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Todo dia, um bobo e um esperto saem de casa

Everdell
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio14/07/21 16:59
    iuribuscacio » 14/07/21 16:59

    GAPBar::Só queria relatar uma parada: comprei o Everdell, joguei demais nas últimas semanas e é um alívio em uma pandemia que me impede (e ainda bem que eu posso) de sair de casa durante os últimos 16 meses.

    Eu de verdade entendo a revolta e o incômodo de quem se sente lesado pelos erros, é da vida e é um direito. Mas invalidar o produto como um todo é jogar a água do balde com a criança dentro. O jogo é muito legal, seus erros não prejudicaram em absolutamente nada a diversão aqui em casa e eu fico feliz que tenha alguma editora se propondo a trazer esses jogos para o Brasil. 

    Enfim, só um outro lado para quem se revolta - de novo, com razão - pelos erros. Tem quem compre, não ligue tanto quanto você(s) e está tudo bem. Segue o jogo!

    Caro GAPBar

    Eu respeito tanto a você quanto ao seu direito de pensar diferente de mim.

    Em relação ao seu comentário, eu só gostaria de ponderar o seguinte: quando o Nemesis foi lançado pela mesma Galápagos, que lançou o Everdell, muitas pessoas expressavam uma opinião exatamente igual à sua, o “jogo tem erros, mas ele é bom”, “o jogo tem erros, mas eles não atrapalham tanto a jogabilidade”, e coisas do tipo. No meu ponto de vista, isso só contribuiu para que a Galápagos continuasse sem ter a mínima preocupação com o fato de seus jogos serem lançados com problemas, afinal, mesmo com todos os erros as pessoas gostam, as pessoas compram.

    Com todo o respeito, eu acredito firmemente, que, no caso do Nemesis, se as pessoas tivessem pensado, e principalmente agido, de uma forma mais próxima do meu jeito de pensar do que do seu, e tivessem devolvido todas as cópias do jogo, ele acabaria se transformando num fiasco ainda maior, atingindo a Galápagos justamente onde dói mais, que é no bolso. Esse prejuízo talvez fizesse a Galápagos pensar duas vezes antes de continuar a lançar jogos com defeito, e finalmente se dar conta da importância de investir em revisão e controle de qualidade.

    Com isso, ao invés de estarmos comentando os erros nas cartas do Everdell, nós estaríamos comentando o quanto o jogo é legal, porque ele é realmente um bom jogo. Isso só torna ainda mais triste o fato de, infelizmente, o Everdell ter entrado para a longa lista de jogos lançados com erros pela Galápagos. Vamos torcer para que, dessa vez, a editora tome jeito e realmente faça uma reposição decente dos componentes defeituosos.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    4
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio14/07/21 17:05
    iuribuscacio » 14/07/21 17:05

    Masquerano::Como dizia Bezerra da Silva: O otário tem o bolso nas costas.

    Um belo texto sem duvidas, acrescento a isso tudo tambem o fato do consumismo desenfreado que a comunidade Board vem tendo desde que o Hobbie virou moda. Na verdade, em conjunto com diversos influencers e empresas, esses jogos se esgotam em qualquer valor que são lançados. por muitos para tirar uma ou duas fotos e guardar na prateleira ou vender em leilão por preço duas vezes maior. 

    Caro Masquerano

    Seu comentário demonstra que você não entende só de bola não, mas manda muito bem no mundo dos board games também. Concordo com absolutamente tudo que você escreveu, e assino em baixo.

    Obrigado pelo comentário e que bom que você gostou do texto.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio   

    P.S. Só para não deixar de citar também o grande Bezerra da Silva, o “antropólogo do samba”, mas “malandro é malandro, e mané é mané”.

    5
  • Gustavo L
    273 mensagens MD
    avatar
    Gustavo L14/07/21 19:06
    Gustavo L » 14/07/21 19:06

     O carpete do meu apê vai ser: " Se você veio a esta casa pra falar mau da incompetência da Galápagos, bem vindo!"

