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  3. Tekhenu: Obelisco do Sol
  4. Tekhenu BATENDO DE KINA

Tekhenu BATENDO DE KINA

Tekhenu: Obelisco do Sol
  • avatar
    Rimor28/11/21 07:00
    avatar
    Rimor
    28/11/21 07:00
    1186 mensagens MD

    Cada jogo um reino diferente! Vamos conhecer esse aqui?

    Junte-se aos antigos faraós gerenciando cuidadosamente o equilíbrio de suas ações, preparando-se para o acerto de contas com a deusa Maat. A parte central do tabuleiro é dividido em seis seções, cada uma associada a um deus egípcio: Hórus, Ra, Hathor, Bastet, Thoth e Osíris. No centro, está um impressionante obelisco (Tekhenu), que projeta sua sombra em diferentes partes do tabuleiro. Como resultado, a área ao redor do obelisco é dividida em seções ensolarada, sombreada e escura, dependendo de como o obelisco projeta sua sombra naquele momento específico. À medida que o jogo avança, a rotação do sol altera as seções ensolaradas, sombreadas ou escuras.

                E assim segue a premissa de mais um da Série T, dessa vez focado no gerenciamento através de um draft de dados, onde você deve dosar bem (muito bem) a velha dança de utilização para ativação de ações ou levantamento de recursos. Os dados de valor mais baixo normalmente trazem algum vantagem adicional, enquanto os dados de valores mais altos podem te dar mais recursos ou ativar de forma mais efetiva alguma ação. Em Tekhenu o principal é o equilíbrio, inclusive literalmente pois os dados serão pesados na balança de maat e você pode ser punido em relação a uma grande disparidade. O grande quê do jogo é que tudo que você faz é escolher meticulosamente e pegar um dado resolvendo suas consequências. Ok, você atualiza recursos, checa e utiliza cartas, mas no cerne de tudo é SOBRE esse draft de dados, como Tzolk'in: O Calendário Maia é sobre alocar e retirar trabalhadores.


    Vamos entender melhor visualizando que os dados estarão em 1 de 6 áreas que remete a 1 de 6 ações dos deuses, como dá pra ver abaixo:

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/8ffc1_pnz6hf.jpg

    Cabe citar que você terá uma trilha de população e felicidade, e alguns recursos que estão atrelados as cores do dado sendo eles o papiro(amarelo), o calcário (branco), o pão (marrom), o granito (preto) e o ouro é um coringa. Esses dados podem ser resolvidos justamente para obtenção de recursos, ou para fazer uma ação dos deuses que são o seguinte sexteto sinistro : HÓRUS consome o granito para fazer estátuas que podem ir para junto do obelisco se forem erguidas para os deuses(para dar bônus ao alguém resolver determinada ação) ou para o povo, indo para outra área onde entrará numa disputa de majority. RÁ: consome recursos variáveis entre granito e calcário, e a ideia é erguer colunas que resolvem dando bônus e criando um minigame de linhas e colunas em outra área do tabuleiro.



    Seguindo com HATHOR onde se gasta pães para fazer casas que aumentam sua população e também participam do minigame das linhas e colunas já citado em relação a “Rá”. Utilizando BASTET pague papiros para fazer um festival que aumenta a felicidade do povo. Cabe dizer que visar aumentar a população e por tabela a felicidade, te proporcionam acesso às cartas de benção (uso único, consumível), tecnologia (benefício duradouro pra partida), e decreto (pontuação extra de final de partida). Através da ação divina de TOT é que você vai acessar/comprar essas benditas cartas. Há um senhor “entrelace” dessas questões no jogo. Ter uma população numa quantidade X, te permite expandir a felicidade até esse X (não pondendo exceder esse total de população X) e ao andar nessa trilha da felicidade, você terá acesso aos setores diferenciadas de cartas disponíveis. São 4 setores, onde quanto mais avançado, melhores os tipos de cartas disponíveis.
              Fechamos com OSÍRIS que reduz/consome 1 ponto de felicidade para erguer oficinas ou pedreiras que irão expandir tua capacidade de estocar os recursos. Pois é, não basta angariar esses recursos, você começa só podendo ter até 2 de papiro, pão, calcário e granito e vai expandindo como pode ser visto à esquerda do playerboard abaixo (esse jogador poderia estocar até 4 de papiro e 3 de pão por exemplo, e por aí vai)



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/a74a4_pnz6hf.jpg


    Então a “valsa” do jogo é essa, os dados te dão recursos, mas você precisa expandir essa capacidade e criar um mix de estratégia dentro das ações dos deuses num cobertor extra curto (16 turnos e portanto 16 ações de dice picking) seja olhando para as trilhas e as cartas, seja focando em construções e as pontuações parciais e finais que elas fornecem, ou ainda tentando fazer um mix disso tudo (mas o próprio autor do jogo o “Tascini” recomenda focar, falaremos mais adiante). Além disso tudo, o resultado de escolher um dado e colocá-lo na balança de maat buscando o equilíbrio entre a pureza da bandeja na esquerda e a corrupção da direita (como mostrado acima). O resultado da pesagem pode punir com pontos negativos (-1,-2 ou -3pts) e prejuízo na ordem de iniciativa da rodada seguinte.


