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  4. Nemesis, preço = R$ 1.000,00 e ainda precisa de errata?

Nemesis, preço = R$ 1.000,00 e ainda precisa de errata?

Nemesis
  • Dandare
    200 mensagens MD
    avatar
    Dandare19/12/20 13:58
    Dandare » 19/12/20 13:58

    iuribuscacio::
    henricosta::
    Mestre Jonas::
    henricosta::
    nieb::

    Caros Mestre Jonas, henricosta e nieb.


    Uma grande questão do boardgame nacional é que cada vez mais, as pessoas se comportam como “colecionadores”, e não como “jogadores”. O que se tem verificado, é que muitas pessoas compram um jogo, apenas para ter o jogo, porque ele é novo, ou porque a pessoa inda não o tem, sem se importar se vão realmente jogá-lo ou não.


    Esse comportamento “de colecionador”, mais que “de jogador”, é um dos fatores, que justificam esses preços altíssimos de boardgame. Isso porque o “colecionador” pagará qualquer valor, para adicionar aquele exemplar de jogo, à sua coleção. E isso ocorre mesmo que o preço seja incompatível com o jogo, afinal o colecionador não tem como saber se surgirá outra oportunidade de comprar aquele jogo no futuro.


    O problema é que esse comportamento de colecionador acaba fazendo com que os preços de lançamento dos jogos sejam fixados em um patamar irreal. 


    Eu entendo que produzir boardgame é complicado, que o Brasil tem uma taxa de impostos absurdas, que o produto tem que ser feito na China, que existe todo um valor intelectual inserido em um jogo, coisa e tal. Mas sinceramente, cobrar R$ 350,00, como está sendo feito no “It’s Wonderful World”, último lançamento da “editora de largatixa” (me recuso a dizer o nome dela, para não fazer “merchan”). Mas vamos combinar gente, o jogo não tem miniatura, não tem milhares de marcadores, nem é de algum designer “top de linha”. São R$ 350,00 por 150 cartas de papel, 170 pecinhas de plástico, 80 pedaçinhos de papelão, e um pedaço de papelão maior.


    Claro que eu não quero desfazer do jogo, nem ofender o trabalho da equipe de produção, mas também não dá para achar normal, pagar o preço da caixa do jogo em ouro, a cada lançamento da editora. Isso sem falar dos inúmeros erros grosseiros, e falhas de produção, que exigem o uso de errata, em grande parte dos jogos lançados por essa editora especificamente.


    É claro que a gente sempre pode culpar o dólar, mas só para efeito de comparação, em meados de junho de 2018, a cotação do dólar era mais ou menos R$ 4,00 (entre R$ 3,8 e R$ 3,9, para ser mais preciso). No entanto, a mesmíssima editora da “largatixa” lançou o jogo “Exterminador do Futuro - Gênesis”, um jogo de miniaturas, com diversa cartas, vários marcadores, que além dos custos normais ainda tinha que pagar o valor dos royalties de uma franquia famosa e cara, e tudo isso por R$ 150,00.


    O dólar hoje custa R$ 5,16, e salvo engano, a diferença para o valor de junho de 2018 é de 29% (perdão se a matemática não estiver correta). Desse modo, considerando a cotação atual do dólar, se fosse lançado hoje, o “Exterminador do Futuro – Gênesis”, com todas as suas miniaturas sairia por R$ 193,50, ou seja, um pouco mais da metade, dos R$ 349,00, cobrados pelo “It’s a Wonderful World”. Claro que comparações são sempre complicadas. Porém, se a mesma editora conseguiu vender, com lucro, o “Exterminador do Futuro – Gênesis”, um jogo com miniaturas, e, por isso, muito mais complicado de produzir, por um preço muito mais barato, qual a justificativa possível, para colocar o preço de um jogo bem mais simples, o “It’s a Wondeful World”, por um preço que é quase o dobro.


    Nada me tira da cabeça, que esse aumento excessivo nos preços dos novos lançamentos é um resultado do “Efeito Gloomhaven”. A editora lançou o Gloomhaven por quase R$ 1.000,00, e mesmo assim, o jogo se esgotou nas lojas, em questão de horas, chegando a se negociado posteriormente por R$ 1.500,00, aqui no Ludopedia. Isso fez com que, não só a “editora da largatixa”, mas também as demais editoras percebessem que poderiam lançar jogos muito mais caros, do que a média de preço praticada até então. E de certa forma as editoras estavam corretas, porque as pessoas continuam comprando jogos, apesar do preço altíssimo.


    Por fim, se as pessoas acham normal pagar R$ 300,00, R$ 400,00, ou R$ 500,00, em qualquer jogo, independente da quantidade de componentes, só porque é um jogo novo, os preços vão continuar subindo.


    Obviamente, cada um tem o direito de fazer o que quiser com aquilo que é seu, principalmente com seu salário. No entanto se o mercado consumidor não adotar uma nova postura em relação ao consumo de boardgames, as coisas continuarão exatamente como estão, e isso se não piorarem.


    Eu sei é que, a menos que a qualidade dos lançamentos mude, e a menos que as editoras comecem a entender, que eu não ganho nem em dólar, nem em euro, tão cedo elas não vão ver a cor do meu dinheiro 


    Um abraço.