     Bom, eu tenho alguns jogos dela, inclusive o Nemesis e posso dizer pra vocês, realmente os caras não se importam com qualidade, pra mim agora só pego segunda tiragem de jogos que tenho interesse, se tiver outra tiragem. Meu grupo não é bom em inglês, infelizmente.

    4
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
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    iuribuscacio14/07/21 19:34
    iuribuscacio » 14/07/21 19:34

    Raio::Muito bacana seu texto amigo.

    E lendo ele, percebi algo que não sei se a comunidade brasileira faz, porém se não o faz, deveria: ao invés de reclamar e criar tópicos e xingar no twiter, criem uma conta no BGG, deem nota 1 para o jogo e reclamem de todos os erros. Em inglês ou português mesmo.

    Tenho certeza que isso dará muito certo. Visto que como citado no texto, a população de brasileiros deve ser umas quatro vezes maior que a população de sul-coreanos.

    Valeu pelo texto!

    Caro Raio

    Fico agradecido e satisfeito porque você gostou do texto.

    Quanto à questão da estratégia de dar nota “1” para o Tainted Grail no BGG, na época muita gente comentou que isso não era justo, porque afetava o jogo com um todo e ele era legal. Na minha opinião, o que não é justo é a pessoa pagar uma fábula por um jogo, receber um produto recheado de erros, reclamar com a editora, ela ignorar solenemente, e o comprador ter de ficar com um produto caro e cheio de defeito.

    Quanto à efetividade dessa estratégia, infelizmente acho difícil isso funcionar aqui no Brasil, pela extrema passividade do brasileiro. No exemplo do caso sul-coreano, não foi apenas uma questão de dar nota “1”, no jogo, afinal foram apenas 150 pessoas, um número muito pequeno no universo de notas que são dadas diariamente no BGG. O diferencial dessa estratégia foi o interesse e a capacidade de articulação, que nos falta, porque os 150 boardgamers sul-coreanos se organizaram e deram as notas em um curto espaço de tempo. Foi isso que causou uma comoção junto à comunidade do BGG, que fez uma quantidade enorme de pessoas de outros países se perguntarem o que estava acontecendo com o Tainted Grail na Coreia do Sul, afinal o jogo fez muito sucesso no mercado europeu e norte-americano, e foi isso que fez o caso chamar a atenção da Awaken Realms.

    Quando ocorreu o problema com a edição brasileira do Nemesis (da Galápagos, de quem mais poderia ser?!?!), isso tinha tudo para dar certo aqui e se tornar um marco, um verdadeiro “turning point”, na história do board game nacional, até porque o Tainted Grail e o Nemesis são da mesma empresa. Infelizmente a nossa comunidade boardgamer não deu atenção, nem se mobilizou para fazer alguma coisa, a não ser reclamar aqui no Ludopedia.

    Muita gente preferiu ficar presa na discussão se era válido traduzir “intruder” como “intrusora” ou não, quando esse nem era o erro mais grave nas traduções (trocar “pode fazer isso” por “deve fazer isso”, é muito mais grave). No final ainda apareceram os passadores de pano de plantão para defender o jogo, porque as miniaturas “eram lindas de morrer”, e por isso o jogo não merecia as críticas que estava recebendo.

    No final, nós perdemos mais uma oportunidade (acho que “perder oportunidades” é o verdadeiro esporte nacional brasileiro, ainda mais do que o futebol), de modificar o mercado de board games e colocá-lo no caminho do investimento em revisão e qualidade, no caminho do aumento de tiragens, no caminho da redução de preço e no caminho da expansão e desenvolvimento saudável e sustentável.

