Eu não acho que o problema passe por associar o preço ao tipo de componente em si.

Um cardgame cheio de texto e altamente narrativo, o que demanda muito mais cuidado na localização provavelmente tem muito mais custo que um baralho que possa ser vendido de forma universal (ainda que saibamos como as editoras falham nesse ponto).

Uma outra questão é que esse jogo veio caro mesmo para o mercado americano. Isso é algo no que a Galápagos tem pouco a fazer.

O maior problema do AH LCG é que ele, sozinho, é uma campanha de 3 partidas. Ainda que se perca algumas vezes ou que se queira jogar com outros personagens, parece uma experiência limitada.

Não vou entrar de novo  na discussão do salário mínimo ou do elitismo do hobby. Ja foi bastante discutido.

O que quero ressaltar é que tem uma questão mercadológica que eu acho mais agravante: quem pode pagar 450 nesse jogo provavelmente considerará pagar um pouco mais e comprar o mansions of madness, que traz muito mais conteúdo, tanto em componentes quanto em cenários, para uma experiência temática com os mesmos personagens.

A minha opinião é que esse jogo está mal posicionado em termos de preço e concorrência. Eu já possuo a copia americana, mas mesmo que não a possuísse, não compraria nesse preço.

Se você quer ter o jogo, mas consegue manter a racionalidade ante o fomo, “pague pra ver” e espere o preço baixar. Provavelmente você se dará bem.

Sds,

Eduardo

Bem, lá vai mais um pitaco nessa história toda...

Um fator importante sobre esse preço, e que por sinal é muito esquecido em todo tópico sobre preços é: Vontade de jogar o jogo! 

Galera, estamos em hobbie que é puro e somente entretenimento. Assim como a indústria de jogos eletrônicos, música, shows, cinema, jogos analógicos... Estamos aqui pela experiência que consumir dessa indústria nos dá. Um exemplo: Eu sou um assíduo jogador de FIFA, tenho todos desde o FIFA 13 e pra mim todo FIFA não vale o preço e é o pior de todos os tempos... Mas todo ano eu compro o bendito rs'.
Voltando a vaca fria... Eu tenho o Arkham Horror LCG da Galápagos? Tenho. Acho caro? Acho. Mas a experiência que esse jogo me proporcionou valeu a pena (e olha que joguei somente com a minha esposa, que não é lá muito fã desse tipo de jogo, imagino em uma mesa hypada kkk ), e estou extremamente satisfeito por isso.

Este hobbie é muito mais do que precificação de componentes, onde o jogo foi fabricado, impostos de importação, frete internacional, margem da editora, preço do dólar e etc. É sobre a experiência de jogar com amigos e parentes, organizar sua coleção, pintar sua mini, quebrar a cabeça pra fazer aquele combo perfeito, se sentir dentro dos contos Lovecraftianos, ter a melhor fazendinha, terraformar Marte, enfim...

Agora sobre o preço... Quem não consegue se aguentar e esperar, vai financiar a margem da editora para quem conseguiu.

Desculpe pelo texto enorme. Tmj.

Raphael Lohan::Bem, lá vai mais um pitaco nessa história toda...

Um fator importante sobre esse preço, e que por sinal é muito esquecido em todo tópico sobre preços é: Vontade de jogar o jogo! 

Galera, estamos em hobbie que é puro e somente entretenimento. Assim como a indústria de jogos eletrônicos, música, shows, cinema, jogos analógicos... Estamos aqui pela experiência que consumir dessa indústria nos dá. Um exemplo: Eu sou um assíduo jogador de FIFA, tenho todos desde o FIFA 13 e pra mim todo FIFA não vale o preço e é o pior de todos os tempos... Mas todo ano eu compro o bendito rs'.
Voltando a vaca fria... Eu tenho o Arkham Horror LCG da Galápagos? Tenho. Acho caro? Acho. Mas a experiência que esse jogo me proporcionou valeu a pena (e olha que joguei somente com a minha esposa, que não é lá muito fã desse tipo de jogo, imagino em uma mesa hypada kkk ), e estou extremamente satisfeito por isso.

Este hobbie é muito mais do que precificação de componentes, onde o jogo foi fabricado, impostos de importação, frete internacional, margem da editora, preço do dólar e etc. É sobre a experiência de jogar com amigos e parentes, organizar sua coleção, pintar sua mini, quebrar a cabeça pra fazer aquele combo perfeito, se sentir dentro dos contos Lovecraftianos, ter a melhor fazendinha, terraformar Marte, enfim...

Agora sobre o preço... Quem não consegue se aguentar e esperar, vai financiar a margem da editora para quem conseguiu.

