Morato::

Puruca::

laucion::

Morato::
Outros negócios encontraram formas de lutar contra a pirataria através de serviços com preços honesto e acessíveis, Gamepass, Netflix, Spotify, Prime Video, etc.
Particularmente, eu acho que a linha pocket da Paper Games e os jogos de carteira da Funbox podem ser possíveis primeiros passos. Mas é ainda é pouco, outras editoras também precisam fazer esse tipo de material. Talvez a entrada da Estrela também colabore.

Pra mim vc matou a pau aqui. 1000 reais em um jogo é surreal. Tão surreal quanto 20 anos atrás era pagar 30 reais pra "alugar um filme na Sky" por 2 dias. Hoje, netflix cobra esses 30 reais por mês e te disponibiliza "infinitos" filmes o tempo todo. Pra quem fala "aluga" o jogo, tem cidade que não aluga jogos. A solução não é simples. Eu não vejo saída.

Acho que quando você diz " eu não vejo saída ", está esquecendo que não comprar o jogo é também uma opção. 
Se uma pessoa não pode pagar o valor do jogo, ela também pode simplesmente não comprar.  
Jogo não é item básico de sobrevivência.
Eu queria comprar um carro melhor, mas os carros novos custam caro. A solução é simples, continuo com o meu velho. Se algum dia eu puder comprar um carro melhor eu compro, se não continuo com o que posso ter.

Eu concordo com você que não é item básico. Nenhuma forma de entretenimento é, mas é por isso que as pessoas vão atrás da pirataria. A população quer consumir entretenimento e se não houver uma forma barata e acessível, eles vão para o meio ilegal.
O "não tem dinheiro, nao consuma" é limitante  e infelizmente nao trás uma solução.
Usando o exemplo do carro, você pode nao ter grana para o carro esporte, mas temos no mercado uma opção gigante de carros populares. Por isso que eu acho que a discussão deveria rodar em tornar o hobby mais popular e dar opções mais acessíveis para a todos.

Acho que existe um fator de memória de mercado que torna muito difícil o valor de um jogo ser significativamente reduzido.
Produzir em grandes quantidades realmente barateia a produção, mas em um mercado em que os preços atuais já funcionam, não vejo um cenário em que as editoras reduziriam o custo. Eles provavelmente aproveitariam para transformar esse desconto na produção em um aumento na margem líquida e poder fazer mais investimentos etc.

MOITA1980::No ProtoBr a gente se manifestou no Facebook, mas é incrível como tem gente que não enxerga o problema e glamouriza a pirataria. 

É como dizem, piratear jogo indie é chutar marmita de mendigo. 

 
Pode parecer um tanto poético, mas o triste disso tudo é que, ajuda a tornar ainda mais difícil o sinuoso caminho até o futuro brilhante que um designer iniciante poderia ter pela frente. E quem perde com isso, além dele é claro, somos todos nós, que poderemos nunca ver os grandes jogos que este designer viria a lançar. 

E isso, é pirataria? KKK
https://www.paisefilhos.ind.br/produto/p-0989-Pulo-do-gato

quando comecei o hobby eu acabei comprando jogos no aliexpress.....pensava q era original.....comprei o azul, depois o 7wonders duel.....por incrível q pareça.....a qualidade era ótima.....tava crente q era original mesmo, alias, dá ate pra passar como original........mas depois q comprei o ticket to ride europa e carcassonne juntos.....vi q se tratava de pirataria......esses veio com a qualidade péssima, caixa toda amassada, horrível.....depois desse inconveniente só compro na certeza q é original.....agora pnp só tenho o cant stop..... e o patchwork q brinco com a minha esposa....já q não achava mais novo para compra.....e usado a galera quer vender pelo dobro do preço q pagou......quem sabe sair um reprint nas lojas eu pegue a copia original

DrGrayrock::Foi assim que fiz meu primeiro home-made

Home-made é nome bonitinho para pirataria/falsificação. Participar de fóruns de Magic: the Gathering por anos me fez ler muitos tópicos sobre pirataria. Não é coincidência, é um jogo caro e por isso muitos jogadores recorrem ao uso de próteses (proxies), nome dado as falsificações de cartas do jogo.

DrGrayrock::sempre defendi que versões caseiras para consumo próprio são inofensivas

Deixar de dar dinheiro para a editora e o criador do jogo é inofensivo? O que mais me irrita neste tipo de tópico é que todo mundo tenta bancar o Cavaleiro Branco, o mocinho. O problema sempre está nos outros...

DrGrayrock::Você pode até encontrar os defensores dessa prática alegando o alto preço dos jogos, mas amigo, hoje no mercado você tem jogos de tabuleiro e de cartas que cabem em todos os bolsos

Simplifico seu argumento como: Se Magic tá caro, joga Uno!

