ataideneto::Excelente reflexão! Eu prefiro a experiência com overlord, por isso fica a minha indignação: por que, diabos, não deram a opção de jogarmos como na 2a edição, se iria atrair um maior número de compradores?
Por esse motivo, desisti de adquirir o lendas da escuridão... 

Pq jogos com overlord se tornaram um nicho dentro do mercado e a preferência por eles diminuiu muito nos últimos anos.

Poderiam ter lançado a opção p jogar com o 1vs many? poderiam ... mas preferiam se agarrar no porto seguro.

Ademais, eles tiveram o melhor feedback possível para optar pelo uso de app e deixar o jogo como inteiramente cooperativo qndo lançaram o road to legend o que triplicou as vendas do Descent e o sucesso do mansions e do jornada.

A mudança na arte, nos cenários é totalmente proposital para desvincular o jogo da segunda edição o que eu vejo por um lado bom, já que minha segunda edição não ficou obsoleta - o problema é que deixaram de produzir a linha inteira do jogo, e ela está morta e enterrada o que impossibilitou muita gente de complementar a coleção, mas pqp, se vc não adquiriu o jogo nos 7 ou 8 anos em que ele teve conteúdo lançado, aí fica difícil ...

E outra, pessoal esquece que a FFG não dá suporte eternos para os seus jogos, mais cedo ou mais tarde ele vai ser substituído por uma nova versão ou outro jogo.

O jogo novo é caro? Sim, acho que tirando alguns dos KS que eu participei vai ser o boardgame mais caro que já comprei. Mas por mais que o pessoal reclame do valor, é clara a intensão da FFG transformar o jogo em um produto de nicho/evento. O cenário 3D causa impacto na mesa, as miniaturas são de alto padrão, produzidas em corte a laser na mesma qualidade das miniaturas do SW: Legion e da GamesWorkshop, a trilha sonora do app é magnifica. Vc vai precisar de uma mesa grande e de preferencia um bom sistema de som para curtir a experiencia. 

Quanto a ser o Gloomhaven killer, ou as comparações com o próprio, graças a deus que não é nem semelhante, pq sinceramente não é meu dungeon crawler favorito.

Se vc não gosta de jogo com app, esqueça e vá atrás de qquer outra coisa, pois é a evolução dos sistemas dos jogos anteriores. Mas sinceramente não espero que a jogabilidade seja ruim, pq justamente foi desenvolvido pelas mesmas pessoas que criaram as expansões da 2ª edição por uns 5 ou 6 anos.

 

O problema e que se continuar evoluindo assim, daqui a pouco serao lançados só boards 100% digitais , tipo gloonhaven digital. Board games por essencia sao analogicos. 

cesarpioly::O problema e que se continuar evoluindo assim, daqui a pouco serao lançados só boards 100% digitais , tipo gloonhaven digital. Board games por essencia sao analogicos. 

Coaduno da mesma opinião.. um board q passa a ter o app como parte fundamental me assusta, pois naturalmente vai contra a idéia de um jogo de MESA. Entretanto, temos bons exemplos de mercado q parece ter encontrado o equilíbrio, como o Mansions. Sei lá, acho um pouco cedo pra atacar o descent como muitos tem feito.. seria interessante ver algumas gameplays nacional para chegar a uma conclusão definitiva. Vai q surpreende.. maaas, particularmente, esse não comprarei na pré venda rs.

smsnick::

cesarpioly::O problema e que se continuar evoluindo assim, daqui a pouco serao lançados só boards 100% digitais , tipo gloonhaven digital. Board games por essencia sao analogicos. 

Coaduno da mesma opinião.. um board q passa a ter o app como parte fundamental me assusta, pois naturalmente vai contra a idéia de um jogo de MESA. Entretanto, temos bons exemplos de mercado q parece ter encontrado o equilíbrio, como o Mansions. Sei lá, acho um pouco cedo pra atacar o descent como muitos tem feito.. seria interessante ver algumas gameplays nacional para chegar a uma conclusão definitiva. Vai q surpreende.. maaas, particularmente, esse não comprarei na pré venda rs.

