Vinicios::
A questão dos livros virem ou não, é questão de tempo, como você disse, são mais de 100 livros, o que complica pra qualquer editora.
Já na questão de padronização dos jogos, há muitos jogos que já mandam pras mesma fábrica o material em todos os idiomas disponíveis, só dividindo por lotes, ou mandando tudo junto mesmo.
Isso é ótimo para lançamentos globais, mas realmente para uma nova tiraram específica, fica caro e inviável pras editoras.
Ao mesmo tempo, os jogos já estão seguindo a cotação da grama do ouro, então o mínimo de qualidade e zelo seria bem vindo.
Forte abraço e obrigado pelas ótimas respostas.
Caro Vinicios
Sem querer me alongar, mas já me alongando, uma coisa importante que ficou faltando que nós comentássemos, é que essa questão do idioma é uma problema que aflige não apenas o mercado brasileiro de board games, mas também os mercados de outros países. Justamente por isso, é comum ver alguns designers e editoras substituindo o texto pela iconografia, para minimizar essa questão da dependência de idioma. Todo mundo reconhece um número, uma moeda, uma espada, uma pepita de ouro, ou uma torre, independente da sua língua materna. Por isso eu acho que jogos com menos textos e mais ícones, quando isso é possível evidentemente, vão acabar se tornado o padrão da indústria de board games.
A substituição dos textos pela iconografia inclusive facilitaria a importação dos jogos, desde que não se esteja no Brasil, cujos impostos são tão exorbitantes, que quase dobram o preço de um produto importado, e o desvio de encomendas são tão corriqueiros, que muito me admira que ainda existam financiamentos coletivos internacionais, com coragem suficiente para enviar o jogo para o Brasil.
Mais uma vez, excelente tópico e excelente conversa.
Um forte abraço e boas jogatinas.
Iuri Buscácio