    Iuri Buscácio










       Olha, discordo desse seu ponto de vista. Eu sou colecionador (de quadrinhos) e sinceramente, quem é colecionador sabe o preço que o item vale. Além disso, em 90% dos casos, os COLECIONADORES querem um produto da tiragem original e língua principal. Ou seja, para um COLECIONADOR, um reprint no Brasil não vale nada. Já vi gente pedindo 500 reais em uma revista brasileira quando eu paguei 80 dólares pela original americana, que tem valor de revenda no mundo inteiro.

       O problema são os ESPECULADORES. o Cara que compra 3 copias achando que vai vendera-las por 500 reais a mais cada. Só olhar no ML e tem um monte de gente vendendo copias lacradas a preços absurdos. Um verdadeiro colecionador vai preferir tentar trocar o jogo por um outro raro que ele esta procurando. Algumas revistas raras que eu tenho foram obtidas na base da troca.


       Então acho que entendo o seu ponto de vista mas eu trocaria o termo COLECIONADOR por ESPECULADOR. E é bem fácil diferencia-los: O Colecionador entende o valor do item e gosta. O Especulador não entende o valor do item, mas sabe que outras pessoas querem. O Colecionador compra e mantem o item por muito tempo (tenho caixa em perfeito estado de Samurai Sword, primeira edição da Avalon Hill que eu jogo uma vez a cada 2 ou 3 meses e não tenho a menor intenção de vende-la). Leio cada uma das revistas que eu compro. Já o ESPECULADOR anuncia o item no dia seguinte ao lançamento. Pasmem, já vi gente anunciando o item antes mesmo dele se lançado só para ver quanta grana vao conseguir fazer com ele. Isso acontece muito com estatuas colecionáveis.


        Foi sair o anuncio das novas caixas de Brass e de outros jogos que os valores de 800 reais que estavam sendo praticados no Mercado livre começaram a cair. Fora vários anúncios que surgiram desses jogos aqui mesmo na ludopedia. Um colecionador não iria vender o seu jogo querido so por que vai sair uma nova edição. Pelo contrario, a edição antiga será até mais rara...


         Eu acho pessima essa denotação ruim que todos estao colocando nos COLECIONADORES ainda mais por que 99% das pessoas aqui são colecionadores. Voces tem apenas jogos que sao jogados todos os meses? Jogos que sao utilizados regularmente?    Eu olhei a lista de jogos da Ludopedia das pessoas que estao reclamando dos colecionadores e o que menos tem jogos tem mais de 130!!!! SÉRIO? 130 jogos? Se for jogar 1 a cada final de semana precisará de 3 anos para jogar todos! 

           Entao por que manter um jogo que voce nao joga a mais de 1 ano (desconsiderando a Pandemia, é claro)? Bom.. pelo COLECIONISMO

           Mas... voltando ao tema, o jeito de vencer essa batalha é não entrar na luta. Vi um item que esta com preco absurdos nao compro. Gloomhaven? Vou esperar sair um reprint algum dia. Talvez antes do reprint ja saia o Frosthaven ou o Gloomhaven: Jaws of the Lions. Deixem essa copias de preço absurdo mofarem na mão dos especuladores. Ai quando anunciarem uma 2a edição com melhorias e erratas os preços vai cair para o chão.

        Pior que esse pessoal acha que são os melhores negociadores do mundo mas não tem a menor noção de matemática. Deixam o jogo anunciado por 2 anos em um preço absurdo sem vender e nem percebem o quanto estão perdendo de custo de oportunidade. Ao final de 2 anos era melhor ter vendido o jogo com 20% de desconto do que ter deixado esse dinheiro parado tanto tempo.

    Tanto especuladores quanto editoras vai empurrar a barra do preço para cima. Cabe realmente ao publico fazer o contra peso e forcar o preço para baixo. e exigir qualidade. 

    Acho que o Nêmeses é um começo. Da para achar anuncio por 800 reais em várias lojas mas nesse caso quem leva o prejuízo é a loja. A editora hoje tem um quase monopólio no mercado, então as lojas vai ter que amargurar o prejuízo da venda do jogo e pronto. Não vão poder brigar com e editora. Acho que temos que repassar essa conta da falta de qualidade do produto para a Editora, devolvendo o jogo "em garantia" devido a vícios e erros do produto. Abrir reclamações no RECLAME AQUI (que impacta na imagem quando alguém for pesquisar sobre a editora). Se o prejuízo não chegar na editora, ela não fará nada para corrigir os erros que cometeu.

    3
  • Dandare
    200 mensagens MD
    avatar
    Dandare19/12/20 14:36
    Dandare » 19/12/20 14:36

    iuribuscacio::

    Caros Brunastico15, Paulo Segundo e norDicoBR

     

    Vocês têm toda a razão.

     

    O problema não são apenas os preços altíssimos e completamente irreais, mas sim pagar esses preços e receber um produto com defeito, porque é exatamente isso que a Galápagos tem feito nos últimos anos: vender produtos defeituosos.

     

    Infelizmente, além dos jogadores normais, que querem apenas comprar e jogar o jogo existe também uma parcela significativa do mercado consumidor de boardgames, composto por dois tipos de pessoas, os “colecionadores” e os “revendedores individuais”. Para esses, o jogo em si, o preço e a qualidade dos componentes não têm nenhuma importância.

