Sempre que eu ouvia "Joga na Batista", eu associava a um evento numa igreja (batista).

Achei muito interessante a ideia de posicionamento do jogo no mercado e ao mesmo tempo, a ideia de jogo "essencial" para a coleção (sim, obrigado pela ressalva quanto a palavra essencial, Paulo). A ideia não há jogo que agrade todo mundo e a ideia que há jogo que deve que estar em toda coleção são ideias conflitantes. Eu até entendo o que o igorknop quis dizer, só que... ele não disse. E ficou controverso.

Outra coisa que eu não consegui entender (não sei se foi por causa da edição do podcast) foi a responsabilidade que a editora tem (ou a relação que a editora tem) para desenvolver uma comunidade familiar e não tóxica nas redes sociais do hobby. Perdi-me completamente pela falta de contexto ou talvez porque eu não sou tão participativo aqui no fórum da Ludopedia para perceber o tipo de comportamento que existe na maioria dos usuários mais falantes daqui (muito menos do Facebook que não entro lá tem uns bons anos). Até onde sei qualquer lugar da internet onde existe gente é possível ter trolls e afins, mas faltou contexto para ligar a existência deles com as editoras. (Entretanto, achei fantástico o conceito de sequestro de atenção!)

Muito obrigado pelo cast! Parabéns a todos!

oi @tuliobarros. Tudo joia?


Creio que o Paulo puxou uma fala mais do que correta: jogos não são essenciais. E ver esse trecho todo, poucos meses depois, dá para ver que a situação piorou muito. Você não precisa "ter" jogo nenhum e essa suposta necessidade tem que ser sempre pesada por qualquer um no meio. Dá para jogar sem ter. Aliás, deixa eu recomendar a leitura do tópico da @fsales https://www.ludopedia.com.br/topico/49894/meu-caminho-de-desconexao-com-o-hobby que é um relato dessa auto-análise.

Mas na fala ali, creio que o assunto surgiu na minha cabeça mais como jogos que são usados em vários momentos, em mesas com novatos e mesas com mais experientes. Mas realmente, como não acredito que o jogo funciona no vácuo, não gosto muito do termo "ludoteca básica". Mesmo com o For Sale tendo esse ótimo custo-benefício aqui, nada impede que em outros grupos ele pode ser um flop danado. Mas fica o relato do carinho que tenho com este pequeno grande jogo.

Sobre a responsabilidade das editoras nas comunidades, eu creio que a fala foi mais na linha que houve um grande um distanciamento na resolução de problemas, que gerou uma panela de pressão de reclamações em todos os meios, que por sua vez gerou mudanças no processo de relato de falhas de produção, que provavelmente veremos resultados só daqui a alguns anos. Creio que o efeito foi mais amplificador, pois o vitriol nas comunidades tá generalizado. 


Se perdeu o hábito de coagir o "offtopic". Então hoje há a livre desvirtualização dos assuntos e a coisa parte para agressão em dois segundos. Quem só quer ver o circo pegar fogo, vai em todos os tópicos jogando gasolina com o caminho livre: aqui por exemplo, só conseguimos ver quantos posts a pessoa fez, mas não quais são os posts da pessoa (pelo menos, não facilmente). No facebook ainda é pior. Mas são poucas as pessoas que fazem isso deliberadamente e, pela falta de ferramentas, as pessoas começam a se rotular de haters e passadores de pano "no olho". Meu sonho é o sistema de "karma" tipo o do reddit ou a velha auto-moderação pela comunidade da antiga redomanet. Mas é isso é outro assunto




Um abraço!

Olá, igorknop!
Primeiramente, muito obrigado pela atenção e presteza (e profundidade) na resposta. Devo dizer que houve bastante presunção da minha parte por dizer que entendia o que você queria dizer depois de ter lido o que você realmente queria dizer. Fico muito feliz por você ter colocado tudo isso aqui e o texto da fsales sobre FOMO (Fear Of Missing Out) entre tantos outros assuntos foi um acréscimo riquíssimo (a despeito de For Sale ser um pequeno grande jogo, ou não). Foi muito importante esse complemento!