    E é por isso que atualmente, julho de 2021, nós estamos novamente lamentando mais uma produção problemática da Galápagos, o "Everdell" que é mais um ótimo jogo, prejudicado pelos diversos (e graves) erros e equívocos dessa empresa. Tomara que pelo menos dessa vez a editora se compadeça de seus consumidores e acerte na reposição (o que eu só acredito vendo). Ao fazer isso, talvez a Galápagos descubra que fazer certo logo da primeira vez não dói, e que uma empresa que tenha credibilidade junto ao público consumidor tem condições de ganhar muito mais dinheiro do que aquela que não tem.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio   

    P.S. Um jogo que tem um custo maior de produção, por conta de um processo sério de revisão e controle de qualidade, mas que tem uma reimpressão em português enorme, na próxima tiragem mundial, rende muito mais dinheiro, do que um jogo mais barato de produzir, que por conta dos seus diversos erros, ninguém nunca mais vai querer comprar.

    5
  • Braviary
    717 mensagens MD
    avatar
    Braviary14/07/21 20:26
    Braviary » 14/07/21 20:26

    Albrecht::
    É sempre muito ruim receber um produto com algum vício. Se não fosse pela minha namorada, melhor parceira de jogos, que não domina a língua de Shakespeare, eu só compraria os jogos em inglês mesmo. 

    Por que não usar jogos pra aprender inglês então? Começa assistindo video de regras de jogo que ja conhece, mais facil pra saber sobre o que estão falando.

    3
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio14/07/21 20:35
    iuribuscacio » 14/07/21 20:35

    Gustavo L:: O carpete do meu apê vai ser: " Se você veio a esta casa pra falar mau da incompetência da Galápagos, bem vindo!"

     Bom, eu tenho alguns jogos dela, inclusive o Nemesis e posso dizer pra vocês, realmente os caras não se importam com qualidade, pra mim agora só pego segunda tiragem de jogos que tenho interesse, se tiver outra tiragem. Meu grupo não é bom em inglês, infelizmente.

    Caro Gustavo L

    Bela sugestão de tapete.

    Infelizmente, o meu grupo padece do mesmo mal que o seu, por isso, jogos importados não são uma opção, para o meu pessoal, por conta do inglês. Comigo não tem problema, mas a menos que o jogo importado seja absolutamente independente de idioma, no melhor estilo “Stone Age”, as chances de ver mesa são poucas.

    Desse modo, eu fico praticamente refém das edições nacionais, como tenho certeza que boa parte da comunidade boardgmer também fica. Daí você pode compreender o quanto eu fico “feliz e satisfeito”, para não dizer o contrário, quando vejo os jogos cheios de erros da Galápagos, igual ao Everdell.  

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    3
  • Albrecht
    316 mensagens MD
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    Albrecht14/07/21 21:07
    Albrecht » 14/07/21 21:07

    Braviary::
    Albrecht::
    É sempre muito ruim receber um produto com algum vício. Se não fosse pela minha namorada, melhor parceira de jogos, que não domina a língua de Shakespeare, eu só compraria os jogos em inglês mesmo. 

    Por que não usar jogos pra aprender inglês então? Começa assistindo video de regras de jogo que ja conhece, mais facil pra saber sobre o que estão falando.


    Ela prefere em português. Não desgosta do inglês. Um dos nossos jogos favoritos é o Resident evil que nem existe em português.

    Quando temos algo em inglês na mesa, eu cuido da tradução instantânea. Não apenas com ela, com minha irmã e cunhado também.

    É apenas uma questão de preferência. Infelizmente, ela ainda não tem vontade de aprender o idioma.

    1
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio14/07/21 22:44
    iuribuscacio » 14/07/21 22:44

    Braviary::
    Albrecht::
    É sempre muito ruim receber um produto com algum vício. Se não fosse pela minha namorada, melhor parceira de jogos, que não domina a língua de Shakespeare, eu só compraria os jogos em inglês mesmo. 

    Por que não usar jogos pra aprender inglês então? Começa assistindo video de regras de jogo que ja conhece, mais facil pra saber sobre o que estão falando.




    Albrecht::
    Braviary:::
    Albrecht:::
    É sempre muito ruim receber um produto com algum vício. Se não fosse pela minha namorada, melhor parceira de jogos, que não domina a língua de Shakespeare, eu só compraria os jogos em inglês mesmo. 


