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  4. Cryptid e a triangulação

Cryptid e a triangulação

Cryptid
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    LuisPerdomo25/10/20 14:09
    avatar
    LuisPerdomo
    25/10/20 14:09
    642 mensagens MD

    Eis que lá estava você, um pesquisador renomado, desbravando terras inóspitas, prestes a concretizar o trabalho de uma vida. Por séculos as lendas foram passadas, geração após geração. Eventualmente, aquilo que fora sempre encarado como lendas urbanas, histórias de ninar, pouco a pouco adquiriu aspectos de realidade. 



    “Eu vi o monstro!”

    “Besteira! O monstro não existe! É uma lenda urbana para atrair turistas a este lugarejo esquecido por deus!”

    “Ele não está mentindo! Eu também vi!”

    “Vocês são um bando de lunáticos! Beberam em demasia, isso sim!”


    E assim, aquela cidade localizada em lugar nenhum oscilava em meio ao fascínio provocado pela fantasia do desconhecido que se alimentava do imaginário popular.



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/819d8_9scp3j.jpg



    Você, diferentemente de simplórios camponeses com a mente entorpecida pelos efeitos do álcool, viu a criatura com seus próprios olhos. Ninguém te contou. Você viu.


    Era como se fosse ontem. Uma jovem criança brincando casualmente numa floresta, ou seria um pântano? Tinha um lago pelas redondezas. Ficava entre aquela cabana abandonada e aquela grande pedra de formato estranho. Não importa o cenário. Aquilo que o pequeno moleque juvenil vira naquele dia mudou sua vida para sempre.


    Todas as noites sonhava com aquela criatura fantástica que nunca encontrara nos livros. Todos os dias vagava além do perímetro da cidade em busca de seu mais novo amigo especial.


    “Ei, eu estou aqui! Não seja tímido!”


    Mas ele não respondia…Eu sei que ele está aqui, posso sentir a sua presença…


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4ebc7_9scp3j.jpg


    Sem se dar por vencida, aquela jovem criança não era mais tão jovem assim. Era um adulto formado, doutor em ciências ocultas pela universidade de uma renomada cidade que certamente todos conhecem, até mesmo seus conterrâneos caipiras. Para aquele catedrático que já havia estudado tudo que ia além do imaginário popular e estava devidamente registrado nos tomos mais antigos só lhe restava uma peça do quebra-cabeça: encontrar a razão de tudo isso, seu amigo perdido que lhe servira de inspiração para ir tão longe.


    Com um discurso persuasivo de alguém que já leu todos os romances que alguém é capaz de devorar numa cidade que não tem nenhum atrativo além de uma suposta lenda urbana, o então renomado doutor em ciências ocultas da prestigiada universidade que todos conhecem convence outros igualmente renomados colegas da academia a ingressar nessa expedição capaz de mudar tudo que hoje compreendemos sobre criaturas vivas. Até Darwin ingressaria nessa equipe se vivo estivesse.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/95a63_9scp3j.jpg


    De volta à ilustre cidadezinha no meio de lugar nenhum, os intrépidos perscrutadores munidos de suas respectivas teorias e expertises nas artes daquilo que ultrapassa o compreensível pelos olhos humanos entram em uma corrida que irá determinar quem terá seu nome gravado nos livros de história como o responsável por revelar ao mundo a última criatura viva ainda não registrada pelo homem. Ao mesmo tempo em que precisam uns dos outros, eles querem a fama e a glória para si. Eles até trocam informações entre si, mas nada mais do que o estritamente necessário. Eu te dou um cubinho aqui e você me dá um cubinho aí, e olhe lá… 


    Impressionante! Parece que ele vai usar uma paçoca! Ah, essa eu pago pra ver! Não, nesse hexágono não pode. Está na minha dica individual. Toma-lhe cubinho! Agora ponha o seu cubinho em outro hexágono!


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/cbd41_9scp3j.jpg


    Jovem….

    Jovem…. hahahah


    Você achou mesmo que esse jogo tivesse tema, jovem?

    Você esqueceu de quem você está lendo o texto, jovem?