    Essas são as linhas gerais beeeem resumidas, vamos dizer o que faz o jogo bater forte, no que ele bate de kina que em boas partes remete ao seu modo solo.

    No que Tekhenu “bate forte”?

    Tem tanta coisa “acontecendo” que ele acaba entregando rejogabilidade devido a certo grau de modularidade! De forma menos presente, mas lembrando um pouco o que acontece no Teotihuacan: City of Gods, mudam os bônus dos deuses, os decretos e demais cartas, pelo simples embaralhar já resulta em direcionamento de partidas bem diferentes. O esquema super apertado do jogo é bem “ame ou odeie”, parte considerável da comunidade comenta que o jogo parece um “esforço”, mas aí é mais sobre ser ou não público alvo, na modesta opinião deste kina que vos fala. É sobre cobertor curtíssimo diria até que esfarrapado em algumas partes hehe. Um ponto interessante dentro desse desafio (se você superar a sensação de se sentir esmagado pelas urgências do jogo), é que se a partida se constitui de 16 selecionadas de dados, esse panorama de dados disponíveis vai mudar 8 vezes durante a partida. Caso sinta-se pressionado a fazer de tudo para resolver as coisas ganhando o que equivale a 1 ou + turnos extras, essa é a intenção mesmo, tentar nas 16 jogadas ter resolvido valendo por 17,18 ou ainda mais, é claro.

    Outra coisa a ser citada é a disputa pela iniciativa no turno seguinte é quase sempre significativa, o “quase” é devido ao fato de que com 2 jogadores não funciona tão bem. Outra coisa bem bacana é o uso inteligente dos valores de 1 a 6 dos dados. Você não espera menos de um renomado autor de euros, mas a pesagem dos dados, aliada ao fato de que existem bônus e pequenas variações no resultado da ação dependendo do número, faz o jogador realmente não querer viver de 4,5 e 6 por exemplo, embora valores altos ainda sejam desejáveis. Pra finalizar a amarração de sua proposta, para quem curte pensar “hard” no gerenciamento, há um desafio em não pegar recursos à toa, mas dosar tanto a obtenção quanto a expansão do total permitido. Digamos que em Teotihuacan aqui e ali o jogador precisa parar para pegar cacau, mas em Tekhenu isso vai pesar acentuadamente mais, se considerarmos que cada parada vai fatiar 1 de 16 pedaços do teu “todo”. Vamos encerrar destacando que o fator multipuzzle, como explicado dentro das 6 ações dos deuses, tem o devido entrelace entre elas, e é muito satisfatório ver que está mais pra entrelaçado mesmo, não apenas “costurado”, com o tabuleiro em mesa fica mais claro, como dá pra ver abaixo.



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/80423_pnz6hf.jpg


    No que Tekhenu “bate de KINA”?


                Vamos começar falando do elefante na sala, ou melhor do obelisco no centro do tabuleiro. Ele é apontado como inútil, como descartável/desnecessário e esse nobre companheiro de cavalaria que vos fala achou que fosse hate estético de quem não curtiu tanto o jogo, até ir pra prática com esse trambolho. O que tem de bonito tem de disfuncional, dependendo de onde você sentar ele bloqueia sim a observação direta dos dados de 1 ou 2 áreas dos deuses e não tem o que fazer, é isso! Eu sou adepto do aparatos que deixam o jogo bonito, mas isso foi demais :angry:

                Você não consegue abraçar o mundo com as pernas, e tá tudo bem! Mas se você não embarcar na curva de aprendizado vai se frustrar um bocado. Já comentamos que tem a questão de você ser público alvo ou não, mas ocorreu certo levante em relação aos apertos gerenciais do jogo. Alguns comentam que ou você faz uma run de hapiness+cards ou foca em buildings e os demais puzzles. É comum ver interação dos autores no boardgamegeek, e o Tascini passou lá pra explicar um “how to” do jogo. Exemplos: Ação de obter recursos não deve ser feita mais do que 2 ou 3 vezes na partida(onde 3 já é muito). Repetir ações durante a partida é melhor do que visitar 5 ou 6 deuses diferentes, bem como foi criada de forma despojada um modo solo mais simples, um “bata seu recorde” ao invés de operar um bot. Tem na ludopedia aqui.

               Eu particularmente achei que ele percebeu que errou na medida do julgo sobre o jogador, seja no aperto de recursos, seja no aperto “temporal”, ou quem sabe em ambos! Daí ficou pra quem gosta, pros tryhard por assim dizer, é novamente a questão de ser aprazível pra você ou não. A questão é que mesmo se você joga outros de complexitiy 3,7 e acima (naquela escala que em teoria vai até 5) pode se surpreender com o ritmo do Tekhenu. Pa
    ra um jogo que tem uma balança faltou equilibrar e deixar tudo menos obtuso, o jogador facilmente pode estar resolvendo turnos medianos ou bons, quando o jogo pede que faça as melhores jogadas ou o mais próximo disso. Há combos para jogar turnos adicionais (não de forma literal, mas pela matemática) finalizando a partida com 20+ turnos o que pode ser esmagador. Então o jogo é para os monstrinhos do euro pesado, ou para quem quer se embrenhar (você quis dizer se dedicar) numa curva cabulosa de aprendizado e tá tudo bem, basta entender que é o oposto do “flui naturalmente / flui gostoso” que se vê em alguns outros jogos.