    Por que não usar jogos pra aprender inglês então? Começa assistindo video de regras de jogo que ja conhece, mais facil pra saber sobre o que estão falando.



    Ela prefere em português. Não desgosta do inglês. Um dos nossos jogos favoritos é o Resident evil que nem existe em português.

    Quando temos algo em inglês na mesa, eu cuido da tradução instantânea. Não apenas com ela, com minha irmã e cunhado também.

    É apenas uma questão de preferência. Infelizmente, ela ainda não tem vontade de aprender o idioma.



    Caro Braviary e Albrecht

    Achei a sugestão de aprender inglês através dos jogos excelente, infelizmente para o meu pessoal não dá.

    Eu, por exemplo, resolvi aprender inglês, por conta de uma safadeza (não tem outro nome), que um corno de um grande amigo meu fez comigo. Apesar de ser um grande amigo meu, ele também era um sem-vergonha, ele não valia nada, e também era um corno safado, como vocês vão ver. Naquela época a gente era adolescente, todo mundo ainda estava se recuperando da Tragédia do Sarriá (os mais “experientes” vão saber do que se trata), meu amigo tinha acabado de voltar dos “states”, onde a família tinha morado um tempinho. Ele tinha trazido um negócio dentro mala, e sabendo que eu sempre gostei de ler, fez a covardia de me mostrar um diacho de uma caixinha vermelha, com um dragão na capa, parecendo tatuagem de surfista, com um livrinho dentro escrito D&D. Isso fazia parte de um joguinho muito maneiro, mas que ninguém nunca tinha ouvido falar, aqui por essas bandas tupiniquins, um tal de “RPG”.

    E como desgraça pouca é bobagem, junto com esse joguinho ainda veio o irmão mais velho do D&D, um tal de AD&D, para a gente escolher qual dos dois jogar. O problema é que era tudo em inglês, e o meu domínio desse idioma era tanto, que eu achava que “ai-lovi-iu” era “morena” em francês, como dizia Ariano Suassuna. Eu que adorava ler, fiquei doido com os livros, mas não entendia patavina (essa é outra das antigas), e o canalha do meu amigo, que sacava para caramba de inglês, ainda me fez o favor de me presentear com uma cópia xerocada de cada livro, que eu guardo até hoje (elas estão “veinhas”, mas ainda estão lá). É aquela velha história, contada pela rapaziada que saiu voada para Itália, depois de tomar um cacete dos gregos, na Guerra de Tróia, “timeo danaos, et dona ferentes*”, conforme dizia Virgílio. Só que, se eu não entendia nem de inglês, de latim é que eu não ia entender mesmo.      

    Vida que segue, a nossa patota (que era do tempo em que as pessoas ainda diziam “patota”) começou a se reunir regularmente, depois a escola, para jogar, o tal RPG. Mas eu fiquei com a leve desconfiança de que meu amigo roubava um pouco nas regras (eu já disse que ele era um sem-vergonha, que não valia nada, não disse?!?!). Isso porque ele jogava os dados escondidos atrás de um biombozinho de papel, chamado “shield”, que tampava tudo (não sei o motivo desse nome, porque o negócio era medieval e não tinha nada a ver com o Capitão América). Além disso, meu amigo era um pouco metido e ficava se chamando de “o mestre” (mesmo sem ser o Lee Van Cleeff, o coroa do seriado).

    Durante o jogo, às vezes eu tirava um número alto, nos dados, e o resultado era ruim, enquanto que às vezes, meu amigo tirava um número baixo, e para ele o resultado era bom. Realmente não dava para entender. De todo o modo, eu resolvi tomar uma atitude, comecei a aprender inglês, meti a cara nos livros, fiz cursinho e tudo mais que tinha direito. Depois, quando eu já estava entendendo um pouquinho de inglês, descobri uns outros livrinhos (esses sim, livros de verdade, com história e tudo e com poucas figuras), de uma tal de TSR, a mesma empresa do raio do D&E e do AD&D, chamados Forgotten Realms (e dá-lhe Drizzt Do’Urden) e Dragonlance (e dá-lhe Heroes of the Lance), e aí não parei mais.