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/05b08_9scp3j.png


    Aqui não tem tema, jovem. Aqui são cubinhos, hexágonos e pontos de vitória ^^....


    É o quê? Nesse jogo não tem pontos de vitória?!

    Como assim quem ganhar leva tudo?! E cadê toda a glória do progresso da conquista? Os pontos de vitória suados que valem mais do que tudo nessa vida! Toda a honra e toda a glória de esfregar o tamanho do seu p...lacar na cara de seus adversários?


    Sim, é verdade. Devo concordar com o palestrinha. Nesse jogo só há um caminho, uma resposta, um gabarito. Você que lê meus textos há muitos anos sabe que há enormes chances de um jogo ser considerado bom se ele reúne consigo cubinhos, hexágonos e pontos de vitória.


    Cubinhos, que são um dos componentes mais elementares e ao mesmo tempo versáteis do universo do boardgame. Troque uma cor e agora ele representa trigo, tecido, comida. Mentira, jovem, são apenas cores diferentes ;) . Tá bom que aquele cubinho cinza era pedra. Você sabe que eles são de madeira, né, jovem?


    (Momento confissão aqui, Tem duas palavras que representam pilares diametralmente opostos da filosofia desse canal. Uma delas é usada de forma exaustiva e abusiva em todas as suas variações possíveis. O jovem juvenil jovial da juventude deve estar perplexo se perguntando qual poderia ser. A outra palavra é o oposto disso. É uma palavra quase que proibida nos meus textos. Eu já usei essa palavra em textos mais do começo, quando eu escrevia antes de pensar em transformar essa sequência de textos em um canal. Pensei até em editar o texto e trocar a palavra, mas preferi manter as origens e não negar o passado. Por que eu evito essa palavra ao máximo? Não tenho nada contra essa palavra em si, mas no mundo dos boardgames eu acho ela uma palavra tão dada, tão gratuita, tão barata. Qualquer jogo que tem regras simples e um certo nível de profundidade recebe esse adjetivo. Quando estou lendo um texto e me deparo com essa palavra, eu levo um choque na minha espinha. “Respire, jovem, continue a nadar…”. Hoje propositalmente me forço a evitar o uso dessa palavra por mera implicância. Se você ainda não sabe que palavra é essa, vou deixar a Sandra Annenberg te dar uma dica.)


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/a839c_9scp3j.jpg

    Voltando… hexágonos são uma das formas mais perfeitas da natureza, as abelhas não me deixam mentir.



    Curiosamente ele usa a palavra proibida no final do vídeo, mas o vídeo ainda assim é muito bom.


    No campo dos boardgames, isso não poderia ser muito diferente, são simplesmente a forma mais eficiente de se estabelecer adjacências entre si. Isso abre caminho para uma série de possibilidades em termos de design de jogos.


    E finalmente os tais pontos de vitória. Porque eu gosto tanto deles? (Porque eles valem mais do que dinheiro, óbvio!). Porque eles trazem um senso de progressão e isso pode ser traduzido como satisfação (outra palavra que eu gosto muito e já cansei de usá-la nesse canal). 


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/50e9e_9scp3j.jpg



    Há um experimento clássico estudado na Engenharia de Produção, minha área fora dos boardgames, onde os pesquisadores colocaram duas linhas de montagem, daquelas que a pessoa só aperta uma porca ao melhor estilo Tempos Modernos. Em cada linha de montagem havia trabalhadores de igual capacidade e o ritmo com que a esteira se movia era o mesmo. Contudo, uma diferença entre elas demarcava o propósito maior desse experimento: em uma delas havia um contador indicando quantas peças os trabalhadores conseguiram montar corretamente até então; na outra não havia esse placar. 


    O resultado final do experimento? A esteira com um marcador de pontos de vitória peças montadas teve uma performance muito maior. A conclusão obtida através do experimento é que quando contamos o nosso progresso, nos vemos mais motivados a ir mais longe e quebrarmos nossos próprios limites. É como se você estivesse numa corrida: “veja, já corri 5 km, acho que consigo correr 5,1 km dessa vez!”. Se você não tem uma memória desse histórico, parece que você está sempre começando do zero. Pontos de vitória são sinônimo de satisfação motivação (logo, satisfação).


