AlexLethi::Meu Deus do céu! Entrei para ler sobre o jogo e encontro uma disputa de egos (tão grandes quanto os textos) querendo impor sua "opinião" como regra.
É impressionante como tanta gente acha que a própria situação é a realidade de todos e que se alguém não se enquadra nesta situação está fora da realidade.
Talvez se não gastassem tanto tempo tentando convencer a todos que a ÚNICA resposta está em seus textos gigantes (e vaidosamente em fonte diferente da usada pelos demais) perceberia que a pluralidade de situação e pensamento é algo benéfico e que seria mais sábio aprender a respeitar (mesmo que discorde) que tentar impor a sua opinião.
Ps: dispenso respostas direcionadas. Prefiro ser ignorado e que o assunto volte a ser sobre o jogo. Alguém postou outro review?
rafaellucasam:: Eu voto por apagar a últimas 6 páginas aqui desse tópico. É possível? 
smsnick::rafaellucasam:::Eu voto por apagar a últimas 6 páginas aqui desse tópico. É possível? 
Se apagar só os textões ja reduz em 8 pags.. kkkk
pauloaguila:: Esse forum tem q ter alguma opção pra esconder texto grande, que encheção de saco, o kra vem pra ler opiniões e tem um monte de TCC no meio..
Caros AlexLethi, smsnick, rafellucamsam, pauloaguila, e demais usuários que odeiem meus “textões”
É muito triste pensar que eu escrevi meus comentários nesse tópico com o único intuito de promover um debate saudável, bem como uma discussão séria, bem fundamentada e de alto nível sobre board games, especificamente em relação ao impacto dos jogos de R$ 1.000,00, que elevam os preços dos jogos mais baratos. Só que para o meu espanto, essa iniciativa até bem simples, foi tão mal recebida.
É muito triste constatar que isso se torna inviável, e muito desgastante, quando a todo o momento você tem de se deparar com os mais variados desaforos. Acima de tudo, é muito triste quando você oferece uma oportunidade de um diálogo sério, importante e construtivo, e recebe na maioria das vezes, reclamações do tipo “textão isso blá blá blá”, “TCC aquilo blá blá blá”, “apaga tudo blá blá blá”.
É muito triste perceber que o Ludopedia, que era para ser um espaço legal, para as pessoas poderem conversar numa boa, com respeito, e consideração, está eivado dos aspectos mais negativos que os brasileiros, em geral, parecem adorar cultivar na internet. Alguns comportamentos tão lamentáveis das redes sociais se fazem presentes no Ludopedia, com toda a sua força e negatividade. Isso aqui está virando um palco para o exercício da intolerância, do desrespeito, do ódio, do ressentimento, do rancor, da antipatia, da maledicência, enfim de tudo que há de pior em termos de sentimentos humanos. Por tal motivo, não é de se espantar que, infelizmente, os internautas brasileiros sejam tão malvistos nos fóruns e redes internacionais.
É muito triste ver que algumas pessoas “bem nascidas, com excelentes condições socioeconômicas, e presumidamente esclarecidas” são incapazes de simplesmente pular um texto maior, que elas não queiram ler. Obviamente ninguém é obrigado a ler o que eu escrevo, nem participar das discussões que eu proponho. Se alguém não gosta do conteúdo ou da forma da minha escrita, bastava simplesmente ignorar os meus textos, e passar para o comentário seguinte. Isso seria melhor para mim, para quem não me aprecia e para todo mundo. O Ludopedia deveria ser um espaço livre onde se lê o que quiser, e se escreve o que quiser, desde que de forma respeitosa, sem ser vilipendiado por isso. Mas talvez esse seja um conceito revolucionário demais, e uma parte significativa das pessoas tenha a necessidade de atacar, de condenar, de censurar, quem pensa ou escreve diferente. E isso ocorre na maioria das vezes, sem que a pessoa sequer se dê ao trabalho de ler direito o que é que aquele “textão” estava dizendo, ou se ela concorda com aquilo ou não. É como se alguém atacasse e condenasse um texto que defende o respeito, o debate e a pluralidade de idéias, dizendo que são fundamentais exatamente o respeito, o debate e a pluralidade de idéias. Isso nem sequer faz sentido.
É muito triste tentar conversar, trocar idéias, e quem sabe até encontrar possíveis soluções para os diversos problemas existentes no mercado nacional de board games, e praticamente só encontrar ouvidos moucos e intolerantes, salvo raras exceções. E para aqueles que acham que conversar não leva a nada, fiquem sabendo que foi começando com uma conversa, e com a articulação subseqüente, que apenas 150 sul-coreanos conseguiram resolver um dos maiores problemas do mercado local de board game do seu país. Quem quiser saber mais, basta pesquisar sobre a crise do Tainted Grail na Coréia do Sul. Por outro lado, se nós não conseguimos nem ao menos conversar, fica impossível para a comunidade boardgamer, que poderia ser um enorme manancial de soluções ou alternativas, propor algum caminho e com isso mudar ou melhorar alguma coisa no cenário doméstico de jogos de tabuleiro. Assim, a situação do mercado nacional de board games, que já não é das melhores, só vai piorar com o passar dos anos. Os jogos vão continuar cada vez mais caros, o mercado será cada vez mais excludente, cada vez será menor a quantidade de gente nova ingressando no hobby, e por aí vai. Com isso, aquela expansão fundamental e que melhora exponencialmente aquele jogo base excelente, nunca se verá por aqui. Porque do jeito que o hobby está, para cada “Ticket to Ride” da vida que tem uma cacetada de expansões lançadas, existem dezenas ou talvez até centenas de jogos, cujas expansões nunca serão lançadas nacionalmente, por mais necessárias, importantes e enriquecedoras, que elas sejam. Nesse caso, a solução será gastar uma fortuna, em frete e em impostos, para importar a expansão. Esse é apenas um dos efeitos da intolerância e da falta de diálogo.
Por fim, eu gostaria de tranquilizar àqueles que abominam o que eu escrevo e a forma como eu escrevo, que esse é o último dos meus “textões”, aqui nesse tópico. Por isso podem começar a comemorar e se regozijar, porque “o chato foi embora”, “porque o Iuri não vai mais encher o saco”, “porque agora não haverá mais o desprazer de se deparar com um textão dele”, e coisa e tal. Mas só para deixar bem claro, fiquem sabendo que eu estou indo voluntariamente, pela minha própria escolha, e nos meus próprios termos, e não porque vocês tenham “me vencido pelo cansaço”, ou “conseguido me expulsar”. Estou saindo, porque o meu único objetivo, e a única coisa que me interessa, é a promoção do debate e a troca de ideias e eu já percebi que não vou conseguir fazer isso aqui, sem uma grande dose de aborrecimento. Eu vim aqui para debater, mas são tão grandes e tão intensos os efeitos nocivos do hype e do FOMO por aqui, que isso se tornou praticamente impossível.
Agradeço ao Seeker e ao Ph_zero pela compreensão, mas para mim já deu, e por isso vou embora para outros tópicos onde eu possa ser mais produtivo, e onde minhas propostas de debates, e os meus “textões”, sejam mais apreciados. Esse espaço aqui não está me fazendo bem, e definitivamente a última coisa que eu preciso, nessa altura da vida, é estar em um lugar que não me faça bem.
Fiquem todos em paz.
Um forte abraço e boas jogatinas.
Iuri Buscácio
P.S. Como dizem as Escrituras em Lucas 6:45, "O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração". Eu tenho a total tranquilidade de que o meu coração está cheio de amor ao meu semelhante, fraternidade, paz e respeito, por isso é disso que eu falo. Já os meus detratores...