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  4. FOUNDATIONS OF ROME - A opinião de quem jogou

FOUNDATIONS OF ROME - A opinião de quem jogou

Foundations of Rome
  • avatar
    MISTER_EMERSON24/08/22 14:00
    avatar
    MISTER_EMERSON
    24/08/22 14:00
    771 mensagens MD

    Veja minha opinião sobre este monumental jogo que está em financiamento coletivo pelo cartarse. Vale a pena mesmo ou só se trata de um jogo bonito?

    3
    0
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    Comentários:

  • viniciusjf
    2748 mensagens MD
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    viniciusjf24/08/22 23:27
    viniciusjf » 24/08/22 23:27

    Pode ser um ótimo jogo, e concordo com o argumento de que uma produção caprichada não necessariamente tem que estar associada a um jogo pesado e complexo. 

    Mas não tem como relativizar esse preço.

    2
  • Rimor
    1215 mensagens MD
    avatar
    Rimor25/08/22 01:02
    Rimor » 25/08/22 01:02

    viniciusjf::Pode ser um ótimo jogo, e concordo com o argumento de que uma produção caprichada não necessariamente tem que estar associada a um jogo pesado e complexo. 

    Mas não tem como relativizar esse preço.

    Tem como sim, e tão fazendo isso com gosto de gás, já que mídia especializada sempre vai ser importante para financiamentos. :'(
    (Nada aqui tô falando em relação ao mister Emerson, nem o vídeo acima especificamente, ok?)

    Eu pelo menos vejo rolar muito essa justificativa do jogo ser caro mas fazer uma entrega substancial (normalmente em relação a complexidade) e isso justificar. Aí quando falta polpa ou calibre, justificam anyways... Fazer o quê né?

    Nossa comunidade é "engraçada" (contraditória se preferir) , falam que componente não é tudo (e concordo q não seja) mas quem não vê um unbox antes de comprar um jogo? Falam que complexidade não é tudo, mas uma expressão (quase gíria) amplamente usada é dizer que o título X é "mais jogo" que o título Y 99% das vezes pq o q é "menos jogo" é mais simples.
    Então tá né... :D

    2
  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
    avatar
    excluido_7436125/08/22 06:34
    excluido_74361 » 25/08/22 06:34

    Rimor::
    viniciusjf::Pode ser um ótimo jogo, e concordo com o argumento de que uma produção caprichada não necessariamente tem que estar associada a um jogo pesado e complexo. 

    Mas não tem como relativizar esse preço.

    Tem como sim, e tão fazendo isso com gosto de gás, já que mídia especializada sempre vai ser importante para financiamentos. :'(
    (Nada aqui tô falando em relação ao mister Emerson, nem o vídeo acima especificamente, ok?)

    Eu pelo menos vejo rolar muito essa justificativa do jogo ser caro mas fazer uma entrega substancial (normalmente em relação a complexidade) e isso justificar. Aí quando falta polpa ou calibre, justificam anyways... Fazer o quê né?

    Nossa comunidade é "engraçada" (contraditória se preferir) , falam que componente não é tudo (e concordo q não seja) mas quem não vê um unbox antes de comprar um jogo? Falam que complexidade não é tudo, mas uma expressão (quase gíria) amplamente usada é dizer que o título X é "mais jogo" que o título Y 99% das vezes pq o q é "menos jogo" é mais simples.
    Então tá né... :D

    So faltou falar do Khans, que aqui nos foruns teve exatamente o problema oposto - preco honesto, jogo bom, mas os componentes bem fraquinhos.
    Infelizmente, parece que o jogador quer comprar jogo com componentes como esse a preco de war.
    So para relembrar um comentario que ja fiz em outra thread, nesse caso especifico, o problema nao e o preco BR pois o preco do jogo la fora e muito salgado tambem. O preco dele no KS la fora ficou bem emparelhado com o preco do finaciamento aqui no Brasil (entre 10% a 15% de diferenca, ao contrario do que acontece com muitos jogos). Nao estou dizendo que esta barato, pq nao esta, mas pelo menos dessa vez nao e o problema do custo Brasil que deixa o jogo ficar caro demais com ocorreu com tantos outros (TI, Gloomhaven, Kemet por exemplo) que chegaram por aqui com mais que o dobro do MSRP la de fora, e quase 3X o preco de mercado.

