serial killer::ola Luis, sei q curte esses papos de teorias e analises de jogos

convido o sr a ler meu livro sobre jogos
seria um prazer se todos aqui dessem uma lida. criticas sao bem vindas e eu vou adorar.

https://www.dropbox.com/s/ec9fo3b7jjm8soj/analisando%20o%20magic.pdf?dl=0

valeu. abraços a todos

Muito interessante, jovem Serial. Parabéns pelo trabalho. Você também fala de Teoria dos Jogos. Até Darth Vader e o Seu Sirigueijo você cita. Baixei aqui. 

Abraço e sucesso com o livro. 

Que massa LuisPerdomo, gostei demais da “sessão nostalgia”, lembrou a minha, de 2011, quando ganhei o “Colonizadores de Catan” numa brincadeira de amigo secreto (a exemplo do amigo, também era restrito a War, Banco Imobiliário etc).

Quando vi a quantidade de regras, pensei, eita, que jogo complexo, mas pra minha grata surpresa, durante a partida, o jogo foi muito fácil de assimilar e tudo fez sentido.

Depois veio o “Domínio de Carcassonne” e aí vi novas possibilidades no horizonte, mas sempre limitado à Grow, sem sequer saber da existência de outra editora nacional.

Foi só quando, devido a um acidente, passei 19 meses “de molho”, que comecei a descobrir novas editoras, novos títulos, Stone Age, 7 Wonders, Small World...

Que massa! Que top, existe vida fora da Grow!

Aí pronto, foi uma curiosidade sem fim, experimentando diversos sabores tabuleirísticos, até me tornar o exigente que sou hoje (só não é exigente quem tem $$$ pra esbanjar).

Muito legal seu relato, também me identifico, porque o Catan foi passado pra frente, não sem antes exigir que o novo proprietário o tratasse com a dignidade que era cabida.

Já tive 3 Carcassonnes (o “Domínio”, a 2ª edição da Grow e a nova da Devir), e todas as expansões lançadas aqui no Brasil, mas hoje mantenho só a nova da Devir e as duas primeiras expansões.

A despedida é sempre difícil, meu amigo, mas a vida continua...

Abraço polar.

Carcassonne é fabuloso. Não foi minha entrada. Conheci tardiamente. Mas só o jogo com 3 peças na mão. O primeiro jogo moderno que conheci foi Shogun. Péssima experiência. Todo mundo dedicado em montar o jogo e eu não sabia nada de nada. Depois das regras que demoraram sei-lá-quanto-tempo, veio o jogo e o jovem Túlio completamente perdido. Eu nem lembro se eu sai no meio do jogo ou não fiquei para a pontuação final. Anos depois joguei Through the Desert, e foi muito mais palatável e pouco tempo depois veio Agricola e foi ele que me cativou pro hobby.

Acho que mais do que "adeus a um jogo" esse talvez seja um relato de como o jovem Luis que foi conquistado pelo Carcassonne não é mais o mesmo. Mudou os gostos, mudou a visão do hobby, mudaram os interesses, mudou a pessoa. Envelheceu do hobby.

Hoje eu tenho vontade de dar uma nova chance a Shogun. Talvez eu não estivesse preparado para apreciá-lo na época.

@LuisPerdomo bacana seu texto, que nos leva a algumas reflexões! O desapego é algo muito importante na vida, e no hobby de tabuleiro não pode ser diferente. comentei isso num grupo de amigos: o bom do nosso hobby é que apesar de limitado a um nicho, ele é crescente porque existem opções para agadar a TODOS!!!!

O Carcassonne parece ter sido seu desapego em busca de novos jogos e experiências, isso é super saudável! 
Engraçado que você o comparou ao xadrez, que é um jogo abstrato; não desmerecendo o xadrez, que tanto gosto! Mas o Carcassonne, é um jogo temático e estratégico, que pode ser aproveitado tanto como um family game (em jogos de +3 jogadores) como no competitivo 1 x 1.

