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  3. Colecionando Ouro : Uma Breve Análise Sobre o Mercado dos Jogos

Colecionando Ouro : Uma Breve Análise Sobre o Mercado dos Jogos

  • Raitz
    805 mensagens MD
    avatar
    Raitz20/11/21 00:49
    Raitz » 20/11/21 00:49

    KikoV::Ótimo texto! Parabéns!

    Acho engraçado esse negócio de miniatura. As únicas que tolero são as do Takenoko e do New York 1901. Agora, monstros gigantes, zumbis, hominhos, bichinhos e bichões de videogame etc. passo longe. Acho meio besta. Prefiro os tais cubinhos de madeira, ou no máximo esses recursos de madeira que você ilustrou (trigo, madeira, gado...), como em Clãs da Caledônia e Santa Maria. Na minha concepção do lúdico, da abstração, essas miniaturas "realistas" estragam a experiência. Sem contar aqueles horrorosos recursos de biscuit, que parecem imã de geladeira. Acho tão legal os colonos de Puerto Rico serem uns disquinhos de madeira, os cubos rosa de Caylus serem comida, e simples cilindros serem os trabalhadores...

    "Maldito Carcassonne que apareceu com o meeple. Antes dele..."

    hahahha. Brincadeirinha... :D

    4
  • iuribuscacio
    3206 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio20/11/21 01:45
    iuribuscacio » 20/11/21 01:45

    DrGrayrock::
    Desde que eu comecei no hobby há mais de 15 anos que eu acompanho o crescimento tanto do mercado quanto do que o público em geral pede que o mercado lhe ofereça.

    Em 2004/2005 você tinha jogos como Catan e Puerto Rico dominando o cenário com edições simples, pecinhas de madeira e caixas normais, até mesmo uma das grandes responsáveis pela mudança de paradigmas, a Fantasy Flight, tinha o Warcraft, the Boardgame e o Game of Thrones com pecinhas de madeira.




    Obviamente esses são apenas algumas coisas que influenciaram, temos crises de combustível que impactaram demais nos preços de matérias primas e para nós brasileiros ainda tivemos a desvalorização crescente do nosso real em relação ao dólar e dito isso tudo fica a questão, tá certo cobrar 1000+ por um jogo???

    Certo não tá, justo não tá, eu tenho pra mim que NENHUM jogo vale mil reais, mas aí o que fazer vou deixar de participar do hobby que eu gosto tanto? 




    Caro DrGrayrock e demais boardgamers

    Cacá, como de costume você sempre muito lúcido e assertivo. Concordo com quase tudo, à exceção, da viabilidade de divisão dos custos dos jogos mais caros, com parceiros de jogatina. Não que a alternativa não seja boa, porque ela é, mas sim porque não vejo isso sendo viável, na realidade da grande maioria da nossa comunidade boardgamer. Naquelas priscas eras, da época pré-Galápagos (mais ou menos antes de 2009), isso fazia todo o sentido, porque quase ninguém jogava, ou sequer conhecia os jogos modernos (se hoje ainda são poucas as pessoas que conhecem board games, considerando a nossa população total, mesmo com as redes sociais tendo crescido exponencialmente, imagine 15 anos atrás). Então, até mesmo para jogar era preciso reunir aquela galerinha de três ou quatro aficionados, que acabava por constituir um grupo de jogo longevo. Aliado a isso havia o fato dos jogos serem muito mais caros do que hoje. Se atualmente os board games já estão atingindo patamares absurdos de preço, imaginem em uma época em que praticamente todos os jogos tinham de ser importados, porque não se produzia quase nada por aqui. Então dividir o preço de um jogo caro pelo grupo era tranquilamente possível.

