tuliobarros::"Se você não jogar esse, vai preferir o outro!" 
Mas eu entendo a discussão. Há uma mistura de nostalgia, mas também há uma adaptação a uma nova geração de jogadores. A mesma discussão existe entre Imperial e Imperial 2030; entre Vinhos (2010) e Vinhos Deluxe Edition (2016); entre CO2 e CO2: Segunda Chance.
Eu acho particularmente difícil combater o Zeitgeist dos jogos de tabuleiro. Se as editoras querem cada vez conquistar mais consumidores e se não há evangelistas para pregarem o velho caminho, cada vez teremos jogos menos dependentes de qualquer gasto de tempo que não impulsione o jogo, e cada vez teremos jogos que se concentrem em decisões relevantes e divertidas. Jogos extremamente burocráticos continuarão existindo - tem público pra tudo, por menor que seja.
Essa semana joguei Agricola (Edição Revisada) pelo BGA. Eu tenho minha cópia física e nem lembrava como era demorada a manutenção (Caverna: The Cave Farmers sofre do mesmo mal). Certamente seriam diferentes se fossem feitos hoje.
Grande Tulio! Exatamente, essa é a sacada. O Vinhos é um exemplo claro que aqui em casa teve polarização entre a versão raiz, que eu gostei mais, e a versão "modernizada" que a Carol gostou mais. Eu jogo ambas, mas eu prefiro a raiz pq eu sinto que as coisas fazem mais sentido, por mais que o Banco por exemplo dificulte certas açoes no andamento do jogo. Sobre o Agricola, realmente, a manutenção de ficar repondo as coisas no tabuleiro demora um pouco e vai se agravando com as rodadas. Aqui a gente meio que faz junto, um faz uma parte do tabuleiro, outra faz a parte das rodadas, assim agiliza, mas corre o risco de errar, esquecer ou whatever. Essas coisas hj eu vejo que os designers tentam limpar no jogo e faz sentido pq é um aprendizado, mas eu n ligo tanto do que era antes. Acho que quando vc joga pela experiência e não pela mecânica ou tema o leque se abre, mas eu sei que nem todo mundo está nessa, então é sempre importante comentar haha forte abraço!