É admirável que um jogo criado no ano 2000, em meio a tantas centenas de grandes jogos tenha ainda a procura e popularidade que tem.
E vou te dizer que, um jogo de VINTE anos de idade, que possui campeonatos regionais e nacionais promovidos pela editora, um torneio Mundial disputado em ESSEN e figura como o jogo mais jogado no Brasil no ranking mensal da Ludopedia, vive seu melhor momento no Brasil!

Pois este ano, em Setembro, foi criada a comunidade Carcassonne Brasil, e graças ao modelo digital promovido através do Board Game Arena, em alternativa a impossibilidade de realizarmos torneios presenciais em tempos de Pandemia, tivemos o primeiro Campeonato Brasileiro de Times, juntando mais de 100 participantes em sua primeira edição.
  
Seu momento com o SEU Carcassonne pode ter passado. Seu texto ficou muito legal porque pelos comentários, despertou a nostalgia em muita gente e estimulou outros a conferirem esse grande jogo.

Então, além de parabenizá-lo, aproveito aqui para divulgar para quem tenha interesse, a vir conhecer o Carcassonne Brasil.

Eu tenho certeza que um dia vai bater aquela saudadezinha, e você poderá jogar conosco e quem sabe, retomar o relacionamento com o Carcassonne após sua separação amigável!

Abraços!
 
Thiago

LuisPerdomo::Hahahaha, a publicidade bem espirituosa é válida, jovem Rimor. Eu vejo uns assuntos interessantes no seu canal. Continue com o bom trabalho.

Fico muito feliz que meu texto tenha servido de inspiração para uma nova publicação sua. Se me permite a sugestão, talvez uma suavizada no título. Todos sabemos que Carcassonne tem muitas expansões e naturalmente algumas delas não serão tão boas, mas "horríveis" pode ficar muito carregado. A menos que seja exatamente isso que você queira fazer, tipo causar ou um click bait hehehe. 

Na verdade, Carcassonne não é o meu xodó, isso já faz um tempinho. Já fazia mais de um ano que eu não o jogava. O relacionamento tinha esfriado. Foi uma separação amigável haha. 

(A piada do canibal foi muito ruim. Exatamente por isso que eu ri hahaha )

Obrigado pelo cumprimento ao canal, os títulos sempre são "jogo xyz" batendo de kina  
Acho q deliciosas e indigestas soa melhor hehe é um aproveitamento de marromeno 1/3 no caso da big box nacional. Eu ri com a separação amigável hahahahah

Antes de tudo parabéns pelo texto, adoro seus textos principalmente por irem além do jogo citado.

Li o El Grande com certificado coincidentemente alguns dias antes de um amigo vir da Alemanha para o Natal, resultado faturei uma cópia da primeira edição por 10 euros (estou aguardando para por na mesa, mas não deve passar dessa semana).

Quanto ao Carcassonne, foi o meu segundo jogo moderno (o primeiro foi Puerto Rico), e ainda está nos meus favoritos até hoje (posso dizer que é um dos queridinhos da minha família). Até hoje ele vê mesa, inclusive com a expansão construtores e comerciantes para dar uma apimentada,  e com a expansão da torre para colocar um take that sangue no olho de vez em quando. Comprei também a versão Safari (mais light) para ensinar novas pessoas (mãe, tias, etc) e estou aguardando minha cópia da versão Amazonas (essa creio que mais por colecionismo mesmo). Apesar de ter jogos bem mais interessantes e emocionantes, Carcassonne ainda consegue seu espaço na nossa mesa.

Obs.: Nunca me desfiz de nenhum jogo, talvez pelo fato de pesquisar bastante antes de comprar, ou de ter uma coleção relativamente pequena (ainda não tive necessidade financeira para vender algum, nem me faltou espaço para armazenar).

Doidera::existe vida fora da Grow!

(só não é exigente quem tem $$$ pra esbanjar).

A despedida é sempre difícil, meu amigo, mas a vida continua...

Abraço polar.

Ah, jovem Doidera, como sempre, um prazer imenso receber sua visita repleta de lucidez.

Muito obrigado por compartilhar sua história conosco. Que amigão secreto, ein?

Sinto muito pelo acidente, bom saber que agora você está bem.

Só li verdades, mas destaquei essas frases que pretendo levar comigo para a vida.

