Parabéns pelo review, muito bom!

Também tenho sentimentos parecidos em relação aos dois jogos. Porém a expansão do Terra Incognita mais a regra do automa melhora muito o New Dawn, vale conferir!

Em se tratando de jogo de civilização, eu e meu enteado já passamos horas a fio jogando through the ages, que pra nós é o melhor civ de board game que já jogamos. Peguei uma cópia desse civ um novo amanhecer, e não aguentamos jogar 20 minutos, na explicação do jogo já estava ruim... passei pra frente no mesmo dia. O clash parece interessante, não joguei. Jogos nessa pegada dependem muito da personalidade e predisposição das pessoas na mesa. 

Eu joguei o clash algumas vezes e gostei bastante.

Mas, concordo com o seu review (parabéns !!), realmente é desse jeito mesmo a experiência, o jogo é incerto e você não sabe o que esperar, podendo ter o que você gosta e o que não gosta na partida.

Então, fica pro jogador decidir se ele se importa com isso ou não.

Franck Guiet::

Bombardium::
Se ele não tivesse com o nome Sid Meier na frente, e não usasse a arte do Civ 6 passaria tranquilo pra mim como um jogo decente também.

Uma coisa que vc não se tocou, é que ele tem a pegada do civilization 6 ONLINE que é uma corrida tbm. Tipo warcraft, etc.
Eu não gosto dessa pegada em jogo de civilização no computador, prefiro pensar jogadas, etc, montando minha civilização.
Mas no tabuleiro, gostei

Talvez. Eu não tenho como opinar porque eu só jogo Civ contra a máquina ou Local, nunca joguei 1x online.
Mas eu não duvido que eu curta ele bem mais com a expansão, depois eu pego emprestado contigo.

Também tentei gostar do Clash of Cultures, tive o jogo com todos os extras que tem direito, mas vendi. Por mais que seja bom, o jogo sempre me pareceu muito genérico, é como se fosse um arroz e feijão até bem gostoso, servido naqueles pratos de restaurante gourmet muito bonitos, mas ainda assim arroz e feijão.

A comparação com o Sid Meyer's Civilization é inevitável, e pra mim este é infinitamente melhor. Vendi o meu com todas as expansões bem recentemente, com o coração sangrando, mas infelizmente foi necessário. 

Justamente essa possibilidade de jogar o Clash de maneiras diferentes é o que me atrai nele. Não há uma receita. As regras são fixas, mas o restante é variável e o gostoso é se adaptar ao que está acontecendo ou forçar o jogo a seguir o que foi planejado. Ele não é um jogo de estratégia, mas de tática. Como um jogo de civilização, acho ótimo.

viniciusjf::Também tentei gostar do Clash of Cultures, tive o jogo com todos os extras que tem direito, mas vendi. Por mais que seja bom, o jogo sempre me pareceu muito genérico, é como se fosse um arroz e feijão até bem gostoso, servido naqueles pratos de restaurante gourmet muito bonitos, mas ainda assim arroz e feijão.

A comparação com o Sid Meyer's Civilization é inevitável, e pra mim este é infinitamente melhor. Vendi o meu com todas as expansões bem recentemente, com o coração sangrando, mas infelizmente foi necessário. 

Eu só mudaria esse termo genérico pra cru. A exploração poderia ter sido melhor aproveitada e poderiam existir mais coisas para serem ofertadas em troca.
Mecanicamente acho que falta isso pra mim.

Acho o Clash of Cultures muito bom, apesar dessa sensação de montanha russa descrita no texto (e que pode mesmo ocorrer). Já joguei várias partidas e o grupo é mais de construção/desenvolvimento do que de guerra. Mas é necessário ter defesas suficientes para tornar os ataques potencialmente desinteressantes e, às vezes, deslizes na defesa levam a ataques decisivos, mesmo não sendo a tônica principal. A árvore tecnológica dá várias opções de desenvolvimento e tanto o tabuleiro modular, quanto os objetivos sorteados, mudam bastante o jogo de partida para partida. Perdendo ou ganhando, as partidas acabam sendo motivo de discussão das estratégias ao final. Porém, se o Clash of Cultures for jogado de forma estritamente militar, ele perde a graça, pois isso limita muito o desenvolvimento (com muitos recursos gastos em confrontos e perdas sucessivas) e a sorte pode acabar decidindo o jogo (o que é frustrante).

Já o Sid Meier's Civilization é interessante, mas o nome é mesmo uma farsa. Joguei partidas agradáveis, mas não tem nada (ou quase nada) do Civilization original.

Meu problema com o Clash é... ele não ser um civ propriamente falando. Acho que ele é um bom jogo sobre civilizações na era antiga, mas só. No jogo você não tem sensação nenhuma da sua civ passar por eras de desenvolvimento... parece um "snapshot" de um momento específico na antiguidade, vai até um certo ponto e para aí.

Eu acho ele MUITO mais próximo de um Age of Empires, por exemplo (ironicamente, ele é mais Age of Empires que o Age of Empires, the Boardgame... esse sim é uma verdadeira farsa, ahahah)

Só uma coisa: eu disse antes que gosto mais do SMC, mas nem tudo são flores. 

Por melhor que o jogo seja, ele tem umas questõezinhas de balanceamento desde o jogo base. Antes das expansões, a vitória cultural era visivelmente mais fácil do que as outras. Com Fame and Fortune vieram adições fantásticas ao jogo, além de um "boost" nas outras formas de vitória, graças, em grande parte, aos investimentos, mas aí veio um problema sério de balanceamento entre as novas civilizações e as antigas, e também com alguma cartas de investimento e Great Person.
Até que finalmente veio Wisdom & Warfare, outra expansão excepcional que além de trazer corrigidas algumas das cartas da expansão anterior, trouxe novas civilizações bem interessantes e poderosas, mas não demais, e corrigiu lindamente o problema no sistema de combate do jogo. 

O triste é que no final das contas, com todas essas mudanças, a vitória militar passou a ser o caminho mais óbvio do jogo, que passou a ser uma corrida pra ver quem pegava o avião primeiro.