Então, cara, não vou ficar me repetindo muito, a galera já falou, são jogos diferentes. Vou apenas pontuar algumas coisas com base no q vc citou.
M2a0r1c9e9l8o::Primeiramente devo dizer que sou do tipo que escolho os jogos mais pela beleza visual do que por outra coisa. Estou com planos de comprar um Boardgame novo, e estou em dúvida entre esses 2 jogos.
O Stone Age realmente tem um tabuleiro muito bonito, um dos mais bonitos do BG. Mas na minha opinião fica nisso, o restante é bem "padrãozinho". O Arnak é um deslumbre visual em todos os sentidos: tabuleiro, arte das cartas, artes dos tiles, esmero nos recursos, ... Se for depender só do visual, pra mim dá Arnak fácil.
M2a0r1c9e9l8o::Rejogabilidade: O jogo também parece ter uma rejogabilidade alta e diferentes formas de pontuar.
Não acho q seja bem assim. Qdo comecei a jogá-lo achei q a rejogabilidade fosse baixa. De fato me enganei um pouco, já joguei umas 30 partidas e ainda não me cansei, mas acredito q necessite da expansão em algum tempo. E realmente tem diferentes formar de pontuar, mas "o grosso" da pontuação vem do nível q vc chegar no templo e dos guardiões q vc combate. Então o lance dele não é tanto
o quê fazer, e sim
como fazer, o jogo consiste na melhor forma de vc encadear bem os recursos e maximizar suas ações.
M2a0r1c9e9l8o::ARNAK. Contras:
Mecânica: Assistindo aos Gameplays do mesmo, não me agradei muito da mecânica do jogo. Tive a impressão de que usamos pouco as cartas de objeto e artefatos, pois o baralho de cada jogador não roda muito durante a partida.
Discordo. Eu gostei muito das mecânicas, acho q se encaixam bem. É fato q seu baralho não roda loucamente como em um deckbuilding comum, mas rodá-lo mais ou menos depende tb da sua estratégia, o quanto vc enxuga ou não o seu baralho. Já ganhei com 20 cartas, mas tb já ganhei com 8... Tudo depende da estratégia e do custo de oportunidade.
M2a0r1c9e9l8o:: Subir na trilha pareceu demorado e acho que há varias partidas que nem todos os jogadores vão conseguir chegar ao templo. Sem falar no fato de termos apenas 2 trabalhadores para alocar...
Subir na trilha não é simples, se fosse fácil o jogo não teria graça, não é mesmo?

Mas é bem razoável contar q todos vão chegar pelo menos muito próximo do final, qdo estiverem experientes. Qdo vc começa a jogar, parece q é impossível chegar com a lupa e com o livro. Mas depois de algumas partidas vc vê o quanto vc evolui (e o quanto é prazeroso subir no máximo dos dois). Com relação aos "apenas" 2 trabalhadores, eu acho o charme do jogo, vc aprender a "se virar" com oq tem disponível (tb há cartas q permitem movê-los, mas elas não aparecem em todas as partidas...).
M2a0r1c9e9l8o::Mecânica. Amei a mecânica desse jogo. Parece fácil de aprender, sem falar que adoro o estilo de jogo que vemos o marcador de pontos correr em torno do tabuleiro.
Mais ou menos... Muito da pontuação (principalmente jogando contra experientes) vêm ao final do jogo, então os marcadores de pontos no meio do jogo pode dar uma falsa impressão de vitória. E essa pontuação ao final é escondida, então a não ser q vc decore as cartas q os outros pegam, é uma "surpresa". Arnak, pelo contrário, está com, todos os pontos abertos (a não ser as cartas, mas vc acaba tendo uma ideia, pois elas somam uma porcentagem pequena do total), então no final das contas, mesmo não tendo uma trilha de pontuação, acho Arnak mais fácil de controlar nesse sentido.
Enfim, acho q já deu pra perceber q "meu voto" vai pro Arnak. Enquanto ele alcançou o meu top 5 em pouquíssimo tempo, o Stone Age nem figura entre os meus 30 melhores (apesar de ter um grande carinho por ele, mas o acho "básico" demais).
Por último, o pessoal falou muito sobre a questão do Stone Age ser mais "para todo mundo". Sim, concordo, mas tb acho q se vc já consegue rodar relativamente bem o Maracaibo (como eu lembro de vc já ter comentado em outros tópicos), aprender Arnak é um passeio no parque. Eu o acho um equilíbrio ótimo entre simplicidade nas regras (com boa vontade, dá sim pra ensinar iniciantes) e desafiador nas estratégias.