Desculpe pelo texto enorme. Tmj.

Me identifico em quase todos os pensamentos. 
Em outros tempos eu correria para comprar um jogo como Clash of The Cultures. 
Mas eu tenho Scythe, Terraforming Mars, Through The Ages, Terra Mystica, Star Wars Rebellions, todos eles com todas as expansões possíveis e a namorada adora eles e temos jogado muito menos do que gostaríamos, aí paro para pensar: Clash of Cultures vai agregar algo completamente novo que esses jogos citados já não me apresenta? 
O meu coração diz que não (digo coração pois alguém que conheça Clash of Cultures terá argumentos racionais em contrário e vou concordar com essa pessoa), então a compra não justifica a experiência.
Eu vejo isso com o AHLCG, ele proporciona uma experiência e até mesmo uma cumplicidade à mesa com minha namorada, que não vi em outros jogos. É possível que isso suma após algumas partidas? É possível. Pode ser que nem com todas as pessoas seja desse modo? Acredito que para a grande maioria talvez não seja assim. Por isso que digo, tem que ler muito, ver gameplays, antes de dar o tiro no escuro.
E sim, ainda acho caro o jogo, embora até o momento tenha me proporcionado uma experiência diferente de todas que tive.

evieira::
O maior problema do AH LCG é que ele, sozinho, é uma campanha de 3 partidas. Ainda que se perca algumas vezes ou que se queira jogar com outros personagens, parece uma experiência limitada.

Caro Eduardo Vieira

Eu acho que esse é um dos pontos fundamentais da discussão, porque o Arkhan Horror Card Game tem preço demais e experiência de menos, muito embora essa seja uma questão relativa, e algumas pessoas realmente discordem da segunda parte dessa assertiva. 

Conforme você muito bem pontuou, fica bem difícil para o lado do Arkham Horror Card Game, quando com um pouco mais de dinheiro, é possível comprar o Mansion of Madness, que tem uma rejogabilidade muito maior, isso sem contar que há uma comunidade on-line do jogo bem forte, que vive publicando novas aventuras gratuitamente na Internet. Não me parece que isso seja possível no Arkham Horror Card Game, porque pelo que eu sei (eu não joguei o jogo), para jogar mais são necessárias novas cartas. E só para não deixar nenhum aspecto de fora, vale dize que boa parte das aventuras publicadas na Internet, para o Mansion of Madness  necessitam da expansão Ruas de Arkham, mas essa é apenas uma expansão, que pelo visto continuará sendo bem mais barata que as expansões do Arkham Horror Card Game, que por sua vez ainda precisará de várias expansões e não apenas de uma.

Por outro lado se uma pessoa já explorou exaustivamente esse universo Arkham Files, tendo jogado até enjoar, o Arkham Horror Board Game, o Eldrich Horror, o Mansion of Madness e até o Elder Sign, bem como o Cthulhu Detah May Die, o PandemicÇ Reino de Cthulhu, e o Cthulhu Wars (haja jogatina), e mesmo depois disso tudo, o sujeito ainda estiver ávido para continuar explorando ludicamente esse cenário lovecraftiano, e se tiver dinheiro para bancar o Arkham Horror Card Game, e achar essa experiência fundamentalmente necessária, aí é outra história.  

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio
 

Raphael Lohan::
Galera, estamos em hobbie que é puro e somente entretenimento. Assim como a indústria de jogos eletrônicos, música, shows, cinema, jogos analógicos... Estamos aqui pela experiência que consumir dessa indústria nos dá. Um exemplo: Eu sou um assíduo jogador de FIFA, tenho todos desde o FIFA 13 e pra mim todo FIFA não vale o preço e é o pior de todos os tempos... Mas todo ano eu compro o bendito rs'.
Voltando a vaca fria... Eu tenho o Arkham Horror LCG da Galápagos? Tenho. Acho caro? Acho. Mas a experiência que esse jogo me proporcionou valeu a pena (e olha que joguei somente com a minha esposa, que não é lá muito fã desse tipo de jogo, imagino em uma mesa hypada kkk ), e estou extremamente satisfeito por isso.

Esse ponto é importante: preço é objetivo, valor é subjetivo.

A gente pode dar argumentos para ajudar na avaliação, que será sempre individual.

Não julgo nem quem compra, nem quem deixa de comprar. Cada um sabe de si.

Sds,

Eduardo

storum::
Apenas ignore, os textos enormes do sujeito é puro papo furado e encheção de linguiça. Perda de tempo enorme ficar lendo tamanha baboseira. Esse tópico estava até bom em certo tempo, chegou o sujeito, pronto, estraga tudo pra variar kkkk. É o verdadeiro " chorão de midgard " kkkkk
Abrçs.