    Contei toda essa saga pessoal, para vocês verem que antigamente, em um tempo que computador, internet e celular era coisa de romance de ficção científica (e dá-lhe Três Mosqueteiros do Futuro: Asimov, Bradbury, Arthur C. Clarke e Julio Verne como D’Artagnan), não havia Google Tradutor, Babbel, nem aplicativo de idiomas, então o jeito era se virar, e aprender inglês mesmo. Isso sem falar que as pessoas tinham mais tempo, porque os dias eram mais longos, e duravam realmente 24 horas de 60 minutos cada, e não essas 24 horas de hoje, que parecem que só duram 12.

    Além disso, me parece que o povo de hoje em dia está um “pouquinho mais preguiçoso”, e acabou se viciando nas comodidades da vida on line. Assim sendo, se tiver um jogo mais fraquinho, mas que seja em português, o pessoal prefere, no lugar daquele jogo melhor, mas que esteja em inglês. Até porque, não é em todo o jogo, que dá para outro jogador mostrar a carta sorteada, para o Iuri ler o texto, e explicar o que ela faz. Além do que, não dá para esquecer, aquele velho e sábio ditado, que diz “cachorro velho, não aprende truque novo”.

    Independente disso tudo, continuo achando a proposta muito boa, principalmente para os grupos que tiverem condições de levá-la adiante, e dou os parabéns ao Braviary por isso.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio   

    P.S. *”timeo danaos et dona ferentes” – temo os gregos, ainda que tragam presentes (Eneida, II, 49)

    4
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio15/07/21 00:17
    iuribuscacio » 15/07/21 00:17

    RFreitas::
    arthurtakel::Sabe qual o motivo de o pessoal continuar a comprar da galápagos na pré venda?
    Porque você já comprou algum jogo importado e foi taxado e somando taxa de correios, conversão de dólar, imposto de importação e ICMS acumulados dão o dobro do valor que você pagou.
    Sou da época em que você tinha o War e o Banco Imobiliário disponível aqui para comprar. Se quisesse outra coisa teria que comprar importado. Assim, você comprava importado e tinha que traduzir o manual, as cartas, componentes, fazer past up de tudo, etc.
    Somando tudo isso você acaba comprando o jogo da galápagos na pré venda porque diante de todo o trabalho que você tem para traduzir todo o jogo e colocar past up em tudo acaba ficando "amortecido" e se dispõe a corrigir erros de tradução nos jogos lançados aqui.
    Então, você pega o decreto federal e enxerga que compras abaixo de 100 dólares para destinatário final, CPF, é isenta. Mas, se o jogo + frete que você comprou saiu por 51 dólares já é taxado brutalmente pela receita federal. Você se sente "roubado" e acaba achando que compensa comprar o jogo aqui da galápagos se for para corrigir meia dúzia de erros e não precisar traduzir o jogo importado inteiro.
    Além disso, você fica feliz de os jogos estarem saindo por aqui e não precisar se estressar comprando tudo importado.
    Quando eu comecei a jogar não tinha nem Puerto Rico aqui no Brasil para comprar, tinha que ser tudo pelo eBay.

    Acho que você tem razão em tudo o que colocou. Acima estou dando o ponto de vista daqueles que ainda tem coragem de comprar da galápagos na pré venda e o motivo de fazerem isso. Eu comprei o Arena na pre venda e por enquanto não achei erros. Tive sorte.

    Eu diminui sensivelmente minhas compras, mais pela questão de preços em si. E abomino erros nos meus jogos, claro - inclusive, devolvi o Maracaibo sem abrir após ver a qualidade do que propuseram a entregar.
    Mas sejamos também realistas que alguma medida de erro é natural, ainda que não tantos. Livros, por exemplo, frequentemente os trazem. Lembro da primeira edição dos três primeiros volumes das Crônicas Saxônicas: a quantidade de erros era lamentável, sofrível.