     

    Os colecionadores não querem jogar, mas apenas consumir pelo próprio consumo, como se adquirir um jogo, fosse um fim em si mesmo. É o comprar pelo prazer de comprar. Nessa lógica, a satisfação está muito mais focada em “comprar o jogo” do que em “jogar o jogo”. Depois o camarada coloca a caixa lacrada para enfeitar a estante e ficar com a sala igualzinha ao cenário daquele produtor de conteúdo legal, cheio de visualizações. Para esse “colecionador”, pouco importa o preço, porque ele pagará qualquer valor para ampliar sua coleção. Tampouco importa se o jogo tem erros ou não, porque ele talvez nem saia do plástico, para conservar melhor. Por incrível que pareça, eu vejo muito gente assim.

     

    Os revendedores individuais, por outro lado, são aqueles que literalmente cagam para o jogo, e estão mais focados em comprar um jogo por X, e revendê-lo por X+50%. Para essas pessoas o preço não importa tanto, porque elas vão receber o dinheiro de volta, na revenda, e com lucros. O que importa é o baixíssimo tamanho da tiragem produzida e um grande hype em torno do lançamento, porque é isso que vai aumentar exponencialmente o lucro, quando o jogo se esgotar nas lojas, e só puder se comprado na mão do revendedor. Foi exatamente isso que aconteceu com o Gloomhaven, ou seja, hype e preço altíssimo, e tiragem baixíssima. O resto todo mundo já sabe como foi.

     

    Do mesmo modo que o colecionador, o revendedor também está se lixando se o jogo terá erros grosseiros ou não. Isso porque sempre haverá alguém querendo comprar “o jogo sensação do momento”, mesmo que ele venha recheado de erros e falhas as mais grotescas (isso mesmo, eu estou olhando para vocês “Esperma de Baleia” do “A ilha do Tesouro” e “Guereira” do “Masmorra do mago Louco”). Então, para os revendedores, pouco importam as cagadas que a editora fizer, desde que ela promova um alta comoção ao redor do lançamento do jogo, publicando anúncio, pagando por resenhas positivas e mandando cópias para os produtores de conteúdo.

     

    Apesar disso, me parece que a coisa está se modificando, pelo menos em relação ao preço. Aqueles que apostaram que o Nemesis seria um “segundo Gloomhaven”, sendo lançado a R$ 1.000,00, se esgotando em horas ou dias, e que depois seria revendido facilmente por R$ 1.500,00, tiveram uma surpresa desagradável. Já tem mais de um mês do lançamento do Nemesis (03/11), e o jogo ainda não se esgotou e pode ser comprado normalmente em lojas como RED Jogos, Play Easy, Caixinha Board Games, Bravo Jogos, entre outras, muitas delas com preço promocional. Até aqui no Ludopedia o Nemesis está sendo vendido a preços muito próximos do lançamento, muito diferentemente do que ocorreu com o Gloonhavem.

     

    Desse modo, se as editoras, e os “revendedores individuais” achavam que iam continuar a vender jogos a R$ 1.000,00 tranquilamente, como se isso fosse “troco de pinga”, me parece que o “tom da rabeca” não é bem esse, não.

     

    Obviamente, talvez ainda esteja muito cedo, para dizer que o Nemesis vai encalhar, ou que as pessoas começaram a se conscientizar de que R$ 1.000,00 é muito dinheiro por um boardgame. Principalmente quando ele vem todo cagado, como parece ser a regra hoje em dia, e a editora não dá a mínima para seus consumidores, nem se preocupa em limpar a cagada que fez.

     

    Vamos torcer para que isso seja, ao menos, um indício de mudança no cenário do boardgame nacional.

     

    Um abraço.

     

    Iuri Buscácio



       Voce sofreu bulling por algum colecionador na sua infância? rsrsrs Quanto ódio!

        Nada do que você descreveu representa um colecionador. Eu sou colecionador de quadrinhos a anos. Vou em convenções, faço amizades, leio todas as revistas que eu compro, guardo as revistas ordenadas e sou extremamente cuidadoso. 

    Falar que a QUALIDADE de um jogo não faz diferença para um colecionador??? Ficou maluco? O mercado de quadrinhos sobe e desce justamente com a qualidade das histórias, impressões, estado do produto. Existe um caso curioso onde várias revistas do aranha perderam um preço absurdo por causa de uma das piores sagas da história (a infame saga do clone) e as revistas anteriores a essa saga valorizaram.

       ERROS? Reclamo na hora. Devolvo revista se ela tiver uma orelha dobrada! Se é para ter um item legal eu vou topar aceitar algo com defeito?? JAMAIS.

         Alias, como já comentei, não acho que nenhum jogo no Brasil vale qualquer centavo para um colecionador sério. Eles são COPIAS dos jogos originais lançados no USA. Só servem para quem conhece português, que nem é uma das principais línguas no mundo. Se eu quero um item para falar que é colecionável, compro o first print na língua original.


       Valor? Claro que faz diferença sim! Se eu sou colecionador, quero manter uma boa coleção. Comprar um item em um preço absurdo é deixar de comprar outros dois itens. Ninguém aqui tem conta sem limites! Então acho que os reais colecionadores são muito mais exigentes com o dinheiro deles, pois eles sabem que pagar caro vai fazer falta em uma outra situação futura. Além disso outros fatores pesam. Até espaço. Para que comprar uma revista que vai ficar jogada em um canto, tomando sol e desbotando? Na hora de comprar já verifico se tenho um local adequado pois ela pode desvalorizar se ficar mal guardada.


