Eu não sei você, meu Nobre Leitor, mas ultimamente eu estava meio de saco cheio de ver Viking pra tudo quanto é lado. Seja nas séries de TV, filmes, jogos e qualquer outra forma de mídia, os Guerreiros Nórdicos e sua cultura estavam em demasia nas diversas formas de entretenimento. Para este que vos fala, essa temática estava supersaturada, ao ponto de eu não aguentar mais nada desse assunto. Porém, esses dias eu esbarrei com um jogão numa caixinha, que apesar do tema, me surpreendeu muito. Então prepare seu hidromel, pois hoje vamos falar de Valknut.
Em Valknut, cada jogador controlará um grupo de guerreiros, cada um com suas habilidades especiais, buscando dominar todo o mapa. Para eliminar os oponentes, é necessário flanqueá-los. Caso todos os oponentes tenham sido eliminados do campo, ou a última carta de campo seja alocada, o jogo acaba. Caso reste apenas um grupo sobrevivente, o jogador que o controla é o vencedor, caso a segunda condição de fim de jogo seja ativada, conta-se os pontos de cada unidade que sobrou em campo, e aquele com mais pontos vence.

O jogo é completamente assimétrico e possui 9 raças, cada uma com suas habilidades e estratégias para jogar, sendo elas: A Giganta de Gelo, Valquírias, Elfas, Vikings, Vanir, Dragões, Anões, Draugar e Goblins. Para saber o que cada uma faz e como podem se mover no mapa, basta consultar o manual.
Durante a sua vez, um jogador deve:
- Sacar uma carta da pilha;
- Posicionar a carta em campo, seguindo as regras de alocação;
- Fazer o número de movimentos de acordo com a carta sacada, sempre ortogonalmente.
Obs: Caso a carta sacada tenha o desenho do Valknut, o jogador põe em campo uma unidade de sua raça, caso a tenha na reserva. Se não tiver, o jogador ganha um movimento adicional.
Após mover suas unidades, caso você consiga flanquear uma outra unidade inimiga, ela será descartada.
Valknut foi um jogo que me surpreendeu muito. E confesso que quando me apresentaram, fiquei um tanto quanto receoso, uma vez que minha experiência com Covil: Mestres das Trevas não foi a das melhores, e olha que sou um grande fã de Dwar7s. Mas, para este contador de causos, o Valknut fez o que o Covil não conseguiu: ser um jogo muito bom.
Além da forma tradicional, o jogo tem outras duas formas: o Ragnarok e Deuses e Monstros. Enquanto no primeiro a pancadaria come solta, no segundo, além da trocação sincera com os coleguinhas, temos acesso às cartas dos Deuses que lhe darão certas habilidades ou pontos. São nove cartas de Deuses, também assimétricas, para jogar e trazer ainda mais caos para os campos de batalha.
Valknut é uma reimplementação do jogo Hnefatafl, um jogo da época dos Vikings (olha só) em que dois jogadores se enfrentam. Nesse jogo, um dos jogadores controla um Rei e seus Soldados tentando fugir, enquanto o outro comanda um grupo de Mercenários tentando capturar o Monarca.
Então meus Nobres Nórdicos, esse foi um breve resumo sobre Valknut, se você já jogou ou tem muita vontade de jogar, comenta aí suas impressões sobre esse jogo. E se você quiser que eu traga um resuminho sobre Hnefatafl ou algum outro jogo da antiguidade, comenta aí também. Eu fico por aqui, um abraço e até a próxima.
Não deixe de conferir o nosso Podcast, o CorujaCast. Temos também um grupo no WhatsApp, uma comunidade com um bate-papo totalmente informal e despretensioso sobre jogos de tabuleiro, regado a bom humor e informações duvidosas.
Nossas redes:
Instagram: https://www.instagram.com/losttokenbg/
Facebook:https://www.facebook.com/Losttoken/
Feed: https://losttoken.com.br/corujacast/
Site Oficial: https://losttoken.com.br
Grupo do WhatsApp: https://losttoken.com.br/whatsapp
Canal do Discord: https://losttoken.com.br/discord
Canal da Twitch: https://www.twitch.tv/losttokenbg
Confira também:
Barony - Entre Cavaleiros e Castelos
Fields of Green e o Sonho de Jovens Adultos
Panamax e As Maravilhas da Engenharia Moderna
The Castles of Burgundy - Jogo bom tem que ser bonito?
Um Jogo Honesto chamado Lords of Waterdeep
Um Acontecimento Chamado Brass Lancashire