                Mas aí vem a parte que pesa mais do que uma armadura completa... O excesso de manutenção! Acompanhem a ideia das rodadas: 2 rodadas > resolva um giro (que muda os dados disponíveis no obelisco). Depois de 2 giros > fase de maat (pesagem na balança para bônus ou punições de pontos e iniciativa). Depois de 2 fases de maat > uma fase de pontuação e após 2 pontuações é finalizada 1 partida. Ok, Tzolkin tem pontuações de meio de era e fim de era, totalizando assim 4 momentos (pois são 2 eras) bem como Teotihuacan tem seus 3 eclipses, mas nem se compara. Os dados te fazem consultar como um louco a tabela que diz qual cor fica como corrompido, puro ou indisponível a cada bendito giro. Se você estiver acompanhando o raciocínio, vai notar que isso vai acontecer 8 vezes, e cada um desses 8 giros provoca a atualização de quase todos os dados tanto trazendo novos dados pra uma reposição, quanto atualizando o status dos já presentes, tome check na tabela dos dados (ou você se dedica ao jogo e meio que decora).


                Isso deixa tudo no limite da manutenção (jogo “fiddly” como dizem lá fora) aí se você for do tipo de kina que gosta de travar batalhas sozinho, vai se debruçar sobre um modo solo que coloca mais 2 problemáticas. O automa Botacamon é uma versão piorada do Teotibot. Você faz uma pirâmide de 10 tiles, ele vai resolver 4 desses 10, e você vai refazer essa pirâmide mais 3 vezes, pois ele também vai jogar 16 turnos, então 4 ações de 4 pirâmides = 16. Não bastasse isso, uma parte generosa das ações te pede para tomar decisões por ele, tendo 2 ou 3 critérios que se gerarem empate na tomada de decisão após checar todos, passam a resolver dando 3 pontos de vitória para o bot ou te pedindo pra escolher aleatoriamente. Ah vá! Sabem aquela premissa de solução elegante pra uma regra? Isso feito no bot é o oposto. O resultado é que manutenção por dentro de manutenção cansa. Tem que fazer um mix de ser apaixonado/devotado ao jogo + se acostumar, aprender, persistir e dar um desconto pra algumas formas como as ações desse automa resolvem.


                Em resumo podemos dizer que o jogo é um bom jogo pra um público específico (como já citado) no multiplayer. No solo chega a ser de mau gosto e vira mais trabalho do que gameplay. Revisem comigo: 2 rodadas > 1 giro / 2 giros > fase de maat / 2 maat > 1 pontuação / 2 pontuações > 1 partida / 2 partidas solo > 1 decepção / 2 decepções > 1 saída da coleção :P. E foi o que aconteceu com nossa cópia. Logo depois é que ficou em evidência o modo solo beat your own score, eu teria tentando, mas veio “tarde demais”. Apesar de ser considerado “training” acaba sendo a melhor forma de jogar sem oponentes reais na mesa. Tudo mais direto, e só fazer um setup um pouco diferente, 
    sentar pra jogar e depois faça 70 pts pra um score ok, 100pts para uma vitória e pronto.
                Vale dizer a batida de kina dessas de fazer qualquer um pular de um pé só, e que é "versão BR"!!! A editora mosaico cometou erros crasos no manual, como o setup, que não tem os parágrafos numerados(você vai ver a foto dizendo que é o passo 1,2,3, 4 etc mas MAS NÃO TEM os respectivos números em cada parágrafo) fora ter ESQUECIDO COMPLEMENTE de colocar uma ação do bot (resolvendo o deus rá se bem me lembro) no manual. O arquivo atualizado e com as correções foi lançado, mas o ônus fica no manual que vem com a caixa (e pelo qual você pagou caro)... que vexame! Pelos Deuses (egípcios ou não) :ermm:. Merece ser citado, e fazendo ressalvas sem cerimônias, pois ir na rede social zoar erros de outras editoras a mosaico soube fazer... entregar direito o manual desse jogo não né? 



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/97cd9_pnz6hf.jpg
    E quanto custa pra explorar esse reino?