    Cryptid não tem pontos de vitória. É tudo ou nada. Quem achar o hexágono leva tudo. Apesar de não ter esse que considero um incentivo adicional em meio a nossas atividades lúdicas, o jogo ainda assim é bom o suficiente para me fazer dedicar minha manhã de domingo para escrever uma resenha sobre o mesmo.


    Quando mais jovem, assim como muitos dos jovens aqui, joguei muito Detetive. Essa era a referência mor de jogos de dedução na minha vida. Sendo que naquela época eu provavelmente nem saberia soletrar a palavra dedução, muito menos reconhecer que isso se tratava de uma categoria de jogos de tabuleiro. Entretanto, havia algo que me incomodava naquele jogo e eu não sabia esboçar o porquê.


    Posso estar cometendo uma gafe aqui, vou escrever no improviso o que me recordo daquelas memórias longínquas (eu realmente não me vejo nem um pouco inclinado a reler o manual de Detetive… definitivamente um jogo que fez grande parte da minha infância, mas que já teve seu momento). Até onde sei, em meio ao jogo, você poderia escolher um dos outros jogadores e dar um palpite. O palpite em questão segue uma fórmula padrão: suspeito + arma + local (digamos, Coronel Mostarda com a Chave Inglesa no Hall). Se aquele jogador indicado por você tiver uma das cartas correspondentes, ele deve te dar aquela informação. Eu tinha uma mente tão abstrata que joguei esse jogo por anos a fundo e só agora parei para perceber ativamente que se tratava de um jogo circulando um assassinato. Eu não visualizava o Coronel Mostarda descendo a chave inglesa no pobre coitado, eu só queria mesmo era saber o gabarito daquele jogo.


    Detetive, como os velhos clássicos, tinha alguns defeitos de design típicos das limitações conceituais da época. Hoje em dia é muito mais fácil você se apoiar nos ombros de gigantes e pensar “ah, vou criar um worker placement com pegadas de engine building e draft”. Já tá tudo meio que mastigado para nós. Agora vá criar uma mecânica completamente nova… Naquela época eles resolviam tudo com dados.


    Sim, o que mais me chateava com Detetive, apesar do aspecto de dedução social que muito me interessava, era o fato que você tinha que se mover para os aposentos com o uso de dados. Se por um lado, você tentar extrair informações das perguntas dos outros jogadores era algo que me fazia me sentir uma versão mirim do Sherlock Holmes, você ter que usar um D6 para se mover de um aposento ao outro era bem infeliz. Isso gerava um gargalo em meio aos aposentos. No fim das contas todos tinham as respostas para o suspeito e a arma do crime e agora só restava descobrir quem encontrava o aposento primeiro. A versão de cartas do Detetive simplificou isso, mas eu tenho uma alternativa melhor. Se chama Cryptid (AH, EH MESMO?! NÃO ME DIGA, FERA?!)


    Relaxe aí no Capslock passivo agressivo entre parênteses, jovem. Eu sei muito bem porque você está tão estressado(a). Muito texto, muita análise, muita teoria e você ficou carente de imagens. Então tome esses Dangos kawaii.




    Enfim, depois disso tudo, vamos ao jogo propriamente dito.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/fa573_9scp3j.jpg


    Cryptid, assim como seu avô detetive consiste em um jogo de dedução onde você tem que achar um gabarito. De forma bem simplificada, para não deixar o(a) jovem leitor(a) ainda mais fatigado(a), em Cryptid você tem um tabuleiro modular hexagonal com diferentes tipos de terreno, esses que serão eventualmente povoados por cubinhos e paçocas.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/2a6c2_9scp3j.jpg


    Cada jogador recebe um livreto com uma dica individual segundo a respectiva configuração daquele tabuleiro. Há mais de 50 configurações possíveis somente na caixa do jogo. Ainda assim, se você tiver jogado esse jogo mais de 54 vezes, e eu o parabenizo por isso, você pode consultar um número indeterminado de novas configurações possíveis na própria página do jogo. Particularmente considero a rejogabilidade desse jogo virtualmente infinita pois outro dia joguei 3 partidas e se repetissem uma dessas configurações no dia seguinte, eu já não lembraria mais o gabarito. Fora que depois de ter jogado 54 vezes, a menos que tenha memória fotográfica, dificilmente você lembrará do gabarito da primeira partida.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ff695_9scp3j.jpg