       Ou seja, minhas compras são extremamente ponderadas, avaliadas e considero inúmeros fatores antes de fazer uma compra. E repito mais uma vez. NENHUM JOGO VENDIDO NO BRASIL TEM VALOR PARA UM COLECIONADOR. OS ITENS QUE REALMENTE VALEM SAO OS ORIGINAIS, NA LINGUA ORIGINAL DO PRODUTO, FIRST PRINT. Para um colecionador, Kickstart é um dos principais focos. Sendo que muitas vezes o pessoal nem gosta das versões Kickstarter por causa do preço, língua (que nao esta em português)  e muitas vezes os erros. Muitos preferem a primeira versao "de linha" pos geralmente vem com melhorias e correções.


       Alias, o unico jogo Brasileiro que eu considero colecionável é o Jogo da Fronteira, pois é exatamente a primeira edição, na língua original, do Sheriff of Nottingham

       E o mais legal é que as pessoas sempre dizem que os colecionadores sao os OUTROS. rsrsrs. Eu escutei um cara reclamando, uma vez, que os GOLs GTIs primeira geracao, 89 tinham ficado muito caro por que os colecionadores tinham comprado eles todos. Ai eu perguntei: E para que voce quer um GOL GTI 89 e voce vai usa-lo todo dia? Ele respondeu: Ta louco? Nao, vou dar uma volta nos finais de semana e olhe la. Vou manter meu carro principal e dar umas voltas com o GOL uma vez o outra. Eu respondi: OK, entao voce E um colecionador e so esta puto por que outros compraram o item que voce queria na sua frente....

        Tem um monte de gente que reclama dos preços de Gloomhaven, mas quando compra nao passa de 10 partidas e para. E ai guarda o jogo por mais 1 ano esperando achar o "grupo ideal". Desculpe, mas vocês SAO colecionadores. Eu olhei a lista de algumas das pessoas que estao reclamando de colecionadores e tem gente com mais de 130 jogos.... :angel:
     

         Acho que os seus argumentos são validos, mas não tem nada a ver com COLECIONADORES. Tem a ver com ESPECULADORES que querem ganhar dinheiro no hype de pessoas que compram jogos em valores absurdos. EU jamais pagaria 1.500 em um Gloomhavem. Prefiro pegar 4 outros jogos melhores. Alias, recentemente o jogo que eu aproveitei para comprar foi o Star Wars Rebellion que é um excelente jogo e que voce acha por 400 reais. METADE de um Nemesis.

    3
  • Rodrigo_Spock
    53 mensagens MD
    avatar
    Rodrigo_Spock19/12/20 14:51
    Rodrigo_Spock » 19/12/20 14:51

    Boa tarde Pessoal,

    Quem puder conferir eu e mais outras pessoas entramos no mérito das traduções na live do Covil dos Jogos. O recado foi dado, espero realmente que o assunto seja levado de maneira mais séria. No caso específico do Nemesis parece que eles terão novidades a respeito, não puderam revelar ainda, pois não estava fechado. Se for reposição é um grande avanço, vamos acompanhar:

    https://www.youtube.com/watch?v=ALZN37wsWuA&t=198s&ab_channel=CovildosJogos

    Não vou nem comentar dos comentários de generalização de reclamações como sendo coisa de haters e de usar o chat para só elogiar e deixar para reclamar com os amigos... mas enfim, recado foi dado, vamos acompanhar e verificar. Por enquanto não compro mais nada em pré venda da Galápagos Jogos.

    0
  • iuribuscacio
    3279 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio19/12/20 18:40
    iuribuscacio » 19/12/20 18:40


    Dandare::

         Acho que os seus argumentos são validos, mas não tem nada a ver com COLECIONADORES. Tem a ver com ESPECULADORES que querem ganhar dinheiro no hype de pessoas que compram jogos em valores absurdos. EU jamais pagaria 1.500 em um Gloomhavem. Prefiro pegar 4 outros jogos melhores. Alias, recentemente o jogo que eu aproveitei para comprar foi o Star Wars Rebellion que é um excelente jogo e que voce acha por 400 reais. METADE de um Nemesis.

    Caro Dandare

    Você tem razão.

    Eu fiz uma generalização, que, como toda a generalização, acaba sendo injusta, em alguma medida. Quando eu escrevi sobre “colecionadores”, eu estava me referindo a um fenômeno interessante que se pode verificar atualmente no mercado de boardgames, que nada tem a ver com pessoas que colecionam boardgames por verdadeiro amor, dedicação e interesse pelo hobby, e essa ressalva ficou faltando.

    Existem evidentemente os COLECIONADORES (com maiúscula), que são pessoas sérias, e com altíssimo grau de exigência em relação aos itens que serão adicionados à sua coleção, como parece ser o seu caso. COLECIONADORES como esses, são muito mais rigorosos do que os boardgames comuns, e jamais admitirão sequer os mínimos erros, tais como, em um jogo com 200 cartas, uma delas ter no texto uma palavra no plural, quando o correto deveria ser no singular. Tanto assim é que, para esses COLECIONADORES, a cópia da versão nacional do jogo é de menor valor, enquanto item “colecionável”, justamente por não se tratar da versão original do jogo.

