Eu tive a oportunidade de jogar três partidas até agora. A sensação geral dos participantes é que há muito esforço para pouco resultado. Entretanto, mesmo nestas partidas eu sei que há um componente que não favoreceu o jogo, que foi a grande distância entre as partidas, a ponto das regras precisarem ser novamente explicadas,  praticamente,  do zero.

Faz parte da minha meta para conseguir fazer o Noria se pagar, garantir que ele veja mais mesa este ano e, quem sabe, assim conseguir me aprofundar melhor nele.

Com base no que já joguei e nessa impressão de que há muita construção para pouco resultado (apenas as trilhas), penso que talvez uma variante que ao fim do jogo traga uma "cesta de pontos" na conversão de recursos e construções possa contrabalancear isso. Por exemplo,  um valor em pontuação para cada X elementos de cada tipo, para cada Y quantidade de armazéns,  Z quantidades de naves, W quantidade de fábricas, quantidade de conhecimentos não utilizados, etc. Talvez, até mesmo que alguns destes elementos possibilitem a compensação da falta de políticos numa trilha. Como podendo trocar X quantidade de determinada construção por mais um ponto de multiplicação nas câmaras baixas. 

Aliás,  isso reduziria o impacto do 'Take That' de alguém ou uma série de pessoas focarem em detonar uma mesma trilha, em sequência,  retirando políticos de lá.  Ter uma forma de minimizar um pouco essa desgraça,  torna a experiência mais estratégica,  já que permite algum plano de contingência. Ainda que limitado. 

Claro, que a pontuação mais forte continuaria a ser as trilhas, mas um apoio na salada de pontos criaria uma compensação maior para o desenvolvimento de uma ampla infraestrutura.

Com mais algumas partidas irei pensar em uma tabela de salada de pontos e ver se uma vez aplicada, ela influenciará para o bem ou mal na dinâmica do jogo. 

Eu ainda não tenho uma opinião fechada sobre Noria, exceto que seu estilo levemente Steampunk, com essas naves Solarpunk, lembra muito a estética presente no filme John Carter, da Disney, baseado na série de livros de Edgar Burroughs. Quando olho para ele penso "Noria tem tudo para se passar em Marte, em algum momento, muitos séculos antes das histórias de John Carter. No tempo áureo do planeta, antes que a guerra entre aquelas duas civilizações destruísse todo o planeta".

Obrigado pelo vídeo e ainda estou no aguardo de um com as regras solo e sua avaliação deste formato  .

Conde_dl::Eu tive a oportunidade de jogar três partidas até agora. A sensação geral dos participantes é que há muito esforço para pouco resultado. Entretanto, mesmo nestas partidas eu sei que há um componente que não favoreceu o jogo, que foi a grande distância entre as partidas, a ponto das regras precisarem ser novamente explicadas,  praticamente,  do zero.

Faz parte da minha meta para conseguir fazer o Noria se pagar, garantir que ele veja mais mesa este ano e, quem sabe, assim conseguir me aprofundar melhor nele.

Com base no que já joguei e nessa impressão de que há muita construção para pouco resultado (apenas as trilhas), penso que talvez uma variante que ao fim do jogo traga uma "cesta de pontos" na conversão de recursos e construções possa contrabalancear isso. Por exemplo,  um valor em pontuação para cada X elementos de cada tipo, para cada Y quantidade de armazéns,  Z quantidades de naves, W quantidade de fábricas, quantidade de conhecimentos não utilizados, etc. Talvez, até mesmo que alguns destes elementos possibilitem a compensação da falta de políticos numa trilha. Como podendo trocar X quantidade de determinada construção por mais um ponto de multiplicação nas câmaras baixas. 

Aliás,  isso reduziria o impacto do 'Take That' de alguém ou uma série de pessoas focarem em detonar uma mesma trilha, em sequência,  retirando políticos de lá.  Ter uma forma de minimizar um pouco essa desgraça,  torna a experiência mais estratégica,  já que permite algum plano de contingência. Ainda que limitado. 

Claro, que a pontuação mais forte continuaria a ser as trilhas, mas um apoio na salada de pontos criaria uma compensação maior para o desenvolvimento de uma ampla infraestrutura.

Com mais algumas partidas irei pensar em uma tabela de salada de pontos e ver se uma vez aplicada, ela influenciará para o bem ou mal na dinâmica do jogo. 