    4
  • iuribuscacio
    3219 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio02/09/22 22:20
    iuribuscacio » 02/09/22 22:20

    viniciusjf::Pode ser um ótimo jogo, e concordo com o argumento de que uma produção caprichada não necessariamente tem que estar associada a um jogo pesado e complexo. 

    Mas não tem como relativizar esse preço.

    Rimor::
    Tem como sim, e tão fazendo isso com gosto de gás, já que mídia especializada sempre vai ser importante para financiamentos. https://ludopedia.com.br/images/emoticons/cwy.png
    (Nada aqui tô falando em relação ao mister Emerson, nem o vídeo acima especificamente, ok?)

    Eu pelo menos vejo rolar muito essa justificativa do jogo ser caro mas fazer uma entrega substancial (normalmente em relação a complexidade) e isso justificar. Aí quando falta polpa ou calibre, justificam anyways... Fazer o quê né?

    Nossa comunidade é "engraçada" (contraditória se preferir) , falam que componente não é tudo (e concordo q não seja) mas quem não vê um unbox antes de comprar um jogo? Falam que complexidade não é tudo, mas uma expressão (quase gíria) amplamente usada é dizer que o título X é "mais jogo" que o título Y 99% das vezes pq o q é "menos jogo" é mais simples.
    Então tá né... https://ludopedia.com.br/images/emoticons/grin.png


    metelo::
    So faltou falar do Khans, que aqui nos foruns teve exatamente o problema oposto - preco honesto, jogo bom, mas os componentes bem fraquinhos.
    Infelizmente, parece que o jogador quer comprar jogo com componentes como esse a preco de war.
    So para relembrar um comentario que ja fiz em outra thread, nesse caso especifico, o problema nao e o preco BR pois o preco do jogo la fora e muito salgado tambem. O preco dele no KS la fora ficou bem emparelhado com o preco do finaciamento aqui no Brasil (entre 10% a 15% de diferenca, ao contrario do que acontece com muitos jogos). Nao estou dizendo que esta barato, pq nao esta, mas pelo menos dessa vez nao e o problema do custo Brasil que deixa o jogo ficar caro demais com ocorreu com tantos outros (TI, Gloomhaven, Kemet por exemplo) que chegaram por aqui com mais que o dobro do MSRP la de fora, e quase 3X o preco de mercado.


    Caros viniciusjf, Rimor e metelo

    Guardadas as devidas proporções, o Foundations of Rome, me lembra um pouco um lançamento de alguns anos atrás da Deagostini, que foi o xadrez com miniaturas do Harry Potter, no lugar das peças. A primeira peça foi lançada custando apenas R$19,00, mas as peças seguintes custavam algo em torno de R$ 40,00. Esse valor médio, multiplicado por 36 beirava absurdos  R$ 1.500,00, por um jogo de xadrez. É óbvio que não era um jogo de xadrez, mas sim uma coleção de miniaturas do universo Harry Potter, para usar de enfeite, disfarçada de jogo de xadrez. Essa é a mesma impressão que eu tenho em relação a esse Foudantions of Rome. As miniaturas são tão lindas, tão fantásticas, tão detalhadas que parece que você não está comprando um jogo, mas sim uma coleção de miniaturas, e aí o céu é o limite em relação ao preço. 

    Por isso talvez o erro não esteja no preço, mas sim na forma como esse produto é encarado. Talvez nós estejamos nos espantando com o preço, tomando como parâmetro um jogo de tabuleiro quando na verdade o Foudations of Rome é um produto que vai além de apenas um board game. Quando eu vi o valor pedido no financiamento, imediatamente me veio à lembraça o Warhammer, que custava (e ainda custa) uma verdadeira fortuna para ter um exército minimamente competitivo, mas que na verdade representa muito mais do que um mero wargame. Ele é uma coleção de miniaturas e cenários que tem um jogo atrelado. A própria editora do Warhhamer reconhece que criou o jogo com esse intuito principal, de vender miniaturas colecionáveis, e que o jogo em si era uma questão secundária. Com isso criou-se em torno do Warhammer um hobby próprio, com os aficionados pintando e customizando o seu jogo. Eu fico com a impressão de que é mais ou menos isso, que se pretende fazer com o Foudations of Rome, e daqui a pouco serão lançadas novas expansões com novos prédios e novos monumentos com miniaturas de cair o queixo, bem como o nível de consumo semanal de carne da família de quem comprar.

