Estou bem interessado no jogo..
Amo Clash of Cultures, não curti muito o scythe...
Pretendo pegar, mas uma coisa que não sou fã e foi algo que não gostei no scythe, é a corrida por trás do jogo (comum em jogos do autor).
No clash, são rodadas fixas, e mesmo você tendo objetivos a cumprir, não é isso que gatilha o fim do jogo.
Provável que isso também vá me incomodar no Brazil, mas só jogando para ver o sentimento...

Ótimo texto!

Concordo com o que o evieira comentou sobre a falta de aderência entre o arco escolhido e o tipo de movimento extra que o jogador ganha, mas discordo que seja uma tentativa de limitar o movimento. Para mim é uma sombra do que havia antes: um joguinho de quebra-cabeças. Explico. Só joguei duas vezes e nenhuma das duas foi a próximo da versão beta/final. Então minha comparação foi dessas experiências anteriores com o que eu vejo no manual disponível aqui na Ludopedia.

Para movimentar no tabuleiro, o jogador tem sempre dois tipos de movimento: esse que vai depender do arco e outro que é livre. Em tese, em três dos arcos, o jogador praticamente sem exceções ele terá 2 movimentos; em 1 deles, terá até muito mais de 2 movimentos e talvez apenas o movimento que é na margem/água que pode ser um limitante a depender do tamanho do mapa. Não sei precisar quando, mas antes eu sentia que havia praticamente um quebra-cabeças com os brasões que culminavam nos movimentos. Não joguei essa última versão, mas a parte de movimentação ficou muito mais streamlined. Como florestas, campos e minas são bem espalhados no mapa, e só existe um brasão para ocupar espaços de seleção, praticamente não há mais aquele quebra-cabeças.

Também senti que o jogo é muito mais de expandir e extrair do que explorar e exterminar. Vale a pena combater um Monarca que está ganhando terreno e vale combater para usar recursos de um lugar sem defesa. No mais, aumentar sua área de domínio rende muito mais pontos. Correr para ter ciência logo também.

tuliobarros::Ótimo texto!

Concordo com o que o evieira comentou sobre a falta de aderência entre o arco escolhido e o tipo de movimento extra que o jogador ganha, mas discordo que seja uma tentativa de limitar o movimento. Para mim é uma sombra do que havia antes: um joguinho de quebra-cabeças. Explico. Só joguei duas vezes e nenhuma das duas foi a próximo da versão beta/final. Então minha comparação foi dessas experiências anteriores com o que eu vejo no manual disponível aqui na Ludopedia.

Túlio,
Eu não conheci as versões anteriores, realmente não teria como saber.
Sds,

Eduardo

Lpporto::

evieira::Concordo com quase tudo, LPP!

A única coisa que não me agradou foi a movimentação das unidades depender do tipo de ação principal que você fez. É o tipo de regra burocrática que deve estar ali porque o designer sentiu a necessidade de limitar o movimento, mas que não faz sentido nenhum.

Um pequeno detalhe temático que me chamou a atenção é uma das capitais sair do meio do Acre. Isso vai totalmente de encontro com a história do Brasil, que sempre foi do litoral para dentro. Mas, reconheço, é mero detalhe. O jogo não precisa ser inteiramente uma aula de história.

De maneira geral achei um baita lançamento. O produto está muito bem apresentado. O jogo em si, preciso jogar mais vezes, mas foi uma boa primeira impressão!

Sds,

Eduardo

Eu não achei burocrático pq vc tem movimentação grátis todo turno. Só o bonus é que depende da ação, então pra mim ficou ok.
Qto uma das capitais sair do acre, é algo q vc tem que aceitar pra equilibrar o mapa né, senao um sai de São Paulo e outro de São vicente e já caem se matando enquanto o cara q tá em recife nada de braçada sozinho.
Uma coisa que eu colocaria, vou até editar o texto, é a questão temática das cidades. Fundar Salvador no meio do Pantanal é meio anticlimático. Talvez se vc tivesse no mapa locais de cidade e todas elas já meio que disponíveis. Aí se vc tá no RJ vc funda o Rio e não Belém do Pará. Mas acho que isso foi uma simplificação que fizeram tb para não amarrar demais as regras pelo tema

Quanto ao comentário do Acre, foi apenas um detalhe mesmo. Eu entendo perfeitamente que, do jeito que o mapa foi feito, ficaria muito estranho alguém não sair daquele lado.
Os lances das cidades, realmente, talvez pudesse fazer de outra forma. As cidades já estarem fixadas no mapa e a pessoa ter que apenas chegar com o monarca e os recursos para funda-la.
Sds,

Eduardo

Lpporto::(...)
Uma coisa que eu colocaria, vou até editar o texto, é a questão temática das cidades. Fundar Salvador no meio do Pantanal é meio anticlimático. Talvez se vc tivesse no mapa locais de cidade e todas elas já meio que disponíveis. Aí se vc tá no RJ vc funda o Rio e não Belém do Pará. Mas acho que isso foi uma simplificação que fizeram tb para não amarrar demais as regras pelo tema

Não joguei, mas esse ponto salta aos olhos mesmo antes de jogar.
E preciso dizer que não achei ruim a ideia. Interpreto como cada partida sendo uma história alternativa do Brasil, um "E Se...?" como há nas revistas da Marvel.
Se esse, aquele e aquele outro monarca tivessem disputado controle do país, com a ajuda de tais e tais figuras históricas, haveria Salvador do Rio Grande do Sul, São Paulo de Amazonas e Rio de Janeiro de Minas Gerais.