    Caro RFreitas

    Eu concordo consigo, e só para esclarecer, a quem estiver lendo, quando eu me refiro a erros grosseiros, eu estou falando de erros realmente graves. Alguns erros menores, como, por exemplo, duas letras invertidas, uma palavra duplicada, ou uma letra inserida indevidamente onde não deveria, eu acho que dá para relevar. Certamente ninguém se esquentaria muito com isso, desde que esses errinhos, digamos assim, não ocorressem demasiadamente, nem em um lugar de grande destaque, como a caixa do jogo.

    Se o “Guereira” do “Masmorra do Mago Louco” tivesse acontecido em alguma passagem do manual, certamente que ninguém iria se incomodar. Mas quando isso acontece no verso de 13 cartas, escrito em letras garrafais, fica claro que não houve a menor preocupação com revisão nesse jogo. Dá para dizer, exatamente a mesma coisa do “eNpansão” do “Profecia dos Reis”. Um erro desse tamanho, e na caixa do jogo, não dá para ignorar.

    É claro que se pode alegar que nenhum desses dois erros atrapalha a jogatina, e realmente eles não atrapalham (pelo menos para quem não tem TOC). Mas o problema é que não é só esse tipo de erro que acontece. Quando eu falo de erros grosseiros eu me refiro àqueles que alteram as regras, e atrapalham efetivamente a jogatina. Eu falo de quando no manual está escrito uma coisa e nas cartas está escrito outra, de quando existem duas cartas diferentes, com o mesmo nome, de quando o texto original está escrito “pode” e na tradução está escrito “deve”, de quando o texto original do manual ensina a jogar de uma forma, e a versão traduzida ensina a jogar de outra forma diferente, entre outros.

    Um exemplo emblemático, para não dizer que eu só falo da Galápagos, é o caso do “Western Lengends”, da Conclave. A versão nacional do jogo estava tão errada, e dava tanto problema, que eu até fiquei curioso como é que a editora conseguiu errar tanto. A princípio parecia, que o único problema é que no tabuleiro onde estava uma ferradura, deveria estar um barril. Só que isso ficou muito estranho, porque não tem explicação, como é que alguém consegue cometer um erro desses. Isso não é traduzir uma palavra de um jeito, quando o termo correto era outro. O camarada responsável não viu o tabuleiro original importado, com a imagem correta? O pessoal da arte da Conclave resolveu editar o tabuleiro? O pessoal da revisão, que recebeu a prova da gráfica, resolveu conferir de cabeça, e confiando apenas na memória, sem comparar com o tabuleiro correto? Como eu disse, esse erro era muito estranho.

    Finalmente eu acabei descobrindo o que aconteceu, e segundo o que eu pude apurar, por incrível que pareça, o equívoco é inacreditável, e inaceitável vindo de uma empresa profissional. Se alguém estiver lendo de pé, no celular, eu aconselho a sentar antes de prosseguir. O “Western Legends”, em sua versão original, foi um jogo que teve grandes alterações, de uma tiragem para outra. Após o lançamento da expansão “Ante Up”, a editora gringa (salvo engano Kolossal Games), resolveu alterar o jogo, para torná-lo mais balanceado. Por isso, nas novas tiragens, após o lançamento da referida expansão, nos locais do tabuleiro, onde havia a imagem de um “barril”, passou a constar a imagem de uma “ferradura”, e vice-versa, entre outras modificações.

    Pois bem, a Conclave fechou o contrato, pagou a licença, e coisa e tal, mas na hora de traduzir e localizar o jogo, uma parte da equipe responsável trabalhou com base no tabuleiro de uma tiragem. E a outra parte da equipe, trabalhou baseada nos componentes e cartas de uma outra tiragem do jogo. O resultado foi uma catástrofe, como não poderia deixar de acontecer, de modo que na versão da Conclave do “Western Legends”, o tabuleiro acabou ficando incompatível com as cartas, componentes e com o manual. Foi exatamente isso que você acabou de ler.