    Vejam que eu não sou contra que sejam lançados esses jogos supercaros, em edições luxuosíssimas, com preço tão alto que deve até dar medo de tirar da caixa para jogar e estragar alguma coisa. Existe uma parcela da comunidade board gamer de classe média altíssima, com rendimentos mensais acima dos R$ 30.000,00, para quem dar R$ 1.600, em um jogo é troco de pinga. Tanto assim é que o jogo já está financiando. Então é preciso lembrar que existe público para jogos nesse patamar.   

    Minha restrição em relação a esse jogos caríssimos é apenas em três aspectos. 

    O primeiro é em relação à mídia especializada que faz cobertura desse tipo de lançamento. Não estou dizendo que os canais de board game só vão falar bem do jogo, só para tentar ver se arrumam uma cópia. Mas uma coisa que nem sempre fica clara, pelo menos para mim, e muito mais ainda para os recém chegados ao hobby, é que é muito fácil falar que o jogo é caro, mas vale a pena, se você ganhou o jogo, e não precisou desembolsar R$ 1.600,00, do seu próprio bolso. Só para deixar claro não estou dizendo que esse é o caso do Mr. Emerson, mas todo mundo sabe que mandar uma cópia para o canal de board game, em troca de um review elogioso é o que mais acontece no cenário nacional. 

    O segundo aspecto dessa questão é que existem pessoas que não são ricas, e que mesmo assim gostariam de ter um cópia do "Foundations of Rome", pelos próprios méritos do jogo, mas que serão privadas disso, pelo seu altíssimo preço. Quando uma editora monta o financiamento de um jogo custando de início R$ 1.600,00, está bem claro que ela está focada em um nicho muito específico, e restrito, de pessoas. E isso não é exclusividade da editora nacional, porque como muito bem pontuou o metelo, esse jogo já era bem caro, mesmo no mercado internacional, muito embora, proporcionalmente os jogos saiam muito mais caros para nós que ganhamos em real do que para quem ganha em dólar ou euro. Em 2022, US 100 representa 5,5 horas trabalhadas da remuneração média de um trabalhador norte-americano (US 18,78/hora), segundo pesquisa do National Low Income Housing. Por outro lado, esses mesmo US 100 dólares representam, pela cotação de hoje (R$, 5,17), R$570,00, que equivale a 67 horas trabalhadas, calculadas sobre a média do salário-hora do trabalhador brasileiro (R$ 8,62/hora em maio 2022). Portanto, não sei se isso seria possível, mas uma possibilidade seria lançar duas linhas de produtos, ou seja, uma linha ultra-super-hiper-premium, com miniaturas banhadas a ouro, para quem estivesse disposto a pagar o valor de uma moto usada por um jogo, e uma outra linha com o mesmo jogo, mas com componentes mais adequados a meros mortais, e que não ganhem salários de um senador da República. Como eu disse, não sei se isso seria possível junto à editora gringa, e sinceramente acho que isso nem passa pela cabeça da editora nacional.

    O terceiro aspecto que mais me preocupa, é que com esse Foundations of Rome nós ultrapassamos a marca de R$ 1.500,00 para o lançamento de um board game, e isso certamente repercutirá em todos as outras faixas de preço, com um efeito cascata. Quando o Gloomhaven foi lançado em maio/2020 custando R$ 899,00, as pessoas acharam um absurdo de caro, mas mesmo assim o jogo esgotou em questão de horas. Com isso o mercado consumidor sinalizou para as editoras que elas poderiam cobrar mais caros pelos jogos e foi isso que elas fizeram. No ano seguinte, 2021, tivemos o "Descent: Lendas da Escuridão", custando R$ 1.000,00, e agora, 2022, temos o Foundations of Rome custando R$ 1.600,00, e esse é o preço, digamos assim, "promocional" do financiamento, o que nos leva a crer que quando for lançado ele será mais caro ainda. Muito provavelmente, as editoras estão nesse exato momento, pensando se não seria possível começar a cobrar R$ 400,00 por um jogo de cartas, pelos party games ou pelos jogos família. E para quem dúvida disso, basta lembrar qual foi o preço de lançamento do Arkham Horror Card Game.  

