Fala pessoal!
Cast ótimo, meus parabéns!
Brass está entre um dos melhores jogos que joguei e acho que é um dos euro médio-pesados mais interativo que conheço, você realmente precisa ter uma visão de mesa geral, precisa ir se adaptando as necessidades do mercado e as jogadas dos seus oponentes.
Sobre a relação de a quantidade de dinheiro não ser levada em conta pra pontuação de fim de jogo eu vejo que jogos econômicos que pontuam por dinheiro tem, na sua temática, uma mentalidade mais extrativista e explorada sem se preocupar com o desenvolvimento da região. Mombasa, por exemplo, os jogadores exploram a África e não se importam com o que vai acontecer com o resultado do lugar, o lance é ter dinheiro, assim como muitos CotBS, que em nenhum momento você se sente reconstruindo Chicago, só correndo atrás de dinheiro.
No caso de jogos como Brass o dinheiro é só um caminho para um prestígio, para que o cenário se desenvolva. Em Brass os jogadores estão trabalhando também para manter a Inglaterra como uma grande potência, investindo no desenvolvimento do país, outro jogo ótimo que também aborda essa relação de desenvolvimento é Nippon, tanto ele quanto Brass trazem na sua narrativa esse desenvolvimento regional, em Nippon ainda tem a questão que você sempre pode cobrir as empresas estrangeiras.
Particularmente eu prefiro jogos que o dinheiro é uma ferramenta do que um fim. The Gallerist (e quase todos os jogos do Lacerda), por exemplo, é um ótimo jogo, mas no fim não importa o estilo de arte que lhe interessa mais e sim qual vale mais, a arte é só uma ferramenta para juntar dinheiro (o que não é uma mentira, mas pode deixar alguns jogadores meio decepcionados em um primeiro momento).
Mais uma vez, parabéns pelo ótimo trabalho