Caro Storum

Meu stalker maledicente preferido, senti sua falta e já estava achando que você tinha desistido de mim. Achei que você tinha resolvido assediar outros usuários aqui do Ludopédia, que também têm uma impressão tão ruim da Mosaico Jogos, pela falta de transparência da editora, em relação ao Campeões de Midgard e o Invasores de Cítia (olha que é gente para caramba). Eu compreendo perfeitamente que você só está defendendo o seu "board game de cada dia", por obedecer, como você mesmo diz, às ordens dos seus assim chamados "amigos misteriosos", via mensagem privada. Mesmo que seja em meu desfavor, é de se admirar essa sua "persistência canina" em me perseguir, porque mesmo quando não me xinga ou me ofende diretamente, você sempre aparece para falar mal de mim. Fique tranquilo porque eu entendo perfeitamente o seu papel. Afinal de contas, está mais do que óbvio que você, ou trabalha na Mosaico Jogos, ou trabalha para a Mosaico Jogos, ou tem uma ligação muito forte com o pessoal da editora, então é natural defendê-la com unhas e dentes, mesmo quando ela não tem razão. Eu do meu lado também cumpro o meu papel, que é apenas cobrar, enquanto cliente da empresa, mais transparência da parte dela, em relação a jogos que ela anunciou, bem antes da pandemia, não lançou, e nunca mais, pelo menos até agora, deu nenhuma explicação a respeito.     

Infelizmente meu amigo, dessa vez eu tenho de lhe informar que você chegou tarde, porque eu e o Smsnick já nos entendemos e resolvemos nossas diferenças no tópico "Colecionando Ouro" do Cacá. Aliás, você pode entrar lá e continuar a me xingar, porque você, provavelmente, vai fazer isso de qualquer forma mesmo. Então, nesse caso aqui, você está "latindo para a árvore errada". Não que eu pense que você é um cachorro, longe de mim esse pensamento, afinal de contas é sempre você que me xinga e me ofende, e não o contrário. Eu apenas usei uma expressão coloquial, e estou explicando porque, às vezes, você não entende o que eu digo, e costuma levar tudo ao pé da letra, então é sempre bom explicar tudo direitinho para você.

Por fim, considerando que eu e o Smsmnick já estamos "de boa", porque nós dois não aproveitamos esse mesmo ensejo e não resolvemos as nossas diferenças também?  Vamos fazer as pazes! Já é quase Natal, o tempo da reconciliação! Além disso, eu tenho certeza que se você reler o que eu escrevo da sua empregadora, a Mosaico Jogos (a única coisa que eu peço dela é um pouquinho de transparência), você vai ver que no fundo eu tenho alguma razão.

O que você me diz, hein?!?!

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio
   

iuribuscacio::

evieira::
O maior problema do AH LCG é que ele, sozinho, é uma campanha de 3 partidas. Ainda que se perca algumas vezes ou que se queira jogar com outros personagens, parece uma experiência limitada.

Caro Eduardo Vieira

Eu acho que esse é um dos pontos fundamentais da discussão, porque o Arkhan Horror Card Game tem preço demais e experiência de menos, muito embora essa seja uma questão relativa, e algumas pessoas realmente discordem da segunda parte dessa assertiva. 

Conforme você muito bem pontuou, fica bem difícil para o lado do Arkham Horror Card Game, quando com um pouco mais de dinheiro, é possível comprar o Mansion of Madness, que tem uma rejogabilidade muito maior, isso sem contar que há uma comunidade on-line do jogo bem forte, que vive publicando novas aventuras gratuitamente na Internet. Não me parece que isso seja possível no Arkham Horror Card Game, porque pelo que eu sei (eu não joguei o jogo), para jogar mais são necessárias novas cartas. E só para não deixar nenhum aspecto de fora, vale dize que boa parte das aventuras publicadas na Internet, para o Mansion of Madness  necessitam da expansão Ruas de Arkham, mas essa é apenas uma expansão, que pelo visto continuará sendo bem mais barata que as expansões do Arkham Horror Card Game, que por sua vez ainda precisará de várias expansões e não apenas de uma.

Por outro lado se uma pessoa já explorou exaustivamente esse universo Arkham Files, tendo jogado até enjoar, o Arkham Horror Board Game, o Eldrich Horror, o Mansion of Madness e até o Elder Sign, bem como o Cthulhu Detah May Die, o PandemicÇ Reino de Cthulhu, e o Cthulhu Wars (haja jogatina), e mesmo depois disso tudo, o sujeito ainda estiver ávido para continuar explorando ludicamente esse cenário lovecraftiano, e se tiver dinheiro para bancar o Arkham Horror Card Game, e achar essa experiência fundamentalmente necessária, aí é outra história.  