    Então o que me preocupa sinceramente não é nem o preço do Foundations do Rome, porque R$ 1.600,00 para um jogo de tabuleiro é um preço tão absurdo para mim, que certamente não é apenas um board game que se está comprando, mas sim um produto que vai muito além de um mero jogo, e que sou eu que não consigo enxergar o que seria esse produto, que vale tanto. Na verdade, o que me preocupa é o efeito, de curtíssimo prazo, que esse novo patamar de preços vai exercer sobre os jogos que eu, e uma parte cada vez menor da comunidade boardgamer nacional, ainda tem condições de comprar. 

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    P.S. Seguindo esse ritmo atual de aumento dos preços dos jogos, não duvido nada se, daqui a pouco, os bancos não vão começar a oferecer seguro para board game.  

    6
  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
    avatar
    excluido_7436104/09/22 10:38
    excluido_74361 » 04/09/22 10:38

    iuribuscacio::

    O segundo aspecto dessa questão é que existem pessoas que não são ricas, e que mesmo assim gostariam de ter um cópia do "Foundations of Rome", pelos próprios méritos do jogo, mas que serão privadas disso, pelo seu altíssimo preço. Quando uma editora monta o financiamento de um jogo custando de início R$ 1.600,00, está bem claro que ela está focada em um nicho muito específico, e restrito, de pessoas. E isso não é exclusividade da editora nacional, porque como muito bem pontuou o metelo, esse jogo já era bem caro, mesmo no mercado internacional, muito embora, proporcionalmente os jogos saiam muito mais caros para nós que ganhamos em real do que para quem ganha em dólar ou euro. Em 2022, US 100 representa 5,5 horas trabalhadas da remuneração média de um trabalhador norte-americano (US 18,78/hora), segundo pesquisa do National Low Income Housing. Por outro lado, esses mesmo US 100 dólares representam, pela cotação de hoje (R$, 5,17), R$570,00, que equivale a 67 horas trabalhadas, calculadas sobre a médio do salário-hora do trabalhador brasileiro (R$ 8,62/hora em maio 2022). Portanto, não sei se isso seria possível, mas uma possibilidade seria lançar duas linhas de produtos, ou seja, uma linha ultra-super-hiper-premium, com miniaturas banhadas a ouro, para quem estivesse disposto a pagar o valor de uma moto usada por um jogo, e uma outra linha com o mesmo jogo, mas com componentes mais adequados a meros mortais, e que não ganhem salários de um senador da República. Como eu disse, não sei se isso seria possível junto à editora gringa, e sinceramente acho que isso nem passa pela cabeça da editora nacional.

    Iuri Buscácio

    P.S. Seguindo esse ritmo atual de aumento dos preços dos jogos, não duvido nada se, daqui a pouco, os bancos não vão começar a oferecer seguro para board game.  

    Fala Iuri. Cortei varias partes do texto, nao para tirar de contexto, mas lembrar que o que ocorreu com o Kahns. Que o hobby todo meteu o pau no produto por nao ter componentes bons. O que leva a grande ironia, que o proprio mercado que reclama da edicao deluxe, desdenha da edicao normal. Em geral eu assosiaria isso ao consumidor brasileiro, mas nesse caso, e algo do hobbista mesmo, pois e bem comum ver la fora (bgg) threads onde as pessoas descacam as versoes retail dos jogos da CMON.
    Especificamente do Foundation: A Arcane Wonders sempre mete tudo super mega premium para poder arregassar o preco do KS. Se vc notar, o preco do KS la fora nao fica muito longe do preco Brasil.