Eu ainda não tenho uma opinião fechada sobre Noria, exceto que seu estilo levemente Steampunk, com essas naves Solarpunk, lembra muito a estética presente no filme John Carter, da Disney, baseado na série de livros de Edgar Burroughs. Quando olho para ele penso "Noria tem tudo para se passar em Marte, em algum momento, muitos séculos antes das histórias de John Carter. No tempo áureo do planeta, antes que a guerra entre aquelas duas civilizações destruísse todo o planeta".

Obrigado pelo vídeo e ainda estou no aguardo de um com as regras solo e sua avaliação deste formato  .

Gostei das ideias.  Como falei no vídeo ele t essa questão de ter apenas uma pontuação e isso pode desagradar mesmo.
Mas realmente seria interessante ter essa vertente de pontuar os recursos tbem. Já teve partidas que eu estava nadando em recursos, mas subi pouco em trilhas que foram escolhidas no decorrer do jogo (escolha dos jogadores). Mas eu acho essa parte legal jonjgoo: a escolha de onde subir lendo a mesa em si.
A variante solo eu já dei uma olhada. Vou jogar e trazer pro quadro Era solo que me faltava.
Abracos

Tudo bem PaladinoMonge, acho que vc esta certo em dizer que alguns podem não gostar e outros gostarem, como qualquer jogo, nesse caso eu só do time que gosta bastante do jogo, eu não sabia do hype que tinha criado durante o lançamento nem dos reviews negativos, então isso acabou não me influenciando antes de jogar. Eu tenho ele na minha coleção, ganhei de natal em 2020. De lá pra cá devo ter umas 10 partidas, maior parte jogando em 2 pessoas, mas já joguei em 3 e 4 também, e pra contribuir com a análise eu citaria os seguintes pontos, claro de acordo com minha opinião:

1-) App, Downtime: Honestamente isso aconteceu comigo, na primeira, segunda partida, onde estava me ambientando no jogo, entendendo como a roda funciona, mas cai exponencialmente a partir da terceira partida, é impressionante como o jogo gira mais rápido conforme vc já tenha jogado mais, as fases do turno passam realmente muito rápido pra mim agora, uma ou outra rodada pode ter a necessidade de uma decisão que tome um pouco mais de tempo, nada muito elevado, mas em média pra mim tem sido bem dinâmico mesmo. Acredito que do meio para o fim do jogo também, já fica mais claro onde focar, isso ajuda a ter decisões mais rápidas também. Outra observação que acho legal de citar é que autora no manual teve o cuidado de dar pequenas dicas que vão te ajudar a tomar as primeiras decisões no jogo, ela cita alguns pontos chaves para ter em mente, mas como ela cita no manual também, ela não iria passar tudo sobre Noria, ai só jogando mesmo.

2-) Forma de pontuação: Honestamente eu não vejo uma forma só de pontuar, quando jogo eu sinto no mínimo 6 formas de pontar, pois temos 6 trilhas (4 de recursos e bens e 2 para menor e maior pontuação), sendo que cada trilha você precisa investir em algo diferente para pontuar, e pra isso tem que tentar fazer um bom gerenciamente de recursos e saber fazer uma leitura do jogo, para ver se vale mais a pena por exemplo subir em várias trilhas ou focar subir mais em menos trilhas. No final para subir na trilha vc precisa usar os recursos e bens, então na minha visão, vc acaba trocando recursos ou bens por pontos, ou seja, os recursos e bens de certa forma estão pontuando. Os jogos que geralmente tem uma trilha de pontuação ao redor do tabuleiro também é uma trilha só, agora a forma que vc planeja para subir na trilha varia, o que acho que poderia ser discutido é a variedade de coisas que tem pra ser feita para subir na trilha, que em Noria não são muitas, basicamente sãos os recursos e bens, o que pra mim funciona bem para não deixar o jogo muito complexo, ainda assim vc tem que gastar ações para pegar os recursos, pensar em ter mais naves para produzir mais rápido, balancear bem entre subir nas trilhas de recursos, ou usar os recursos para produzir bens ou buscar conhecimento no mercado negro, além disso vc precisa prestar atenção e se planejar para buscar conhecimento para influenciar as trilhas. "um adendo aqui, é possível pegar conhecimento também com a ação de substituição - inspeção" ao invés de ativar 1 Disco, você pode escolher passar a ativação do Disco e pegar 1 Conhecimento"

