Marco Polo ainda é o meu jogo da escola italiana favorito.
Também levei um bom tempo pra entender as variações dele e a riqueza que o jogo tem em estratégia. Concordo com o que foi dito acima que vc tem que olhar o tabuleiro no início, as cartas de objetivo e o seu personagem e tentar traçar o seu percurso antes mesmo de começar a rolar dos dados.
Depois de algumas partidas vc percebe que largar 7 casinhas é bem tranquilo, e viajar é fundamental, principalmente pq todo mundo começa com as mesmas opções de alocação e conforme vc vai largando casas essas opções vão se abrindo e os valores e quantidades de dados vão melhorando (mais recursos com menos dados) e vc diminui a quantidade de dinheiro que gasta pra empilhar dados. Além de ir minando poderes como o do Mercador e do cara que paga pra empilhar.
Algumas pessoas acham que dá pra jogar ele sem viajar, até dá, mas acredito que passar de 80 pvs seja muito difícil se vc não viajar.
Das expansões eu recomendo a New Characters, pq os presentes e os personagens que vem são bem legais. A do teleporte é muito situacional, visto que só 1 personagem ganha 1 teleporte por turno e a ficha de cidade que dá teleporte pode sair no fim do tabuleiro e ninguém pegar. A expansão dos Companheiros de Marco Polo eu tenho mas ainda não joguei com ela (acho que ela facilita a viagem, o que não acho difícil).
O 2 tbm é bom, só acho mais poluído e diluído os custos no percurso da viagem e esse planejamento das localidades pra te abrir mais opções de alocação é menor, mas vc sai com muito mais opções desde o início do jogo. Mas vale muito a pena conhecer (tbm tem no BGA).
O que percebo nos jogos da escola italiana é que os primeiros (Marco Polo, Lorenzo, GAH), eram muito mais punitivos e um tanto frustrantes na hora da pontuação, os mais atuais te recompensam muito mais (MP2 é fácil passar do 100, no 1 passar do 90 já é sofrido). Acredito que isso seja algo que os próprios designers perceberam para tornar seus jogos mais acessíveis.
Parabéns pelo cast