 Já vi diversas pessoas usar o MoM e o Jornadas como bons exemplos de app driven quando estão falando deste novo Descent, mas quando saiu o Jornadas e as coisas do MoM, só via reclamações sobre eles, inclusive até hoje ouço exatamente o quê estão falando desse sobre o quanto app é fundamental demais. 
 Seguindo essa lógica, vou aguardar o próximo app driven da FFG e posso apostar que vão usar o descent como app driven bom e quanto esse suposto próximo foi longe demais.
 É uma lógica que eu vejo em filmes também, muitos filmes com muito hate passa alguns anos eles são lembrados com carinho enquanto o novo é comparado e malhado pelo público.

 Isso tudo me leva a pensar é que todo lançamento vai vir o hater, e essa espécie sempre faz mais barulho do quê quem quer jogar algo de boas. Quando lança um novo jogo o hater já muda o foco e esquece do anterior, e aí quem sobra pra falar sobre os jogos anteriores é a galera que realmente curtiu, enquanto o hater só quer um boneção de judas novinho pra malhar.

Gustavo L::

smsnick::

cesarpioly::O problema e que se continuar evoluindo assim, daqui a pouco serao lançados só boards 100% digitais , tipo gloonhaven digital. Board games por essencia sao analogicos. 

Coaduno da mesma opinião.. um board q passa a ter o app como parte fundamental me assusta, pois naturalmente vai contra a idéia de um jogo de MESA. Entretanto, temos bons exemplos de mercado q parece ter encontrado o equilíbrio, como o Mansions. Sei lá, acho um pouco cedo pra atacar o descent como muitos tem feito.. seria interessante ver algumas gameplays nacional para chegar a uma conclusão definitiva. Vai q surpreende.. maaas, particularmente, esse não comprarei na pré venda rs.

 Já vi diversas pessoas usar o MoM e o Jornadas como bons exemplos de app driven quando estão falando deste novo Descent, mas quando saiu o Jornadas e as coisas do MoM, só via reclamações sobre eles, inclusive até hoje ouço exatamente o quê estão falando desse sobre o quanto app é fundamental demais. 
 Seguindo essa lógica, vou aguardar o próximo app driven da FFG e posso apostar que vão usar o descent como app driven bom e quanto esse suposto próximo foi longe demais.
 É uma lógica que eu vejo em filmes também, muitos filmes com muito hate passa alguns anos eles são lembrados com carinho enquanto o novo é comparado e malhado pelo público.

Sinceramente não me recordo dessa resistência toda em relação a jogos como Detective, Chronicles of Crime, Mansions, Descent 2nd, Jornadas com o uso do aplicativo.. como eu disse, pode supreender positivamente, mas tbm negativamente. Porém, vc tem q estar disposto a gastar 1300,00 para testar!
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E não vejo como algo essencial, jogos pesados por si só, ja tem como características marcantes o setup longo, excesso de regras e suas excessões, dificuldade de armazenamento, etc.. por isso são chamados de Heavy games, não são pra qualquer um mesmo. Com base nisso temos Nemesis, Gloomhaven, Sword & Sorcery, Mage Knight, Guerra do Anel, etc funcionando perfeitamente sem qualquer necessidade de app. Particularmente, prefiro jogos assim.. quem se predispõe a jogar esse tipo de jogo vai sempre estar lidando com essas particularidades. 
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Agora o app é mais inovação.. buscar outros nichos, outro publico, facilitar a inserção de novas pessoas.no hobby.. é mais isso do q qualquer outra coisa.

Albrecht::Bom dia, gente boa!


A comparação com Gloomhaven é ainda a mais comum. Tipo: "Se estou pagando 75% mais grana que no Gloomhaven, quero 75% a mais de conteúdo!"; "Gloomhaven é o melhor Dungeon Crawler! Por que preciso de outro jogo se posso jogar Gloomhaven?"; "Gloomhaven tem muito mais cenários!". Ok, é um jogo que eu não curti, mas não sou hipócrita e reconheço de longe sua magnitude! Mas, se esses argumentos fossem uma verdade irrefutável, então, poderíamos encerrar o gênero com o Gloomhaven, correto? Gloomhaven é um jogo que não pode ser definido por apenas um adjetivo. Mas é possível fazer um jogo no mesmo estilo (dungeon crawler) com outras pegadas e o resultado também é bom. E isso não significa que você deve comprar. Adoro meu Zombicide Black Plague. Por mim, não tem necessidade de outro Zombicide. Menosprezo as outras edições? Claro que não! Vi vários gameplays principalmente do invaders e esperando o de velho oeste pra ver alguns também! Vou comprar? Não. Vou lá dar nota baixa?Também não! Vida que segue.