3-) "Take That": Para mim funciona bem também, a ideia de conseguir maximar uma trilha onde vc esteja e diminuir a trilha em que o seu adversário esteja, é algo que trouxe diversão nas jogatinas, traz uma interação bacana, e além disso, se vc for muito prejudicado em uma trilha, vc consegue subir nas demais trilhas, inclusive na que um adversário seu conseguiu manipular para ser a mais lucrativa pra ele, lembrando que sempre que vc sobe em uma trilha onde o seu adversário esteja mais alto, precisa pagar 1 recurso a mais "para o banco" por adversário que esteja na sua frente, o que não deixa o jogo super fácil, mas que é super possível de fazer, para recuperar pontuação, lembrando que vc sempre vai estar tendo a chance de manipular a trilha que você esteja focando e retira pontos da trilha que o adversário está focando, ou seja, não é tão fácil assim ter uma trilha boa só para uma pessoa.

4 -) Complexidade: O jogo tem um manual com numero considerável de regras, nas primeiras partidas eu consultei o manual algumas vezes, mas é impressionante como se torna orgânico depois, honestamente para mim é um jogo médio pra leve-médio quando vc fica mais afiado, é um jogo que depois de um tempo sem jogar para voltar a jogar não é díficil de lembrar as regras. Existe sim uma curva de aprendizagem que não é tão rápida e isso é ponto positivo para mim em jogos em geral eu adora a sensação de sempre estar tentando otimizar o meu jogo e enxergando cada vez mais camadas.

5-) Mérito da Autora: Na minha opinião a Autora está de parabéns, uma mulher que fez um trabalho muito legal e mais impressionante ainda quando se sabe que foi o primeiro jogo que ela lançou, na minha opnião ela foi sim inovadora e corajosa ao criar as rodas de ações, e no fim entregou um jogo bem redondinho. Se eu pudesse eu agradeceria a ela por que realmente trouxe momentos bem legais para mim.

Rensantos::Tudo bem PaladinoMonge, acho que vc esta certo em dizer que alguns podem não gostar e outros gostarem, como qualquer jogo, nesse caso eu só do time que gosta bastante do jogo, eu não sabia do hype que tinha criado durante o lançamento nem dos reviews negativos, então isso acabou não me influenciando antes de jogar. Eu tenho ele na minha coleção, ganhei de natal em 2020. De lá pra cá devo ter umas 10 partidas, maior parte jogando em 2 pessoas, mas já joguei em 3 e 4 também, e pra contribuir com a análise eu citaria os seguintes pontos, claro de acordo com minha opinião:

1-) App, Downtime: Honestamente isso aconteceu comigo, na primeira, segunda partida, onde estava me ambientando no jogo, entendendo como a roda funciona, mas cai exponencialmente a partir da terceira partida, é impressionante como o jogo gira mais rápido conforme vc já tenha jogado mais, as fases do turno passam realmente muito rápido pra mim agora, uma ou outra rodada pode ter a necessidade de uma decisão que tome um pouco mais de tempo, nada muito elevado, mas em média pra mim tem sido bem dinâmico mesmo. Acredito que do meio para o fim do jogo também, já fica mais claro onde focar, isso ajuda a ter decisões mais rápidas também. Outra observação que acho legal de citar é que autora no manual teve o cuidado de dar pequenas dicas que vão te ajudar a tomar as primeiras decisões no jogo, ela cita alguns pontos chaves para ter em mente, mas como ela cita no manual também, ela não iria passar tudo sobre Noria, ai só jogando mesmo.