Você tocou num ponto que eu sempre fiquei curioso sobre os motivos da Ludopedia aqui:

igorknop::(...)aqui por exemplo, só conseguimos ver quantos posts a pessoa fez, mas não quais são os posts da pessoa (pelo menos, não facilmente). No facebook ainda é pior. Mas são poucas as pessoas que fazem isso deliberadamente e, pela falta de ferramentas, as pessoas começam a se rotular de haters e passadores de pano "no olho". Meu sonho é o sistema de "karma" tipo o do reddit ou a velha auto-moderação pela comunidade da antiga redomanet.(...)

Quando você vai num perfil duma pessoa, você vê:
Atividades

• Jogos (A)
• Imagens (B)
• Videos (C)
• Arquivos (D)
• Links (E)
• Tópicos (F)
• Listas (G)
• Comentários (H)

Nunca entendi porque aparecem os números e não posso ver os conteúdos. Se gostei do conteúdo de um post, porque não posso ler mais daquilo? Talvez o Vegeta seja "o cara" para explicar as razões sobre isso.

Mas falar de automoderação também tem seus riscos como a ditadura da maioria. Assim como há riscos na moderação dedicada ou elegida e voluntária. Ixi... Sem querer tergiversar, mas realmente isso dá outra conversa inteira sobre como criar uma comunidade mais saudável. Mas entendi o ponto da responsabilidade das editoras. Discordo quanto à responsabilidade das editoras criarem um ambiente mais saudável (se foi isso que você quis mesmo dizer), mas concordo que elas podem dar motivos para haver reclamações na comunidade.


Só uma curiosidade: o termo vitriol é uma gíria de Juiz de Fora? Não é o mesmo significado da Pedra Fisolofal, é? (Desculpe a ignorância do termo)

Abraço!

Uma curiosidade: igorknop tem o id_usuario 22 e esse foi o prosa 22. Uma curiosidade totalmente irrelevante. Tankbr, pode me chamar pro Prosa 25040?

tuliobarros::(...)Mas falar de automoderação também tem seus riscos como a ditadura da maioria. Assim como há riscos na moderação dedicada ou elegida e voluntária. Ixi... Sem querer tergiversar, mas realmente isso dá outra conversa inteira sobre como criar uma comunidade mais saudável. Mas entendi o ponto da responsabilidade das editoras.

Sim. É super complexo e tem muito desdobramento. Mas o que se vê é que a herança da web2.0  não é muito boa.

tuliobarros::(...)Discordo quanto à responsabilidade das editoras criarem um ambiente mais saudável (se foi isso que você quis mesmo dizer), mas concordo que elas podem dar motivos para haver reclamações na comunidade.

Só destacando: não acho que editora tem que intervir em comunidade de jogadores (elas devem mandar é lá nas delas e olhe lá). Assim como os produtores de conteúdo lá nas deles. O cuidado sobre ambientes seguros online é mais geral e eu não tenho nem ideia de como atacar o problema. Mas levantei a bola. Também não estou sugerindo varrer os problemas de produção de produto e de conteúdo para baixo do tapete. Só que uma pessoa que quer conhecer mais sobre um jogo de um pandinha fofo não tenha que lidar com intrusoras ou enpansões. Pelo menos, não num contato imediato ou forçado.

tuliobarros::Só uma curiosidade: o termo vitriol é uma gíria de Juiz de Fora? Não é o mesmo significado da Pedra Fisolofal, é? (Desculpe a ignorância do termo)

O termo eu peguei lá de fora, do inglês, https://www.merriam-webster.com/dictionary/vitriol. Estava rolando entre vários produtores de conteúdo e equipe de game design relatando críticas do tipo: "esse jogo é um lixo e toda a equipe que trabalhou nele não tinha a menor ideia do que estavam fazendo". Parece que aqui a tradução direta seria "vitriolo". 

tuliobarros::Uma curiosidade: igorknop tem o id_usuario 22 e esse foi o prosa 22. Uma curiosidade totalmente irrelevante. Tankbr, pode me chamar pro Prosa 25040?

Já deixo o convite e @igorknop tb está convidado. Ressalto apenas que não sei se o quadro chega no 100

Paulo, Parabéns pelo podcast mais uma vez. Excelente edição, cortando as pausas silenciosas, etc. Num podcast de quase 4 horas,o editor deve ter gastado umas boas horas. Obrigado por compartilhar esse papo gostoso com esse casal top.