Brincadeiras a parte, existe algum dungeon crawler tão legal quanto o Gloomhaven? Nãoooooooooooooooooooooooooooooo kkkkkkkk
Concordo com o que você disse no tópico inteiro, eu não curti o que vi. E o preço tb é salgado. Mas não vou lá enfiar uma nota 1 no jogo por causa disso.
Para mim este é o pior exemplo de jogador, que pra mim abraça a camisa de um jogo e defende até na morte.

Pessoal, vi que a Galápagos já disponibilizou o manual. Está disponível aqui na Ludopedia também.

Aguardo ansiosamente pelo tópico com o título "MESMA TRADUTORA DO NEMESIS".

Aí é só pegar a pipoca e assistir.

DuqueXenofontes::Pessoal, vi que a Galápagos já disponibilizou o manual. Está disponível aqui na Ludopedia também.

Aguardo ansiosamente pelo tópico com o título "MESMA TRADUTORA DO NEMESIS".

Aí é só pegar a pipoca e assistir.

Kkkkkkkkk.. 

Albrecht::Bom dia, gente boa!

Este tópico é apenas uma reflexão de ideias. Não deve ser tomado como verdade, não representa a opinião de todos e não tem a intenção de "lacrar", defender ou atacar ninguém. São apenas devaneios e constatações sobre o evento Descent: Legends of the Dark que me chamaram a atenção. Então, se espera uma análise profunda, científica ou analítica, sinto que não vai encontrar aqui.

Um dia aleatório qualquer, estava ouvindo um podcast do Covil e então eu soube da existência do Descent "3ª Edição" que ainda estava a alguns meses de ser lançado. Pelo que os participantes do podcast comentaram, a segunda edição da franquia era muito boa e as expectativas pelo próximo estavam altas. Fui pesquisar no site da Fantasy Flight games e achei bem interessante a proposta! Até porque correr atrás de material antigo da 2ª edição do jogo estava bem difícil e custoso tendo em vista a enorme quantidade de material já lançado.

Minha surpresa começou quando fui no Boardgamegeek (BGG) e vi reclamação atrás de reclamação! Choro? Dor de cotovelo? Falta do que fazer? Tudo isso? Talvez. ou talvez não. As reclamações mais comuns eram: Arte feia - a nova arte, tanto dos personagens quanto dos inimigos, era muito feia e esquisita. Ninguém conseguia sequer olhar para aquilo!; Incompatibilidade com a 2ª Edição - as pessoas tinham o jogo "antigo" e ficaram chateadas por após "seiláquantasdezenasdeexpanções" o jogo ser descontinuado.; Dependência de um aplicativo - impossível jogar uma partida sem o apoio de um aplicativo no seu PC, Tablet ou celular.; Preço - extremamente elevado para um Board Game. E isso lá fora onde é bem mais acessível que aqui. 

Quanto à arte utilizada: Não quero ser o advogado do diabo, mas gosto não se discute. Especialmente o mau gosto. É algo apenas a se lamentar. A arte é feia para alguns, exótica para outros e abominável para uma galera! Entretanto, não podemos discordar que ela é original. Em termos de jogos de tabuleiro com miniaturas, eu ainda não tinha visto algo parecido. A editora queria virar a página do livro e começar algo novo. Uma nova história, um novo sistema, uma nova "lenda". Se eles utilizassem a mesma arte que usaram desde sempre, não ia parecer que um novo jogo está nascendo. Estou enganado?

A respeito da Incompatibilidade com a 2ª Edição: A Fantasy Flight foi bem clara em dizer que "não era uma terceira edição de Descent". Eles simplesmente criaram um novo jogo no mesmo mundo/mitologia e deram o nome de Descent. Apesar de muita gente ficar com vontade de xingar muito no twitter porque seu jogo de muitos anos estava sendo descaracterizado, a empresa fez isso provavelmente para ter um nome de peso para lançar algo novo no mercado. É certo? Errado? A propriedade intelectual é dela. E qualquer ajuda para lançar algo novo no mercado é sempre bem vinda.

