Sempre escuto o Tabulices, porém nunca comentei, principalmente porque escuto via PodCast no carro e nunca lembro de voltar na Ludopedia para comentar.

Mas sobre o episódio, acho que a premissa de interação definida no episódio está incompleta.

Vou tentar explicar:
Para ter interação é necessário ação e reação (inter+agir) não basta eu fazer uma ação e um adversário mudar sua estratégia por causa disso. Por exemplo em Bohnanza há muita interação por causa da negociação (oferta + aceite da oferta), já em Race for the Galacy tu somente segue a ação do jogador ativo.

Outro ponto: se tu decide fazer nada, não há interação, pois não teve a "ação".

Abraços
Gosto muito do podcast.

Ps.: Espero ter conseguido me explicar.

Gostei de ver que agora o Food Chain Magnate faz parte do bingo Tabulices (e tô bem curioso pra jogar essa obra de caixa feia). Aliás, votei no Tabulices antes mesmo do lobby, vocês tem o melhor podcast sobre o assunto que eu conheço.

LordByron::Sempre escuto o Tabulices, porém nunca comentei, principalmente porque escuto via PodCast no carro e nunca lembro de voltar na Ludopedia para comentar.

Mas sobre o episódio, acho que a premissa de interação definida no episódio está incompleta.

Vou tentar explicar:
Para ter interação é necessário ação e reação (inter+agir) não basta eu fazer uma ação e um adversário mudar sua estratégia por causa disso. Por exemplo em Bohnanza há muita interação por causa da negociação (oferta + aceite da oferta), já em Race for the Galacy tu somente segue a ação do jogador ativo.

Outro ponto: se tu decide fazer nada, não há interação, pois não teve a "ação".

Abraços
Gosto muito do podcast.

Ps.: Espero ter conseguido me explicar.

É que num jogo, decidir não fazer algo é uma ação, porque é uma escolha e causa consequências. Em chinês eles tem a expressão "wu wei", que é a inação enquanto ação, e eu acho particularmente válido no caso de jogos. Talvez a gente devesse ter abordado mais isso: um jogador que decide não fazer nada o tempo todo está interagindo, só não é uma interação boa ou proveitosa. Mas é uma escolha, é algo deliberado, e causa "reação" no outro jogador (e continuo achando que nos jogos de tabuleiro a maior parte das "reações" é uma mudança de tática ou de estratégia, seja seguindo uma ação no Race for the Galaxy, seja porque uma negociação deu certo ou errado no Bohnanza).
Valeu por ter voltado aqui pra comentar! Grande abraço!

Ótimo episódio como sempre.

Na minha cabeça, jogos onde os pontos são computados apenas no fim, sempre deveriam vir com bloquinhos.

Dois jogos que joguei pela primeira vez esse ano se destacaram na maneira de pontuar.
1º Bonfire, onde pouquíssimos pontos são feitos durante a partida, menos de 10%.
2º Kingsburg, onde todos os pontos são contabilizados durante o jogo.

PS: Xadrez ser jogo de corrida é forçar a barra.

Mais um excelente episódio! A questão sobre a frustração ser cada vez mais anátema nos jogos modernos é muitíssimo relevante, e vocês estão de parabéns por trazer isso à tona. O detalhe sobre alfa-players vs jogar-mais-partidas-do-mesmo-jogo (o que também vale para jogos competitivos) foi certeiro. Papo de qualidade, que procura entender melhor as nuances do hobby.
Obs.: Fazia muito tempo que não ouvia Walkin'. Valeu por essa! E que prazer em ouvir o grande Chick Corea. Ele nos deixou uma belíssima obra para mantermos sua memória sempre viva. 

É até pecado falar em interação nos jogos e não falar sobre ele, a mãe, o pai e o avô dos Ameritrash, o magnífico, o glorioso, Twilight Imperium (Quarta Edição) , o ápice da interação entre os jogadores, talvez empatado com Dune - ainda preciso testar este.
 
Eu poderia escrever um longo texto aqui, mas TI4 rende um podcast a parte. Não um episódio a parte, um podcast a parte (vide o gringo Space Cats Peace Turtles, que faz episódios semanais dedicados ao jogo)

Excelente episódio. Conheço alguns jogos que considero semi-cooperativos. Posso citar Dead of Winter, Nemesis e Saboteur. Nestes jogos há um possível traidor no meio e cada jogador um compete para atender seu objetivo próprio e um do grupo. O sabotador não quer aquele final, então tenta sorrateiramente sabotar o final a ser alcançado.

Um jogo que fico na dúvida nos tipos de interação é o 7 Wonders. O combate no final da era poderia ser uma interação direta, enquanto colocar uma carta embaixo da maravilha que seria útil para o vizinho seria interação indireta? E se eu escolher uma carta roxa que ganha bonus pro que o vizinho construiu, que tipo de interação seria? O tipo de interação muda depois quando meu vizinho olha pra carta abaixada e decide não me dar mais pontos ao jogar uma carta de cor diferente?

Jogos de conflito com eliminação de jogador? Quase sinônimo de Jogos de Guerra, como War, Risk, Diplomacy e Heroes of Land Air and Sea (esse seria um 4x). Aliás, um dos membros do 4x é o eXterminate, que nada mais é do que eliminar o coleguinha e ele ficar horas esperando o jogo acabar.

Gostei muito do ep e do tema. 

Pelo menos pra mim, o apetite por interação depende muito com quem jogo. Até entendo o Rahdo, com minha esposa não funcionou jogos de conflito muito direto e leilão (que acho que uma forma bem intensa de interação), acabamos nos achando em euros com baixa a média interação. Já com meu grupo, de amigo de longa data, a preferência é por interação alta e agressiva.

Concordo muito com o citado sobre a necessidade de não deixar ninguém se frustar nos designs. Faço um paralelo sempre com videogames, que seguiram a mesma tendência, até virem os Dark Souls e rogue-likes da vida mostrar que é possível promover frustação e dificuldade, e ainda sim ter jogos de excelência, aclamados por muitos.

PS: Eighteen XX não né meus caros, estamos aqui no Brasilzão da massa e podemos falar um DEZOITO XIS XIS sem medo de ser feliz. Aliás, já tem até site com isso, hehe.

https://www.18xisxis.com.br/

Senhores, programa impecável como sempre. Parabéns.

Eu sou o jogador que não gosta tanto de conflito (apesar de estar aprendendo a gostar de Brass).

Ouvindo o episódio, fiquei na dúvida: no Agra, a interação positiva é verdadeiro ou não? Acho que é pois ao retirarmos um peão do adversário, damos a ele pontos de benção que podem ser utilizados em ações futuras.

Estou percebendo uma tendência no mercado de jogos de alocação de trabalhadores com interação positiva (aquele onde o adversário ganha algo ao contrário de nós perdermos algo por alocar em alguns locais). O que acham?

Forte Abraço,
Luiz.