Abraço polar ^^

tuliobarros::O primeiro jogo moderno que conheci foi Shogun. Péssima experiência...

Acho que mais do que "adeus a um jogo" esse talvez seja um relato de como o jovem Luis que foi conquistado pelo Carcassonne não é mais o mesmo. Mudou os gostos, mudou a visão do hobby, mudaram os interesses, mudou a pessoa. Envelheceu do hobby.

Hoje eu tenho vontade de dar uma nova chance a Shogun. Talvez eu não estivesse preparado para apreciá-lo na época.

Salve, jovem Túlio. Muito bom ter você aqui novamente, obrigado pela visita.

É muito ruim quando o nosso primeiro contato com o hobby (ou com qualquer coisa, na verdade) é insatisfatória, ou até mesmo frustrante. Fico feliz que em um segundo momento você tenha se encontrado em um episódio mais agradável em meio à sua trajetória no hobby. Às vezes uma experiência ruim é tudo que precisamos para nunca mais querermos saber daquela coisa.

É bem o que você disse, amadurecemos no hobby, assim como na vida como um todo. Passamos a gostar de certas coisas que não chamavam a nossa atenção e vice versa, coisas que gostávamos muito hoje já não brilham tanto assim. Não tem certo nem errado, não tem melhor nem pior, essa é a mágica da coisa. Somos essa metamorfose ambulante.

Agricola é outro excelente título que sempre terá o meu respeito e admiração máxima, mas precisei dizer adeus para ele também. Um dia compartilharei essa história.

Espero que um dia consiga ter esse reencontro com o Shogun, você pode ter mudado a sua opinião a respeito dele ou até mesmo reforçado o que já sentia. Para ambos os casos, você certamente amadureceu bastante nesse caminho.

Abração.

waddington::o bom do nosso hobby é que apesar de limitado a um nicho, ele é crescente porque existem opções para agadar a TODOS!!!!

Sim, jovem Waddington, perfeita colocação. São tantos títulos disponíveis, algum jogo deve agradar àquela pessoa que "não gosta de nada" (e se não agradar, tudo bem, a vida é mais do que o tabuleiro, cada um encontra a sua felicidade).

waddington::Engraçado que você o comparou ao xadrez, que é um jogo abstrato; não desmerecendo o xadrez, que tanto gosto! Mas o Carcassonne, é um jogo temático e estratégico, que pode ser aproveitado tanto como um family game (em jogos de +3 jogadores) como no competitivo 1 x 1.

Também amo xadrez, um eterno clássico que terei que devorar muitos livros para quem sabe um dia dizer que o domino de fato. A questão do tema é uma característica forte da minha personalidade e do canal como um todo. Eu dificilmente vejo tema nas coisas, estou normalmente profundamente focado nas mecânicas antes de mais nada. Existe um certo exagero sim, mas é charme do canal.

waddington::É admirável que um jogo criado no ano 2000, em meio a tantas centenas de grandes jogos tenha ainda a procura e popularidade que tem.
E vou te dizer que, um jogo de VINTE anos de idade, que possui campeonatos regionais e nacionais promovidos pela editora, um torneio Mundial disputado em ESSEN e figura como o jogo mais jogado no Brasil no ranking mensal da Ludopedia, vive seu melhor momento no Brasil!

Sim, sem dúvida. Carcassonne é um queridinho nacional. A nostalgia dos mais experientes vai sempre mantê-lo vivo. A tocha vai sendo passada de geração a geração, a cada onda de novos entrantes no hobby. Um jogo com essas características que você apontou merece respeito, ainda que muitos já não se identifiquem mais com ele tanto assim.

waddington::Pois este ano, em Setembro, foi criada a comunidade Carcassonne Brasil, e graças ao modelo digital promovido através do Board Game Arena, em alternativa a impossibilidade de realizarmos torneios presenciais em tempos de Pandemia, tivemos o primeiro Campeonato Brasileiro de Times, juntando mais de 100 participantes em sua primeira edição.

