Olá! Excelente podcast, como sempre. Concordo com o @tuliobarros acima q a definição de motor de vcs ficou bastante abrangente, mas tb concordo q um "motor" é muito mais uma "sensação" do q propriamente uma mecânica.
Me pego pensando, um jogo que tem combos é um jogo de motor? Levanto como exemplo o Teotihuacan. Ele tem combos, mas não é bem um "motor" q vc vai montando, pois ele não é "startado" sempre naquela situação específica. Tirando as tecnologias q vc adquire, o restante das "engrenagens" do motor são locais nas trilhas e/ou valores no(s) dado(s) em q vc tem q estar no ponto certo para poder usufruir do melhor combo. É possível ganhar sem, o combo não é o objetivo do jogo em si, mas conseguir fazê-lo te dá uma grande vantagem, principalmente por conseguir de certa forma estar fazendo mais "ações" por turno. Não consigo ver o jogo como um "engine building", pois são motores q "se ligam" em momentos bem pontuais e "alinhar" as condições pra esses momentos é bem difícil, mas q ainda assim costumam fazer toda a diferença.
Por sua vez, Maracaibo tem uma característica bem semelhante, os combos que ocorrem durante o jogo são em momentos específicos e vc está sempre "preparando o terreno" na partida para poder se aproveitar deles. Mas ao contrário do Teotihuacan, esse me dá o "feeling" de engine building, principalmente pq as cartas são voltadas justamente para vc criar o seu motor. Se vc quiser pontuar, vc tem q fazer seu jogo voltado para um bom motor adaptado à estratégia q vc está seguindo, pq vc vai ganhar pontos não só pelos combos, mas pela estratégia do motor em si.
Considero esses dois jogos com pontos semelhantes, mas ao mesmo tempo com objetivos e estrutura de gameplay diferentes, por isso minha dificuldade em classificá-los.
PS: Se considerarmos q Teo é um jogo de motor, ele é um exemplo de jogo sem cartas q vcs não lembraram no cast.