Falando sobre a dependência do aplicativo: Uma das coisas que mais me chamou a atenção para este jogo foi a utilização de um aplicativo. Até onde sei, na 2ª Edição, é necessário um "Overlord" para jogar. Isso é ruim? Não! Alguns jogos têm overlord e outros não. Vida que segue! A desvantagem do Overlord, na minha humilde opinião, é que o dono do jogo 99% das vezes está preso à esta função. É necessário um grande conhecimento das regras para ser o overlord e muitas vezes somente o dono possui tal aprofundamento. Tem muita gente que adora ser o overlord. Mas tem muita gente que fica frustrada em nunca poder ser o aventureiro. Me corrijam se eu estiver errado, mas a 2ª Edição também ganhou um aplicativo que substitui o overlord, não? Sinal de que há demanda para tal ferramenta.

Por fim, o preço: 175 USD. Em uma conversão direta feita no instante em que escrevo, R$ 920,50. Lá nos Estados Unidos, as pessoas ganham em dólar. O salário mínimo, que é em dólar, não é baixo como o daqui. É MUITO mais fácil para um americano ("estadunidense" é um termo incorreto. O nome do país é América - igual o continente. O México se chama Estados Unidos do México e nem por isso eles são estadunidenses. Já fomos chamados de Estados Unidos do Brasil - de 1889 a 1968 - e sempre fomos chamados de brasileiros) ter 175 "dinheiros" na carteira que um brasileiro ter 900 pratas sobrando. E ainda assim, a reclamação foi alta! A comparação principal foi com o Gloomhaven. Que tem uma caixa com 10kg de componentes e custa U$ 100,00. Como competir com isso? 

Ante o exposto, a chuva de posts negativos foi inevitável. O jogo nem fora lançado ainda e a nota registrada era baixa. Alguém pode me explicar como se avalia um jogo sem nem jogar? Eu não curti a arte e nenhum dos gameplays que assisti de Gloomhaven. Significa que o jogo é ruim? Não! Significa que eu não gostei! Isso me dá o direito (ou dever) de ir na página do jogo e dar a nota mais baixa disponível? Não consigo achar isso correto. É um movimento que já acontece aqui inclusive. Já vi 3 notas 1.0 sem a menor motivação (o jogo não foi sequer lançado) e recebendo notas piores que o jogo mais ridículo que você possa imaginar. Qual a motivação disso? Qual a necessidade disso? "Hurr... durr... Não posso comprar/não quero comprar e então todo mundo precisa ter a mesma opinião que a minha e não gostar também. O que eu posso fazer pra sabotar?" Dizem que o oposto do amor não é o ódio, mas sim a ignorância. Talvez, o problema todo seja amor não correspondido.

E aí? Existem coisas boas? Por mais incrível que isso possa parecer para alguns, existe sim bastante coisa! Para aqueles que compraram o jogo apesar das inúmeras críticas negativas dos muitos haters que apareceram, o jogo é sim muito bom! O cenário em 3d é um charme à parte. Ele precisa ser montado apenas uma única vez e cabe na caixa sem problemas depois. O aplicativo é bem interativo e faz com que você possa explorar cada cantinho no mapa. Há também "cutscenes" em momentos chave da partida. O sistema de pilhagem e craft também são bastante interessantes! Imaginem o tamanho do livro de campanha e a quantidade de tokens pra fazer tudo isso de forma manual e com um overlord? 

"Mi mi mi! Eu gosto de ser sempre o overlord! Se não posso ter a opção de ser o overlord, então é lixo! Vou dar nota zero sem nem encostar!" Então, você pode ser o overlord sem problemas. A 2ª Edição tá aí pra isso e tem conteúdo PRA CACILDA! Nem todos os jogos são feitos para mim ou para você. O mundo não gira em torno de você (nem de mim). Aprenda isso e irá se frustar menos.

