Obrigado por voltarem!

Obrigado Daniel por ter me enviado sua dissertação.

Ouvindo o podcast agora, particularmente sempre volto a ler o manual após a primeira partida pra pegar os erros. Em meu grupo, e agora na quarentena praticamente só com meu filho, sempre digo que a primeira partida é pra aprender, me esforço muito pra evitar qualquer erro, realmente acabo desconsiderando por completo uma partida jogada com as regras erradas... até por isso, caso um erro seja percebido durante a partida, tendo a ignorar o que já passou e jogar com a regra correta a partir daquele momento, visando justamente a aprendizagem correta do jogo.

Abraço, vida longa ao Tabulices.

Não sei o que é mais fantástico, a discussão ou a trilha sonora.

Primeiramente, obrigado pela citação no episódio. E sim, concordei e discordei do PH mas eram em pontos distintos o que tinha me referido lá atrás.

Achei um ponto bastante interessante esse levantado pelo @HU3Brutus. Quando os erros tornam o jogo melhor, acho que normalmente acabam virando regras da casa. Tem uma regra em Takenoko que diz que os bambus só crescem quando o jardineiro faz o efeito nos terrenos imediatamente adjacentes e da mesma cor. Nós entendíamos que eram todos os terrenos da mesma cor desde que fossem adjacentes uns dos outros. Resultado: havia várias "monoculturas" de bambu de uma cor e com um movimento o jardineiro atingia a todos. Quando percebi o erro (depois da n-éssima vez que jogávamos), ninguém curtiu jogar com a regra certa.

Uma outra regra dizia que para cumprir um objetivo de terreno, você pode rotacionar, mas não pode espelhar. Alguém entendeu que não poderia rotacionar 180º que seria espelhar e daí ficou um debate de até quantos graus poderia rotacionar (até 60º? até 120º?). Jogamos rotacionando 0º e até 120º e ninguém curtiu. Acabamos optando por rotacionar livremente.

Uma errata: Imagem & Ação pode ser jogado com mímicas. Está no manual de regras:

Que, aliás, também está no manual do Imagem & Ação 2 e Imagem & Ação - No Limite.

Mas da minha experiência de jogo, quando erramos uma regra, na maioria das vezes, erramos ao ponto de deixar a experiência pior. Eu sou especialista em errar regras, tem jogos que na sexta ou sétima partida ainda descubro regras que tinha entendido errado.

Eu joguei duas vezes Munchkin Panic. Nas duas, jogamos errado. Ao invés de contar o número de marcações para pegar os tesouros quando um monstro era derrotado, a gente pegava o número de pontos de vida deles. Isso deixava o jogo muito desbalanceado, porque geralmente os monstros tem mais PV que loot. Não que isso tenha feito muita diferença, porque o jogo não é muito memorável.
No Terraforming Mars, como aprendi jogando solo, ignorava os pontos bonus da parte de baixo do tabuleiro (awards e milestones em inglês). Quando fui explicar e jogar com mais gente, esqueci completamente na primeira partida. Não foi muito ruim, mas na próxima expliquei sobre esses pontos que valiam muito a pena. Acho que no final das contas o jogo simplificou e facilitou pra uma primeira partida.
Se um erro é identificado, geralmente descidimos por manter o erro e corrigir nas próximas partidas ou jogadas dependendo do tipo de erro. O importante é a experiência, não totalmente seguir as regras ao pé da letra.