    As dicas contidas nos respectivos livretos individuais são coordenadas de tal forma que a união das mesmas irá levar a um único hexágono possível, capaz de satisfazer todas essas dicas. Colocando de outra forma, em nenhum outro espaço do tabuleiro é possível satisfazer todas as dicas inicialmente cedidas aos jogadores. Você tem uma fatia da informação final, seu objetivo é descobrir as outras peças do quebra-cabeça, que foram fornecidas aos seus oponentes, e descobrir o tão cobiçado hexágono antes deles.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/58565_9scp3j.jpg



    Uma dica pode assumir formas como “o monstro hexágono está em uma região de lago azul ou de floresta verde”, ou “ele está a até três espaços de uma determinada estrutura de madeira previamente colocada no tabuleiro conforme o setup inicial”, e assim sucessivamente. O fato é que, reforço, se todos os jogadores revelassem suas respectivas dicas,  somente um hexágono corresponde ao que indicam todas elas.


    Cryptid, jovens, é um jogo de triangulação.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/132eb_9scp3j.jpg


    A sacada de design mais genial que me levou a me apaixonar por esse jogo muito antes de saber que ele viria para nossas terras tupiniquins, ainda quando ele acabara de ser lançado lá fora, é o mecanismo lógico que fez com que Cryptid tivesse um sistema no qual é possível reestruturar o tabuleiro de infinitas formas diferentes e sempre ter somente um hexágono como resposta final. Isso tudo só é possível graças a certos espaços especiais no tabuleiro (territórios de animais e espaços com estruturas de madeira) que permitem com que essa triangulação seja completada com êxito.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4d8da_9scp3j.jpg


    Se a minha dica fala que ele está em um deserto ou uma montanha, ele ainda pode estar em muitos lugares. Se a dica do meu amigo diz que ela está adjacente a um território de lago, ela ainda pode estar em uma quantidade razoável de lugares. É preciso ao menos uma terceira dica para fechar o cerco, definindo o gabarito da questão. Foi a idealização desse GPS na forma de boardgame que me cativou. 

    Estamos falando de um jogo de dedução que tecnicamente você não precisa anotar nada se você não quiser. Está tudo no tabuleiro. Todas as perguntas que você faz ficam no tabuleiro. Como assim, Luis?

    Lá atrás eu disse que esse tabuleiro fica recheado de cubinhos e paçocas. Curto e grosso, cubinhos = não; paçocas = sim. Simples assim. Na sua vez você pergunta a um jovem: “jovem, o monstro pode estar aqui?”. Ele coloca um cubinho dizendo que não ou uma paçoca dizendo que sim. E essas pecinhas vão ficando pelo tabuleiro indicando o que já foi dito. O mais interessante é que essas informações ficam disponíveis para todos, até para aquele terceiro jovem que nem perguntou nem respondeu, mas se beneficiou indiretamente com o ganho de informação marginal.

    Outro movimento que você pode executar é colocar sua própria paçoca no tabuleiro (a paçoca vos libertará). Quando você faz isso (it’s a bold move), você está basicamente falando “segundo a minha dica, o monstro pode estar aqui”. Você está dando muita informação de bandeja para os seus oponentes. Em troca, eles devem fazer o mesmo em sentido horário em meio àquele hexágono apontado por você. Eles vão empilhando suas respectivas paçocas, indicando que segundo a dica deles, aquele pode ser de fato o hexágono vencedor. Caso contrário, se ao menos um jogador falar que não é aquele, isto é, colocando um cubinho, a sequência para e o jogo segue. Agora, se todos colocarem paçocas…

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/70495_9scp3j.jpg


    Parabains, jovem. Você venceu a partida.

    Assim na forma de texto pode parecer algo extremamente complexo, mas se jogado com pessoas não muito propensas a AP, ele é um jogo relativamente rápido. Aqui em casa pelo menos, jogamos 3 partidas em cerca de 1 h. 