    0
  • iuribuscacio
    3219 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio04/09/22 20:26
    iuribuscacio » 04/09/22 20:26

    metelo::
    Fala Iuri. Cortei varias partes do texto, nao para tirar de contexto, mas lembrar que o que ocorreu com o Kahns. Que o hobby todo meteu o pau no produto por nao ter componentes bons. O que leva a grande ironia, que o proprio mercado que reclama da edicao deluxe, desdenha da edicao normal. Em geral eu assosiaria isso ao consumidor brasileiro, mas nesse caso, e algo do hobbista mesmo, pois e bem comum ver la fora (bgg) threads onde as pessoas descacam as versoes retail dos jogos da CMON.
    Especificamente do Foundation: A Arcane Wonders sempre mete tudo super mega premium para poder arregassar o preco do KS. Se vc notar, o preco do KS la fora nao fica muito longe do preco Brasil.

    Caro metelo.

    Meu camarada você tem toda a razão, quando fala nessa falta de coerência do boardgamer brasileiro. As pessoas querem jogos com 10kg de componentes, contendo miniaturas pintadas e que são verdadeiras obras de arte custando R$ 100,00. Obviamente isso é não ter nenhum senso de realidade, e desconhecer como o hobby funciona. O resultado disso é que se o jogo é super-luxo, porém custa R$ 1.000,00, justamente por isso, as pessoas reclamam, mas se o jogo custa apenas dois dígitos, e consequentemente tem componentes condizentes com esse preço as pessoas também reclamam. Particularmente, eu acho que a questão não é nem 8 nem 80. 

    Eu sou um fervoroso defensor do "Herdeiros do Khan", porque acho ele um jogo bom e barato, e se nós todos queremos que o hobby chegue a algum lugar, é disso que nós precisamos. Evidentemente que a qualidade dos componentes veio muito abaixo do que se esperava, mas nada fora do padrão Estrela de jogos. Mas pelo menos se verifica na empresa uma aparente vontade de acertar, porque os componentes do Front Total me parecem que já são bem superiores do que os do Herdeiros do Khan. Vamos torcer para que esse compromisso com a melhora da qualidade dos componentes, nos jogos baratos da sua linha Premium, seja realmente uma diretriz, desse projeto da Estrela. Não me canso de afirmar que se os componentes do Herdeiros do Khan fossem só um pouquinho melhores, com certeza esse jogo seria uma opção muito mais viável aos Marco Polos I e II, que custam mais de cinco vezes o valor do Herdeiros do Khan. Não precisava nem muita coisa, ou seja, se ao invés de cartas destacáveis finíssimas, nós tivéssemos um maço de cartas, como é feito em todos os jogos de um modo geral, e se ao invés de "peões de Ludo", nós tivéssemos "meeples", já estaria de bom tamanho.         

    Além disso, é muito comum ouvir dos representantes das nossa editoras de board game que a indústria nacional não tem condições de produzir aqui mesmo no Brasil, os materiais e componentes dos jogos. Eu não atuo nesse setor, mas sei somar dois mais dois, e uma coisa que me deixa intrigado é que a Copag, por exemplo, é uma das maiores fábricas de baralho do mundo, enquanto boa parte dos jogos modernos utiliza cartas como a base de seus componentes. Da mesma forma, se a Estrela e Grow têm fábricas próprias e produzem "peões de Ludo", para os seus jogos, não vejo, pelo menos na minha ignorância leiga, nenhum motivo para que elas não produzam "meeples", que em última análise são pechinhas de plástico igualzinho a um "peão de Ludo".  Só que nesse caso entram em cena as tais "exigências contratuais" do licenciamento das editoras gringas, que exigem que seus jogos sejam produzidos na China. Mas quando se trata de um jogo nacional, sem essas exigências, nada impede a priori que os jogos sejam produzidos aqui. Só que aí os profissionais do setor nos dizem que os jogos são produzidos na China, porque lá é mais barato. Com certeza deve ser, caso contrário a produção industrial, de praticamente tudo que se consome hoje em dia não seria feita lá. Porém, produzir na China implica uma série de outros fatores que devem ser levados em conta. Em primeiro lugar para atingir os preços imbatíveis chineses, as tiragens tem de ser gigantescas, e por isso muitos jogos ficam anos aguardando um reprint, e isso exclui jogos nacionais, sem apelo mundial. Tem também a questão do frete, do desembaraço aduaneiro, e principalmente da tributação sobre importados, que todo mundo aqui sabe, é um verdadeira extorsão legalizada. Tudo isso entre outras coisas, me faz desconfiar bastante dessa história de que é melhor, e mais barato, produzir na China, especificamente os jogos nacionais. 