    Por outro lado, existem “colecionadores” (em minúscula), que são aquelas pessoas que compram o jogo, pelo simples prazer de comprar e de colocar na estante. Esses colecionadores, não vão se importar se a versão nacional do jogo está correto, ou se apresenta graves erros que inviabilizam o jogador de usufruir do jogo,  em condições mínimas, ou se o jogo requer verdadeiras gambiarras (jogar com a errata do lado, ficar a todo momento tendo de deduzir a regra correta, etc), para poder aproveitar um produto, muitas vezes comprado por um preço bem alto. Essas pessoas não querem comprar jogos para jogar e se divertir, como seria de se esperar, ou seja, elas não querem jogos, mas sim peças de enfeite. E para elas, desde que a caixa esteja em perfeitas condições, o que vem dentro dela, nem sempre é o mais importante. Essa é uma situação até comum, da “síndrome do tempo perdido”, em que a pessoa ingressa tardiamente em uma atividade, e de uma hora para outra ela quer recuperar o tempo que perdeu, porque não entrou no hobby dez anos antes. Por isso a pessoa acaba comprando absolutamente todo e qualquer jogo, independente se vai gostar, ou se aquele jogo se adéqua ao seu grupo de amigos, ou se ele vai ter o oportunidade de jogar. Como resultado, se o jogo tiver sido mal produzido, mal localizado ou mal impresso, não tem tanta importância, porque ele vai para a estante e a pessoa parte para o jogo seguinte daquele lote de 30 jogos que ela comprou naquela semana (acredie em mim, eu já vi isso acontecer).

    Portanto, agradeço a sua interessante contribuição para o debate, e após meditar a respeito cheguei à conclusão de que você está correto. Por isso faço de público, essa retificação, ou melhor, esse esclarecimento sobre o meu ponto de vista, e reconheço que realmente deveria ter feito uma ressalva em relação aos COLECIONADORES sérios, que não mereciam ter sido misturados no mesmo balaio, que os “colecionadores”, que compram “jogo a metro”.

    Um abraço.

    Iuri Buscácio

    0
  • Raphael Lohan
    81 mensagens MD
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    Raphael Lohan21/12/20 11:39
    Raphael Lohan » 21/12/20 11:39

    Fala iuribuscaio.

    Cara eu sou um dos que entraram para o hobby tarde (infelizmente, diga-se de passagem), ainda estou tentando formar um grupo de jogos (meus familiares principalmente) e descobrindo o perfil deles.
    Já comprei muito jogos, depois de bastante estudo sobre mecânicas, jogos clássicos e tudo mais. Tudo baseado no final, no meu gosto pessoal. Exemplo: meu terceiro jogo foi o projeto gaia, vi n número de vídeos de Review, gameplay, li praticamente todos os tópicos sobre o jogo aqui da ludopedia, enfim... Coloquei na mesa e ninguém gostou.

    O ponto é, eu não o comprei nem pra especular ou pra deixar a mostra. Eu o comprei, baseado no valor daquele produto. E sem sombra de dúvidas, na minha opinião, paguei um preço justo na época. E não foi barato. Foi 298 reais. Tudo porque na minha opinião eu estava pagando um valor que eu estava disposto a dar por esse jogo.
    Pra mim, a grande questão é o valor final do jogo, pelo aquilo que ele entrega. Por mais que eu seja novo no hobby e o hype me atinja bastante, e sim tenha esse sentimento de querer tirar o "atraso" não me permito realizar esse tipo de compra.
    Logo outra generalização foi feita.

    Esperando o It's a Wonderfull World chegar a menos de 250 para efetuar minha compra. E espero assim, fazer minha parte para equilibrar o preço desse hobby tão incrível.

    1
  • iuribuscacio
    3279 mensagens MD
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    iuribuscacio22/12/20 00:29
    iuribuscacio » 22/12/20 00:29

    Raphael Lohan::Fala iuribuscaio.

    Cara eu sou um dos que entraram para o hobby tarde (infelizmente, diga-se de passagem), ainda estou tentando formar um grupo de jogos (meus familiares principalmente) e descobrindo o perfil deles.
    Já comprei muito jogos, depois de bastante estudo sobre mecânicas, jogos clássicos e tudo mais. Tudo baseado no final, no meu gosto pessoal. Exemplo: meu terceiro jogo foi o projeto gaia, vi n número de vídeos de Review, gameplay, li praticamente todos os tópicos sobre o jogo aqui da ludopedia, enfim... Coloquei na mesa e ninguém gostou.

    O ponto é, eu não o comprei nem pra especular ou pra deixar a mostra. Eu o comprei, baseado no valor daquele produto. E sem sombra de dúvidas, na minha opinião, paguei um preço justo na época. E não foi barato. Foi 298 reais. Tudo porque na minha opinião eu estava pagando um valor que eu estava disposto a dar por esse jogo.
    Pra mim, a grande questão é o valor final do jogo, pelo aquilo que ele entrega. Por mais que eu seja novo no hobby e o hype me atinja bastante, e sim tenha esse sentimento de querer tirar o "atraso" não me permito realizar esse tipo de compra.
    Logo outra generalização foi feita.

    Esperando o It's a Wonderfull World chegar a menos de 250 para efetuar minha compra. E espero assim, fazer minha parte para equilibrar o preço desse hobby tão incrível.

    Caro Raphael Lohan

    Fico feliz por você ter descoberto o hobby, independente da época em que foi, porque os boardgames são ferramentas poderosas para promover uma experiência gregária tão fundamental na vida das pessoas, que é a interação com contato real, entre amigos e familiares, principalmente em um tempo, em que, cada vez mais as relações interpessoais ocorrem de forma virtual.

    Em relação a tal “síndrome do tempo perdido” que eu citei no meu tópico, a própria descrição da forma como você encara o hobby, já é suficiente, para demonstrar que o seu perfil é totalmente diferente do fenômeno que eu identifiquei no texto, independente de você também ter ingressado no hobby recentemente.