    Acreditem, é mais fácil achar esse monstro do que encontrar Carmen Sandiego.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/54216_9scp3j.jpg


    Vamos aos prós e contras:


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    - Cubinhos, hexágonos e paçocas
    - Muita rejogabilidade
    - Partidas relativamente rápidas (salvo Analysis Paralysis)
    - Dificilmente você vai querer jogar uma partida só se você se identificar com a proposta do jogo.
    - Quando você descobre o gabarito, você se sente tipo o jovem mais inteligente do bairro.
    - Como último recurso, há a remota possibilidade de você acertar o hexágono na sorte, mesmo que você não tivesse a informação perfeita que levasse ao gabarito ;). huehuehue br br


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    - Não tem pontos de vitória.
    - Alguns dizem que os cubinhos são poucos, mas até então, aqui nunca aconteceu de faltar cubinhos.
    - Se uma pessoa der uma resposta errada porque ela se confundiu, isso pode frustrar aquela partida, ainda que seja possível consertar o erro.
    - Pode gerar Analysis Paralysis
    LuisPerdomo::- Como último recurso, há a remota possibilidade de você acertar o hexágono na sorte, mesmo que você não tivesse a informação perfeita que levasse ao gabarito ;). huehuehue br br

    - Há a remota possibilidade de algum outro jovem acertar o hexágono na sorte, mesmo que aquela pessoa não saiba exatamente o que está fazendo :angry:. 
    - Esse papo todo de paçoca me deixou com fome.


    Obrigado pela leitura.
    Até a próxima.
    Abração, 
    Luis Perdomo


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    Comentários:

  • AMVinicius
    264 mensagens MD
    avatar
    AMVinicius25/10/20 14:59
    AMVinicius » 25/10/20 14:59

    Já acertei a localização do monstro na primeira pergunta em uma partida com 2 jogadores. Agora já sei que não terei mais sorte pelo resto da vida.

    Tirando a variante de 2 jogadores ser sem graça, Cryptid é jogão demais.

    2
  • LuisPerdomo
    642 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo25/10/20 15:09
    LuisPerdomo » 25/10/20 15:09

    AMVinicius::Já acertei a localização do monstro na primeira pergunta em uma partida com 2 jogadores. Agora já sei que não terei mais sorte pelo resto da vida.

    Tirando a variante de 2 jogadores ser sem graça, Cryptid é jogão demais.

    Pois é, jovem. Levando em consideração que o jogo usa 6 partes de tabuleiro modular, cada uma delas com 18 hexágonos, tirando 2 hexágonos por jogador, quando eles colocam os cubinhos iniciais, digamos que sejam 3 jogadores e que a sua dica inicial remova 2/3 dos hexágonos possíveis:

    (6*18 - 6)/3 = 34

    Ou seja, você tinha ali cerca de 3% de chance de acertar de primeira.

    Cryptid não é na essência um jogo de sorte, mas tem ali um micro aspecto de push your luck. A diferença é que quanto melhor você lê a mesa, maior é a sua "sorte", por assim dizer.

    1
  • Marllos Dias
    425 mensagens MD
    avatar
    Marllos Dias25/10/20 16:51
    Marllos Dias » 25/10/20 16:51

    Poxa, Luís. Tinha tirado esse da minha lista de desejos e agora coloquei de novo por conta do seu texto. Hahahahaha.

    2
  • LuisPerdomo
    642 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo25/10/20 17:03
    LuisPerdomo » 25/10/20 17:03

    Marllos Dias::
    Poxa, Luís. Tinha tirado esse da minha lista de desejos e agora coloquei de novo por conta do seu texto. Hahahahaha.


    Hahaha, jovem Dias, pense bem sobre isso. É um excelente jogo, mas nenhum jogo é essencial. Nunca se esqueça. Forte abraço ;)

    2
  • Marllos Dias
    425 mensagens MD
    avatar
    Marllos Dias25/10/20 22:03
    Marllos Dias » 25/10/20 22:03

    LuisPerdomo::
    Marllos Dias::
    Poxa, Luís. Tinha tirado esse da minha lista de desejos e agora coloquei de novo por conta do seu texto. Hahahahaha.


