Gustavo e Carol, que grata surpresa descobrir o podcast de vocês! Agora que estou em dia, estou ansioso pela segunda-feira! Que venha a retrospectiva!

Tudo que o Sandro fala, eu tenho que dividir por mil. O bicho é hypado demais! Mas achei interessante ele dizer que dos Felds esse é o top 1 dele. Eu não joguei muitos jogos do Feld. Só joguei esses:

• In the Year of the Dragon: muitíssimo punitivo. Como diria o Bruno do Corujacast, prefiro ver tinta secar.
• Trajan: ótimo. Tenho na minha coleção. Pena que não vê tanta mesa quanto eu gostaria.
• The Castles of Burgundy: excelente. Pode me chamar pra jogar que eu não nego mesa.
• Jórvík: só joguei uma vez. Não curti muito a experiência e nem joguei de novo.
• Bonfire: joguei apenas uma vez, mas já deu para curtir e quero jogar mais.

Definitivamente não sou uma feldete. Mas eu sempre tive curiosidade pelo Luna. Eu não sei exatamente porque flopou. Talvez pelo mesmo motivo que Grand Austria Hotel flopou também. Explico: eu vejo a Papergames como uma editora com um catálogo de jogos que, de modo geral, vai até um certo nível de dificuldade e de preço e os jogos que passam a mediana desse perfil acabam desempenhando pior no mercado. E como o Cella não tem muita margem para erros, ele acaba reforçando esse perfil de público. No final, Luna e GAH vão ter o mesmo final: virar OOP e serão vendidos por mais de 400 dinheirinhos. E pensar que ele já foi vendido por menos de 150.

Sempre que eu ouço (e uso) o termo "opaco" para descrever um jogo, não é um bom sinal. Seja porque não se sabe o que está fazendo ou qual decisão deve tomar; ou não sabe que resultado terá com aquilo que está fazendo. Já me peguei descrevendo a pontuação do 7 Wonders como opaca. O que é diferente de ter um elemento propositadamente escondido (uma pontuação ou elementos que influenciam no resultado de uma ação). A opacidade, para mim, se dá com uma dificuldade minha em compreender uma regra ou a ligação entre decisão e resultado. Isso acaba influenciando negativamente na experiência do jogo.

Mas, no final, você e a Carol compreenderam perfeitamente como o jogo funciona? A sensação de ter uma parte opaca do jogo permaneceu? Vão dar mais chances ao jogo? Ficou uma impressão de "a mi me gustó, pero no mucho"; ou, como diria o Renato do Meeple Vortex, "bom, muito bom, mas vendi".

tuliobarros::Gustavo e Carol, que grata surpresa descobrir o podcast de vocês! Agora que estou em dia, estou ansioso pela segunda-feira! Que venha a retrospectiva!

Tudo que o Sandro fala, eu tenho que dividir por mil. O bicho é hypado demais! Mas achei interessante ele dizer que dos Felds esse é o top 1 dele. Eu não joguei muitos jogos do Feld. Só joguei esses:

• In the Year of the Dragon: muitíssimo punitivo. Como diria o Bruno do Corujacast, prefiro ver tinta secar.
• Trajan: ótimo. Tenho na minha coleção. Pena que não vê tanta mesa quanto eu gostaria.
• The Castles of Burgundy: excelente. Pode me chamar pra jogar que eu não nego mesa.
• Jórvík: só joguei uma vez. Não curti muito a experiência e nem joguei de novo.
• Bonfire: joguei apenas uma vez, mas já deu para curtir e quero jogar mais.

Definitivamente não sou uma feldete. Mas eu sempre tive curiosidade pelo Luna. Eu não sei exatamente porque flopou. Talvez pelo mesmo motivo que Grand Austria Hotel flopou também. Explico: eu vejo a Papergames como uma editora com um catálogo de jogos que, de modo geral, vai até um certo nível de dificuldade e de preço e os jogos que passam a mediana desse perfil acabam desempenhando pior no mercado. E como o Cella não tem muita margem para erros, ele acaba reforçando esse perfil de público. No final, Luna e GAH vão ter o mesmo final: virar OOP e serão vendidos por mais de 400 dinheirinhos. E pensar que ele já foi vendido por menos de 150.

Sempre que eu ouço (e uso) o termo "opaco" para descrever um jogo, não é um bom sinal. Seja porque não se sabe o que está fazendo ou qual decisão deve tomar; ou não sabe que resultado terá com aquilo que está fazendo. Já me peguei descrevendo a pontuação do 7 Wonders como opaca. O que é diferente de ter um elemento propositadamente escondido (uma pontuação ou elementos que influenciam no resultado de uma ação). A opacidade, para mim, se dá com uma dificuldade minha em compreender uma regra ou a ligação entre decisão e resultado. Isso acaba influenciando negativamente na experiência do jogo.

Mas, no final, você e a Carol compreenderam perfeitamente como o jogo funciona? A sensação de ter uma parte opaca do jogo permaneceu? Vão dar mais chances ao jogo? Ficou uma impressão de "a mi me gustó, pero no mucho"; ou, como diria o Renato do Meeple Vortex, "bom, muito bom, mas vendi".

Grande Tulio! Já jogou mais Feld que a gente kkk Jorvik nosso caso foi igual o seu, Trajan e o In The Year quero jogar ainda.
Sobre o GAH e o Luna, acho que era o perfil da época que ele foi lançado era diferente e eles acabaram ficando pra trás, até que esgotaram e ai viram hype, como vc falou haha.
Agora, sobre o termo opaco, quando vc me ouvir falar disso, é pq eu não acho que o jogo seja intuitivo de cara. Vc precisa jogar pelo menos uma vez pra entender o fluxo dele. Por exemplo, a gente jogou o Space Cantina esse fds, fazia tempo que não jogava, mas na própria explicação vc já tem um fluxo pra entender como o jogo funciona. Já o Luna vc sabe como pontua, pq tem algumas formas, mas não fica claro o fluxo do jogo, até vc entender como que ele roda. Depois que a gente pegou o jogo essa sensação não ficou mais, só realmente que ela existe até vc gritar "bingo", "eureka" ou algum palavrão (como é o meu caso kkk), ai o jogo se torna bem melhor
Abraço man!

Ganhei o Luna ontem de pré aniversário haha, já foi pra mesa e digo...QUE JOGO! Nas duas primeiras rodadas eu não estava empolgado mas quando eu entendi o que podia ser feito, minha cabeça explodiu, realmente zero sorte e o planejamento que é possível a longo prazo chega a queimar os neurônios.

PS1: Manual ruim.
PS2: É feiii demais haha, o Dennis Lohausen seria meu escolhido pra ilustrar o jogo.