Vou colocar uma pergunta que vem sempre na minha cabeça quando estou ouvindo "certos" podcasts do universo BG, que defendem que diversão só existe numa jogatina quando todos os jogadores estão com o objetivo de ganhar na mesa. Até que ponto essa afirmação é verdade pra vocês?
No meu caso, ganhar passa longe de ser uma das coisas que me interessa quando estou jogando com meu grupo. Primeiramente porque geralmente eu sou a pessoa que mestra os jogos na maioria dos grupos que tenho/participo e prefiro sempre segurar um pouco a onda para não demonstrar que eu tenho um domínio maior das regras e isso ser lido como vantagem. Também tenho um perfil mais tático que estratégico, logo, quando estou jogando jogos que precisam de certo planejamento estratégico, a diversão pode vir em deixar um decklimpinho, fazer um block épico (e se fuder depois com o revide...rs), construir um engine diferente dos que já fiz antes (e não necessariamente o mais eficiente sempre), etc. Ou seja, é como num filme: geralmente não me interessa tanto ter um bom final, mas que a história contada até lá seja interessante.
Além disso, penso que o kingmaking faz parte real do metagame dos jogos (aqui é um fã de jogos de negociação falando), e eu sinto uma emoção genuína quando ele funciona e faz com que a pessoa que estou operando ganhe (em especial para casos de runaway leader...haha).
Como o meu grupo é de gente que me (e se) conhece faz muito tempo, ter um jogador assim não exatamente é ponto de frustração pros outros do meu grupo porque eles já estão contando que terá um jogador mais "imprevisível" e "disruptivo" durante a partida (inclusive nos cooperativos). Por esse e outros motivos que eu acabo nem sempre concordando com os host desse podcasts...rs
E pra vocês, ganhar é o ponto final?