    O preço cabuloso de 400-450 não é exatamente convidativo, mas ele ficou por  mais menos 325-350 nessa recente black de 2021. Infelizmente os jogos de porte (e é o caso como dá pra ver na foto acima) estão nessa faixa de beirar o 500tão mesmo :'( pq choras boardgamer brasileiro? Mas dá pra angariar alguns momentos de 15 a 30% off nos preços. O resto é uma discussão socioeconômica sobre nicho, consumismo etc, que nem cabe aqui... mas sempre falamos de preço em nossas postagens e isso não vai mudar :D


    Extras/algo a +

    Vale dizer que o jogo já tem expansão! É a Tekhenu: Time of Seth que entrega novas interações e novas opções para o jogo, como um novo tabuleiro abre opções de conquista de terras vizinhas para receber benefícios no jogo, bem como novas oportunidades de pontuação. Novos dados e novas cartas (artefatos) e por aí vai. Se ele vai se tornar um mega euro com tantas expansões quanto o Teotihuacan o tempo dirá, mas este kina que vos fala percebe tantas ressalvas quanto elogios ao jogo (seria justiça poética ao conceito de balança/equilíbrio que existe no jogo? :P), não dá pra premeditar se vão haver novas expansões, até pq salvo alguma mudança, a empresa rompeu com o Tascini em virtude de postagens polêmicas que já foram muito discutidas e não iremos retomar aqui nessa postagem.

    Como já citado no texto, a automa complicada enterra fundo nas areias do deserto a experiência solo, no fim da história, pilotar o bot do tekhenu é tão bacana quanto uma ida ao dentista. Pensando nisso não recomendamos olhar pro jogo muito nessa direção do solo, se for o caso jogue no modo bata seu recorde mesmo! Fora isso é só entender que nível de “hard” você é dentro dos euros. Se esse nível for alto e curtir um aperto gerencial, apreciando essa tematização egípcia, estará diante de um jogo decente.

    Então até o próximo reino a explorar, batendo forte, e também batendo de “kina”! :D

      

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    Comentários:

  • Raio
    2000 mensagens MD
    avatar
    Raio28/11/21 10:08
    Raio » 28/11/21 10:08

    Muito legal sua resenha do jogo e suas observações!

    Fiquei de cara com os erros da editora. Não que eu deixe passar o erro das outras, porém todos os jogos da Mosaico são carissímos, e vir com erros assim é complicado.

    Obrigado por compartilhar!

    2
  • Júlio Ferreira
    1033 mensagens MD
    avatar
    Júlio Ferreira28/11/21 13:12
    Júlio Ferreira » 28/11/21 13:12

     Rimor::
    Como já citado no texto, a automa complicada enterra fundo nas areias do deserto a experiência solo, no fim da história, pilotar o bot do tekhenu é tão bacana quanto uma ida ao dentista. Pensando nisso não recomendamos olhar pro jogo muito nessa direção do solo, se for o caso jogue no modo bata seu recorde mesmo! Fora isso é só entender que nível de “hard” você é dentro dos euros.


    Parabéns pelo review! Tekhenu é um jogo que estou gostando bastante!

    Mas eu preciso discordar dessa parte.

    A bot do Tekhenu é mais leve que a dos outros jogos "T" com solo do David Turczi que eu experimentei.

    O "Botancâmon" é a uma versão muito mais tranquila que o "Teotibot" do Teotihuacan (o teoti bot só com app ajudando pra mim). Tem que levar em conta que é um jogo de alta complexidade, não dá pra fazer milagre e deixar o bot tão simples quanto o motor solo de um jogo mais leve. Não dá comparar as automa do Wingspan e do Projeto Gaia, e ambas foram criadas pelo mesmo time.

    Dito isso, o Botancâmon é um excelente trabalho dentro dos limites do possível. Qualquer jogador solo que já tenha experimentando outros dos com algoritmos solo criados pelo Turzci vai achar esse mais tranquilo, mas requer que você jogue algumas vezes para fixar, é normal ter dificuldade na primeira partida. E se você for um solo gamer de primeira viagem, jogue algumas partidas solo que você vai fixar bem as regras do bot, e ainda que precise consultar o manual, todas as ações são explicadas de forma bem sucinta, de modo de uma única página explica 4 ações (das 6 possíveis). As ambiguidades ("escolha aleatoriamente") eu resolvo rolando dado, não me incomoda, não empata sempre. Não fico incomodado em refazer a pirâmide, leva segundos rs, é como embaralhar cartas de uma automa. No fim, tudo depende do quanto você gosta do jogo (eu gosta bastante). Se você gosta de jogos dessa linha "T" e gosta de jogar solo, experimente quando puder antes de desistir =)

    O próprio Turczi que durantes os testes o resultado foi bem positivo:

    David Turzci no BGG::
    If it's any reassurance, we made a few developers/testers that don't normally play solos (i.e. they are not used to executing automas, checking priority lists, dealing with rule deviations, etc) play Botankhamun: they all said it was an absolute breeze to run, including ones that complained previously that Teotibot is too cumbersome to run.

    So: if you loved Teotibot, you'll love Botankhamun even more. If you didn't like Teotibot, this might still do the trick.


    Não joguei o modo "beat your own score" ainda, vou experimentar! Pode ser realmente que seja melhor ainda pela praticidade, o Tekhenu não necessariamente demanda um bot para funcionar solo, mas tem bastante solo gamer que não gosta de "beat your own score". Mas entendo a dificuldade, eu mesmo amo automas/bots leves desde a primeira partida e também amo jogos como Um Banquete a Odin ou Newton onde você não precisa controlar nada e só faz suas ações.