    Hahaha, jovem Dias, pense bem sobre isso. É um excelente jogo, mas nenhum jogo é essencial. Nunca se esqueça. Forte abraço ;)

    Hahahaha. Com certeza. Está na lista, mas há outras prioridades. Mas esse é um jogo que merecia um gameplay de algum canal grande, pra que mais gente pudesse conhecer a mecânica.

    1
  • tpcordeiro
    1762 mensagens MD
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    tpcordeiro26/10/20 16:23
    tpcordeiro » 26/10/20 16:23

    Sempre procurei por jogos de dedução estilo Detetive, Scotland Yard, ... Tenho Alquimistas, q infelizmente quase nunca consegui colocar na mesa por conta da dificuldade em ensinar, mas ainda assim é um jogo q me recuso a vender pela genialidade da coisa.
    Quando ouvi falar nesse Cryptid pela primeira vez, um jogo focado na dedução, relativamente rápido, entrou na minha wishlist na hora e foi procurar mais sobre. Quando olhei as regras e imaginei a jogatina, me pareceu aquele tipo de jogo com efeito "blow your mind" q já conversamos anteriormente, tipo o Carcassonne.
    Porém ao me aprofundar cada vez mais nos artigos sobre o jogo e gameplays (gringos, o jovem @Marllos Dias acima tem razão, estranhamente faltam gameplays BR) imaginei o tanto esse jogo vai ser impossível de eu conseguir jogar, por não me achar inteligente o bastante para ele rs A impressão q dá é nunca vou conseguir deduzir nada, parece q vai dar um bugada no cérebro kkkkk
    E tb tem a questão da quantidade de jogadores, provavelmente só vou conseguir (especialmente na época em q vivemos) mais 1 ou no máximo 2 pessoas pra jogar tb.
    Continuo achando a mecânica genial, mas fico com receio de comprar e ficar parado na prateleira...


    LuisPerdomo::
    Acreditem, é mais fácil achar esse monstro do que encontrar Carmen Sandiego.


    https://pa1.narvii.com/6717/1fbf48b4e1e5d3519d3bcf9dea66f60566672b0f_00.gif

    LuisPerdomo::
    em Cryptid você tem um tabuleiro modular hexagonal com diferentes tipos de terreno, esses que serão eventualmente povoados por cubinhos e paçocas.


    Foi uma pegadinha ou o link da paçoca tá quebrado mesmo?

    1
  • LuisPerdomo
    642 mensagens MD
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    LuisPerdomo26/10/20 17:51
    LuisPerdomo » 26/10/20 17:51

    tpcordeiro::Sempre procurei por jogos de dedução estilo Detetive, Scotland Yard, ... Tenho Alquimistas, q infelizmente quase nunca consegui colocar na mesa por conta da dificuldade em ensinar, mas ainda assim é um jogo q me recuso a vender pela genialidade da coisa.
    Quando ouvi falar nesse Cryptid pela primeira vez, um jogo focado na dedução, relativamente rápido, entrou na minha wishlist na hora e foi procurar mais sobre. Quando olhei as regras e imaginei a jogatina, me pareceu aquele tipo de jogo com efeito "blow your mind" q já conversamos anteriormente, tipo o Carcassonne.
    Porém ao me aprofundar cada vez mais nos artigos sobre o jogo e gameplays (gringos, o jovem @Marllos Dias acima tem razão, estranhamente faltam gameplays BR) imaginei o tanto esse jogo vai ser impossível de eu conseguir jogar, por não me achar inteligente o bastante para ele rs A impressão q dá é nunca vou conseguir deduzir nada, parece q vai dar um bugada no cérebro kkkkk
    E tb tem a questão da quantidade de jogadores, provavelmente só vou conseguir (especialmente na época em q vivemos) mais 1 ou no máximo 2 pessoas pra jogar tb.
    Continuo achando a mecânica genial, mas fico com receio de comprar e ficar parado na prateleira...