2-) Forma de pontuação: Honestamente eu não vejo uma forma só de pontuar, quando jogo eu sinto no mínimo 6 formas de pontar, pois temos 6 trilhas (4 de recursos e bens e 2 para menor e maior pontuação), sendo que cada trilha você precisa investir em algo diferente para pontuar, e pra isso tem que tentar fazer um bom gerenciamente de recursos e saber fazer uma leitura do jogo, para ver se vale mais a pena por exemplo subir em várias trilhas ou focar subir mais em menos trilhas. No final para subir na trilha vc precisa usar os recursos e bens, então na minha visão, vc acaba trocando recursos ou bens por pontos, ou seja, os recursos e bens de certa forma estão pontuando. Os jogos que geralmente tem uma trilha de pontuação ao redor do tabuleiro também é uma trilha só, agora a forma que vc planeja para subir na trilha varia, o que acho que poderia ser discutido é a variedade de coisas que tem pra ser feita para subir na trilha, que em Noria não são muitas, basicamente sãos os recursos e bens, o que pra mim funciona bem para não deixar o jogo muito complexo, ainda assim vc tem que gastar ações para pegar os recursos, pensar em ter mais naves para produzir mais rápido, balancear bem entre subir nas trilhas de recursos, ou usar os recursos para produzir bens ou buscar conhecimento no mercado negro, além disso vc precisa prestar atenção e se planejar para buscar conhecimento para influenciar as trilhas. "um adendo aqui, é possível pegar conhecimento também com a ação de substituição - inspeção" ao invés de ativar 1 Disco, você pode escolher passar a ativação do Disco e pegar 1 Conhecimento"

3-) "Take That": Para mim funciona bem também, a ideia de conseguir maximar uma trilha onde vc esteja e diminuir a trilha em que o seu adversário esteja, é algo que trouxe diversão nas jogatinas, traz uma interação bacana, e além disso, se vc for muito prejudicado em uma trilha, vc consegue subir nas demais trilhas, inclusive na que um adversário seu conseguiu manipular para ser a mais lucrativa pra ele, lembrando que sempre que vc sobe em uma trilha onde o seu adversário esteja mais alto, precisa pagar 1 recurso a mais "para o banco" por adversário que esteja na sua frente, o que não deixa o jogo super fácil, mas que é super possível de fazer, para recuperar pontuação, lembrando que vc sempre vai estar tendo a chance de manipular a trilha que você esteja focando e retira pontos da trilha que o adversário está focando, ou seja, não é tão fácil assim ter uma trilha boa só para uma pessoa.

4 -) Complexidade: O jogo tem um manual com numero considerável de regras, nas primeiras partidas eu consultei o manual algumas vezes, mas é impressionante como se torna orgânico depois, honestamente para mim é um jogo médio pra leve-médio quando vc fica mais afiado, é um jogo que depois de um tempo sem jogar para voltar a jogar não é díficil de lembrar as regras. Existe sim uma curva de aprendizagem que não é tão rápida e isso é ponto positivo para mim em jogos em geral eu adora a sensação de sempre estar tentando otimizar o meu jogo e enxergando cada vez mais camadas.

5-) Mérito da Autora: Na minha opinião a Autora está de parabéns, uma mulher que fez um trabalho muito legal e mais impressionante ainda quando se sabe que foi o primeiro jogo que ela lançou, na minha opnião ela foi sim inovadora e corajosa ao criar as rodas de ações, e no fim entregou um jogo bem redondinho. Se eu pudesse eu agradeceria a ela por que realmente trouxe momentos bem legais para mim.

Muito boa a sua análise. 
Algumas retóricas aqui hehehhe(eu gosto de discutir, ter uma conversa boa sobre os jogos. Acho muito bacana, então tô puxando conversa hahaha):
O tempo do jogo realmente vai quanto mais se joga. Ainda mais quando é com jogadores que já conhecem o jogo. Eu jogo com muitas pessoas, e tão vira e mexe tô apresentando jogos novos pra alguém (Noria incluso) o que diminui meu feeling sobre isso. Mas mesmo assim, o dowtime existe pela própria dinâmica do jogo em que o jgoador faz toda sua rodada e depois vai outro jogador. Jogos que são impmentados asiam tem dowtime. Mas nada que atrapalhe. Mas gosto de pontuar esse ponto porque tem jogadores que não suportam isso (preferem uma ação por jgoador ou jgoar simultâneo). 
A forma de pontuação que você colocou é uma forma muito interessante de msotrar aos jogadores que não basta subir em trilhas. Temos 6 delas. 4 delas só em com recursos distintos. Ou seja, você tera formas diferentes de pontuar (mesmo que no final seja subir em trilhas). Adorei essa sua explanação. Parabéns.
Quanto ao take that, esse é um ponto que pode passar desapercebido não é? Pelo simples fato de que a mecânica implementada força o jogador a tirar um outro político de outra trilha. Mas não deixa de ser uma furacão de olho no amiguinho, ainda mais quando você vai naquela trilha que tem muita gente investindo. Eu acho muito massa isso.
Quanto a autora, pra mim ela foi sensacional. Concordo com tudo que você disse 
Abraços