    Isso sem falar que, evidentemente, se as editoras nacionais não começarem, em algum momento, a criar uma demanda perante a indústria nacional, para que estas comecem a produzir os componentes dos jogos, as indústrias nunca vão investir, por elas próprias, nesse novo ramo da produção industrial, e nós nunca conseguiremos produzir jogos aqui, em maior escala. Na minha opinião isso só tem condições de ser feito com editoras nacionais, investindo em designers nacionais, e lançando jogos nacionais, porque os jogos gringos ficam fora de questão, pelas exigências contratuais do licenciamento.
     
    Por fim, mais uma vez não tenho nada contra o lançamento de jogos deluxe com preços estratosféricos, porque existe público para eles, um público pequeno, mas que existe. O problema é que o aumento do preço dos jogos deluxe, acaba refletindo e puxando para cima os preços dos jogos mais simples, o que acaba afetando todo mundo, inclusive quem não tem "bala na agulha", para bancar R$ 1.600,00, em um jogo de tabuleiro.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio 

    P.S. Só para não dizer que eu não comentei, comprar o "Herdeiros do Khan" e dar uma turbinada no componentes, trocando os "peões de Ludo" por meeples na Ludeka, e mandando imprimir as cartas em gráfica com gramatura 180g/m², ainda fica absurdamente mais barato do que pagar R$400,00/R$500,00 no Marco Polo I ou II

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  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
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    excluido_7436105/09/22 06:46
    excluido_74361 » 05/09/22 06:46

    iuribuscacio::
    metelo::
    Fala Iuri. Cortei varias partes do texto, nao para tirar de contexto, mas lembrar que o que ocorreu com o Kahns. Que o hobby todo meteu o pau no produto por nao ter componentes bons. O que leva a grande ironia, que o proprio mercado que reclama da edicao deluxe, desdenha da edicao normal. Em geral eu assosiaria isso ao consumidor brasileiro, mas nesse caso, e algo do hobbista mesmo, pois e bem comum ver la fora (bgg) threads onde as pessoas descacam as versoes retail dos jogos da CMON.
    Especificamente do Foundation: A Arcane Wonders sempre mete tudo super mega premium para poder arregassar o preco do KS. Se vc notar, o preco do KS la fora nao fica muito longe do preco Brasil.

    Caro metelo.

    Meu camarada você tem toda a razão, quando fala nessa falta de coerência do boardgamer brasileiro. As pessoas querem jogos com 10kg de componentes, contendo miniaturas pintadas e que são verdadeiras obras de arte custando R$ 100,00. Obviamente isso é não ter nenhum senso de realidade, e desconhecer como o hobby funciona. O resultado disso é que se o jogo é super-luxo, porém custa R$ 1.000,00, justamente por isso, as pessoas reclamam, mas se o jogo custa apenas dois dígitos, e consequentemente tem componentes condizentes com esse preço as pessoas também reclamam. Particularmente, eu acho que a questão não é nem 8 nem 80. 

    Eu sou um fervoroso defensor do "Herdeiros do Khan", porque acho ele um jogo bom e barato, e se nós todos queremos que o hobby chegue a algum lugar, é disso que nós precisamos. Evidentemente que a qualidade dos componentes veio muito abaixo do que se esperava, mas nada fora do padrão Estrela de jogos. Mas pelo menos se verifica na empresa uma aparente vontade de acertar, porque os componentes do Front Total me parecem que já são bem superiores do que o Herdeiros do Khan. Vamos torcer para que esse compromisso com a melhora da qualidade dos jogos baratos da sua linha Premium, seja realmente uma diretriz, desse projeto da Estrela. Não me canso de afirmar que se os componentes do Herdeiros do Khan fossem só um pouquinho melhores, com certeza esse jogo seria uma opção muito mais viável aos Marco Polos I e II, que custam mais de cinco vezes o valor do Herdeiros do Khan. Não precisava nem muita coisa, ou seja, se ao invés de cartas destacáveis finíssimas, nós tivéssemos um maço de cartas, como é feito em todos os jogos de um modo geral, e se ao invés de "peões de Ludo", nós tivéssemos "meeples", já estaria de bom tamanho.         