    Mas novamente, o jogo é pesado e Turzci fez um bom trabalho no Botancâmon (o cara faz o que ninguém mais faria, e eu gosto dele por isso), com um pouquinho de dedicação fica mais fácil. Ontem mesmo joguei 3 partidas solo seguidas hahaha. =) 

    Abraços, excelente texto!

    1
  • Rimor
    1186 mensagens MD
    avatar
    Rimor28/11/21 14:42
    Rimor » 28/11/21 14:42

    Raio::Muito legal sua resenha do jogo e suas observações!

    Fiquei de cara com os erros da editora. Não que eu deixe passar o erro das outras, porém todos os jogos da Mosaico são carissímos, e vir com erros assim é complicado.

    Obrigado por compartilhar!

    Verdade, eles erraram no nível de outros "espermas de baleia e intrusoras" erros que a comunidade vem acompanhando. Mas tiveram a pachorra(acho que esse termo não se usa mais) :P de de zoar a concorrência e errar feio pouco/pouquíssimo tempo depois hehe

    eu que agradeço a leitura, caro companheiro de cavalaria!

    0
  • Rimor
    1186 mensagens MD
    avatar
    Rimor28/11/21 15:06
    Rimor » 28/11/21 15:06

    undefined:Parabéns pelo review! Tekhenu é um jogo que estou gostando bastante!

    Mas eu preciso discordar dessa parte.

    A bot do Tekhenu é mais leve que a dos outros jogos "T" com solo do David Turczi que eu experimentei.

    O "Botancâmon" é a uma versão muito mais tranquila que o "Teotibot" do Teotihuacan (o teoti bot só com app ajudando pra mim). Tem que levar em conta que é um jogo de alta complexidade, não dá pra fazer milagre e deixar o bot tão simples quanto o motor solo de um jogo mais leve. Não dá comparar as automa do Wingspan e do Projeto Gaia, e ambas foram criadas pelo mesmo time.

    Dito isso, o Botancâmon é um excelente trabalho dentro dos limites do possível. Qualquer jogador solo que já tenha experimentando outros dos com algoritmos solo criados pelo Turzci vai achar esse mais tranquilo, mas requer que você jogue algumas vezes para fixar, é normal ter dificuldade na primeira partida. E se você for um solo gamer de primeira viagem, jogue algumas partidas solo que você vai fixar bem as regras do bot, e ainda que precise consultar o manual, todas as ações são explicadas de forma bem sucinta, de modo de uma única página explica 4 ações (das 6 possíveis). As ambiguidades ("escolha aleatoriamente") eu resolvo rolando dado, não me incomoda, não empata sempre. Não fico incomodado em refazer a pirâmide, leva segundos rs, é como embaralhar cartas de uma automa. No fim, tudo depende do quanto você gosta do jogo (eu gosta bastante). Se você gosta de jogos dessa linha "T" e gosta de jogar solo, experimente quando puder antes de desistir =)

    O próprio Turczi que durantes os testes o resultado foi bem positivo:



    David Turzci no BGG::
    If it's any reassurance, we made a few developers/testers that don't normally play solos (i.e. they are not used to executing automas, checking priority lists, dealing with rule deviations, etc) play Botankhamun: they all said it was an absolute breeze to run, including ones that complained previously that Teotibot is too cumbersome to run.

    So: if you loved Teotibot, you'll love Botankhamun even more. If you didn't like Teotibot, this might still do the trick.


    Não joguei o modo "beat your own score" ainda, vou experimentar! Pode ser realmente que seja melhor ainda pela praticidade, o Tekhenu não necessariamente demanda um bot para funcionar solo, mas tem bastante solo gamer que não gosta de "beat your own score". Mas entendo a dificuldade, eu mesmo amo automas/bots leves desde a primeira partida e também amo jogos como Um Banquete a Odin ou Newton onde você não precisa controlar nada e só faz suas ações.

    Mas novamente, o jogo é pesado e Turzci fez um bom trabalho no Botancâmon (o cara faz o que ninguém mais faria, e eu gosto dele por isso), com um pouquinho de dedicação fica mais fácil. Ontem mesmo joguei 3 partidas solo seguidas hahaha. =) 

    Abraços, excelente texto!

    Quanto a usar dados pra desempates quem mais concorda tá aqui, eu usava eles estilo par ou ímpar ao invés de jogar a moeda e ver o cara ou coroa.
    É engraçado e até certo ponto curioso ver o reverso da opinião, eu realmente curto o teotibot, dentro da complexidade 3,76  do teotihuacan VS o botacamon dentro do tekhenu e seu 4,09 (apesar dessa complexity rating ser uma votação aberta). Note que não comparei com jogos mais leves, justamente pq o motor solo de um jogo mais leve tende a ser mais simples. Wingspan é um senhor exemplo, recentemente temos o solo do As Ruínas Perdidas de Arnak também. (vira um carta, no caso um tile, vê qual é a ação e resolve em segundos).