    Entendo perfeitamente. Sim, se algum canal fizer um gameplay bem feito sobre esse jogo, será um favor e tanto que esse canal está prestando à comunidade. Eu tinha assistido a um gameplay gringo meio bobinho, mas foi o suficiente para concretizar a minha compra. Obviamente pra muita gente vai ser imensamente melhor ter um gameplay em português com personalidades do hobby que eles conhecem e admiram. Ficamos no aguardo. Nesse vídeo no hyperlink ele explica o jogo brevemente, faz comentários, conversa, etc., e mesmo assim o vídeo dura menos de meia hora. É bem rápido o jogo.

    Sobre o sentimento de ficar com o jogo parado porque não consegue encontrar uma oportunidade de levá-lo à mesa, mas mesmo assim não se sente disposto a passá-lo adiante porque sabe do potencial daquele jogo, I feel ya, joven. No começo dessa quarentena vendi cerca de metade da minha coleção. Mais ou menos uns 40 jogos foram embora para outros lares, alguns deles eu nem cheguei a jogar. Por outro lado, tinham alguns jogos que eu simplesmente não conseguia abrir mão mesmo estando há mais de um ano sem jogá-los porque não conseguia levá-los à mesa (ex: Caylus, Concordia e Power Grid - são excelentes jogos, mas simplesmente estávamos jogando outras coisas). 

    Sobre o jogo ser "impossível de jogar", "não ser inteligente o bastante", essas coisas, na prática é mais simples do que parece. Trata-se de um jogo de teste de hipóteses. Você precisa direta ou indiretamente descobrir as dicas dos seus oponentes a fim de completar a triangulação (ou simplesmente ter meias informações e um punhado de sorte). Para deduzir as dicas dos seus oponentes você então aplica os testes. Digamos que você queira certificar que a dica do seu oponente não é "está adjacente a um terreno de urso". Você então pergunta pra ele se um hexágono adjacente a um terreno de urso é possível segundo a dica dele. Assim você vai eliminando as possibilidades e fechando o cerco. O lance desse jogo é ter muita atenção ao que os outros estão perguntando e revelando em suas respostas. Tem uma galera reclamando que o jogo vem com poucos cubinhos, mas na verdade isso só acontece porque as pessoas fazem perguntas redundantes, ou seja, perguntas onde a informação já estava previamente disponível no tabuleiro, mas eles perguntaram mais do mesmo porque não estavam prestando atenção.

    tpcordeiro::
    LuisPerdomo::
    em Cryptid você tem um tabuleiro modular hexagonal com diferentes tipos de terreno, esses que serão eventualmente povoados por cubinhos e paçocas.


    Foi uma pegadinha ou o link da paçoca tá quebrado mesmo?

    Estranho, jovem. Aqui o link tá funcionando. Foi falha técnica mesmo. Era só outra imagem do personagem Paçoca do gibi do Dudão (eventualmente eu vou cessar esse meme nas minhas publicações, ele é um tanto controverso).
    O certo seria eu salvar todas as imagens em um banco de imagens, digamos, Google Drive mesmo, onde eu teria certeza que o link não correria risco de cair.

    0
  • Júlio Ferreira
    1033 mensagens MD
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    Júlio Ferreira27/10/20 16:14
    Júlio Ferreira » 27/10/20 16:14

    A primeira vez que joguei Cryptid todos entenderam a dica perfeitamente, mas eu posicionei uma cabana em um casa errada a 1 espaço de distância do local correto.

    Vocês já bem o resto...

    Enfim, grande texto!

    2
  • LuisPerdomo
    642 mensagens MD
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    LuisPerdomo27/10/20 16:27
    LuisPerdomo » 27/10/20 16:27

    Júlio Ferreira::A primeira vez que joguei Cryptid todos entenderam a dica perfeitamente, mas eu posicionei uma cabana em um casa errada a 1 espaço de distância do local correto.

    Vocês já bem o resto...

    Enfim, grande texto!

    Muito obrigado pela leitura :)

    A título de curiosidade, como foi a reação do grupo depois de percebido o erro? Vocês tiveram vontade de jogar de novo depois?

    0
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Cryptid - Cryptid e a triangulação
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