    Muito provavelmente o que aconteceu é que ao invés da Conclave gastar dinheiro, comprar um “Western Legends” importado, e colocar a equipe para trabalhar em cima da mesma versão do jogo, a direção da editora deve ter virado e perguntado para equipe de tradução e localização: “Zezinho, você tem o “Western Legends” em casa?” “E você, Huguinho?”, “E você, Luizinho?”, e todos devem ter respondido, “Tenho sim”, só que ninguém deve ter se preocupado em procurar saber, se todos tinham a mesma versão do jogo. Possivelmente o Zezinho, que cuidou do tabuleiro, tinha a versão mais antiga, de antes do “Ante Up”, e o Huguinho e o Luizinho, que ficaram com os componentes e cartas, tinham a versão diferente lançada após a expansão. Obviamente eu não tenho nenhuma prova de que foi isso que realmente aconteceu, mas essa é a única explicação possível que eu consegui imaginar, para tamanha cagada.

    Mas até aí tudo bem, afinal de contas, revisor serve é para pegar essas vaciladas, não é mesmo?!?! Só que o revisor (considerando que isso tenha sido feito realmente), ao invés de pegar uma versão original do jogo, colocar ao lado da “prova da gráfica”, olhar para a cara de um e para o focinho do outro (não estou falando nem de checar a tradução, mas apenas de “ver as figuras”), e comparar, ele não deve ter feito nada disso. Só para se ter uma ideia, da verdadeira lambança que foi a revisão do “Western Legends” da Conclave, seria mais ou menos como uma pessoa revisar o “Ticket to Ride” original, encontrar em destaque no mapa da América do Norte, cidades como Paris, Londres, Berlim, e nas cartas cidades como Tóquio, Pequim e Nova Delhi, e deixar passar erros desse tamanho.   

    Para que ninguém diga que eu estou inventando, porque a minha cópia foi comprada na pré-venda (infelizmente nessa época eu ainda não tinha criado juízo), e revendida ainda lacrada, para um maluco que queria o jogo mesmo com todos esses erros (fazer o que né, tem doido para tudo), eu gostaria de esclarecer que tudo isso se encontra devidamente registrado, nos comentários do tópico do jogo.

    Claro que sempre aparecem aqueles que dizem, “ah não está tão ruim assim”, “ah, dá para jogar”, “ah eu jogo com ele assim mesmo e me divirto para caramba”, “ah é só colocar um adesivo”. Quanto a isso, eu respeito a opinião de todo mundo, mas definitivamente, não posso concordar que um jogo que custou R$ 500,00, “não esteja tão ruim assim”, “que dá para jogar”, ou que seja necessário colar um adesivo no tabuleiro. Mas é como eu disse, tem gosto para tudo, e cada um tem a sua opinião.       

    Agora, depois de tudo isso, eu te pergunto com toda a sinceridade e fora de brincadeira meu camarada RFreitas: Dá para aceitar um jogo com erros dessa magnitude? Não dá né!

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

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  • Albrecht
    316 mensagens MD
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    Albrecht15/07/21 00:21
    Albrecht » 15/07/21 00:21

    Passei por um processo parecido.

    Diferente da maioria dos meus amigos, eu adorava jogos de RPG de videogame. O problema era que para jogar direito era necessário entender a história e essa estava em inglês.

    Não havia internet na época e o máximo que você tinha acesso era um dicionário e olhe lá!

    Meu melhor amigo sabia bem o idioma e ele traduzia algumas coisas pra mim enquanto jogávamos. Eu acompanhava a leitura dele, tirava dúvidas a respeito de uma palavra aqui outra ali e aprendi inglês sem cursinho (nunca tive paciência pra cursinho).

    Concordo que a geração atual está preguiçosa. E com a grande maioria dos jogos (não apenas eletrônicos) sendo localizados em PT-BR, menos pessoas vão aprender um segundo idioma.

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