    Hoje em dia, já existe uma produção nacional, pequena mas existe, e também já existem lojas e luderias onde comprar e alugar os jogos, o que os tornou mais acessíveis. Além disso, a quantidade de jogadores aumentou, apesar da comunidade boardgamer ainda ser muito pequena. Então em tese não existe mais aquela obrigatoriedade de jogar sempre com as mesmas pessoas. Isso sem falar nos problemas decorrentes, tais como, "o jogo vai ficar na casa de quem?", "se alguém quiser passar férias longe e resolver levar o jogo, como ficam os outros coproprietários?", "se alguém precisar se mudar e as pessoas não quiserem ou não conseguirem vender o jogo, nem quiserem ressarcir o sócio retirante da sociedade?". Muito mal comparando, eu penso que seria mais ou menos se quatro pessoas quisessem comprar um carro juntas e dividir o seu uso. Tenho minhas dúvidas se isso daria certo, hoje em dia.

    Essa alta do preço dos board games também tem outro efeito muito nefasto, porque apesar do hobby estar crescendo, esse crescimento ainda é muito tíbio, e mantido esse ritmo, nós demoraremos muitas décadas para chegarmos a algum lugar, e se chegarmos. Na minha opinião, a expansão e fortalecimento do mercado, passa obrigatoriamente pela busca por alternativas que barateiem os custos, pela redução dos preços e aumento das tiragens. O problema é que o que se verifica hoje em dia, é que a produção nacional de board games segue na direção diametralmente oposta. Hoje está bem claro que as editoras não tem nenhum interesse em que o mercado de board games se expanda, ou por outra, uma editora até quer isso, mas desde que essa aposta e investimento parta das outras editoras, e ela só apareça para colher os frutos depois. Aí fica difícil. Com isso, as tiragens dos jogos nacionais parecem condenadas a permanecer para sempre nesse patamar de 1.000 a 2.000 unidades por jogo. É por conta disso, que quando uma pessoa se interessa por um KS, e quer participar, muitas vezes ela se depara com a desagradável surpresa do jogo não ser enviado para o Brasil, ou o envio custar três vezes o valor do jogo. Nós temos impostos demais, dificuldades de logística demais, burocracia demais e "malandragem" demais, para ainda por cima, nos darmos ao luxo de ser pequenos.      

    Como se não bastasse, o mercado nacional caminhar no sentido do aumento do preço dos jogos, parar piorar tudo, ainda tivemos uma pandemia global, que afetou a economia de diversos países, mas no nosso caso foi uma verdadeira catástrofe econômica. E uma situação normalmente já muito séria, foi agravada sobremaneira pela incapacidade dos nossos dirigentes, em adotar uma política única, e combater eficazmente a covid19, baseado em estratégias cientificamente comprovadas. Isso fez com que o valor da nossa moeda, que já não era lá grande coisa, despencasse ampliando ainda mais a distância em relação ao dólar, o que afetou toda a cadeia de produção. O resultado não poderia ser outro a não ser jogos mais caros e redução do poder de compra da sociedade brasileira. Com isso, eu vejo hoje em dia que as pessoas estão migrando, para os jogos festivos, e abandonando até mesmo os jogos família (que da faixa de preço de R$ 100,00 / R$ 200,00 passaram para R$ 300,00 / R$ 400,00, em poucos anos). Elas acabam fazendo isso não porque querem, mas porque sua condição socioeconômica as obriga a isso. Do mesmo modo, os recém chegados começam nos jogos festivos e ficam por aí mesmo, e muito de vez em quando, compram um ou outro jogo família, de preferencia em promoção.        

    Além disso, se verifica no cenário do board game uma certa distorção em relação ao valor percebido dos jogos. Isso porque os jogos mais caros demandam um investimento muito maior das editoras, e não apenas na produção, mas principalmente na divulgação e criação do hype ao redor do jogo, afinal de contas um jogo de R$ 1.000,00, não pode ser um fracasso de vendas de jeito nenhum. Isso faz com que eles tenham muito mais atenção da nossa, digamos assim, "mídia especializada", o que gera a noção de que esses jogos mais caros são melhores que os mais baratos. Nada poderia estar mais longe da verdade, porque jogos mais caros certamente propiciam maior complexidade e maior sofisticação de componentes, mas não necessariamente maior diversão. Quando eu olho para trás, nesses anos de hobby, e procuro recordar os momentos em que mais me diverti, curiosamente minha memória não retorna ao El Grande, ao Caylus, ao Village, ao Spirit Island e ao Puerto Rico, só para citar alguns dos jogos, que eu joguei bastante. Quando eu penso em jogatinas realmente divertidas, eu penso no Catan, no Deception: Murder in Hong Kong, no The Resistance, no Coup, no Love Letter, no King of Tokyo (esse até dado tem), no Dead Man's Draw, no 6 nimmt, e nenhum deles custa um salário mínimo. 

    Por fim, se a pessoa quiser jogos com milhares de componentes, caixas pantagruélicas de 10 kg, e miniaturas com detalhes impressionantes, aí não tem jeito, vai ter de morrer em uma grana, mas se ela quiser apenas se divertir, e jogar com os amigos, preferencialmente de forma despretensiosa, nesse caso não precisa gastar um salário mínimo em um jogo, basta dar uma chance aos jogos mais simples e mais baratos.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    P.S. Ilustríssimo Senhor Carlos Eduardo Couto, V.S.ª pode até ter alguma razão, mas ainda assim, atribuir ao meu querido Zombicide a culpa por todas as mazelas que assolam o nosso mercado nacional de board games, continua sendo uma grossa sacanagem... (rsrsrsrsrs)

    5
  • Rogerio46
    105 mensagens MD
    avatar
    Rogerio4620/11/21 09:52
    Rogerio46 » 20/11/21 09:52

    Saudações:

    Uma alternativa que tenho para comprar jogos é com a venda de torres artesanais que faço, sem comprometer o orçamento doméstico rsrsrs. E dou preferencia aos usados. Estou a procura do Catan mas quem tem não quer vender rsrs.https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/c733e_dj0mao.jpg

    1
  • xandis
    7 mensagens MD
    avatar
    xandis20/11/21 10:07
    xandis » 20/11/21 10:07

    Há de se considerar o pagamento de licenças e royalties, que são em dólares. Além disso, no processo de precificação, o produtor também embute no preço a expectativa da inflação.

    Dessa forma, como o dólar acima de R$ 5,00 nos últimos dois anos e uma inflação chegando a 10% ao ano, os preços sobem mesmo. Como tais variáveis são resultados da política econômica nacional, concordo com o colega iuribuscacio, há culpa do governo federal no aumento dos preços de jogos.

    2
  • Cristabel
    118 mensagens MD
    avatar
    Cristabel20/11/21 11:59
    Cristabel » 20/11/21 11:59

    Se essa idéia fosse uma boa solução as editoras poderiam cobrar cada vez mais, seria apenas uma questão de aumentar o grupo de coproprietários do jogo. Nem todos tem uma turma e nem toda turma teria dinheiro para investir num jogo tão caro.

    As opções mais lógicas parecem ser jogar em uma luderia, alugar o jogo, ou simplesmente escolher jogos que tem mecânicas similares porém são muito mais baratos. 

    3
  • RenanVio
    70 mensagens MD
    avatar
    RenanVio20/11/21 15:26
    RenanVio » 20/11/21 15:26

    Eu tinha a intenção de pegar o Clash, mas sinceramente? 1200 reais foi demais pra mim. Lembro que há pouco mais de 3 anos peguei o Guerra do Anel, que seria relativamente próximo em componentes, por 500 reais. Já está difícil abastecer o carro com essa gasolina absurda, imagina pagar 1,2k em um jogo que tenho certeza que verá mesa de vez em quando. 

    3
  • Marllos Dias
    436 mensagens MD
    avatar
    Marllos Dias20/11/21 15:37
    Marllos Dias » 20/11/21 15:37

    iuribuscacio::
    DrGrayrock::
    Desde que eu comecei no hobby há mais de 15 anos que eu acompanho o crescimento tanto do mercado quanto do que o público em geral pede que o mercado lhe ofereça.

    Em 2004/2005 você tinha jogos como Catan e Puerto Rico dominando o cenário com edições simples, pecinhas de madeira e caixas normais, até mesmo uma das grandes responsáveis pela mudança de paradigmas, a Fantasy Flight, tinha o Warcraft, the Boardgame e o Game of Thrones com pecinhas de madeira.




    Obviamente esses são apenas algumas coisas que influenciaram, temos crises de combustível que impactaram demais nos preços de matérias primas e para nós brasileiros ainda tivemos a desvalorização crescente do nosso real em relação ao dólar e dito isso tudo fica a questão, tá certo cobrar 1000+ por um jogo???

    Certo não tá, justo não tá, eu tenho pra mim que NENHUM jogo vale mil reais, mas aí o que fazer vou deixar de participar do hobby que eu gosto tanto? 




    Caro DrGrayrock e demais boardgamers

    Cacá, como de costume você sempre muito lúcido e assertivo. Concordo com quase tudo, à exceção, da viabilidade de divisão dos custos dos jogos mais caros, com parceiros de jogatina. Não que a alternativa não seja boa, porque ela é, mas sim porque não vejo isso sendo viável, na realidade da grande maioria da nossa comunidade boardgamer. Naquelas priscas eras, da época pré-Galápagos (mais ou menos antes de 2009), isso fazia todo o sentido, porque quase ninguém jogava, ou sequer conhecia os jogos modernos (se hoje ainda são poucas as pessoas que conhecem board games, considerando a nossa população total, mesmo com as redes sociais tendo crescido exponencialmente, imagine 15 anos atrás). Então, até mesmo para jogar era preciso reunir aquela galerinha de três ou quatro aficionados, que acabava por constituir um grupo de jogo longevo. Aliado a isso havia o fato dos jogos serem muito mais caros do que hoje. Se atualmente os board games já estão atingindo patamares absurdos de preço, imaginem em uma época em que praticamente todos os jogos tinham de ser importados, porque não se produzia quase nada por aqui. Então dividir o preço de um jogo caro pelo grupo era tranquilamente possível.

    Hoje em dia, já existe uma produção nacional, pequena mas existe, e também já existem lojas e luderias onde comprar e alugar o jogos, o que os tornou mais acessíveis. Além disso, a quantidade de jogadores aumentou, apesar da comunidade boardgamer ainda ser muito pequena. Então em tese não existe mais aquela obrigatoriedade de jogar sempre com as mesmas pessoas. Isso sem falar nos problemas decorrentes, tais como, "o jogo vai ficar na casa de quem?", "se alguém quiser passar férias longe e resolver levar o jogo, como ficam os outros coproprietários?", "se alguém precisar se mudar e as pessoas não quiserem ou não conseguirem vender o jogo, nem quiserem ressarcir o sócio retirante da sociedade?". Muito mal comparando, eu penso que seria mais ou menos se quatro pessoas quisessem comprar um carro juntos e dividir o seu uso. Tenho minhas dúvidas se isso daria certo, hoje em dia.

    Essa alta do preço dos board games também tem outro efeito muito nefasto, porque apesar do hobby estar crescendo, esse crescimento ainda é muito tíbio, e mantido esse ritmo, nós demoraremos muitas décadas para chegarmos a algum lugar, e se chegarmos. Na minha opinião, a expansão e fortalecimento do mercado, passa obrigatoriamente pela busca por alternativas que barateiem os custos, pela redução dos preços e aumento das tiragens. O problema é que o que se verifica hoje em dia, é que a produção nacional de board games segue na direção diametralmente oposta. Hoje está bem claro que as editoras não tem nenhum interesse em que o mercado de board games se expanda, ou por outra, as editoras até querem isso, mas desde que essa aposta e investimento parta das outras editoras, e ele só apareça para colher os frutos depois. Aí fica difícil. Com isso, as tiragens dos jogos nacionais parecem condenadas a permanecer para sempre nesse patamar de 1.000 a 2.000 unidades por jogo. É por conta disso, que quando uma pessoa se interessa por um KS, e quer participar, muitas vezes ela se depara com a desagradável surpresa do jogo não ser enviado para o Brasil, ou o envio custar três vezes o valor do jogo. Nós temos impostos demais, dificuldades de logística demais, burocracia demais e "malandragem" demais, para ainda por cima, nos darmos ao luxo de ser pequenos.      