Parabéns a todos os envolvidos pela iniciativa. Um grande feito para o nosso hobby em um ano tão complicado.

waddington::Seu momento com o SEU Carcassonne pode ter passado. Seu texto ficou muito legal porque pelos comentários, despertou a nostalgia em muita gente e estimulou outros a conferirem esse grande jogo.

Sim, com certeza. Eu tinha em mente que esse tipo de texto poderia eventualmente despertar a curiosidade de alguns que porventura aqui caíram de paraquedas. É minha singela contribuição por tudo que esse jogo fez por mim.

waddington::Então, além de parabenizá-lo, aproveito aqui para divulgar para quem tenha interesse, a vir conhecer o Carcassonne Brasil.

Eu tenho certeza que um dia vai bater aquela saudadezinha, e você poderá jogar conosco e quem sabe, retomar o relacionamento com o Carcassonne após sua separação amigável!

Abraços!
 
Thiago

Com certeza, será um prazer. Um dia, não sei ao certo quando, voltarei a ter um bom momento com esse velho amigo. Agradeço imensamente o convite.

Obrigado pela leitura.

Abraços,
Luis

Fabico::Antes de tudo parabéns pelo texto, adoro seus textos principalmente por irem além do jogo citado.

Olá, jovem Fabio. Fico muito contente que você tenha apreciado a leitura e que venha acompanhando o meu trabalho. Valeu mesmo. Ir além do jogo é quase que obrigatório no meu canal, por dois motivos:

1. Jogos são maravilhosos, não tenho dúvidas quanto a isso, mas às vezes eu sinto que se eu escrever um texto enorme falando apenas sobre jogos, ele vai ficar bem maçante.
2. Eu não consigo escrever pouco, não tenho poder de síntese e perco o foco com muita facilidade. O primeiro ponto citado é apenas para "justificar" esse segundo hahaha.

Fabico::Li o El Grande com certificado coincidentemente alguns dias antes de um amigo vir da Alemanha para o Natal, resultado faturei uma cópia da primeira edição por 10 euros (estou aguardando para por na mesa, mas não deve passar dessa semana).

Maravilha. Excelente negócio! Espero que aproveite bastante, agora com certificado

Fabico::Quanto ao Carcassonne, foi o meu segundo jogo moderno (o primeiro foi Puerto Rico), e ainda está nos meus favoritos até hoje (posso dizer que é um dos queridinhos da minha família). Até hoje ele vê mesa, inclusive com a expansão construtores e comerciantes para dar uma apimentada,  e com a expansão da torre para colocar um take that sangue no olho de vez em quando. Comprei também a versão Safari (mais light) para ensinar novas pessoas (mãe, tias, etc) e estou aguardando minha cópia da versão Amazonas (essa creio que mais por colecionismo mesmo). Apesar de ter jogos bem mais interessantes e emocionantes, Carcassonne ainda consegue seu espaço na nossa mesa.

Ah, você começou bem pra caramba então. Puerto Rico está entre os meus 20 jogos favoritos. Puerto Rico é um jogo que hoje eu dificilmente me vejo me desfazendo. Novamente, não que o Carcassonne seja "ruim", nunca foi, mas o Puerto Rico ainda condiz com o atual momento da minha trajetória no hobby.

Fabico::Obs.: Nunca me desfiz de nenhum jogo, talvez pelo fato de pesquisar bastante antes de comprar, ou de ter uma coleção relativamente pequena (ainda não tive necessidade financeira para vender algum, nem me faltou espaço para armazenar).

Sim, faz muito bem. Pesquisar é o melhor recurso que você tem a fim de evitar perder tempo e dinheiro. Hoje eu pesquiso bastante também. Até eu decidir por comprar um novo jogo posso levar mais de um mês. Posso até perder boas oportunidades de negócios, mas não me afobo mais. Melhor isso do que comprar jogo que não vai me agradar tanto assim no final.

Eu vendi por puro desapego mesmo. Começou nessa quarentena quando eu finalmente percebi que tinha jogos demais e não jogava aquilo tudo. Eu tinha cerca de 90 jogos, hoje tenho 50, considerando as caixinhas e as caixonas. Ainda considero uma quantidade bastante alta, mas estou satisfeito com ela nesse patamar por enquanto.

Abração.