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio
 

Eu já joguei o Mansions of Madness, além do Arkham Horror LCG, e acho que são experiências um pouco diferentes. 
o MoM é um pouco mais casual, não existe uma campanha e/ou um legado entre as partidas, além de que os personagens eles vem prontos. Contudo ele é relativamente mais rápido de colocar em mesa, em convencer outras pessoas a jogar, e comparativamente o material é sem dúvida mais robusto. 
O AHLCG tem elementos em comum com o MoM: você tem investigadores, possui itens (ativos) e tem que cumprir uma sequência de atos antes que a agenda do Cthulhu avance por completo.  Mas a liberdade e o modo como você dispõe as cartas no AHLCG, que se tornam muitas coisas (itens, aliados, eventos), que podem ter efeitos provisórios, permanentes, ou mesmo apenas usadas para complementar uma ação de outro jogador, é tudo mais fluído e surpreendentemente imersivo tematicamente. Mas sim, exige um grupo mais dedicado que o MoM e se torna para alguns quase um estilo de vida pois você fica pensando no próximo cenário, os traumas, a experiência que você levará, bem como o deck que será construído. 
E claro, a compra de novas cartas de campanha, de investigadores, torna tudo isso um Buraco Negro na Carteira (expressão que já vi em outros lugares).
Enfim, são 2 jogos com temas parecidos, com algumas mecânicas em comum, mas entendo que mais se complementam do que realmente rivalizam um com o outro.

MuCiLoN::

iuribuscacio::

evieira::
O maior problema do AH LCG é que ele, sozinho, é uma campanha de 3 partidas. Ainda que se perca algumas vezes ou que se queira jogar com outros personagens, parece uma experiência limitada.

Caro Eduardo Vieira

Eu acho que esse é um dos pontos fundamentais da discussão, porque o Arkhan Horror Card Game tem preço demais e experiência de menos, muito embora essa seja uma questão relativa, e algumas pessoas realmente discordem da segunda parte dessa assertiva. 

Conforme você muito bem pontuou, fica bem difícil para o lado do Arkham Horror Card Game, quando com um pouco mais de dinheiro, é possível comprar o Mansion of Madness, que tem uma rejogabilidade muito maior, isso sem contar que há uma comunidade on-line do jogo bem forte, que vive publicando novas aventuras gratuitamente na Internet. Não me parece que isso seja possível no Arkham Horror Card Game, porque pelo que eu sei (eu não joguei o jogo), para jogar mais são necessárias novas cartas. E só para não deixar nenhum aspecto de fora, vale dize que boa parte das aventuras publicadas na Internet, para o Mansion of Madness  necessitam da expansão Ruas de Arkham, mas essa é apenas uma expansão, que pelo visto continuará sendo bem mais barata que as expansões do Arkham Horror Card Game, que por sua vez ainda precisará de várias expansões e não apenas de uma.

Por outro lado se uma pessoa já explorou exaustivamente esse universo Arkham Files, tendo jogado até enjoar, o Arkham Horror Board Game, o Eldrich Horror, o Mansion of Madness e até o Elder Sign, bem como o Cthulhu Detah May Die, o PandemicÇ Reino de Cthulhu, e o Cthulhu Wars (haja jogatina), e mesmo depois disso tudo, o sujeito ainda estiver ávido para continuar explorando ludicamente esse cenário lovecraftiano, e se tiver dinheiro para bancar o Arkham Horror Card Game, e achar essa experiência fundamentalmente necessária, aí é outra história.  

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio
 

Eu já joguei o Mansions of Madness, além do Arkham Horror LCG, e acho que são experiências um pouco diferentes. 
o MoM é um pouco mais casual, não existe uma campanha e/ou um legado entre as partidas, além de que os personagens eles vem prontos. Contudo ele é relativamente mais rápido de colocar em mesa, em convencer outras pessoas a jogar, e comparativamente o material é sem dúvida mais robusto. 
O AHLCG tem elementos em comum com o MoM: você tem investigadores, possui itens (ativos) e tem que cumprir uma sequência de atos antes que a agenda do Cthulhu avance por completo.  Mas a liberdade e o modo como você dispõe as cartas no AHLCG, que se tornam muitas coisas (itens, aliados, eventos), que podem ter efeitos provisórios, permanentes, ou mesmo apenas usadas para complementar uma ação de outro jogador, é tudo mais fluído e surpreendentemente imersivo tematicamente. Mas sim, exige um grupo mais dedicado que o MoM e se torna para alguns quase um estilo de vida pois você fica pensando no próximo cenário, os traumas, a experiência que você levará, bem como o deck que será construído. 
E claro, a compra de novas cartas de campanha, de investigadores, torna tudo isso um Buraco Negro na Carteira (expressão que já vi em outros lugares).
Enfim, são 2 jogos com temas parecidos, com algumas mecânicas em comum, mas entendo que mais se complementam do que realmente rivalizam um com o outro.