DrGrayrock::não dá pra entender nessa galera que compra os arquivos, é que uma versão home-made muitas vezes vai sair mais caro

Nunca comprei arquivos, nem gosto da ideia de ter um trabalhão fazendo uma falsificação caseira, mas você disse uma baita mentira aqui! É ÓBVIO que vai sair mais barato imprimir em casa! Bem mais barato.
Você está parecendo aqueles adultos tentando convencer adolescentes a não usarem drogas dizendo que elas são ruins... É óbvio que não são, elas são prazerosas, dão satisfação imediata. O problema é que elas viciam, a satisfação diminui com o tempo e elas até matam.

Thyte::As editoras precisam ficar atentas. Se há gente se prestando ao trabalho de produzir versões PNP, é pq tem demanda...

O que me chama mais a atenção é quando a pirataria cobre o buraco deixado pelas editoras. 2 exemplos que eu encontrei enquanto pesquisava no Shopping (entendedores entenderão):

• Arkham Horror: Cardgame em português por R$ 100. É a pirataria ocupando o vácuo deixado pelas editoras nacionais, já que nenhuma se arrisca a trazer LCGs pro Brasil.
• Nemesis por R$ 300. Este caso é pior, o jogo ainda é amplamente disponível em lojas. Será que os R$ 850 que elas querem é demais??? Esta galera que quer Nemesis, mas não tem 850 contos devia jogar Uno!

1pipo_::Não vejo tanto problema, sinceramente, com o PnP caseiro, pra uso próprio. (...) Acaba servindo mais pra conhecer o jogo e decidir se um dia vai querer uma cópia dele pra coleção.

Acho que você está romantizando um pouco as coisas... Além de ter muita gente que só vai jogar de graça online, duvido que alguém que se dedique a fazer uma falsificação caseira de qualidade vá depois comprar o jogo...

• Como fazer cartas em casa
• Como fazer cartas laminadas em casa

Todo mundo aqui é pirata em maior ou menor escala. Seja musicalmente, cinematograficamente ou até informaticamente. 

Mas tem a pirataria "do bem" e a "do mal" (o que é um conceito deveras subjetivo).

Então vou me abster de enxugar gelo nessa discussão interminável e, por mera curiosidade, vou alimenta-la de outra forma, me colocando em julgamento.

A versão PnP do Escrete que disponibilizei aqui e também na BGG é errada e deve ser eliminada? 

Texto muito bom. Triste é ver que jogos plagiados continuam a ser lançados por aqui.

Ótimo tema!
Realmente no começo do hobby sempre recorremos às versões caseiras, lembro que com 10/12 anos jogamos Detetive pela primeira vez, um dos amigos possuia, mas os horários de aula impossibilitava que jogássemos sempre ai fizemos nossa versão num cartolina escolar.
Quando conheci os jogos modernos, cheguei a fazer versões pnp de alguns jogos que, como no seu caso, não existiam no Brasil, um deles foi o Coup, recentemente ele estava num preço tão bom, que peguei.
Algo que gosto de fazer é personalizar os jogos que tenho, fazendo minhas fichas ou mini expansões. Recentemente desenhei uma versão de Zombie Kidz para testar com meu filho antes de comprar e ele não conseguir jogar.
Agora, realmente vender arquivos para impressão vai muito além do uso pessoal.

Shiaoran::Texto muito bom. Triste é ver que jogos plagiados continuam a ser lançados por aqui.

Uma nova linha da Estrela são claramente "inspirados". Principalmente o Lobisomen/cidade dorme.

frevolta::Um metrô custa R$ 2 reais a passagem. 98 pessoas pagam e 2 pulam a catraca quando ninguem está vendo. São os espertos.

O plano do metrô era obter R$200 com a venda de 100 passagens. Para obter um pouco mais de R$200 com a venda de 98 passagens, o metrô precisa reajustar a passagem para R$2,05.

frevolta::Algum tempo depois o metro eleva o custo para R$ 2,20

Putz! Com certeza este metrô é brasileiro, é assim que as coisas funcionam por aqui... Merecidamente, mais pessoas pularão a catraca.

frevolta::precisa combater isso na raiz. Contratando um segurança para vigiar a catraca 24h por dia.

"Contratar um segurança para vigiar a catraca" foi a opção tomada pela Wizards of the Coast para combater a pirataria no Magic. As cartas raras agora têm um selo holográfico, para combater a pirataria. Adivinha o que também ganhou selo holográfico: As cartas falsificadas! A última vez que pesquisei, a falsificação com selo custava uns R$3 a mais.

frevolta::E não há outra forma de "combater" isso.

A Steam encontrou outra forma de combater a pirataria em países onde ela é até costume (Brasil e Rússia, por exemplo), baixar o preço! Além de levar em conta a economia da região, a Steam também leva em conta a pirataria para determinar os preços praticados nela. Não aumentando o preço, mas diminuindo ele. Europeus em países com economia sólida vivem reclamando na Steam que ela cobra 50 Euros em jogos que custam 50 Dólares nos Estados Unidos. Euro vale mais que Dólar, portanto eles estão pagando mais caro. Por outro lado, o preço em Real dos jogos está sempre abaixo do equivalente em Dólar.