jevver2::Ao meu ver e do meu grupo, tira a diversão do jogo, pois achamos que uma das coisas legais deste jogo (e de outros jogos que usam cartas como recursos) é esse risco de não saber se determinadas cartas entrarão em jogo. Ao meu ver e do meu grupo, o jogo perde muito!
Agora, mais importante que tudo isso, é cada um jogar da forma que mais lhe agrade, e penso que o designer Alexander Pfister pensa o mesmo, ou seja, o mais importante é a diversão e não as regras. Se você acha mais divertido imprimir caixotes, faça. (E mais importante ainda para o designer é vender o jogo, ou seja, faça como você quiser, mas compre meu jogo, hahaha.)
Na verdade não é exatamente assim que ele pensa. Tanto que no comentário dele é mencionado Port Royal, onde cartas devem ser usadas como dinheiro porque do contrário seria possível "contar cartas" sabendo quantas embarcações e principalmente quantos aumento de impostos existem no restante do deck.
Em Oh My Goods essa situação não ocorre, as cartas não necessariamente precisam ficar de fora do jogo. Claro que o que vale é a diversão, mas eu tento sempre respeitar a visão do autor no que se refere às regras. No caso de Oh My Goods acho que facilita bastante, caso dois jogadores resolvem investir em construções que utilizem algodão como cadeia de produção, o jogador que tem a carvoaria que usa algodão fica bem prejudicado, visto que as cartas azuis estão travadas sendo bens e consequentemente aparecendo menos no deck depois do primeiro embaralhamento.
Uma coisa que me incomodava muito jogando Ticket to Ride aqui em casa em 2 jogadores era não poder utilizar as rotas duplas. Resolvemos burlar essa regra no mapa Países Nórdicos e tivemos uma partida monótona e sem graça. House Rules podem existir e melhorar muito a experiência do jogo, mas é sempre legal ter a visão do autor sobre quais regras são flexíveis e quais fazem parte do design do jogo, modificando toda a experiência quando alteradas.