    Como se não bastasse, o mercado nacional caminhar no sentido do aumento do preço dos jogos, parar piorar tudo, ainda tivemos uma pandemia global, que afetou a economia de diversos países, mas no nosso caso foi uma verdadeira catástrofe econômica. E uma situação normalmente já muito séria, foi agravada sobremaneira pela incapacidade dos nossos dirigentes, em adotar uma política única, e combater eficazmente a covid19, baseado em estratégias cientificamente comprovadas. Isso fez com que o valor da nossa moeda, que já não era lá grande coisa, despencasse ampliando ainda mais a distância em relação ao dólar, o que afetou toda a cadeia de produção. O resultado não poderia ser outro a não ser jogos mais caros e redução do poder de compra da sociedade brasileira. Com isso, eu vejo hoje em dia que as pessoas estão migrando, para os jogos festivos, e abandonando até mesmo os jogos família (que da faixa de preço de R$ 100,00 / R$ 200,00 passaram para R$ 300,00 / R$ 400,00, em poucos anos), não porque querem, mas porque sua condição socioeconômica as obriga a isso. Do mesmo modo, os recém chegados começam nos jogos festivos e ficam por aí mesmo, e muito de vez em quando, compram um ou outro jogo família, de preferencia em promoção.        

    Além disso, se verifica no cenário do board game uma certa distorção em relação ao valor percebido dos jogos. Isso porque os jogos mais caros demandam um investimento muito maior das editoras, e não apenas na produção, mas principalmente na divulgação e criação do hype ao redor do jogo, afinal de contas um jogo de R$ 1.000,00, não pode ser um fracasso de vendas de jeito nenhum. Isso faz com que eles tenham muito mais atenção da nossa, digamos assim, "mídia especializada", o que gera a noção de que esses jogos mais caros são melhores que os mais baratos. Nada poderia estar mais longe da verdade, porque jogos mais caros certamente propiciam maior complexidade e maior sofisticação de componentes, mas não necessariamente maior diversão. Quando eu olho para trás, nesses anos de hobby, e procuro recordar os momentos em que mais me diverti, curiosamente minha memória não retorna ao El Grande, ao Caylus, ao Village, ao Spirit Island e ao Puerto Rico, só para citar alguns dos jogos, que eu joguei bastante. Quando eu penso em jogatinas realmente divertidas, eu penso no Catan, no Deception: Murder in Hong Kong, no The Resistance, no Coup, no Love Letter, no King of Tokyo (esse até dado tem), no Dead Man's Draw, no 6 nimmt, e nenhum deles custa um salário mínimo. 

    Por fim, se a pessoa quiser jogos com milhares de componentes, caixas pantagruélicas de 10 kg, e miniaturas com detalhes impressionantes, aí não tem jeito, vai ter de morrer em uma grana, mas se ela quiser apenas se divertir, e jogar com os amigos, preferencialmente de forma despretensiosa, nesse caso não precisa gastar um salário mínimo em um jogo, basta dar uma chance aos jogos mais simples e mais baratos.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    P.S. Ilustríssimo Senhor Carlos Eduardo Couto, V.S.ª pode até ter alguma razão, mas ainda assim, atribuir ao meu querido Zombicide a culpa por todas as mazelas que assolam o nosso mercado nacional de board games, continua sendo uma grossa sacanagem... (rsrsrsrsrs)