    Entendi que a opinião não é só sua, mas note que seguindo um pensamento orientado por alguns vislumbres de BGG, há bastante tópicos perguntando se está jogando errado, se o solo é isso mesmo e por aí vai. Não que seja o único jogo com fórum cheio de jogador com cara de interrogação, mas num recorte rápido, me parece mais recheado do que alguns outros. Isso pode ser visto como lindo ou não (strategy guides etc). Não quero injustiçar o pobre do bot, mas o obelisco trincou e depois partiu no meio(dramático né? haha) quando ficou a somatória de manutenção do jogo (média/alta) + manutenção do bot (média/alta), se brincar a pior ação é a de coluna no templo. No teoti eu considero pouca manutenção do jogo (Apenas na virada de um eclipse em 7,8,9 turnos e não a cada 2 turnos) + quase mesmo nível de manutenção do bot. Eu sou solo gamer de sei lá que viagem, mas em termos de série T foram 5 do tekhenu, 6 ou 7 do tzolkin(solo não oficial) e 12 ou 13 do teotihuacan até aqui :D

    Tenta mesmo o modo solo "ainda mais sozinho" na mesa :P Valeu pelas contribuições! 

    0
  • PurpleJudas
    57 mensagens MD
    avatar
    PurpleJudas30/11/21 12:03
    PurpleJudas » 30/11/21 12:03

    Gostei muito do texto. Sempre me deixa feliz ler artigos completos e opinativos em vez de assistir vídeos sobre os jogos que me interessam.

    Optei por comprar este monstro. Há algum tempo vim buscando algum Euro pesado para inaugurar esta seção da coleção (afinal, o "euro" mais "pesado" que tenho deve ser Root, pois nao considero Twilight Struggle um euro) e este cumpriu seu papel: a cor dos jogadores (tem as favoritas da família toda), a temática e o obelisco chamaram a atenção, além da já citada ruptura de análises entre quem gostou e quem odiou.

    O jogo chega em 2 dias e quem sabe eu inauguro o apê novo com um jogo novo também?


    Valeu pelo artigo e, de novo, parabéns pelo conteúdo. Traga mais.


    PS: vc tem algum artigo sobre Root? Se não tiver, acho que gostaria muito de ler sua opinião a respeito do jogo que apesar de não ser meu favorito, se tornou o que considero o mais elegante e, em termos de jogabilidade, o melhor que tenho.

    1
  • belao_zen
    160 mensagens MD
    avatar
    belao_zen30/11/21 18:29
    belao_zen » 30/11/21 18:29

    Júlio Ferreira::
     Rimor::
    Como já citado no texto, a automa complicada enterra fundo nas areias do deserto a experiência solo, no fim da história, pilotar o bot do tekhenu é tão bacana quanto uma ida ao dentista. Pensando nisso não recomendamos olhar pro jogo muito nessa direção do solo, se for o caso jogue no modo bata seu recorde mesmo! Fora isso é só entender que nível de “hard” você é dentro dos euros.


    Parabéns pelo review! Tekhenu é um jogo que estou gostando bastante!

    Mas eu preciso discordar dessa parte.

    A bot do Tekhenu é mais leve que a dos outros jogos "T" com solo do David Turczi que eu experimentei.

    O "Botancâmon" é a uma versão muito mais tranquila que o "Teotibot" do Teotihuacan (o teoti bot só com app ajudando pra mim). Tem que levar em conta que é um jogo de alta complexidade, não dá pra fazer milagre e deixar o bot tão simples quanto o motor solo de um jogo mais leve. Não dá comparar as automa do Wingspan e do Projeto Gaia, e ambas foram criadas pelo mesmo time.

    Dito isso, o Botancâmon é um excelente trabalho dentro dos limites do possível. Qualquer jogador solo que já tenha experimentando outros dos com algoritmos solo criados pelo Turzci vai achar esse mais tranquilo, mas requer que você jogue algumas vezes para fixar, é normal ter dificuldade na primeira partida. E se você for um solo gamer de primeira viagem, jogue algumas partidas solo que você vai fixar bem as regras do bot, e ainda que precise consultar o manual, todas as ações são explicadas de forma bem sucinta, de modo de uma única página explica 4 ações (das 6 possíveis). As ambiguidades ("escolha aleatoriamente") eu resolvo rolando dado, não me incomoda, não empata sempre. Não fico incomodado em refazer a pirâmide, leva segundos rs, é como embaralhar cartas de uma automa. No fim, tudo depende do quanto você gosta do jogo (eu gosta bastante). Se você gosta de jogos dessa linha "T" e gosta de jogar solo, experimente quando puder antes de desistir =)

    O próprio Turczi que durantes os testes o resultado foi bem positivo:


    David Turzci no BGG::
    If it's any reassurance, we made a few developers/testers that don't normally play solos (i.e. they are not used to executing automas, checking priority lists, dealing with rule deviations, etc) play Botankhamun: they all said it was an absolute breeze to run, including ones that complained previously that Teotibot is too cumbersome to run.

    So: if you loved Teotibot, you'll love Botankhamun even more. If you didn't like Teotibot, this might still do the trick.