    No texto eu fiz alusão ao comportamento peculiar de pessoas que, por terem ingressado tardiamente no hobby, saem comprando tudo que é boardgame que vêem pela frente, sem pesquisar, sem se preocupar com preço, ou se o jogo encaixa no seu próprio perfil ou do seu grupo de jogo, apenas para comprar pelo próprio prazer de comprar. Porque pesquisar para comprar 30 jogos, de uma paulada só, não tem o menor cabimento, pois quando você terminasse a pesquisa do 30º, já teria esquecido até o nome do 1º. Para essas pessoas o preço e qualidade do jogo não têm tanta relevância, porque o que importa é satisfazer a necessidade de ter jogos em quantidade (não de jogá-los), e no menor tempo possível. Com isso, elas procuram mitigar a frustração, por não terem ingressado no hobby, 10 ou 20 anos atrás. Nesse caso, o raciocínio é: ”bom, eu só entrei no boardgame agora, mas já tenho mais de 200 jogos, já participei de um monte de KS, e apoiei diversos projetos, em financiamentos coletivos, ou seja, cheguei tarde, mas já fiz coisa prá caramba”.         

    Definitivamente, pelo que você mesmo escreveu no seu comentário, esse não é o seu caso.

    Antes de comprar o “Projeto Gaia”, você pesquisou, leu os tópicos pertinentes, assistiu o gameplay e o review, avaliou de forma consciente se o jogo valia mesmo o preço pedido, e principalmente, se o jogo em questão se adequava ao seu perfil de jogador e do grupo que você está batalhando para montar. No final, após pesquisar o tanto que achou necessário, você acabou comprando o jogo, pelo preço que julgou adequado.

    Eu pessoalmente, não tenho na minha coleção, nem o “Projeto Gaia” e nem o “Terra Mystica”, porque apesar de reconhecer que os dois são jogos excelentes, eles não se enquadram no meu perfil, e após pesquisar sobre ambos e até experimentar algumas partidas, conclui que topo jogar uma vez ou outra, mas não estou disposto a pagar R$ 300,00 por eles (preço fictício pessoal). Por outro lado, acabei de gastar R$ 329,00 no Kingsburg Segunda Edição, comprado em uma das minhas lojas favoritas, para apoiar o lojista (aliás, vou acabar de te responder e partir para cima dele, como quem vai num prato de comida, segunda ensinava Neném Prancha, o filósofo do futebol). Fiz isso, justamente porque gosto do jogo, porque ele se adéqua ao perfil do meu grupo, e porque, na minha opinião, ele vale o valor que paguei. No entanto, em relação ao “It’s a Wonderful World”, com todo o respeito ao trabalho do designer, à editora que o lançou, e à equipe de produção, na minha opinião, esse jogo não vale nem os R$ 250,00 que você avaliou ser um preço condizente. Porém, mais uma vez, essa é apenas a minha opinião.

    No dia em que a comunidade boardgamer começar a agir com mais consciência, avaliar com mais calma e profundidade o preço dos boardgames, e parar de se deixar levar pelo "hype", deixando de comprar jogos só porque outras pessoas disseram “esse jogo XYZ é espetacular, e você tem de ter na sua coleção” (a comoção é de todos, mas o débito do preço do jogo, no cartão, isso é só seu), aí sim, os preços de boardgames, no nosso país, vão começar a fazer mais sentido.

    Por fim, resta muito claro, que aquilo que eu descrevi no meu texto, não tem absolutamente nada a ver consigo, afinal, o seu tempo de hobby pode até ser de novato, mas, certamente, o seu procedimento já é de veterano.

    Boas jogatinas, assim que a pandemia passar.

    Um forte abraço.

    Iuri Buscácio.

    P.S. Só “para não dizer que não falei das flores”, ou melhor, de preço de boardgame, o “Projeto Gaia” que você comprou por R$ 298,00, agora mesmo está sendo anunciado na Ludopedia pela módica quantia de R$ 700,00 (acabei de conferir). Assim mesmo, no seco, sem direito a buquê de rosas, caixa de chocolate, nem jantar no japonês. Desse jeito não tem conta bancária que agüente... 

    1
  • jjironhand
    137 mensagens MD
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    jjironhand29/01/21 09:03
    jjironhand » 29/01/21 09:03

    Dandare::
    iuribuscacio::
    henricosta::
    Mestre Jonas::
    henricosta::
    nieb::

    Caros Mestre Jonas, henricosta e nieb.


    Uma grande questão do boardgame nacional é que cada vez mais, as pessoas se comportam como “colecionadores”, e não como “jogadores”. O que se tem verificado, é que muitas pessoas compram um jogo, apenas para ter o jogo, porque ele é novo, ou porque a pessoa inda não o tem, sem se importar se vão realmente jogá-lo ou não.


    Esse comportamento “de colecionador”, mais que “de jogador”, é um dos fatores, que justificam esses preços altíssimos de boardgame. Isso porque o “colecionador” pagará qualquer valor, para adicionar aquele exemplar de jogo, à sua coleção. E isso ocorre mesmo que o preço seja incompatível com o jogo, afinal o colecionador não tem como saber se surgirá outra oportunidade de comprar aquele jogo no futuro.


    O problema é que esse comportamento de colecionador acaba fazendo com que os preços de lançamento dos jogos sejam fixados em um patamar irreal. 


