Podcast irado. 
Eu não sabia que o Teruya era professor de História da Arte.
Tudo faz sentido agora, haha.
Realmente essa questão da experiência é muito importante no desenvolvimento do jogo, pois ajuda o Designer a definir quais elementos do jogo devem ser alterados (ou não) no meio da tempestade de mudanças que é o ciclo de desenvolvimento.
Tipo o Mixtapes, que quando eu testei já tinha mudado bastante, e ainda ia mudar mais um pouquinho, mas eu realmente me senti gravando uma fita no rádio, esperando pelas faixas certas, vez ou outra gravando algo que estava muito disponível.
É uma experiência que a molecada de hoje não tem como vivenciar fora do jogo e certamente vai unir gerações quando os pais jogarem juntos e comentarem que faziam aquilo, daquele jeitinho.
No O Bom do Videogame também apelamos pra essa questão da nostalgia com a locadora. A molecada de hoje já não tem como saber como era alugar um cartucho no fim de semana, mas no jogo ela tem a experiência de chegar lá e alugar algo que ela se planejou pra jogar... ou acabar descobrindo que alguém já alugou aquele jogo e ele tem que improvisar, ou aguardar a semana que vem.
Eu acredito que, nessa leva de novos jogos que finalmente estão chegando ao mercado, cada vez mais veremos essas experiências únicas serem replicadas na mesa, afinal, é também uma forma de diferenciação que vai além do tema ou mecânicas.
E, convenhamos, o brasileiro é cheio dessas experiências únicas, né?