    Não joguei o modo "beat your own score" ainda, vou experimentar! Pode ser realmente que seja melhor ainda pela praticidade, o Tekhenu não necessariamente demanda um bot para funcionar solo, mas tem bastante solo gamer que não gosta de "beat your own score". Mas entendo a dificuldade, eu mesmo amo automas/bots leves desde a primeira partida e também amo jogos como Um Banquete a Odin ou Newton onde você não precisa controlar nada e só faz suas ações.

    Mas novamente, o jogo é pesado e Turzci fez um bom trabalho no Botancâmon (o cara faz o que ninguém mais faria, e eu gosto dele por isso), com um pouquinho de dedicação fica mais fácil. Ontem mesmo joguei 3 partidas solo seguidas hahaha. =) 

    Abraços, excelente texto!

    Tb não achei tão o solo enrolado não. O do Teotihuacan acho terrivelmente mais complicado. Talvez pq as ações aqui são mais diretas, mas no tchuchucão eu demorei umas 3 partidas pra largar de lado o manual pra ver o q faz aquela determinada ação do automa. De qqr forma, concordo q o jogo tem MTaaa manutenção e são meio chatas de fazer. Talvez se não tivesse isso fosse um jogo top 10 pra mim, mas mesmo assim ta nos meus preferidos! 

    1
  • alsribeiro
    13 mensagens MD
    avatar
    alsribeiro30/11/21 21:04
    alsribeiro » 30/11/21 21:04

    Acho que você está bem certo a respeito da escassez exagerada do jogo. Conseguir recursos é um trabalho muito grande e as recompensas são proporcionalmente menores. Fazer turnos de coleta de recursos parecem (e são) turnos perdidos se passar de 2, mas nem sempre é possível aproveitar cada ação para financiar os próximos movimentos. E também há uma especialização forçada no jogo - os jogadores precisam focar em algumas áreas do jogo para maximizar seus ganhos, do contrário sofrerão com a escassez de recursos e não terão recompensas em pontuação. Para um jogo com tantas opções de ações eu acho um desperdício não poder explorar o jogo todo em uma partida. Mesmo com as pontuações intermediárias é um jogo de poucos pontos corridos ao longo da partida, e eu acho isso bem chato em jogos em geral. Eu quero sentir que estou fazendo progresso ao longo da partida e se o jogo conta com uma trilha de pontos nas margens eu quero ver meu marcador andar. Senão o jogo parece que está parado ou tirando com a minha cara.

    Eu discordo um pouco no bot. Acho que pros padrões de bots em euros esse é ok de gerenciar, especialmente em um jogo tão complexo. Concordo com quem disse aqui que o Teotibot é mais complicado (tanto que sequer tentei usá-lo; li as regras algumas vezes mas nunca criei coragem para experimentar). De modo geral, jogar a moeda e ver onde ele irá é simples. E dá para jogar ao redor das escolhas do bot, uma vez que ele sempre vai ter somente 2 opções de ações, e você pode ver qual será a cor do dado que ele buscará e em que área esse dado está. Montar a pirâmide de ações dele é relativamente rápido, e as decisões dele, mesmo quando contenciosas são passíveis de resolução.
    Em termos de bots para euros, os melhores que pude experimentar foram os do Black Angel, Bonfire e Rococo. Usam sistemas de cartas, é só virar 1 e executar a ação, não há decisões a ser tomadas pelos bots, não há gerenciamento de recursos ou pagamentos. Esses são jogos que eu jogo solo ocasionalmente.

    De modo geral, é um euro pesado para quem gosta de euros pesados. Contudo, mesmo eu estando nesse demográfico eu tenho outros jogos que são muito mais recompensadores que Tekhenu, então nem o escolho nem o recomendaria para outras pessoas sem muitas ressalvas.

    0
  • Rimor
    1186 mensagens MD
    avatar
    Rimor01/12/21 10:45
    Rimor » 01/12/21 10:45

    PurpleJudas::Gostei muito do texto. Sempre me deixa feliz ler artigos completos e opinativos em vez de assistir vídeos sobre os jogos que me interessam.

    Optei por comprar este monstro. Há algum tempo vim buscando algum Euro pesado para inaugurar esta seção da coleção (afinal, o "euro" mais "pesado" que tenho deve ser Root, pois nao considero Twilight Struggle um euro) e este cumpriu seu papel: a cor dos jogadores (tem as favoritas da família toda), a temática e o obelisco chamaram a atenção, além da já citada ruptura de análises entre quem gostou e quem odiou.

    O jogo chega em 2 dias e quem sabe eu inauguro o apê novo com um jogo novo também?


    Valeu pelo artigo e, de novo, parabéns pelo conteúdo. Traga mais.


    PS: vc tem algum artigo sobre Root? Se não tiver, acho que gostaria muito de ler sua opinião a respeito do jogo que apesar de não ser meu favorito, se tornou o que considero o mais elegante e, em termos de jogabilidade, o melhor que tenho.


    Root não tá na minha pool, e tentamos falar com uma propriedade decente aqui no batendo de kina (tendo jogado 6,7,10+ vezes)
    Parabéns pela aquisição, imagino que esteja indo pra mesa por esses dias 8-)
    Obrigado pelos elogios!