    Além disso, é muito comum ouvir dos representantes das nossa editoras de board game que a indústria nacional não tem condições de produzir aqui mesmo no Brasil os materiais e componentes dos jogos. Eu não atuo nesse setor, mas sei somar dois mais dois, e  uma coisa que me deixa intrigado é que a Copag, por exemplo, é uma das maiores fábricas de baralho do mundo, enquanto boa parte dos jogos modernos utiliza cartas como a base de seus componentes. Da mesma forma, se a Estrela e Grow têm fábricas próprias e produzem "peões de Ludo", para os seus jogos, não vejo, pelo menos na minha ignorância leiga, nenhum motivo para que elas não produzam "meeples", que em última análise são pechinhas de plástico igualzinho a um "peão de Ludo".  Só que nesse caso entram em cena as tais "exigências contratuais" do licenciamento das editoras gringas, que exigem que seus jogos sejam produzidos na China. Mas quando se trata de um jogo nacional, sem essas exigências, nada impede a priori que os jogos sejam produzidos aqui. Só que aí os profissionais do setor nos dizem que os jogos são produzidos na China, porque lá pe mais barato. Com certeza deve ser, caso contrário o foco da produção industrial, de praticamente tudo que se consome hoje em dia não seria produzido lá. Porém, produzir na China implica uma série de outros fatores que devem ser levados em conta. Em primeiro lugar para atingir os preços imbatíveis as tiragens tem de ser gigantescas, e por isso muitos jogos ficam anos aguardando um reprint. Tem também a questão do frete, do desembaraço aduaneiro, e principalmente da tributação sobre importados, que todo mundo aqui sabe, é um verdadeira extorsão legalizada. Tudo isso entre outras coisas, me faz desconfiar bastante dessa história de que é melhor e mais barato produzir na China. 

    Isso sem falar que, evidentemente, se as editoras nacionais não começarem, em algum momento, a criar uma demanda perante a indústria nacional, para que estas comecem a produzir os componentes dos jogos, as indústrias nunca vão investir por elas próprias nesse novo ramo da produção industrial, e nós nunca conseguiremos produzir jogos aqui, em maior escala. Na minha opinião isso só tem condições de ser feito com editoras nacionais investindo em designers nacionais e lançando jogos nacionais, porque os jogos gringos ficam fora de questão pelas exigências contratuais do licenciamento. 
    Por fim, mais uma vez não tenho nada contra o lançamento de jogos deluxe com preços estratosféricos, porque existe público para eles, um público pequeno, mas que existe. O problema é que o aumento do preço dos jogos deluxe, acaba refletindo e puxando para cima os preços dos jogos mais simples, o que acaba afetando todo mundo, inclusive quem não tem "bala na agulha", para bancar R$ 1.600,00, em um jogo de tabuleiro.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio 

    P.S. Só para não dizer que eu não comentei, comprar o "Herdeiros do Khan" e dar uma turbinada no componentes, trocando os "peões de Ludo" por meeples na Ludeka, e mandando imprimir as cartas em gráfica com gramatura 180g/m², ainda fica absurdamente mais barato do que pagar R$400,00/R$500,00 no Marco Polo I ou II

    Otimos pontos como sempre.

    Sobre a producao na China posso comentar algo, afinal sou engenheiro de producao, que em um momento de minha carreira lidei com importacao e exportacao de eletronicos e me diverti qualificando roteador como microfone de lapela pq tinha uma funcao compativel nele com a definicao de microfone de lapela para cortar o IPI em 30%. Alem de me divertir com a grande corrupcao do porto do Rio (nao cheguei a encarar os outros, por isso nao afirmo nem nego a corrupcao neles). Mesmo com esse rolo todo, quando voce tem um classificador bom, fica muito mais barato produzir la na China, e receber no Brasil (tem uns rolos que da p fazer via Manaus, mas para o meu nicho nao fazia sentido). Nao conheco a industria grafica no Brasil, mas se for como o resto, entao nao me surpreenderia do que eles alegam ser verdade.