A qualidade das miniaturas também está excelente. Não sei se estou ficando chato ou exigente, mas vejo que a Cool Mini or Not (CMON) diminuiu bastante a qualidade das suas minis, sua melhor característica. Recentemente, comecei a me aventurar pintando Marvel United. foi inevitável comparar a qualidade com o Arcadia Quest. Em Marvel United, a maioria das minis possui alguma falha. Uma linha onde metades dos plásticos foram unidas aqui, um buraco de encaixe ali, uma ponta solta acolá... Em uma delas, a princípio achei que o personagem estava com 6 dedos na mão. Em Descent: Legends of the Dark, a Fantasy Flight caprichou na qualidade do seu produto. Todos os que compraram aprovaram e elogiaram a qualidade do material e o acabamento. Bem, quem não comprou e não gostou meteu malha dizendo que são feias. Tirem suas próprias conclusões.

A comparação com Gloomhaven é ainda a mais comum. Tipo: "Se estou pagando 75% mais grana que no Gloomhaven, quero 75% a mais de conteúdo!"; "Gloomhaven é o melhor Dungeon Crawler! Por que preciso de outro jogo se posso jogar Gloomhaven?"; "Gloomhaven tem muito mais cenários!". Ok, é um jogo que eu não curti, mas não sou hipócrita e reconheço de longe sua magnitude! Mas, se esses argumentos fossem uma verdade irrefutável, então, poderíamos encerrar o gênero com o Gloomhaven, correto? Gloomhaven é um jogo que não pode ser definido por apenas um adjetivo. Mas é possível fazer um jogo no mesmo estilo (dungeon crawler) com outras pegadas e o resultado também é bom. E isso não significa que você deve comprar. Adoro meu Zombicide Black Plague. Por mim, não tem necessidade de outro Zombicide. Menosprezo as outras edições? Claro que não! Vi vários gameplays principalmente do invaders e esperando o de velho oeste pra ver alguns também! Vou comprar? Não. Vou lá dar nota baixa?Também não! Vida que segue.

Meu jogo favorito de todos e o que me fez aprender a pintar é o Arcadia Quest. Quando o Starcadia Quest foi lançado, percebi que o Arcadia seria descontinuado. Eles até fizeram o aproveitamento de alguns personagens, mas muito conteúdo foi deixado de lado. Passei a odiar a CMON e a "nova edição" por conta disso? Não mesmo! Acabei comprando, experimentando e mesmo não tendo curtido tanto quanto a versão medieval, gostei do que vi.

Um outro jogo que gosto muito e é o favorito da minha amada é o Jornadas na Terra Média. Como é gostoso para nós jogar uma partida sendo guiados pelo aplicativo! Isso foi inclusive um dos motivos que me aproximaram do Descent. Vi muitos comentários tipo: "É um videogame meia bomba"; "Se for pra ficar no PC, eu jogo um jogo de PC"; "Boardgame não deve se misturar com tecnologia". A tecnologia está aí para nos facilitar a vida! Alguém aqui ainda prefere ir à biblioteca a pesquisar sobre um tema a procurar na internet? Praticidade é sempre bem vinda. Massive Darkness é um jogo que eu curto muito! Mas tem muita carta, muitas habilidades, que são marcadas em um cartão para se lembrar, precisa de muito espaço físico para enfileirar as pilhas de compra de carta, enfim não é prático. Entretanto, ele possui um aplicativo que facilita em muito a vida. Consigo colocar o jogo na mesa com muito mais facilidade com o uso do App. Mesmo o Gloomhaven possui um Aplicativo para auxiliar em sua preparação e jogatina, que não são tão simples. Espero que a CMON nos dê um aplicativo no Massive Darkness 2, mesmo que seja pago como no Gloomhaven. A intenção não é substituir o físico pelo digital, mas facilitar o jogo e dar suporte. 

