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Haverão algumas pessoas que olharão para Maglev Metro e imediatamente pensarão 'Oh não, outro jogo de trem!'. No entanto, Maglev Metro não é apenas mais um jogo de trem...



Montar e olhar para o tabuleiro de dois lados não dissipará seus preconceitos. O tabuleiro é dividido em espaços hexagonais que serão familiares para qualquer um que tenha jogado qualquer um dos muitos jogos de trem 18XX. De um lado o tabuleiro representa uma parte do metrô de Nova York e do outro o metrô de Berlim. Os 1-4 jogadores têm peças de linhas retas e curvas em sua cor para colocar nos hexágonos para criar rotas. Mas estas diferem da norma: as peças são impressas em acetato transparente e projetadas para que possam compartilhar hexágonos. Ao contrário da maioria dos outros jogos de trem, os trilhos que você coloca não bloqueiam os de outros jogadores: você está construindo rotas de metrô e os sistemas de metrô costumam acomodar várias linhas.



Em sua essência, Maglev Metro é um jogo de pegar e entregar onde você constrói rotas e move seu trem para coletar, inicialmente, meeples de robôs para entregar em locais que combinam com sua cor (aço, cobre ou ouro) e mais tarde meeples humanos como passageiros. O jogo também é um construtor de combos. Você usa os robôs que coleciona para alimentar as escolhas que faz em seu tabuleiro individual de camada dupla. E o jogo oferece uma enorme variedade de opções. Você coloca os robôs para aumentar o número de ações que pode realizar no seu turno ou os usa para aprimorar ações específicas para que tenham maior impacto? Os meeples robóticos também são implantados para desbloquear ações restritas, inclusive para poder pontuar em mais de uma das quatro cartas de objetivo com as quais você inicia o jogo e para construir estações para encaixar em locais no tabuleiro. As estações adicionam meeples de passageiros à bolsa da qual você anteriormente apenas comprava robôs, e o fim do jogo só é acionado quando todos os meeples de passageiros estão em jogo e foram retirados da bolsa.



Há muita coisa acontecendo em Maglev Metro, mas não impõe uma sobrecarga de regras pesadas, então o jogo é rápido para aprender. A variedade de opções sobre onde colocar seus meeples pode parecer desconcertante à primeira vista, mas em nossas jogadas ficamos agradavelmente surpresos ao descobrir que elas não dão origem a AP (paralisia de análise). Você escolherá uma abordagem que provavelmente direcionará sua escolha de ações e/ou atualizações, e uma das belezas deste jogo é que ele não o prende irrevogavelmente a uma abordagem se você não achar mais que está funcionando: você sempre pode executar uma ação de 'ajuste' para realocar robôs.



Sua construção de combos ocorre inteiramente em seu próprio tabuleiro de jogador, e as rotas dos jogadores não bloqueiam uns aos outros, então o único elemento 'toma essa' é outro jogador pegando os meeples que você esperava coletar. É um jogo onde você poderá se concentrar em resolver seu próprio quebra-cabeça de otimização enquanto constrói seus combos sem ter que olhar por cima do ombro se preocupando com os oponentes jogando uma chave inglesa nas suas engrenagens.



Maglev Metro é bem diferente de qualquer outro jogo de Ted Alspach e, em nossa opinião, é o melhor dele até agora. Nós temos que dar um alô para a arte de Alanna Kelsey e Ollin Timm, mas um elogio especial tem que ir para a editora Bézier Games pela incrível qualidade de produção deste jogo, desde os hexágonos de plástico transparente até os trens de metal nos quais os meeples podem montar para transporte. Todos os tabuleiros são de camada dupla e os componentes de papelão são de espessura tripla. Quando o jogo apareceu pela primeira vez, houve algumas críticas de que era difícil distinguir os meeples de cobre e ouro, mas a Bézier foi além para resolver isso, oferecendo um conjunto gratuito de meeples mais escuros (bronze) apenas com o custo da postagem.



Os mapas de Manhattan e Berlim oferecem níveis ligeiramente diferentes de desafio, e a Bézier anunciou uma série de mapas de expansão planejados para o jogo, incluindo Mechs (uma cidade robótica) e Monorails (um parque de diversões), Londres, Paris, Bases Lunares e Marte. Todos devem aparecer este ano. Vamos mostrá-los no Board's Eye View assim que conseguirmos pegá-los.




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Nos posts do Board's Eye View vocês podem visualizar fotos 360º...

Traduzido*** por Vania Telles
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