E em uma tarde na casa dele, eu conheci esse mundo dos boardgames.
Não era essa estante, mas era semelhante.
Quando eu bati o olho eu tinha
uma certeza: eu precisava
jogar alguns desses jogos. Uma coisa que sempre foi uma constante em minha vida e nunca vai mudar é a
competição: eu fui
solista no coral da igreja e do colégio, eu joguei em
time de basquete do SESC por vários anos, eu sempre
gostei de vídeo game, jogo em
PC desde a década de 90.
Enquanto alguns amigos estavam engatinhando no CS eu já tava jogando torneio de Unreal Tournament com outros brother, bons tempos (Salve pro Ragnarok, WoW, Dotão e Guild Wars 1 e 2 onde eu gastei milhares de horas).
Boardgames só era um
caminho natural: eu estava
cansado da história de só encontrar os amigos via “wifi”, ou jogar jogos online.
Eu sentia saudades de juntar os brother numa mesa, se divertir,
fazer umas trairagem,
cozinhar uma parada e ter uma
tarde memorável. E assim, eu comecei a correr atrás de jogos de tabuleiro.
Comecei minha pesquisa, pois eu precisava achar os jogos “certos” pra começar. E depois de algum tempo pesquisando, eu arrumei com um amigo
Eldritch Horror,
Taluva,
A Ilha Proibida e
7 Wonders (que ficaram emprestados um bom tempo aqui), e comprei
Catan: O Jogo,
Zombicide: Black Plague e
Sid Meier's Civilization: The Board Game.
De vez em quando brota uns jogo raro aqui.
E com isso eu dei o
start no grupo: a princípio, com
pouca gente. Depois consegui hypar meus amigos de infância. Alguns ficaram, outros tem
outros interesses e tá tudo bem. A questão nunca foi provar pra X ou Y que o meu hobby era melhor que o seu; era
só fomentar ele e ir
atrás de pessoas que fechassem e sempre participassem.
Com o tempo passando, eu fui “
moldando” o grupo: eu esbarrei em pessoas que gostam só de coop, pessoas que gostam só de controle de área, gente que não joga se o jogo tem dado, e sinceramente? Eu acredito que qualquer pessoa possa jogar do jeito que desejar e quiser,
mas isso não é pra mim.
Ele é aberto pra todo mundo desde que a pessoa que esteja aqui saiba discernir que jogo é jogo, tá tudo certo. Ninguém aqui quer saber se tu gosta de p4u ou b00cet4, dos dois, se tu é de esquerda ou direita. A gente quer
jogar (e de preferência
ganhar).
Sempre prezei por um
grupo versátil, que encarasse de tudo; e a
nossa coleção reflete isso. Tem jogo de família, assim como eu tenho euro médio/pesado, e tenho
Twilight Imperium (Quarta Edição).
TI4 esse que foi rachado pelo grupo. Hoje a mentalidade é essa; alguns compram jogos e adicionam a nossa “pilha”. Outros jogadores não tem essa possibilidade (e eu entendo) mas eles contribuem no jogo que a maioria quer.
Loot do DOFF; Patrocinado pelo grupo.
Também há o grupo online, que eu uso muito pra testar jogos antes de serem lançados aqui no Brasil. O
Tabletop Simulator é uma ótima ferramenta pra isso. Apesar de ter vários amigos que usam ela como ferramenta primária pra arrumar grupo de jogo (já que presencialmente eles tão em lugares muito ruins pra arrumar grupo), eu utilizo pra testar jogos novos que tão
bombando na gringa, ou só jogar jogos que eu
não tenho mais.
Voltando ao grupo presencial; Eu sou muito contra aquele grupo onde um cara compra tudo, e o pessoal vai pra casa dele jogar.
Gente, esse hobby é composto por uma comunidade.
Várias comunidades. E com esse pressuposto, eu acredito que a comunidade deva contribuir. E tá top se o cara não puder, eu realmente entendo e respeito quem não pode. Mas pra mim é de uma
canalhice ímpar o cara que toda semana tá jogando, mas ele guarda o dinheiro dele pra qualquer outra atividade enquanto o outro cara compra tudo. E aqui vem o outro lado da moeda; pra eu chegar no ponto onde estou hoje, várias coisas aconteceram. Eu errei, membros do grupo erraram, pessoas brigaram e desbrigaram,
pandemia aconteceu. Mas eu sei que esse grupo mudou a vida de muitas pessoas que não se sentiam parte de nada.
E isso eu não troco por nada.
O mais importante ainda está aqui, o hobby está vivo.
Gostaria de agradecer de coração as
mais de 100 pessoas que estão seguindo esse canal, vocês me dão força pra continuar escrevendo e seguindo em frente. O momento (pra mim) não está sendo fácil, e vocês são parte da
comunidade que me dão vontade de continuar. Fique aí um abraço pra todo mundo que já foi ou que participa do meu grupo na
humilde Pavuna, e todos os amigos e grupos agregados que emprestam jogos pra nós e vice-versa (
Fábrica das Peças (salve Johnny), grupo de Rocha Miranda (salve @felipemlisboa) grupo da Vila da Penha (Salve Matheuzinho), grupo de Jacarepaguá (Salve Pedro Caetano) e Caxias (Salve Marcin)).
Segue fotinhas e semana que vem volta post tradicional.
TI na Tijuca.
Parte dos jogos do grupo (um pouco desatualizada).
Salve TI no TTS!
Brass com os agregado de Madureira!
Frango frito da vitória!
#sabadou