    Confesso que eu me decepcionei muito com o mercado de BG no Brasil como um todo. Clientes sem nocao, editoras que querem um mercado maduro sem fazer o trabalho de criar o mercado, Lojas sem profissionalismo (que acabam falindo por ter um passivo gigante), media especializada que voce nao confia. Confesso que a unica parte que mostrou um modelo profissional foram as locadoras de jogos. Honestamente, nessa situacao, minha surpresa e ter ainda editora abrindo no Brasil.

    So para finalizar os BRL 1600, lembra o la fora mesmo o pledge minimo e USD 230 o que no cambio atual te coloca (pegando o jogo la fora) em torno de BRL 1200. A Arcane Wonders pegou pesado no preco, e nao dizendo que o jogo vale isso tudo (tanto q nao peguei o KS la fora por nao achar que e um jogo para mim), o preco no Brasil nao parece incompativel com os nossos custos extras. O complicado, e que mesmo la fora, o modelo de negocio de algumas empresas (Arcane Wonders, CMON, Awaken Realms, e mais algumas) e colocar no mercado jogos extravagantes demais. Ainda bem q tem tb companhias que vao para outro lado (GMT, MoaIdeas, Gamelyn Games) e entregam excelentes jogos com precos super honestos e componentes razoaveis na producao.

    O que nos leva ao nosso topico favorito: Khans, honestamente, eu nao fiquei incomodado com os componentes do Kahn e nem faira upgrades neles. O lance e que ele nao e o tipo de jogo que eu curto muito (pelo menos nao e COOP, pois isso eu nem jogo).
    Grande Abraco

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  • arthurtakel
    1974 mensagens MD
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    arthurtakel05/09/22 16:28
    arthurtakel » 05/09/22 16:28

    Vamos pegar o que já gastamos com jogos.
    Cheguei ao absurdo de ter 160 jogos. Minha mulher viu aquela montanha de jogos e começou a fazer as contas e o valor dava um carro. Então, fui vendendo e hoje estou com cerca de 60 jogos e ainda assim tem vários parados.
    Isso significa que mesmo não sendo rico os viciados e compulsivos compram jogos de qualquer forma.

    O valor do jogo em questão é de um nível acima da curva, 1600 financiamento coletivo, o que significa que virá nas lojas ainda mais caro.
    Quantos jogos bons você consegue comprar com 1600 reais?
    Eu não compraria um jogo de 1600, mas se somar a quantia de jogos que já cheguei a comprar num mês já deu mais que isso.
    Hoje estou me tratando para me livrar desse vício e chegar a 25 jogos. Se comprar um jogo antes vender um parado para não acumular mais.
    Mas, tenho que confessar que não tenho como torcer para esse jogo de 1600 ter muita procura porque as empresas enxergarão que os consumidores conseguem absorver esse preço e vão começar a aumentar em efeito cascata todos os próximos lançamentos. Mas, também confesso que não quero torcer contra o sucesso de vendas desse jogo porque me parece uma produção de altíssimo nível e uma peça de decoração.

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  • sallefelipe
    2 mensagens MD
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    sallefelipe06/09/22 01:33
    sallefelipe » 06/09/22 01:33

    Muito boa essa discussão sobre o valor do jogo, e sobre os valores justos ou injustos, mas deixo a pergunta no ar. Será que o " real problema" não está no preço dos jogos, mas sim, na cultura consumista que está tomando conta da nossa sociedade? Não só com board games, mas com outros produtos de consumo de forma geral. Os preços continuarão aumentando, pois a matéria prima de absolutamente tudo está aumentando.Trocar um carro por um modelo mais novo, comprar uma televisão com uma tecnologia mais avançada, adquirir um jogo com uma produção mais inovadora, e com uma mecânica diferente, são algumas citações de inúmeros exemplos que podemos pensar. Um dos caras que sempre coloca a lado racional da compra ou não, é o Fabrício do AfterMatch, e mesmo ele, às vezes é pego pelo lado consumista de um produtor de conteúdo. Enfim, minha colocação é mais para contribuir com a discussão como um todo. Abraço a todos e boas jogatinas! E sim, continuem comprando "com sabedoria", pois isso alimenta as nossas editoras, e faz com que tenhamos produtos lançados, distribuídos, e localizados por aqui também sem aquele atraso de 4, 5 anos.

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