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Marãná: meu novo jogo de cartas favorito!

  • Marãná






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    Flechas cortam o ar, lanças afiadas cravadas por toda parte e o bater dos tacapes ecoando na floresta. O confronto entre as tribos Yatapis, Camiaras e Jacarungos é iminente e você, como um poderoso espírito de batalha, deve guiar seu povo para a vitória.
     
    Esse é o cenário de Marãná, um jogo de cartas para 2 ou 3 jogadores, em que cada jogador possui um baralho, que representa um povo, e deve lutar contra seu oponente. Vence o jogo quem eliminar todos os guerreiros do campo de batalha adversário. 
     
    O jogo conta com 3 baralhos de 30 cartas cada um, sendo um para cada povo, 3 campos de batalha e 3 dados de quatro lados. Para cada partida, os jogadores devem escolher apenas 20 cartas (1 herói, 9 guerreiros e 10 melhorias/cartas instantâneas) permitindo que os jogadores possam criar diferentes estratégias com um mesmo baralho.







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    Os jogadores devem então posicionar seus guerreiros em seus respectivos campos de batalha, lembrando que a posição de um guerreiro influencia diretamente em quem ele pode atacar, criando um fator estratégico elevado, já que para realizar um ataque, o guerreiro deve ter visão do seu alvo (as cartas devem estar de frente uma para a outra) e alcance, que é definido pelo tipo de guerreiro. Estes que são divididos entre tacapeiros, que lutam na linha de frente, lanceiros, na linha central, e arqueiros, na retaguarda.







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    Durante a partida, os jogadores tendem a ficar com poucas cartas na mão, o que pode parecer à primeira vista uma gestão de mãos limitada, porém, na verdade a gestão de cartas não se limita apenas às cartas da mão, mas também às do campo de batalha. E além disso, dependendo do baralho, a gestão de mãos pode ser maior.
     
    Em uma partida com 3 jogadores, a estratégia de posicionamento aumenta, já que cada jogador possui agora duas frentes de batalha. As partidas podem ficar um pouco mais longas do que a partida com dois jogadores, mas a interação entre eles aumenta, já que além dos ataques, os jogadores acabam por ter de criar alianças para conseguir sobreviver e focar em atacar o jogador mais forte.
     
    As cartas de guerreiros possuem um valor de ataque e um valor de esquiva, podendo ter alguma habilidade ou não. Durante os combates, os jogadores rolam o D4 e somam o valor do dado ao valor da carta e de qualquer eventual bônus que esse guerreiro possua. Vence o combate o guerreiro que conseguir o maior valor.
     
    Em outras palavras, Marãná é um jogo de cartas com um alto fator estratégico e uma boa pincelada de sorte. O uso do dado é, para mim, a injeção de adrenalina que torna o jogo tão divertido, pois os jogadores podem fazer jogadas arriscadas dependendo apenas da sorte ou sobreviver a um ataque mesmo quando em desvantagem, mas também podem realizar um ataque forte o suficiente para tornar a rolagem de dados irrelevante.
     
    Cada baralho possui características particulares. Enquanto os Yatapis (vermelho) são mais versáteis, com força de combate, esquiva e habilidades bem equilibradas, com uma linha de raciocínio bem direta e combos simples, o baralho das Camiaras (amarelo) exige um nível de estratégia maior por ser um baralho de controle. As guerreias possuem a esquiva alta e baixos valores de ataque, mas por outro lado, as Camiaras podem realizar ataques em conjunto, somando os valores de duas ou até três guerreiras, em algumas ocasiões. O baralho dos Jacarungos (roxo), por outro lado é bastante agressivo, com altos valores de ataque, mas com uma esquiva baixa. Este baralho também exige uma boa gestão de mãos, já que ele te permite comprar e descartar cartas com maior facilidade. Apesar das diferenças, todos os baralhos são muito bem equilibrados entre si.






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    A arte do jogo está impecável. O design gráfico foi desenvolvido pela Nayara Yukari, enquanto os baralhos foram ilustrados cada um por uma artista diferente. As Camiaras (Amarelo) foram ilustradas pela Priscila Parenzi, os Jacarungos (Roxo) pela Míriam Vitória e os Yatapis (Vermelho) pela Carolina Vilhena.
     
    Em resumo, Marãná é um jogo de cartas com uma proposta inovadora, não apenas na mecânica, mas no tema, que homenageia os povos originários de forma brilhante. O jogo foi desenvolvido pelo Felipe Galery, que também foi desenvolvedor junto ao Gabriel Santana dos jogos Vela, Lençóis e Interceptor.

    Caso queira ver mais conteúdo sobre o Marãná e outros jogos, veja o perfil do @cadeodado no Instagram ;)
    https://www.instagram.com/p/CFX6WfhB0Rx/ 

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    9
    • LUDOSTORE
    R$ 163,45 (no boleto)

  • sim, joguei e ele me supreendeu mto, 
    e a possibilidade de um terceiro jogador, modifica o jogo de uma maneira que só deve deixar ele melhor! 
    ótimo jogo nacional! 

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  • catielep::sim, joguei e ele me supreendeu mto, 
    e a possibilidade de um terceiro jogador, modifica o jogo de uma maneira que só deve deixar ele melhor! 
    ótimo jogo nacional! 

    Concordo totalmente! :)

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Marãná - Marãná: meu novo jogo de cartas favorito!

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