    Eu entendo que produzir boardgame é complicado, que o Brasil tem uma taxa de impostos absurdas, que o produto tem que ser feito na China, que existe todo um valor intelectual inserido em um jogo, coisa e tal. Mas sinceramente, cobrar R$ 350,00, como está sendo feito no “It’s Wonderful World”, último lançamento da “editora de largatixa” (me recuso a dizer o nome dela, para não fazer “merchan”). Mas vamos combinar gente, o jogo não tem miniatura, não tem milhares de marcadores, nem é de algum designer “top de linha”. São R$ 350,00 por 150 cartas de papel, 170 pecinhas de plástico, 80 pedaçinhos de papelão, e um pedaço de papelão maior.


    Claro que eu não quero desfazer do jogo, nem ofender o trabalho da equipe de produção, mas também não dá para achar normal, pagar o preço da caixa do jogo em ouro, a cada lançamento da editora. Isso sem falar dos inúmeros erros grosseiros, e falhas de produção, que exigem o uso de errata, em grande parte dos jogos lançados por essa editora especificamente.


    É claro que a gente sempre pode culpar o dólar, mas só para efeito de comparação, em meados de junho de 2018, a cotação do dólar era mais ou menos R$ 4,00 (entre R$ 3,8 e R$ 3,9, para ser mais preciso). No entanto, a mesmíssima editora da “largatixa” lançou o jogo “Exterminador do Futuro - Gênesis”, um jogo de miniaturas, com diversa cartas, vários marcadores, que além dos custos normais ainda tinha que pagar o valor dos royalties de uma franquia famosa e cara, e tudo isso por R$ 150,00.


    O dólar hoje custa R$ 5,16, e salvo engano, a diferença para o valor de junho de 2018 é de 29% (perdão se a matemática não estiver correta). Desse modo, considerando a cotação atual do dólar, se fosse lançado hoje, o “Exterminador do Futuro – Gênesis”, com todas as suas miniaturas sairia por R$ 193,50, ou seja, um pouco mais da metade, dos R$ 349,00, cobrados pelo “It’s a Wonderful World”. Claro que comparações são sempre complicadas. Porém, se a mesma editora conseguiu vender, com lucro, o “Exterminador do Futuro – Gênesis”, um jogo com miniaturas, e, por isso, muito mais complicado de produzir, por um preço muito mais barato, qual a justificativa possível, para colocar o preço de um jogo bem mais simples, o “It’s a Wondeful World”, por um preço que é quase o dobro.


    Nada me tira da cabeça, que esse aumento excessivo nos preços dos novos lançamentos é um resultado do “Efeito Gloomhaven”. A editora lançou o Gloomhaven por quase R$ 1.000,00, e mesmo assim, o jogo se esgotou nas lojas, em questão de horas, chegando a se negociado posteriormente por R$ 1.500,00, aqui no Ludopedia. Isso fez com que, não só a “editora da largatixa”, mas também as demais editoras percebessem que poderiam lançar jogos muito mais caros, do que a média de preço praticada até então. E de certa forma as editoras estavam corretas, porque as pessoas continuam comprando jogos, apesar do preço altíssimo.


    Por fim, se as pessoas acham normal pagar R$ 300,00, R$ 400,00, ou R$ 500,00, em qualquer jogo, independente da quantidade de componentes, só porque é um jogo novo, os preços vão continuar subindo.


    Obviamente, cada um tem o direito de fazer o que quiser com aquilo que é seu, principalmente com seu salário. No entanto se o mercado consumidor não adotar uma nova postura em relação ao consumo de boardgames, as coisas continuarão exatamente como estão, e isso se não piorarem.


    Eu sei é que, a menos que a qualidade dos lançamentos mude, e a menos que as editoras comecem a entender, que eu não ganho nem em dólar, nem em euro, tão cedo elas não vão ver a cor do meu dinheiro 


    Um abraço.


    Iuri Buscácio










       Olha, discordo desse seu ponto de vista. Eu sou colecionador (de quadrinhos) e sinceramente, quem é colecionador sabe o preço que o item vale. Além disso, em 90% dos casos, os COLECIONADORES querem um produto da tiragem original e língua principal. Ou seja, para um COLECIONADOR, um reprint no Brasil não vale nada. Já vi gente pedindo 500 reais em uma revista brasileira quando eu paguei 80 dólares pela original americana, que tem valor de revenda no mundo inteiro.

       O problema são os ESPECULADORES. o Cara que compra 3 copias achando que vai vendera-las por 500 reais a mais cada. Só olhar no ML e tem um monte de gente vendendo copias lacradas a preços absurdos. Um verdadeiro colecionador vai preferir tentar trocar o jogo por um outro raro que ele esta procurando. Algumas revistas raras que eu tenho foram obtidas na base da troca.


       Então acho que entendo o seu ponto de vista mas eu trocaria o termo COLECIONADOR por ESPECULADOR. E é bem fácil diferencia-los: O Colecionador entende o valor do item e gosta. O Especulador não entende o valor do item, mas sabe que outras pessoas querem. O Colecionador compra e mantem o item por muito tempo (tenho caixa em perfeito estado de Samurai Sword, primeira edição da Avalon Hill que eu jogo uma vez a cada 2 ou 3 meses e não tenho a menor intenção de vende-la). Leio cada uma das revistas que eu compro. Já o ESPECULADOR anuncia o item no dia seguinte ao lançamento. Pasmem, já vi gente anunciando o item antes mesmo dele se lançado só para ver quanta grana vao conseguir fazer com ele. Isso acontece muito com estatuas colecionáveis.