Não quero me estender muito neste tópico, mas o preço desse tipo de entretenimento aqui no Brasil é fora do padrão da grande maioria das pessoas. E a tendência é piorar. Já expliquei em outras ocasiões coisas como formação de custos, tributação e poder aquisitivo. Só lembrar que sempre vão reclamar do preço. Até daquele Uno batido de procedência duvidosa por R$ 5,00 no camelô. "A galápagos poderia reduzir o lucro para baixar o preço, né?" Sim, e os donos de restaurante e de supermercado poderiam zerar seu lucro para acabar com a fome, né? Ninguém joga pra perder. Quando você investe seu patrimônio, você precisa ter retorno. Gosto de comida japonesa. É caro? Sim! Posso comer todo dia? Claro que não! Preciso ir na internet e dar nota baixa em todos os que forem mais caros ou que não forem da franquia que eu curto? Também não.

Para quem interessar, o preço anunciado do jogo aqui no Brasil é de R$ 1400,00. Entretanto, em pré venda ele sai por R$ 1.200,00. Se pagar com boleto sai por R$ 1.080,00 e pesquisando bem por esse último preço você ainda consegue algum brinde (Eu consegui frete grátis e sleeves). R$ 320,00 de diferença. "É para os otários acharem que estão fazendo um bom negócio." Vi esse comentário e prefiro nem pensar no que passa na cabeça desse cidadão. Deixo para quem for louco o suficiente de ter chegado aqui interpretar. Mas sinto uma jogada de marketing feita pela Fantasy Flight nesse aspecto. Na minha humilde opinião, eles viram que o jogo ficou caro. Pra fazer as pessoas comprarem, nada melhor que uma promoção. Mas, fazer promoção com produto novo e perder dinheiro logo no lançamento não é uma ideia legal. O que fazer? Simples, vamos aumentar o preço e vender ao preço normal anunciando como desconto! Bem parecido com a nossa Black Friday e com o que o governo está fazendo com o fundão eleitoral - anuncia 6bi, veta colocando 4bi, o dobro do absurdo que estava, e jogam pra galera dizendo que foi feito um bom negócio. Há meses que a pré-venda em um site gringo do jogo estava saindo U$ 40,00 mais barato. Fica a reflexão.

Estou ansioso pela minha cópia. Àqueles que odiaram, que torcem pelo flop do ano, a boa notícia é que na caixa, na parte de trás, no canto inferior esquerdo, há um desenho que indica "Ato I". Então, vem mais por aí para você odiar ainda mais! Aos que desejam o fracasso alheio, quando fiz minha compra no momento em que a galápagos me avisou da pré venda, a loja indicava 38 unidades disponíveis, no momento em que escrevo, tem 6. Foram 4 dias? Não parece flop pra mim.

Lembrem-se! Não vai aparecer um cara de terno com crachá da Fantasy Flight na sua casa e levar seu Descent 2ª edição embora. Nem seus outros Dungeon Crawlers. Você pode continuar jogando eles. Inclusive o 2ª edição tem conteúdo a rodo pra não precisar ficar olhando pra grama do vizinho.

Encerro meus devaneios com uma frase do grande Martin Luther King:

"Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa."

Abraços, bom jogos a todos!

Joguei este fds inteiro!! até agora superou o gloomhaven que até então era meu favorito! a integração do APP é fantástica! é como você disse é tudo muito "prático"

Albrecht::A editora queria virar a página do livro e começar algo novo. Uma nova história, um novo sistema, uma nova "lenda". Se eles utilizassem a mesma arte que usaram desde sempre, não ia parecer que um novo jogo está nascendo. Estou enganado?

Não está enganado, antes fosse. Está manipulando o leitor, cometendo desonestidade intelectual para defender seu jogo querido.

Albrecht::seu jogo de muitos anos estava sendo descaracterizado, a empresa fez isso provavelmente para ter um nome de peso para lançar algo novo no mercado. É certo? Errado?

É errado, é imoral.
Quer lançar franquia nova? Lança oras! Mas bota um nome novo! Se usar o nome de uma franquia antiga vai sim criar um monte de expectativas sobre o produto e vai sim ter que arcar com as consequências disso.

Exemplo: Cthulhu: Death May Die evitou críticas ao não usar o nome Arkham Horror. Mesmo estando no mesmo universo de AH, ao começar franquia nova evitou ser comparado com os outros jogos que apresentam "clima tenso", com Investigadores fracos combatendo um mal imponente.

Albrecht::A propriedade intelectual é dela.