    Concordo com os pontos apresentados, e achei o texto do Cacá muito bem fundamentado. Mas, gostaria de acrescentar um ponto que eu às vezes vejo sendo falado, especialmente por hobbystas mais antigos, que é o de que "Ah, mas por que as pessoas estão pagando um preço absurdo nesse jogo, sendo que em 2009 ele custava 1/10 desse valor?". Muitas vezes parece que os jogadores mais antigos não se tocam de que quem está comprando provavelmente é um novato que nunca tinha ouvido falar de jogo de tabuleiro ou hobby quando os preços eram menores. Muito bacana que em 1999 o Catan custava 50 reais e foi um negócião, amigo, mas nessa época eu mal sabia ler direito, quanto mais saber o que era Catan. E vejam, meu ponto nem é o de passar pano pros preços, que realmente estão caros, mas de apontar essa postura que de vez em quando eu vejo na comunidade, de querer culpar os jogadores, especialmente os novatos, pelos preços altos. Se eu quero o jogo e o preço é esse, vou ter que pagar, fazer o quê. Hoje mesmo, adoraria adquirir uma cópia em português do Concórdia, mas não tenho como, porque a última tiragem do jogo aconteceu muitos anos antes sequer de eu ouvir falar de jogo de tabuleiro moderno.

    4
  • lucasconegundes
    77 mensagens MD
    avatar
    lucasconegundes20/11/21 20:16
    lucasconegundes » 20/11/21 20:16

    Excelente texto, ótima reflexão!
    Acho importante que o jogador que está no hobby entenda seus próprios gostos e sua situação familiar/financeira para sobreviver aos custos de hoje em dia. Mas acima de tudo, que entenda sua condição de hobbista.

    Desde que entrei eu já sabia que meu foco seria os jogos solo, pois não tenho grupo fixo e acho caro comprar um jogo por qualquer preço que seja sem poder jogar regularmente. Esse foi meu ponto de partida e até hoje tenho estado satisfeito.
    Porém, recentemente tenho observado que mesmo no meio dos jogos solo há muitas opções e a faixa de preços é  muito elástica também. Por isso, eu tenho que filtrar quais jogos se encaixam no meu perfil em termos de temática e experiência oferecida.

    Neste momento estamos chegando ao final do top 200 jogos solo do BGG de 2021 onde quase 1000 pessoas votaram nos 20 jogos preferidos de todos os tempos, e isso é uma baita lista, preciosa pra quem está neste público assim como eu. Serve para mim como um recurso que norteia minha lista de desejos, e o bacana é a galera deixa suas opiniões em cada jogo através dos comentários..

    Finalizo dizendo que hoje minha postura é de selecionar ao invés de colecionar, tirar proveito dos melhores jogos da coleção e colocá-los mais na mesa. Isso é o que eu posso aconselhar, pois a tendência dos preços é aumentar gradativamente. Compre com consciência, quando for realmente possível, sem afetar as finanças pessoais ou da sua família

    3
  • excluido_74361
    1223 mensagens MD
    avatar
    excluido_7436120/11/21 21:35
    excluido_74361 » 20/11/21 21:35

    Excelente texto Caca. So um comentario sobre o TI3, o MSRP dele na epoca do lancamento era USD79.99, voce conseguia comprar ele pelos 50, em lojas online, mas nao era os precos praticados em FLGS, nem no site da FFG.

    Engracado q pula para 2021, e pelos mesmos 79,99, cujo o MSRP era 99.99, foi o que paguei na expansao do meu TI4.

    Infelizmente em 15 anos, teve muita inflacao no USA tb. A gasolina passou de 0,79 por galao para algo entre 3,50 a 4,00 por galao onde voee for. Um Hamburger gourmet de 5,99 para 12,99. Entao parte da subida do preco, e inflacao que ocorreu na economia americana. Parte e por conta mesmo do KS vender os jogos por MSRP, e enfiar varios add-ons, enquanto pelo jeito todo mundo aqui estava acostumado a comprar online onde voce tinha 30% de desconto nos precos.

    Eu confesso que passar dos 70 nos jogos nao me chocou, mas a quantidade de KS que esta passando de 200, isso sim me choca bastante. 

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  • KikoV
    392 mensagens MD
    avatar
    KikoV20/11/21 22:18
    KikoV » 20/11/21 22:18

    MSRP!? FLGS!? Tive que procurar no Google que diacho era isso.

    Culpa do metelo, o gringo, que nem acento usa. Kkkkkk

    :D;)

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Colecionando Ouro : Uma Breve Análise Sobre o Mercado dos Jogos
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