        Foi sair o anuncio das novas caixas de Brass e de outros jogos que os valores de 800 reais que estavam sendo praticados no Mercado livre começaram a cair. Fora vários anúncios que surgiram desses jogos aqui mesmo na ludopedia. Um colecionador não iria vender o seu jogo querido so por que vai sair uma nova edição. Pelo contrario, a edição antiga será até mais rara...


         Eu acho pessima essa denotação ruim que todos estao colocando nos COLECIONADORES ainda mais por que 99% das pessoas aqui são colecionadores. Voces tem apenas jogos que sao jogados todos os meses? Jogos que sao utilizados regularmente?    Eu olhei a lista de jogos da Ludopedia das pessoas que estao reclamando dos colecionadores e o que menos tem jogos tem mais de 130!!!! SÉRIO? 130 jogos? Se for jogar 1 a cada final de semana precisará de 3 anos para jogar todos! 

           Entao por que manter um jogo que voce nao joga a mais de 1 ano (desconsiderando a Pandemia, é claro)? Bom.. pelo COLECIONISMO

           Mas... voltando ao tema, o jeito de vencer essa batalha é não entrar na luta. Vi um item que esta com preco absurdos nao compro. Gloomhaven? Vou esperar sair um reprint algum dia. Talvez antes do reprint ja saia o Frosthaven ou o Gloomhaven: Jaws of the Lions. Deixem essa copias de preço absurdo mofarem na mão dos especuladores. Ai quando anunciarem uma 2a edição com melhorias e erratas os preços vai cair para o chão.

        Pior que esse pessoal acha que são os melhores negociadores do mundo mas não tem a menor noção de matemática. Deixam o jogo anunciado por 2 anos em um preço absurdo sem vender e nem percebem o quanto estão perdendo de custo de oportunidade. Ao final de 2 anos era melhor ter vendido o jogo com 20% de desconto do que ter deixado esse dinheiro parado tanto tempo.

    Tanto especuladores quanto editoras vai empurrar a barra do preço para cima. Cabe realmente ao publico fazer o contra peso e forcar o preço para baixo. e exigir qualidade. 

    Acho que o Nêmeses é um começo. Da para achar anuncio por 800 reais em várias lojas mas nesse caso quem leva o prejuízo é a loja. A editora hoje tem um quase monopólio no mercado, então as lojas vai ter que amargurar o prejuízo da venda do jogo e pronto. Não vão poder brigar com e editora. Acho que temos que repassar essa conta da falta de qualidade do produto para a Editora, devolvendo o jogo "em garantia" devido a vícios e erros do produto. Abrir reclamações no RECLAME AQUI (que impacta na imagem quando alguém for pesquisar sobre a editora). Se o prejuízo não chegar na editora, ela não fará nada para corrigir os erros que cometeu.


    Muito obrigado mesmo pela colocação  em relação á "negociador" e colecionador.
    Esses dias desisti de conversar num grupo onde pessoas defendiam que o lançamento de uma segunda edição tornava obsoleta e jogava o valor da primeira edição no chão...vai entender essa visão.

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  • NadoRS
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    NadoRS05/02/21 06:32
    NadoRS » 05/02/21 06:32

    jj ironhand::pessoas defendiam que o lançamento de uma segunda edição tornava obsoleta e jogava o valor da primeira edição no chão...
    Dependendo do jogo e da edição, acho isso possível, tem que ver caso a caso.
    Um exemplo onde eu acredito que algo semelhante vai ocorrer: Numa 2º impressão de Gloomhaven no Brasil. O jogo vendeu rápido a 1º impressão, que contém erros, inclusive no mapa do jogo. Se a Galápagos corrigir os erros na 2º e fizer uma tiragem maior, quem diabos vai brigar pra obter a impressão defeituosa que só é "original" no Brasil?

    1
  • PedroMVM
    737 mensagens MD
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    PedroMVM05/02/21 07:51
    PedroMVM » 05/02/21 07:51

    NadoRS::
    jj ironhand::pessoas defendiam que o lançamento de uma segunda edição tornava obsoleta e jogava o valor da primeira edição no chão...

    Dependendo do jogo e da edição, acho isso possível, tem que ver caso a caso.
    Um exemplo onde eu acredito que algo semelhante vai ocorrer: Numa 2º impressão de Gloomhaven no Brasil. O jogo vendeu rápido a 1º impressão, que contém erros, inclusive no mapa do jogo. Se a Galápagos corrigir os erros na 2º e fizer uma tiragem maior, quem diabos vai brigar pra obter a impressão defeituosa que só é "original" no Brasil?

    Quando há uma segunda tiragem, é obrigação da editora corrigir todos os erros apontados na primeira. Alguns jogos que vieram com erro tiverem correções nas tiragens posteriores, como o Wingspan. Se houver uma nova tiragem de Gloomhaven ou Nemesis, a Galápagos deve no mínimo corrigir tudo que foi apontado até o momento, o que não é pouco.

    0
  • NadoRS
    372 mensagens MD
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    NadoRS05/02/21 19:15
    NadoRS » 05/02/21 19:15

    PedroMVM::Quando há uma segunda tiragem, é obrigação da editora corrigir todos os erros apontados na primeira.
    Concordo com você, mas será que a Galápagos também concorda? Será que ela vai cumprir suas obrigações?
    Estou aguardando ansiosamente uma 2º tiragem de Gloomhaven, mas te garanto uma coisa, não farei pré-ordem...

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Nemesis - Nemesis, preço = R$ 1.000,00 e ainda precisa de errata?
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