Irrelevante na discussão da moralidade do ato. Este trecho do texto mostra você desviando da questão moral e focando apenas no aspecto legal. Por que faz isso? Será que o apaixonado não quer ver os defeitos do seu amor?

Albrecht::E qualquer ajuda para lançar algo novo no mercado é sempre bem vinda.

Vish! A cegueira moral piorou! Transformou "passar a perna no consumidor" em "ajuda para lançar produto novo"...

• Você defende furar fila? Não é ilegal.
• Defende um filho que, apesar de ter bastante dinheiro, contrata o cuidador mais "desleixado e baratinho" para cuidar do pai/mãe idoso? A lei deixa.
• Defende chifrar/trair a esposa/marido? Não é crime.

Albrecht::a 2ª Edição também ganhou um aplicativo que substitui o overlord, não? Sinal de que há demanda para tal ferramenta. (...)
Mesmo o Gloomhaven possui um Aplicativo para auxiliar em sua preparação e jogatina, que não são tão simples.

A 2ª edição de Descent e Gloomhaven têm algo em comum: Ambos vêm completos, só usa aplicativo quem quer. Compará-los com o "jogo de mais de R$ 1000" que vem faltando componentes é incorreto, pois sem aplicativo, sem jogo. Além disso, cadê o desconto por ter menos componentes?

Albrecht::"estadunidense" é um termo incorreto. O nome do país é América - igual o continente.

Recomendo não definir certo ou errado nesta questão. Prefiro o termo "estadunidense" por ser mais preciso, pois "americano" e "norte-americano" são ambíguos, exigem contexto.
Texto da Veja sobre o assunto.

Albrecht::Alguém pode me explicar como se avalia um jogo sem nem jogar?

Apesar de eu preferir que as pessoas não façam avaliações prematuras, acho elas válidas se bem embasadas. Sim, é possível deixá-las bem embasadas, basta que o avaliador deixe claro que sabe pouco sobre o jogo e quais aspectos do pouco que ele sabe estão sendo avaliados. Dito isso, tenho 2 pontos a destacar:

1) Se é errado dar nota baixa sem jogar também é dar nota alta sem jogar. Ao longo do seu textão e dos posts seguintes, não vi uma crítica sequer às notas altas dadas por quem não jogou, só vi ataques a quem deu notas baixas. Enfim, não vejo imparcialidade na sua atitude, parece um falso Guardião de Ranking da Ludopédia, ataca "hater", mas finge que não vê "fanboy". Seu incômodo parece ser com o fato de que as avaliações negativas estão massacrando as positivas, não o fato delas serem prematuras.
● Ludopédia: Antes do jogo chegar aos compradores, tinha uma nota 10 e cinco notas 2 ou menos.
● BGG: Olhei os Ratings na época em que o novo Descent foi anunciado e as polêmicas começaram, além das notas baixas, haviam várias notas 10...

2) Defendo que assistir partidas alheias e ler detalhadamente o Livro de Regras são formas de "semi jogar", dão uma ideia aproximada do jogo e dizem se ele agrada ou não. Nunca comi cocô e ainda assim afirmo que não gosto de comer cocô. Sinto o cheiro, ele me causa repulsa em vez de abrir o apetite, por isso não coloco na boca. Você critica quem diz que não gosta de comer cocô, mas nunca experimentou?

Albrecht::a boa notícia é que na caixa, na parte de trás, no canto inferior esquerdo, há um desenho que indica "Ato I".

Isso realmente alegra quem está insatisfeito. Supondo que os já anunciados Atos II e III custem o mesmo preço do Ato I, economizar R$ 4500 é muito melhor que economizar R$ 1500.

Albrecht::quando fiz minha compra no momento em que a galápagos me avisou da pré venda, a loja indicava 38 unidades disponíveis, no momento em que escrevo, tem 6. Foram 4 dias? Não parece flop pra mim.

Este trecho acaba com qualquer sombra de dúvida de que você é parcial.

Certificado de fanboy: Ficar contabilizando desempenho das vendas online do jogo queridinho...

Depois de ler um paredão de texto de fanboy para fanboys, cheio de manipulações e ataques a quem não gostou do jogo (é tudo hater...), só consigo pensar numa coisa: #VoltaIuriBuscacio #VoltaLuisPerdomo