RFreitas::

Lpporto::(...)
Uma coisa que eu colocaria, vou até editar o texto, é a questão temática das cidades. Fundar Salvador no meio do Pantanal é meio anticlimático. Talvez se vc tivesse no mapa locais de cidade e todas elas já meio que disponíveis. Aí se vc tá no RJ vc funda o Rio e não Belém do Pará. Mas acho que isso foi uma simplificação que fizeram tb para não amarrar demais as regras pelo tema

Não joguei, mas esse ponto salta aos olhos mesmo antes de jogar.
E preciso dizer que não achei ruim a ideia. Interpreto como cada partida sendo uma história alternativa do Brasil, um "E Se...?" como há nas revistas da Marvel.
Se esse, aquele e aquele outro monarca tivessem disputado controle do país, com a ajuda de tais e tais figuras históricas, haveria Salvador do Rio Grande do Sul, São Paulo de Amazonas e Rio de Janeiro de Minas Gerais.

não vejo problema nenhum nisso também. 

Lpporto:: Mais o feeling de q vc está construindo algo maior do que a sensação exata que está evoluindo sua raça. Não tem Tech Tree. Isso é importante dizer. São apenas cartas do tipo, Suas fazendas produzem 1 café a mais ou você pode usar seu algodão como ouro etc.
Oq me deu a sensação de evoluir foi de sair de um canavial para um conglomerado de predios e estabelecimentos que resultaram fundação de Recife no jogo sabe, passando por várias construções que fizeram parte daquele momento no final. 

Como você se sentiu em reação ao nível de interação entre os jogadores? Meio multiplayer-solitaire mesmo?

pauloaguila::

RFreitas::

Lpporto::(...)
Uma coisa que eu colocaria, vou até editar o texto, é a questão temática das cidades. Fundar Salvador no meio do Pantanal é meio anticlimático. Talvez se vc tivesse no mapa locais de cidade e todas elas já meio que disponíveis. Aí se vc tá no RJ vc funda o Rio e não Belém do Pará. Mas acho que isso foi uma simplificação que fizeram tb para não amarrar demais as regras pelo tema

Não joguei, mas esse ponto salta aos olhos mesmo antes de jogar.
E preciso dizer que não achei ruim a ideia. Interpreto como cada partida sendo uma história alternativa do Brasil, um "E Se...?" como há nas revistas da Marvel.
Se esse, aquele e aquele outro monarca tivessem disputado controle do país, com a ajuda de tais e tais figuras históricas, haveria Salvador do Rio Grande do Sul, São Paulo de Amazonas e Rio de Janeiro de Minas Gerais.

não vejo problema nenhum nisso também. 

 Zero problema (apenas um comentário, uma possibilidade, principalmente pra quem tem "toque"...rs), mas não é um problema...

tuliobarros::Ótimo texto!

Concordo com o que o evieira comentou sobre a falta de aderência entre o arco escolhido e o tipo de movimento extra que o jogador ganha, mas discordo que seja uma tentativa de limitar o movimento. Para mim é uma sombra do que havia antes: um joguinho de quebra-cabeças. Explico. Só joguei duas vezes e nenhuma das duas foi a próximo da versão beta/final. Então minha comparação foi dessas experiências anteriores com o que eu vejo no manual disponível aqui na Ludopedia.

Para movimentar no tabuleiro, o jogador tem sempre dois tipos de movimento: esse que vai depender do arco e outro que é livre. Em tese, em três dos arcos, o jogador praticamente sem exceções ele terá 2 movimentos; em 1 deles, terá até muito mais de 2 movimentos e talvez apenas o movimento que é na margem/água que pode ser um limitante a depender do tamanho do mapa. Não sei precisar quando, mas antes eu sentia que havia praticamente um quebra-cabeças com os brasões que culminavam nos movimentos. Não joguei essa última versão, mas a parte de movimentação ficou muito mais streamlined. Como florestas, campos e minas são bem espalhados no mapa, e só existe um brasão para ocupar espaços de seleção, praticamente não há mais aquele quebra-cabeças.

Também senti que o jogo é muito mais de expandir e extrair do que explorar e exterminar. Vale a pena combater um Monarca que está ganhando terreno e vale combater para usar recursos de um lugar sem defesa. No mais, aumentar sua área de domínio rende muito mais pontos. Correr para ter ciência logo também.

"Também senti que o jogo é muito mais de expandir e extrair do que explorar e exterminar."
Não joguei mas por tudo que vi até agora, concordo. Ele é um Euro com elementos de 4x. Até porque ele não faz aquele ciclo clássico dos 4x.

Estava na dúvida. Sua análise foi matadora! Valeu.