    0
  • Rimor
    1186 mensagens MD
    avatar
    Rimor02/12/21 19:25
    Rimor » 02/12/21 19:25

    belao_zen::
    Júlio Ferreira::
     Rimor::
    Como já citado no texto, a automa complicada enterra fundo nas areias do deserto a experiência solo, no fim da história, pilotar o bot do tekhenu é tão bacana quanto uma ida ao dentista. Pensando nisso não recomendamos olhar pro jogo muito nessa direção do solo, se for o caso jogue no modo bata seu recorde mesmo! Fora isso é só entender que nível de “hard” você é dentro dos euros.


    Parabéns pelo review! Tekhenu é um jogo que estou gostando bastante!

    Mas eu preciso discordar dessa parte.

    A bot do Tekhenu é mais leve que a dos outros jogos "T" com solo do David Turczi que eu experimentei.

    O "Botancâmon" é a uma versão muito mais tranquila que o "Teotibot" do Teotihuacan (o teoti bot só com app ajudando pra mim). Tem que levar em conta que é um jogo de alta complexidade, não dá pra fazer milagre e deixar o bot tão simples quanto o motor solo de um jogo mais leve. Não dá comparar as automa do Wingspan e do Projeto Gaia, e ambas foram criadas pelo mesmo time.

    Dito isso, o Botancâmon é um excelente trabalho dentro dos limites do possível. Qualquer jogador solo que já tenha experimentando outros dos com algoritmos solo criados pelo Turzci vai achar esse mais tranquilo, mas requer que você jogue algumas vezes para fixar, é normal ter dificuldade na primeira partida. E se você for um solo gamer de primeira viagem, jogue algumas partidas solo que você vai fixar bem as regras do bot, e ainda que precise consultar o manual, todas as ações são explicadas de forma bem sucinta, de modo de uma única página explica 4 ações (das 6 possíveis). As ambiguidades ("escolha aleatoriamente") eu resolvo rolando dado, não me incomoda, não empata sempre. Não fico incomodado em refazer a pirâmide, leva segundos rs, é como embaralhar cartas de uma automa. No fim, tudo depende do quanto você gosta do jogo (eu gosta bastante). Se você gosta de jogos dessa linha "T" e gosta de jogar solo, experimente quando puder antes de desistir =)

    O próprio Turczi que durantes os testes o resultado foi bem positivo:



    David Turzci no BGG::
    If it's any reassurance, we made a few developers/testers that don't normally play solos (i.e. they are not used to executing automas, checking priority lists, dealing with rule deviations, etc) play Botankhamun: they all said it was an absolute breeze to run, including ones that complained previously that Teotibot is too cumbersome to run.

    So: if you loved Teotibot, you'll love Botankhamun even more. If you didn't like Teotibot, this might still do the trick.


    Não joguei o modo "beat your own score" ainda, vou experimentar! Pode ser realmente que seja melhor ainda pela praticidade, o Tekhenu não necessariamente demanda um bot para funcionar solo, mas tem bastante solo gamer que não gosta de "beat your own score". Mas entendo a dificuldade, eu mesmo amo automas/bots leves desde a primeira partida e também amo jogos como Um Banquete a Odin ou Newton onde você não precisa controlar nada e só faz suas ações.

    Mas novamente, o jogo é pesado e Turzci fez um bom trabalho no Botancâmon (o cara faz o que ninguém mais faria, e eu gosto dele por isso), com um pouquinho de dedicação fica mais fácil. Ontem mesmo joguei 3 partidas solo seguidas hahaha. =) 

    Abraços, excelente texto!

    Tb não achei tão o solo enrolado não. O do Teotihuacan acho terrivelmente mais complicado. Talvez pq as ações aqui são mais diretas, mas no tchuchucão eu demorei umas 3 partidas pra largar de lado o manual pra ver o q faz aquela determinada ação do automa. De qqr forma, concordo q o jogo tem MTaaa manutenção e são meio chatas de fazer. Talvez se não tivesse isso fosse um jogo top 10 pra mim, mas mesmo assim ta nos meus preferidos! 

    É incrível mas aparentemente eu estou na contramão ao achar o bot do teoti mais simples.
    Eu teorizo que devido a manutenção do teoti em si não ser tão grande, o bot não explode nenhum limite, mas como o tekhenu em si já deixa no limite, o bot vira uma carga adicional q eu passaria sem.
    Vale dizer sem medo de ser feliz, no caso sem medo de admitir perfil de jogador, que eu curto mais médio transitando pra pesado, ou pesado não hard. Pesadão provavelmente não é pra mim. Nunca joguei um Lisboa da vida, mas estou mirando (com calma) no Black angel ou anachrony (embora prefira civilizações antigas, ambos me chamaram atenção). Aí eu penso e repenso tanto a dinâmica de jogo, quanto a dinâmica de jogo+bot.
    Obrigado pela contribuição no post!

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Tekhenu: Obelisco do Sol - Tekhenu BATENDO DE KINA
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