Claudio aqui,
Boa, a situação não está, mas poderia ser pior.
Pelo que eu vejo desde o início (e posso estar errada), é que a WYG não deu um passo maior que as pernas, mas sim tentou fazer como o Neo em Matrix ao pular entre prédios.
- Eles tinham o produto perfeito (não entrando no mérito do jogo em si, mas no sentido de já ter um produto pronto, já testado e com uma base de fãs).
- Eles tinham o nome WYG, conhecida por muitos jogadores no nicho de boardgames.
- Eles tinham o relacionamento com a comunidade. Sempre vi alguém falando bem de como era tratado pela empresa. Eu mesmo fui muito bem atendido pelo próprio Paulo quando precisei de reposição do Railroad Revolution, um jogo praticamente antigo quando comprei.
- Eles estavam lançando expansões para os jogos, demonstrando plena atividade no setor.
TUDO, mas tudo mesmo indicava que seria o projeto perfeito. O próprio marketing envolvido foi bom e criou-se na comunidade uma puta expectativa por uma edição de luxo.
A única coisa que eles não tinham = know-how de fazer um KS em larga escala no nível de qualidade que eles e a comunidade esperava
Eles erraram no começo ao confiar numa produção mais barata, levando ao famoso "o barato sai caro". Consertar o problema da produção com certeza desgastou absurdamente a editora e se fosse chutar eu diria que já extrapolaram e muito o orçamento com isso.
Eu acredito que o jogo saia pela que é a editora, mas ano que vem, pois ainda que consigam entregar um jogo esse ano, eles vão querer entregar o mais perfeito possível de perfeição, para ter que justificar a demora.
Na pandemia a Devil Pig quase foi a falência e a comunidade deu o suporte correto. Exemplo de editora pequena que conseguiu se reestruturar. Agora é ver se a WYG vai conseguir se levantar.
Como mencionaram, se não participarem do evento será um indício muito prejudicial para eles.
E reembolso, com certeza vão rejeitar, pois já devem ter torrado tudo nessa confusão e não são poucas pessoas que estão pedindo reembolso.