Não quis dizer que é a mesma coisa, quis dizer que pode servir como uma alternativa, se a pessoa não pode ou não quer ter os dois.

Mal comparando: quando o feijão tem entressafra e fica muito caro, a gente compra Lentilha! Não é a mesma coisa, mas cumpre uma função parecida!

Dito isso, gostei da sua análise comparativa!

Sds,

Eduardo

MuCiLoN::

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Eu já joguei o Mansions of Madness, além do Arkham Horror LCG, e acho que são experiências um pouco diferentes. 
o MoM é um pouco mais casual, não existe uma campanha e/ou um legado entre as partidas, além de que os personagens eles vem prontos. Contudo ele é relativamente mais rápido de colocar em mesa, em convencer outras pessoas a jogar, e comparativamente o material é sem dúvida mais robusto. 
O AHLCG tem elementos em comum com o MoM: você tem investigadores, possui itens (ativos) e tem que cumprir uma sequência de atos antes que a agenda do Cthulhu avance por completo.  Mas a liberdade e o modo como você dispõe as cartas no AHLCG, que se tornam muitas coisas (itens, aliados, eventos), que podem ter efeitos provisórios, permanentes, ou mesmo apenas usadas para complementar uma ação de outro jogador, é tudo mais fluído e surpreendentemente imersivo tematicamente. Mas sim, exige um grupo mais dedicado que o MoM e se torna para alguns quase um estilo de vida pois você fica pensando no próximo cenário, os traumas, a experiência que você levará, bem como o deck que será construído. 
E claro, a compra de novas cartas de campanha, de investigadores, torna tudo isso um Buraco Negro na Carteira (expressão que já vi em outros lugares).
Enfim, são 2 jogos com temas parecidos, com algumas mecânicas em comum, mas entendo que mais se complementam do que realmente rivalizam um com o outro.

Caro Mucilnon

Eu acho que o exemplo usado pelo Evieria não é nem uma questão de rivalidade entre os jogos, mas sim uma questão de sopesar a forma mais eficiente de utilizar o dinheiro que cada um gasta com board games. Evidentemente, também tem de entrar na equação as preferências pessoais, nunca se esquecendo que, novamente como disse o Evieira, o preço é objetivo e o valor subjetivo.

Eu, pessoalmente não vejo nenhum sentido em comprar aquele jogo 4x de 10 horas por partida, que só será jogado uma vez no ano. Na minha cabeça, faz muito mais sentido alugar do que comprar um jogo assim. Mas, diferentemente de mim, inúmeras pessoas veem sentido nisso. Nem eu, nem as pessoas que pensam diferente estão erradas, o que existe é apenas uma divergência na valoração subjetiva da experiência lúdica, ou melhor dizendo, na diferença de entendimento sobre aquilo que vale a pena ter, e sobre aquilo que só vale a pena utilizar. 

Mantendo o exemplo do Arkham Horror Card Game e do Mansions of Madness, algumas pessoas podem achar que a experiência lúdica do primeiro é tão grande, a ponto de justificar o seu custo caríssimo. Outras pessoas podem entender diversamente, no sentido de que é melhor apostar em uma rejogabilidade muito maior e que não seja tão cara, como é o caso do Mansions of Madness.

Na minha opinião, pagar R$ 450,00 em um card game, que ainda por cima, depende obrigatoriamente de diversas expansões que podem vir até mais caras que o jogo base, é um total absurdo. Mas essa é apenas a minha opinião, e nesse quesito, graças ao Altíssimo, "cada um tem o seu cada um".

Um forte abraço e boas jogatinas

Iuri Buscácio       

evieira::

Não quis dizer que é a mesma coisa, quis dizer que pode servir como uma alternativa, se a pessoa não pode ou não quer ter os dois.

Mal comparando: quando o feijão tem entressafra e fica muito caro, a gente compra Lentilha! Não é a mesma coisa, mas cumpre uma função parecida!

Dito isso, gostei da sua análise comparativa!

Sds,

Eduardo

Exmos Min. Eduardo Vieira e demais boardgamers membros dessa Altíssima Corte Judiciária

De minha parte, eu acompanho ipsis litteris o voto do relator.

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio